Meditação do dia: 04/10/2024
“O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos.” (Sl 19.9)
Os Juízos do Senhor São Verdadeiros – Gostei da definição do Dicionário On Line da Língua Portuguesa, que diz: “O mesmo que pareceres, conselhos, julgamentos, opiniões, pensamentos, prudências, raciocínios.” No poema mais destacado sobre as verdades da Palavra de Deus, no próprio Livro dos Salmos, no 119, ele faz uma declaração que vale a pena a gente pensar, com base no que estamos entendendo até agora; “Eu te darei graças com integridade de coração, quando tiver aprendido os teus retos juízos” (Sl 119.7). quero aqui trazer para todos nós, uma das aplicações muito bonitas e assertivas sobre o termos “juízo” nesse sentido referido pela Palavra de Deus, muitas vezes reiterada no Velho Testamento, mas também com uma boa contribuição no Novo Testamento. Esse termo aparece associado a idéia de revelar aquilo que é esperado das pessoas fazerem em termos do que é certo e que é esperado no caminhar com Deus. É muito patente que os cristãos tenham uma predileção prática pela ação negativa em termos do que fazer em relação ao pecado e as práticas de vida. Tudo o que é errado, duvidoso, perigoso, que confronta a verdade revelada, ou produz prejuízo para a imagem e reputação da pessoa, da igreja ou da comunidade, deve ser evitado com todos os esforços. Assim, a lista do que não se pode, não se deve e não é permitido, é gigantesca e há uma massificação dos líderes cristãos para que isso seja levado à sério. Talvez por isso, se criou uma imagem de que cristãos não podem fazer isso, não podem fazer aquilo, não podem ir a tal lugar, não podem comer tal coisa, não podem beber isso ou aquilo, não devem, não, não e não. Até nos depoimentos sobre a vida depois da conversão, é muito comum as pessoas dizerem: “Depois que conheci a Jesus, parei de fazer isso, aquilo, aquilo outro, não mais, também não …. É claro que isso faz parte do aspecto negativo da santificação; tudo aquilo que foi rompido pela redenção em Cristo e deixou de fazer parte da nova vida dos filhos de Deus. Tanto quanto, é importante afirmar as novas práticas anexadas à nova vida como resultado de uma transformação interior. Seria como substituir os vícios pelas virtudes, as obras da carne pelos frutos do Espírito; e algumas dessas práticas são até substituições legítimas nas mesmas categorias, por exemplo: “embriaguez é substituída pela plenitude do Espírito Santo – xingamentos são substituídos por louvores e palavras edificantes – violência é substituída por pacificação – rogar maldições é substituída por declarar bênçãos – desobediência é trocada por obediência – avareza é substituída por generosidade – roubos, furtos, desonestidades são substituídas por honestidade, doação e trabalho diligente para levantar sustento. Entenderam? Quando o Senhor Jesus falou sobre a vinda do Espírito Santo como consolador, para ficar com os seus seguidores ela fez a seguinte afirmativa: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8). Pode aplicar-se esses conceitos como sendo a convicção da justiça, naquelas práticas erradas, pecaminosas na vida e o convencimento do juízo sobre as práticas das coisas certas que deve ser feito e por muitas vezes não é feito. Não fazer o que se deve, ou a omissão da prática do bem é tão pecado quanto à prática do mal. Tiago concorda com isso: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando.” (Tg 4.17). Os juízos do Senhor são verdadeiros, ou seja, esses pareceres, essas opiniões, conselhos de Deus são muito bons de serem praticados, sendo recomendados que se levem à sério, afinal são raciocínios de Deus, se ele recomenda, quem somos nós para não acatar?
Senhor, obrigado pela verdade da tua vontade revelada a nós em forma de mandamentos e juízos, que tornam a nossa vida cheia de significados e propósitos, para sejamos bênçãos para as demais pessoas ao nosso redor. Somos agradecidos por todos eles, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason