“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” (Sl 23.1)
O Salmo do Pastor – Embora já tenhamos feito uma boa introdução desse salmo nas meditações anteriores, antes de prosseguir gostaria de compartilhar uma visão mais panorâmica do salmo inteiro, como se fosse uma temática textual, mas ainda estamos pensando em como nos alimentar das verdades nele exposta. O poema trata de três comparações que podem ser vistas na seguinte forma: a. O pastor e as ovelhas – vv, 1,2; b. O guia e o viajante – vv. 3,4; c. O hóspede e o hospedeiro – vv.5,6. Nessa comparações podemos encontrar a revelação de três grandes verdades do relacionamento com Deus – da provisão – da direção e da comunhão divina. É como se houvesse uma desenvolver ou um caminhar progressivo nos estágios: As ovelhas são uma possessão – os viajantes avançam e os hóspedes já chegaram. Um comentarista bíblico chamado Scruggie, fez a seguinte observação sobre esse salmo: “Com este salmo milhares tem vivido, e na fé dele milhares tem morrido; que mais podemos querer do que o Cristo aqui revelado.” Gsoto de pensar no fatos revelados no trato de um pastor com suas ovelhas e isso não difere em nada do modo Deus trata com seu povo, como Jesus lida com sua igreja e é o modelo de como nós os pastores de igreja devemos lidar com o rebanho do Senhor. São funções do pastor: Ele governa, guia, alimenta e protege. São funções (atitudes) das ovelhas: Obedece, segue, ama e confia. No tratar com as ovelhas o salmo nos revela que elas precisam de suprimentos; e o pastor não deixar faltar nada. Elas necessitam de repouso, e o pastor as faz repousar em pastor verdejantes. É sabido que ovelhas não se deitam e sossegam se estiverem com fome. Elas precisam de descanso; e o pastor as levam para junto das águas de descanso. Elas também precisam de refrigério e o pastor faz isso com suas almas. Pensando no lado do guia e do viajante, podemos ver que o viajante precisa de orientação; esse guia os conduz pelas veredas da justiça. Viajantes precisam de repouso e o guia que os conduzem provê descanso e refrigério visando prepara-los para mais esforços porque a jornada continua. Os viajantes precisam de confiança; esse guia lhes dá isso ainda que eles andem pelo vale da sombra da morte. Viajantes necessitam de proteção e esse guia sempre estará com eles. Quando olhamos para o relacionamento do hospedeiro com seus hóspedes, sabemos que na casa de Deus e na sua família são oferecidos: Sustento; ali há sempre uma mesa preparada. Hospedes são recebidos e tratados com honra – ali as cabeças são ungidas com óleo. Recepção de verdade vem com alegria e se descreve que os “cálices transbordam…” O atendimento desse hospedeiro é sempre com bondade e misericórdia. Durante a permanência se pode habitar na casa do Senhor para todo sempre. Nesse salmo de grande intimidade e comunhão, o salmista refere-se a si mesmo por 17 vezes e sobre Deus, por 13 vezes. Sem dúvida alguma para quem tem a Deus como seu pastor, nada lhe faltará, nem descanso, nem refrigério, nem direção, nem companhia, nem consolação, nem sustento e nem gozo. Privilégios só para quem escolhe ser pastoreado por Deus.
Senhor, meu pastor, obrigado por cuidar de mim, todos os dias e em todas as minhas necessidades. Obrigado, Senhor Jesus! Amém.
Pr Jason