Meditação do dia: 23/02/2024
“Quando Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois de Deus ter falado com ele.” (Ex 34.29)
Quando Moisés Desceu do Monte – Quando éramos crianças, e em grupo, costumávamos brincar as vezes jogando para cima terra, areia, pedrisco ou outras pequenas coisas com um grito: “Tudo que vem de cima é Deus quem manda!!!!” A idéia era correr e evitar ser acertado pela “chuva” iminente. Faz parte da experiencia que tudo que sobe, tem que descer; excetuando impostos e preços é claro! Na vida cristã, o “normal” é crescer e alcançar alturas maiores a cada dia e ir permanecendo em cada novo degrau alcançado; descer não é uma boa opção, pois indica retrocesso ou estagnação. Pensando com o coração, na experiencia de Moisés, ele estava lá em cima porque fora convidado, ou convocado por Deus; precisa estar lá para receber instruções e revelações da lei, dos mandamentos, estatutos, testemunhos e dos rituais de culto e de questões administrativas da nação. Lembrando que eles estavam iniciando a formação da nação, pois até então eram um amontoado de gente, com costumes tribais, governados pelas leis informais e tradições passadas de uma geração para outra. Quando viviam numa nação organizada, tinham que se submeter às leis e costumes locais, o que quase sempre terminava em opressão e dificuldades. Não sei se vocês conseguem seguir o raciocínio, mas a vida e a dedicação a Deus, ocupa áreas da vida das pessoas de diferentes modos e o ministério, não é necessariamente só atividades espirituais ou diretamente ligadas ao culto. Era fato, que Moisés estava privilegiado de estar na presença de Deus numa condição quase única na história humana. Seu trabalho em receber revelações divinas é claro, altamente espiritual, mas com responsabilidades de um legislador, criando leis e regulamentos a serem impostos à população. O que há de espiritual nisso? Tudo! Ao cumprir suas tarefas, ele estava também recebendo graça e experiencia que certamente vai lhe valer para a eternidade, uma vez que diante de Deus ninguém morre, no sentido de se extinguir e aquilo teria aplicações em outras dimensões. “³⁶Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. ³⁷E que os mortos ressuscitam, Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando afirma que o Senhor é o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. ³⁸Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem” (Lc 20.36-38). “²⁹E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e a roupa dele ficou de um branco brilhante. ³⁰E eis que dois homens falavam com ele: eram Moisés e Elias, ³¹que apareceram em glória e falavam da morte de Jesus, que ele estava para cumprir em Jerusalém” (Lc 9.29-31). Quando ele desceu do monte, alguma coisa estava diferente e ele nem estava consciente disso. A presença de Deus produzira influencia, transformação, agregou algo em sua vida de tal modo que física e biologicamente era perceptível. Isso não é maravilhoso em termos de experiencia humana com algo transcende, acima de razoabilidades e probabilidades circunstanciais?
Senhor, obrigado pelas coisas que não conseguimos explicar em palavras humanas, mas sabemos que são reais e verdadeiras. Obrigado em nome de Jesus, amém.
Pr Jason