Meditação do dia: 13/06/2024

“Pois o perverso se gloria da sua própria cobiça, o avarento maldiz o Senhor e blasfema contra ele.” (Sl 10.3)

O Perverso e o Avarento – Vamos começar pontuando algumas coisas: Não gosto muito de polemizar temas e assuntos. Também o propósito desses textos são a edificação das pessoas e semear contentas e debates. Estou ciente de que aproximadamente nove em cada dez leitores são evangélicos. Tratamos com igual respeito e consideração a todos e quaisquer outras manifestações de fé ou ausência dela, desde que a pessoa se proponha a ver esses escritos com essa destinação acima descrita. Muito bem, então agora, podemos prosseguir; ao olhar para o versículo que adotamos para meditar e escrever hoje, me veio à mente e ao coração esses dois termos, que são adjetivos que o salmista utilizou para determinadas pessoas. Em algum outro texto, já me referi ao fato de que no universo evangélico eles se apropriaram de determinados termos e os utilizam num sentido próprio, dentro de um contexto que só diz respeito ao modo de pensar deles e não é literal quando afirmam sobre alguém ser “ímpio, perverso, incrédulo, descrente, perdido e etc.” quando na verdade estão se referindo a alguém que simplesmente “NÃO É” evangélico, da mesma confissão de fé. O que está em mente hoje, é uma condição em que uma pessoa possa se encontrar, por uma ação única, ou repetitiva e quem sabe até por conduta reiterada, que espiritualmente o caracterizaria como “perverso ou avarento.” Estamos dizendo que por alguma razão um irmão nosso de fé, se colocou nessa condição, sem que isso seja realidade prática em sua vida, mas algo circunstancial. Ainda assim, a pessoa incorre nas advertências e penalidades espirituais previstas na Palavra de Deus para os praticantes de tais ações, uma vez que Deus é justo e não utiliza de duas medidas, uma para evangélicos e outra para as demais pessoas. Vejamos o que diz o nosso texto: “…o perverso se gloria da sua própria cobiça, o avarento maldiz o Senhor e blasfema contra ele.” Quando alguém se torna cobiçoso, ganancioso e se gloria disso como se fosse uma virtude, mesmo ela sendo “cristã,” isso está errado, é condenável biblicamente tal conduta e ela incorrerá nos rigores da lei de Deus… cobiçar é pecado em qualquer lugar e em qualquer religião e isso acarreta em semear princípios ruins e negativos para a própria vida, além dos males sociais e coletivos provocados. A outra parte do texto fala de alguém que se torna avarento e nessa condição é atribuído o mesmo efeito de maldizer a Deus e uma blasfêmia contra o Senhor, que é generoso, bondoso para com todos e alguém sendo filho e seu representante está agindo de forma mesquinha, sonegando, privando a si mesmo e a outros de desfrutar das bênçãos recebidas de Deus. O que muita gente chama de “ser econômico, precavido, previdente…” a Palavra de Deus chama de avareza, mesquinhez e isso não agrada a Deus e não abençoa ninguém. Estou chamando a todos nós para uma reflexão sobre nossas ações e condutas, para não incorrermos em causas de maldições e disciplinas divinas sobre nós e nossas fontes de bênçãos. Lembrando que quem recebe muito, muito também lhe é cobrado. Privilégios trazem consigo as devidas responsabilidades. “Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.48).

Senhor nosso Deus e Pai, queremos nos arrepender e confessar nossas ações quando não condizem com aquilo que cremos e nos foi ensinado pela tua Palavra. Somos testemunhas do Senhor em todas as coisas boas e grandes que tens confiado a nós como teus filhos e representantes. Buscamos ajuda para nos corrigirmos e sermos eficientes na tarefa de ser bons mordomos. Agradecemos a ajuda em nome de Jesus, amém.

Pr Jason