Meditação do dia: 13/12/2024
“Ao Senhor pertence a terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam.” (Sl 24.1)
O Mundo – Tudo pertence a Deus, sem reservas, sem ressalvas e sem limitações de quaisquer espécies. Pertence porque foi criado por ele, é mantido e sustentado por ele e somando a isso tudo, ele ainda tem o direito por redenção, pois com o advento do pecado e os estragos causados por esse ato do homem, foi colocado em ação o plano de recuperação à moda divina, isto é, pela redenção; uma completa libertação através de um preço pago; e esse preço foi o sacrifício da vida de Jesus Cristo, para a remissão dos pecados e a purificação de todos os males causados, não só no homem, mas na natureza como um todo. Quando o salmista diz aqui, que o a terra, pertence a Deus, o mundo também, certamente ele se refere ao planeta terra com os habitats e planos existências nele. É fato que além do plano físico e material que é mais facilmente visível e detectável, há mais coisas nesse mundo do que a nossa vaidade gostaria de admitir. Paulo, escrevendo aos cristãos de seu tempo ele citou entre outras coisas da criação, a existência de ordens que a maioria dos mortais não tem a mínima idéia do que são ou significam, ou mesmo se isso existe. “14Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; 15O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. 17E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.14-17). Os cristãos, especialmente os de matriz evangélica, atribuem um significado muito especial à Palavra “mundo,” quando se referem à comparação entre a vida espiritual e a secular, ou sistema operante, que é totalmente ante Deus, querendo agir contrariamente à vida espiritual sadia e produtiva; como descrito na Carta aos Romanos; “1Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1,2). O apóstolo João também trabalhou com a mesma idéia: “15Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.15-17). Mas também tem o conceito do amor de Deus pela humanidade e tudo o que lhe diz respeito, na mais pura declaração de amor por tudo isso. “16Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.16,17).
Senhor, agradecemos por tua criação e por mantê-la funcionando mesmo com toda a intervenção destrutiva do ser humano e seu plano egoísta de possuir e destruir tudo que toca ou lhe é confiado. Somos gratos porque o Senhor é bondoso e compassivo e tem um plano perfeito e bom para restaurar todas as coisas, incluindo o próprio ser humano. Obrigado por enviar seu filho Jesus Cristo para se sacrificar e redimir todas as coisas; reconhecemos a importância dessa obra e nos rendemos aos teus planos e propósitos, para que a tua glória seja vista em toda a terra. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason