Meditação do dia: 18/12/2024
“Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.” (Sl 24.4)
Não Entrega a Sua Alma à Vaidade – Qual seria uma boa definição da palavra “vaidade?” Vejamos, no Dicionário de Linguagem de Oxford, temos duas opções: 1. Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros. 2. Qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória. Esta segunda definição me parece muito aproximado da verdade pretendida no texto do Salmo em que estamos meditando. O salmista afirma que a pessoa que se aproximará de Deus em alto nível de comunhão e permanecerá continuamente na sua presença é alguém que entre as suas qualidades e disciplina de vida, consta que ele não entrega a sua alma à vaidade. De início, percebemos que há uma intenção naquilo que a pessoa pratica. Ela não apenas é vaidosa, pratica vaidade, na verdade ela tem isso como estilo de vida; é uma filosofia de existência. A pessoa entrega a sua alma a isso. Em nosso língua portuguesa há uma expressão utilizada para descrever alguém que se entregou ou se dedicou com intensidade a uma espécie de ação e nesse caso se diz que ela “vendeu a sua alma.” Provérbios de Salomão afirma: “Antes da sua queda o coração do homem se envaidece, mas a humildade precede a honra” (Pv 18.12). Se a vaidade é algo que está nas proximidades de um processo de queda, ela não pode ser uma disciplina que gera vida e comunhão; muito ao contrário, o adorador precisa se disciplinar e não permitir que sua alma se entregue a isso. Na carta aoso cristãos filipenses, Paulo afirma e exorta: “Não façam nada por interesse pessoal ou vaidade, mas por humildade, cada um considerando os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3). Aqui estamos novamente falando de um aspecto negativo da santificação. Entre as coisas que o adorador, o servo de Deus, o discípulo, o cristão não deve fazer é cultivar a vaidade; não entregar sua alma a isso. Essa prática tem que sair da nossa lista de coisas a cultivar.
Pai amado, te agradecemos pelo dia de hoje e pela oportunidade de estar na tua presença e cultivar uma comunhão e uma caminhada de aproximação maior e mais significativa na nossa jornada espiritual. Consagramos ao Senhor nossa vida e aceitamos nos disciplinar e não permitir que a vaidade tome conta de nossas decisões de vida e assim nos afastemos do nosso alvo proposto. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason