O Brilho no Rosto

Meditação do dia: 24/02/2024

“Quando Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois de Deus ter falado com ele.” (Ex 34.29)

O Brilho no Rosto – “Foi lá no cume do Monte Sinai que o nosso Deus com Moisés falava… Brilhava, brilhava, o seu rosto brilhava! Foi lá no cume do Monte Sinai que o nosso Deus com Moisés falava…Moisés não sabia que o seu rosto brilhava; brilhava, brilhava… ” Essa é a letra de um “corinho” muito cantado nos anos setenta (do século passado). O brilho do rosto de Moisés era reflexo dele ter estado e permanecido na presença de Deus por muito tempo e de forma contínua. Ele trouxe consigo algo que resultou dessa exposição do finito diante do infinito, do temporal diante do eterno, o corruptível diante do incorruptível. Ao contrário da maioria das experiencias humanas e naturais no nosso universo, quando dois elementos distintos e de qualidades antagônicas se expõem um na presença do outro por prolongado tempo, é mais plausível que os efeitos do negativo influenciem o positivo, ou o corrompa. Algo como exposto nos ensinos proféticos de Ageu: “¹¹Assim diz o Senhor dos Exércitos: Peça aos sacerdotes que decidam a seguinte questão relacionada com a lei: ¹² Se alguém leva carne santificada na borda de sua roupa, e ela vier a tocar no pão, ou no cozido, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, isso ficará santificado? E os sacerdotes responderam: Não. ¹³Então Ageu perguntou: Se alguém que se tornou impuro pelo contato com um cadáver tocar em qualquer dessas coisas, ficará ela impura? E os sacerdotes responderam: Sim, ficará impura” (Ag 2.11-13). Indo para aplicações mais próximas da nossa realidade de vida cristã e comunhão: O apóstolo Paulo escrevendo aos irmãos da igreja de Corinto, citou essa experiencia de Moisés no uso de um véu para cobrir o seu rosto quando comparecia diante do povo para ministrar a eles. Ali, ele comunica, que há um grande valor espiritual nas revelações da Nova e da Velha Aliança, pois, ao revelar a Lei, que seria transitória e simbólica em relação as verdades eternas da redenção, isso produziu um reflexo tão glorioso no rosto de Moisés, por estar exposto à presença de Deus e da Lei de Deus. Como não será infinitamente maior e superior a glória que se espera revelar na manifestação de Cristo em plenitude, como a igreja de Cristo espera ver e Deus fará acontecer. “⁷E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fixar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que fosse uma glória que estava desaparecendo, ⁸como não será de maior glória o ministério do Espírito? ⁹Porque, se o ministério da condenação teve glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça” (2 Co 3.7-9). Glória seja dada a quem merece, a Deus, o Senhor de todos nós. A presença de Deus é para ser desfrutada, amada, recebida e contemplada; não discutida teologicamente ou de qualquer outra forma. Moisés também não buscou isso, não correu atrás disso; ele esteve presente, servindo, recebendo o que Deus lhe tinha e ele nem sabia de brilho e parece que alguém teve que avisá-lo porque ele não tirou proveito disso, e muito menos fez valer para benefício ou modelo a ser copiado, seguido ou buscado. Mas, que brilhava, isso brilhava!

Senhor, obrigado por revelar coisas boas, grandes, profundas a quem tem maturidade e sabedoria para estar exposto a isso. Queremos aprender e precisamos aprender sobre estar mais perto de ti, oramos sobre isso em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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