Meditação do dia: 11/05/2024

“Eu, porém, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor.” (Sl 5.7)

Experiencia de Adoração – Com o passar dos tempos as concepções sobre algumas atividades também se modificam. Acompanhamos pelas páginas da nossa Bíblia as muitas situações de cultuar a Deus, começando naqueles encontros muito informais entre o Criador e Adão e Eva; parecia um happy hour, todos os dias pela viração do sol. Encontramos Abel e Caim iniciando suas vidas de servir a Deus e Caim não fez o dever de casa conforme lhe fora ensinado pelos pais. Sucessivamente, encontramos textos muito claros sobre essas atividades e também encontramos muitas pedras preciosas incrustradas entre outros relatos; o leitor mais atento e o exercício da reflexão contemplativa ajuda a perceber e desfrutar delas. De Abraão em diante a adoração e o serviço a Deus subiu de nível e ganhou contornos de aliança com Deus e o relacionamento pessoal se tornou um modelo. No êxodo israelita as experiencias informais e patriarcais foram contempladas pela organização nas leis e rituais que a revelação divina deu à Moisés. Apareceu a figura do tabernáculo, agora um lugar específico e totalmente consagrado exclusivamente para a adoração. Aquilo era o centro do acampamento, se tornaria o lugar mais importante da nação quando tivesse o seu próprio território; um vislumbre de que o culto e o relacionamento com Deus é e deve ser o centro da vida humana, em aliança eterna. Os tempos dos reis de Israel, tendo Davi como um grande modelo, e com seus talentos de instrumentista, compositor, poeta e adorador fervoroso, arrastou novamente a prática de culto para um nível coletivo e dinâmico, com uma adequação e melhor utilização do quadro de levitas, sacerdotes e estabelecendo equipes, turnos e funções para que a adoração fosse organizada, contínua, espiritual e acessível a todo o o povo de Deus. Com Salomão veio o templo, o luxo e a sofisticação, um verdadeiro tempo de ostentação de glamour e pela janela oposta o louvor e a adoração verdadeira foi escapando da vida das pessoas e se criou um clero privilegiado e abastado, mas de pouco conteúdo. (alguma semelhança com os dias atuais???) no texto de hoje, encontramos uma pessoa apaixonada por Deus, dependendo das riquezas das misericórdias divinas para, através delas, adentrar à presença santa e adorar com temor. Isso significa o reconhecimento da verdadeira condição do pecador diante de Deus e da carência da graça divina para tudo na vida, inclusive para estar na sua presença para adorar, com fé e temor. Acredito, que independente da condição da pessoa, do seu poder, capacidades, autoridade, status e etc… tudo isso está no universo dos humanos – Deus é outro nível – é outra dimensão e o homem precisa baixar a bola e reconhecer que todo o seu acesso a Deus é pela fé e pela graça divina, sem méritos e sem cash back. Entrar na presença de Deus para adoração é privilégio, sempre, nunca um direito, uma obrigação ou uma imposição pesada. Não sei se você vai entender, mas adoração verdadeira é só para os fracos: “⁷E, para que eu não ficasse orgulhoso com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte.⁸ Três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.⁹ Então ele me disse: “A minha graça é o que basta para você, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.¹⁰ Por isso, sinto prazer nas fraquezas, nos insultos, nas privações, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.” (2 Co 12.7-10).

Te adoramos, oh Senhor Deus Todo Poderoso! Por tua graça e misericórdia que chegou até nós através de Jesus Cristo e seu sacrifício lá na cruz. Agora somos filhos, somos herdeiros e co-herdeiros da graça da vida. No nome de Jesus adoramos, louvamos e bendizemos ao nosso Deus para sempre e eternamente, amém.

Pr Jason