Meditação do dia: 21/11/2024
“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” (Sl 23.1)
Por Quê Nada Me Faltará? – Continuando nossa meditação, estamos caminhando na direção de entender a verdade por trás das palavras do Salmo 23, que leva tantas pessoas a fazerem confissões de fé triunfalista, mas ficarem de fora quando se trata de viver essa experiencia. Estamos tratando de satisfação em Deus, algo que precisa ser vivenciado na prática, aqui não tem espaço para teorias intelectuais e misticismo religioso. Faremos uso da experiencia de Paulo. Vejamos o que ele escreveu? “10Fiquei muito alegre no Senhor porque, agora, uma vez mais, renasceu o cuidado que vocês têm por mim. Na verdade, vocês já tinham esse cuidado antes, só que lhes faltava oportunidade. 11Digo isto, não porque esteja necessitado, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. 12Sei o que é passar necessidade e sei também o que é ter em abundância; aprendi o segredo de toda e qualquer circunstância, tanto de estar alimentado como de ter fome, tanto de ter em abundância como de passar necessidade. 13Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.10-13). Sugiro que releia o texto de Filipenses, prestando mais e muita atenção nas frases que sublinhei. Elas são significativas na experiencia de Paulo; quem não chegar nesse nível de maturidade e experiencia espiritual, não vai entender nada do que estamos falando aqui. Preciso voltar à meditação escrita ontem, para te lembrar sobre o crescimento espiritual, muito necessário para compreender verdades espirituais. “12E nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. 13Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. 14Ora, a pessoa natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura. E ela não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15Porém a pessoa espiritual julga todas as coisas, mas ela não é julgada por ninguém” (1 Co 2.12-15). Ter o Senhor como nosso pastor, sem nada nos falte, não se trata de coisas, mas vida e comunhão, a presença e a pessoa de Deus satisfaz plenamente, de forma que coisas são úteis, mas não necessárias ou essenciais para a satisfação espiritual em Deus. Verdades espirituais são compreendidas por discernimento espiritual e quem é espiritual entende bem do assunto, mas quem não é espiritual, nem sabe do que está se tratando. Imagine duas pessoas numa piscina muito funda; uma delas sabe nadar muito bem e a outra não e também não é corajosa e nem se arrisca. O quanto ambos desfrutam dessa piscina? A água é a mesma e a profundidade também, para ambos, mas um não desgruda da borda enquanto o outro se diverte mergulhando, nadando, flutuando, parando de pé como se estivesse em solo. O que faz a diferença? Agora traga essa mesma verdade para um cristão espiritual e outro carnal diante das maravilhas da Palavra de Deus. Como você fica nessa comparação?
Senhor, agradecemos pela sabedoria espiritual que a tua Palavra revela aos que se dedicam e se aprofundam em te conhecer e experimentar os teus cuidados. Sou grato por ter ao Senhor como o meu pastor e estar crescendo no aprendizado de como desfrutar dessas verdades. Oramos agradecidos, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason