Prazo de Validade

Meditação do dia: 19/02/2024

“Não ofereçam o sangue do meu sacrifício com pão levedado. O sacrifício da Festa da Páscoa não deve ficar da noite para a manhã do dia seguinte.” (Ex 34.25)

Prazo de Validade – Quase todos os produtos de consumo atualmente vêm com uma informação na embalagem avisando do prazo de validade daquele produto. Já nos habituamos a observar esse íten ao fazer as compras. Precisamos também ficar espertos quando são produtos que estão em promoção, porque podem estar muito próximos da data de validade e para não perderem o produto, os comerciantes realizam promoções, o que pode induzir as pessoas a comprarem maior quantidade e se não atentarem para a validade, pode até mesmo perder o investimento. Quando os israelitas receberam as normas de como celebrar anualmente a festa da Páscoa, ela veio também com uma informação sobre o prazo de validade. O animal era sacrificado na tarde do dia 14 do primeiro mês e comido ainda à noite com pães ázimos e ervas amargas; isso feito em família naquela noite. O que não fosse consumido naquela refeição não poderia ser mais utilizado como alimento. Deveria ser queimado até se consumir totalmente. Era uma prescrição divina e as razões eram espirituais, simbólicas e de aplicação na vida através da fé naquilo que a Páscoa simbolizava para todos eles. Lembrando que Jesus era o cumprimento dessa simbologia e assim ele foi crucificado por volta do meio dia, morreu próximo às 15 horas e foi retirado da cruz e sepultado no mesmo dia, antecipando o sábado judaico. “⁴⁵A partir do meio-dia, houve trevas sobre toda a terra até as três horas da tarde. ⁴⁶Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lemá sabactani? Isso quer dizer: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” ⁵⁰ E Jesus, clamando outra vez em alta voz, entregou o espírito (Mt 27.45,46,50). Lembrando que a contagem do dia para eles, difere do nosso; eles contam o dia à partir do por do sol – quando ele se põe no horizonte, começa um novo dia. Nós utilizamos à meia noite como base de contagem do novo dia. “⁴²Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, ⁴³José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, dirigiu-se ousadamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. ⁴⁶Este, baixando o corpo da cruz, envolveu-o num lençol que tinha comprado e o depositou num túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo” (Mc 15.42,43,46). Toda aquela operação de preparação para celebrar a Páscoa, apontava para algo de urgência, de consumação rápida e precisa. O mesmo se vê no sacrifício de Cristo, foi julgado, condenado, executado, morto e sepultado num curto espaço de tempo. A celebração da Páscoa aponta para a obra de libertação do pecado de sua condição de escravidão ao pecado. Ele é salvo assim que participa da celebração da Páscoa, ou seja, assim que o pecador se identifica com o que Jesus fez por ele lá na cruz, ele é aceito, perdoado e salvo. Isso é um ato – a vida cristã, que seguirá à partir de agora, isso sim, será um processo.

Senhor, obrigado por se oferecer no meu lugar e me dar a oportunidade de começar uma nova vida, agora livre e liberto do pecado e do seu poder escravizante. Agora sou uma nova criatura e as coisas antigas ficaram para trás, agradeço por me proporcionar essa graça de me tornar filho de Deus. Amém!

Pr Jason

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