Meditação do dia: 16/07/2024

“ aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem age assim não será jamais abalado.” (Sl 15.5)

Dinheiro, Ter ou Não Ter? – Primeiro veio o homem, depois a sociedade e com ela os arranjos sociais e nesses relacionamentos vieram o trabalho, suas relações e equivalências, ajustes e surgiu o escambo (comércio por meio de trocas) e nesse desenvolvimento surgiram as commodites e espécies valiosas, como o sal, que também passou a ser usado como meio de pagamento aos trabalhadores, daí a nossa palavra “salário.” Vieram os usos de metais preciosos como ouro, prata, cobre e as peças ou barras e daí as moedas e suas evoluções até chegar o dinheiro impresso em papel e mais modernamente o dinheiro de plástico (cartão de crédito), e as variações de mercado, como letras, cheques, títulos, cotas e ações, e já estamos no pix e variações digitais e criptos… tudo isso tem a ver com valores, riquezas, posses, poder e  controle e por isso e por esses a história está cheia de eventos maravilhosos e outros desastrosos e bárbaros, pois o coração  humano é insaciável, corruptível e enganoso, se as prioridades não forem estabelecidas e mecanismos de controle e prestação de contas bem aplicados. Em nenhuma instancia Deus ou a sua Palavra trata como pecado ou erro ser rico, abastado, e ter muitas posses. Muitos homens de Deus foram ricos em seus tempos e não há condenação ou proibição quanto a isso, ao contrário, progredir e prosperar é sinal de trabalho, diligencia, boa administração e eficiência, além de ser uma forma de bênção de Deus. Questão e a regulamentação, é contra as más práticas, que estão ligadas aos aspectos do coração do homem, sua conduta, suas prioridades e valores, que mudam o foco e afasta a pessoa do bom caminho e à medida que se afasta de Deus, sua condição de piedade e serviço ao próximo se deteriora e da ajuda passa para a opressão, desonestidade, corrupção e outros males. Assim, o povo de Deus é chamado a manter Deus no centro e não permitir que o apego excessivo aos bens e as posses se tornem um senhor em suas vidas. Olhemos exemplos como de Abraão: “Abrão era muito rico; possuía gado, prata e ouro.” (Gn 13.2). Isaque: “¹²Isaque semeou naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cem por um, porque o Senhor o abençoava. ¹³Ele enriqueceu, continuou prosperando, ficou riquíssimo. ¹⁴Tinha ovelhas e bois e grande número de servos, de maneira que os filisteus tinham inveja dele” (Gn 26.12-14). Jó: “³Tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Também tinha muitíssima gente a seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente. ¹²O Senhor abençoou o último estado de Jó mais do que o primeiro. Ele veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas” (Jó 1.3; 42.12). A nossa lista pode se estender muito e todos pessoas muito piedosas e abençoadoras. No Novo Testamento, os ensinamentos vão na mesma direção. “¹⁷Exorte os ricos deste mundo a que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para o nosso prazer. ¹⁸Que eles façam o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; ¹⁹ajuntando para si mesmos um tesouro que é sólido fundamento para o futuro, a fim de tomarem posse da verdadeira vida.” (1 Tm 6.17-19).

Pai celestial, agradecidos somos pelas bênçãos que as tuas mãos nos proporcionam e com propósitos de nos aproximar mais de ti, sermos generosos e abençoadores, sem permitir que o mal assuma o controle de nossos corações e assim as nossas ações venham a serem desvirtuadas e nos levem a pecar contra o Senhor. Somos gratos pela provisão de cada dia e o teu cuidado generoso. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason