Meditação do dia: 12/07/2024
“ aquele que, a olhos seus, tem por desprezível ao que merece reprovação, mas honra os que temem o Senhor; aquele que jura e cumpre o que prometeu, mesmo com prejuízo próprio;” (Sl 15.4)
Aquele Que Reprova os Reprovados – Além de destacar a parte do texto que pretendo trabalhar, também o fiz por me chamar a atenção para a maneira como essa tradução faz alusão à conduta dessa pessoa, que é piedosa, temente a Deus, tem alto nível de comunhão e progride na sua relação com Deus. “aos seus olhos,” o que para mim, e muitas outras pessoas, isso se refere ao seu ponto de vista imparcial e justo sobre a condição de uma pessoa, medido à partir dos mesmos critérios que ele utiliza para aferir a si mesmo. É bastante comum, vermos e ouvirmos pessoas dizendo para não julgar ninguém, porque não temos tal autoridade e nem podemos nos colocar em tal posição. Meia verdade não é uma verdade completa e duas meios verdades podem não resultar em uma verdade inteira, mas quem sabe, numa grande mentira. Jesus, por exemplo disse: “Não julguem segundo a aparência, mas julguem pela reta justiça” (Jo 7.24). Julgar pela aparência é errado, mas se puder fazer pela reta justiça, então é permitido. Paulo, o apóstolo, fala sobre a atitude de maturidade que deve existir entre os cristãos e desenvolver a capacidade de julgar e decidir questões difíceis entre irmãos e não transferir isso para pessoas de fora da fé. “1Quando algum de vocês tem uma questão contra outro, como se atreve a submeter isso a juízo diante dos injustos e não diante dos santos? 2Ou vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vocês, será que vocês não são competentes para julgar as coisas mínimas? 3Por acaso vocês não sabem que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida! 4Portanto, quando precisam julgar negócios terrenos, por que vocês constituem como juízes aqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja?” (1 Co 6.1-4). A posição daquela pessoa do salmo 15 que busca permanecer na presença de Deus está de pleno acordo com o caráter de Deus em tantas outras partes das Escrituras. Vejamos por exemplo: “O Senhor detesta quem justifica o ímpio e quem condena o justo; ele detesta tanto um quanto o outro” (Pv 17.15). Ao invés de ser reprovado pelo Senhor por justificar pessoas com condutas inadequadas, ele fica do lado de Deus e reprova quem deve ser reprovado. Só e tudo isso!
Senhor, obrigado por ajudar os seus filhos a crescerem e ganharem maturidade para exercer posições importantes no reino e fazer a verdade e ajustiça prevalecerem sempre. Somos gratos por essas pessoas que são corajosas e valentes em Deus. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason