Meditação do dia: 31/01/2025

“Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem.” (Sl 27.2)

Malfeitores, Opressores e Inimigos – Amamos meditar na Palavra de Deus e isso nos faz um bem muito grande; isso constrói nossas vidas como filhos de Deus, nos permite criar raízes ou alicerces, ganhar musculatura espiritual para enfrentar as dificuldades que a vida nos impõe. Todavia não podemos ficar focados nas lutas e sofrimentos e perder de vista a beleza da jornada e a comunhão propiciada no caminhar com outros irmãos e na troca de apoio crescemos mutuamente. Toda a Palavra de Deus é maravilhosa e opera poderosamente; elas são sementes energizantes e são capazes de criar aquilo que prometem e especialmente se caírem no terreno bem preparado para acolher tais sementes. Aprendemos que em toda a Bíblia, as verdades são eternas e suas aplicações são abençoadoras em todo o tempo. Vamos aprendendo a separar as verdades que são aplicáveis de forma alegorizadas, figuradas, e as que são princípios espirituais permanentes e aquilo que é literal e não tem como escapar. Também separamos os conceitos de vida experimentados na Antiga e na Nova Aliança, pois têm aplicações de formas diferentes e essa sabedoria abençoa-nos por nos enquadrar no tempo-espaço em que militamos aqui na terra. O exemplo dos amados, santos do passado são inspirativos, servem de modelos, mas necessariamente não fomos chamados para ser ou fazer o mesmo que eles. Cada um de nós tem o seu tempo e o seu chamado pessoal a cumprir e não podemos perder tempo fazendo o que é papel e trabalho de outro irmão, enquanto a nossa parte da tarefa fica para trás. Hoje, ao pensarmos sobre “malfeitores, opressores e inimigos, não podemos levar literalmente como foi com Davi e os santos daquele tempo na colonização da nação e as guerras militares que tiveram que travar. No nosso tempo e militância, esses conceitos são outros: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais” (Ef 6.12). O cristão, pelo menos aqui a nível de ocidente, nos países livres, não deve pensar em inimigos, opressores literalmente, no que depender de nossa parte. Em alguns lugares do mundo sabemos que a igreja sofre perseguições atrozes, tal qual nos tempos bíblicos e na história antiga da Igreja. Lidamos mais com conceitos anti-Deus; metanarrativas que trabalham para desarticular a fé na soberania divina e veracidade das Escrituras. Enfrentamos inimigos dentro do nosso próprio círculo de vida, como o liberalismo doutrinário, os novos conceitos sociais e até leis editadas para inibir as práticas dos conceitos bíblicos de ética, moral e fé judaico-cristãs. Enfrentamos como sempre o avanço do materialismo, do fanatismo religioso, os maus obreiros, os mercenários da fé e as heresias em si, que agora com a era global e digital com informação em tempo real e acessível a qualquer um com um celular na mão. Nós ministros não somos mais os únicos a alcançar o nosso público e eles não bebem mais numa única fonte de instrução bíblica; tem água suja e contaminada escorrendo a céu aberto para qualquer incauto se saciar e se contaminar. Quanto menos nocivo o inimigo parecer, mas estrago ele consegue realizar. Cuide-se!! Vá direto na fonte da vida e seja guiado pelo Espirito Santo e se quiser filtrar o que você ingere, vou te sugerir um modelo muito bom e seguro, com oito camadas de proteção: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês.” (Fp 4,8).

Senhor nosso Deus e Pai; graças te damos por tua graça e misericórdia ao nos proteger e guardar de todo mal e mesmo quando não percebemos ou não discernimos, ainda assim a tua graça continua suficiente para nós. Buscamos sabedoria e força no Senhor e na tua Palavra para lidarmos com precisão nas adversidades e lutas em nossa vida e na caminhada de fé. Agradecemos a ajuda do Espírito Santo que nos guia à toda a verdade. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 30/01/2025

“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Sl 27.1)

O Senhor é a Minha Luz – Aqui está um versículo muito conhecido, amado, apreciado, memorizado, recitado e cantado em verso e prosa, desde todos os tempos. Ele tem sido um bom companheiro para muita gente e não poderia ser diferente, afinal é Palavra de Deus, é verdadeiro abrigo. Embora já estejamos meditando a muitos dias sobre o livro dos Salmos, hoje ao falar desse texto, quero ratificar uma verdade eterna e muito preciosa para quem gosta de meditação bíblica; que é referencia principal sobre o caráter de Deus. Para se conhecer, conviver, confiar e se relacionar produtivamente com uma pessoa, é preciso conhecer o seu caráter e poder confiar nele. Com Deus é a mesma coisa; sem conhecer o seu caráter e sem poder confiar nesse caráter santo, justo e reto, não há verdadeiro relacionamento. O Profeta Amós nos faz lembrar essa verdade ao perguntar: “Será que dois andarão juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3). É difícil fazer acordo com que não se confia! Pois bem, no Livro dos Salmos estão registradas as mais viáveis maneiras de se conhecer a Deus e ao seu caráter. Todas as vezes que o texto diz algo como: “Deus é” ou “O Senhor é” – Isso é Deus, isso é caráter de Deus e nisso você pode confiar. Sugiro que comece a marcar, colorir todas essas expressões e comece a meditar nessa coleção maravilhosa que você verá. Aqui, hoje, temos “O Senhor é a minha luz, a minha salvação, a minha fortaleza.” Com três dá até para pedir música no Fantástico. Na prática do dia a dia, encontramos muitas pessoas e muitas citações do que elas consideram por exemplo a sua luz: gente boa dizendo que a esposa, o marido, o filho, a graduação educacional, a carreira profissional e por aí vai… o que de fato ilumina a sua vida? O que lhe dá direção? Segurança plena? O que é a sua fonte de inspiração? Vamos simplificar para compreender melhor, fazendo um paralelo: Que importância tem a luz para você? Pode ser a luz do sol, da lua, das estrelas, da iluminação elétrica, do fogo… se você ficar privado disso, que falta faria? Agora transporta essa relevância para o nível espiritual e de relacionamento com Deus! Qual o resultado à primeira vista?

Senhor, nem dá para descrever o que seria a ausência da luz em nossas vidas físicas, quanto mais à luz da tua presença, da tua Palavra, de Jesus como a luz do mundo e dos irmãos de fé que Jesus disse que são o sal da terra e a luz do mundo. Queremos nos submeter à tua sabedoria e sua ação de amor e cuidado para com as nossas vidas. Somos gratos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 29/01/2025

“O meu pé está firme em terreno plano; nas congregações, bendirei o Senhor.” (Sl 26.12)

Pé Firme em Terreno Plano – São belíssimas metáforas utilizadas para falar da vida cristã ou vida de fé e relacionamento com Deus em alto nível e de forma progressiva. Como todo o contexto da nossa vida faz parte do processo de treinamento para chegarmos a maturidade, isso também se aplica ao que aprendemos e praticamos. Davi, foi um pastor de ovelhas e como tal ele aprendeu muita coisa que depois pode utilizar na vida de soldado, de comandante, de rei, de pai e de adorador acima de tudo. Em cada uma dessas áreas de sua vida, também ele aprendeu coisas e desenvolveu habilidades que serviram em outras áreas e todas elas puderam ajuda-lo como poeta, cantor e adorador. Deus não desperdiça nada! Nada é por acaso na vida dos servos de Deus; até as situações mais críticas podem ser catalogadas e utilizadas para aprimoramento em nossas vidas. Como soldado, nos seus tempos as grandes batalhas eram travadas corpo-a-corpo, de arma em punho, quer fosse uma lança, uma espada, uma adaga, um arco e flecha e até mesmo uma funda, precisaria estar em campo. Não havia drones, misseis teleguiados, aeronaves autônomas que fazem o trabalho sujo. Por isso mesmo, Davi sabia a importância de ter os pés firmes, e se o terreno fosse plano, facilitaria ainda mais. Pés firmes ilustram decisões firmes, convicções fortes e posições consolidadas, como podemos ver em muitos ensinamentos na Palavra de Deus. “⁵Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie no seu próprio entendimento. ⁶Reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas” (Pv 3.5,6). Na versão Corrigida, esse versículo 5 diz: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” Estribar é resistir, empacar; lembra aquela expressão popular: “Tenho um pé atrás em relação a isso!” Somos chamados a resistir bravamente ao mal, ao pecado, ao erro, à quebra de princípios etc. quando a terreno plano, se trata de consertar, nivelar, acertar desníveis de conduta, de ações e melhorar as condições de trafegar, como fazemos com estradas; quanto melhor e mais nivelada, melhor. “Então se dirá: Aterrem, aterrem a estrada, preparem o caminho, tirem os tropeços do caminho do meu povo” (Is 57.14). Esse foi em essência, o ministério de João Batista, em relação à Jesus. “¹Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia. ²Ele dizia: Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus. ³Pois é a João que se refere o que foi dito por meio do profeta Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem as suas veredas” (Mt 3.1-3).

Senhor, obrigado ser o nosso Deus e todos os nossos caminhos estão diante de ti. Dependemos da tua ajuda para produzirmos veredas e caminhos melhores. Em nomede Jesus, amém.

Pr Jason

Andar em Integridade

Meditação do dia: 28/01/2025

“Quanto a mim, porém, ando na minha integridade; livra-me e tem compaixão de mim.” (Sl 26.11)

Andar em Integridade – oito ou oitenta! Isso é uma máxima brasileira que é citada de norte a sul e com o mesmo sentido, ou seja, é tudo ou nada, é pouco ou tudo, não tem meio termo. Algumas ações, expressões, atitudes e comportamentos de pessoas cristãs, seguem em muitos aspectos a filosofia dessa máxima dos extremos e da radicalidade. Costumo dizer que “Tudo o que é demais, passa!” em muitas situações tais pessoas não se atentam para o contexto, para a ocasião em particular e coloca todas as situações num balaio só e é claro que isso gera confusão e deixa especialmente os mais novos na fé em perplexidade, porque eles não sabem como proceder e onde está a linha divisória. Quando se fala em “Sinceridade” – “retidão” – “Justiça” – “integridade,” algumas pessoas radicalizam demais. Exemplos: alguns confundem sinceridade, com maus modos; dizer a verdade com falta de educação; retidão com inflexibilidade, integridade com radicalidade moral. O fato da Palavra de Deus ensinar que diante de Deus não temos méritos, nossa justiça não tem validade para a salvação ou justificação; “Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças são como trapo da imundícia. Todos nós murchamos como a folha; e as nossas iniquidades nos arrastam como um vento” (Is 64.6).  Tais cristãos radicais vão para o extremo, não dando qualquer chance de se utilizar essas expressões na vida prática, porque a Palavra de Deus não “concorda.” Vejamos, o que a Bíblia ensina é não colocar a nossa justiça, integridade, retidão como condições para sermos salvos, justificados, perdoados, ganhar direitos e etc. isso sim é condenável nas Escrituras. “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Jesus Cristo, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois por obras da lei ninguém será justificado” (Gl 2.16). O que o salmista está dizendo na sua oração é que ele se apresenta diante de Deus com sinceridade, com honestidade, reconhecendo quem ele é, suas fraquezas e seus pecados, mas dependente da bondade e da misericórdia divinas. Precisamos ser bons, honestos, íntegros, de bom testemunho, como fruto da nova vida em Cristo. Somos salvos pela graça de Deus e nunca devemos abrir mão dessa confissão. Não recebemos de Deus algo por merecermos, sermos bonzinhos e melhores que os demais. Não sejamos mais reais do que o rei!

Senhor, pela graça e misericórdia de tua parte estamos de pé e podemos caminhar lado a lado com o Senhor todos os dias de nossa jornada terrena. Reconhecemos quem somos, nossa condição antiga, antes de te conhecer, e sabemos o que somos agora por tua bondade em nos acolher em Cristo Jesus. Estamos certos do que nos espera pela frente até a eternidade, por o Senhor é fiel e justo e nos deu uma tão grande salvação. Te louvamos e agradecemos, pela justiça de Cristo atribuída a nós pela fé. É no nome dele que estamos de pé e permaneceremos pela tua graça. Amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 26/01/2025

“Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa e o lugar onde a tua glória reside.” (Sl 26.8)

Casa de Deus – Conseguimos transformar um conceito tão sagrado e abstrato em algo tão material, palpável, corruptivo e inapropriado como esse conceito de casa de Deus. Desde que o termo surgiu no mundo, se sabe que é uma representação, já que Deus mesmo não habita em casas ou algo parecido. “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas” (At 17.24). Estêvão em sua defesa diante dos seus algozes citou as Escrituras sobre a casa de Deus “⁴⁸Entretanto, o Altíssimo não habita em casas feitas por mãos humanas. Como diz o profeta: ⁴⁹“O céu é o meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés. Que casa vocês edificarão para mim, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? ⁵⁰Não é fato que a minha mão fez todas estas coisas?” (At 7.48-50). Mesmo na Velha Aliança, lá no Antigo Testamento, a idéia de casa de Deus já era conhecida e aceita pacificamente como um lugar de culto, adoração, serviço de fé, mas que Deus mesmo, não morava ali. Embora, em termos de ordem divina para se erigir um templo ou lugar de adoração, só encontramos na Bíblia as instruções para Moisés edificar o Tabernáculo, que era um templo móvel, adaptado as condições e necessidades da vida peregrina do povo de Deus, no período do êxodo, até se estabelecerem na Terra Prometida. Posteriormente Salomão edificou um templo fixo, magnífico, cuja planta e coordenadas foram fornecidas por Deus à Davi, o rei antecessor de Salomão; e por acaso o nosso salmista mais profícuo e grande adorador do Deus de Israel. Na Nova Aliança, após a vinda de Jesus a este mundo e ter inaugurado uma nova dispensação, o conceito mudou ainda mais, porque além da  inexistência da necessidade de um templo fixo ou localmente estabelecido, o conceito de onde Deus habitou ganhou nova luz e novo significado. “²¹a fim de que todos sejam um. E como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. ²²Eu lhes transmiti a glória que me deste, para que sejam um, como nós o somos; ²³eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.” (Jo 17.21-23). Paulo, o nosso principal teólogo e escritor dos tempos da igreja, foi muito enfático e assertivo sobre o conceito de casa e habitação de Deus na Nova Aliança: “¹⁶Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? ¹⁷Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá. Porque o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado” (1 Co 3.16,17). “¹⁹Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês e que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a vocês mesmos? ²⁰Porque vocês foram comprados por preço. Agora, pois, glorifiquem a Deus no corpo de vocês” (1 Co 6.19,20). Onde você acredita que é a habitação de Deus? Onde é sua casa? Onde a sua glória reside? Nossa fé cristã é de fato marcada por essa mudança de conceito e a vida precisa seguir esses preceitos novos.

Senhor, obrigado por ser o Deus Criador de todas as coisas. Também criaste e estabeleceste a Velha e a Nova Aliança, com suas peculiaridades e para atingir suas finalidades e propósitos. Somos gratos pela obra da graça que nos acolheu em tua família e nos transformou em filhos por adoção e pertencentes ao Reino de Deus, não um reino físico e material, mas eterno, espiritual e para ser experimentado pela fé em Cristo. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 26/01/2025

“para entoar, com voz alta, os louvores e proclamar todas as tuas maravilhas.” (Sl 26.7)

Proclamação das Maravilhas – Uma verdade singular dita por Jesus, foi que “a boca fala daquilo que o coração está cheio” (Mt 12.34). Isso é princípio espiritual, é verdade eterna com aplicação em toda e quaisquer áreas da vida humana. Pense em quando se apaixonou pela sua “cara-metade!” Só dava ela na cabeça, no coração, nos planos, nas imaginações e tudo mais… pense em como fica ainda hoje quando algum tema te chama tanto a atenção ao ponto de te entusiasmar? Algumas dessas “paixões” são muito boas e duráveis e isso nós dá razão e propósitos. Por exemplo: Sou apaixonado pela Bíblia – para mim é natural e normal falar dela; já a li 145 vezes – cursei teologia – escreve meditações todos os dias – substituo pregações na igreja por meditações – Sou convidado em reuniões para falar ou fazer uma meditação. Cultivar uma vida devocional foi um legado que recebi no seminário Betânia e isso se tornou parte da minha vida tanto quanto leitura e meditações bíblicas – em todas as igrejas que já trabalhei ou onde faço conferencias incentivo o hábito de devocional diário. Sempre acreditei no valor da educação – é um tema frequente no meu ministério – a Igreja Monte das Oliveiras tem uma escola, que pega a criança à partir de um ano e o leva até o ensino médio, já sai para o vestibular e a faculdade – no final desse semestre de 2025 termino a graduação em Pedagogia aos 65 anos. Tive uma curiosidade por conhecer mais sobre finanças e investimentos – aprendi bastante e invisto em Bolsa de Valores – estudei sobre Criptomoedas – estou me preparando para tirar uma certificação da Ambima, a CPA-20 que me equipara a profissionais do mercado financeiro. Quando um tema me empolga, vejo se vale a pena investir tempo e energia naquilo; se valer, quero saber o máximo sobre aquilo. Sempre me preocupei sobre como deveria ser o “final de carreira do ministério pastoral” – acabei de fazer a transição pastoral da Monte das Oliveiras – escrevi materiais sobre o tema e estamos trabalhando junto a CBN para facilitar esses processos entre nossos pastores e igreja e provavelmente deverá ser um tema dos meus próximos anos de atuação ministerial. Voltando ao tema do texto de hoje, sobre a proclamação dos louvores, sobre as muitas maravilhas de Deus; a sugestão do salmista é levantar a voz, louvar e proclamar as maravilhas – não acham que isso é empolgante? Deus e sua graça salvadora não é apaixonante e deve ocupar uma bela porção de nossas energias, tempos e intenções? Só dizer: “Deus é bom o tempo todo!” é muito pouco, não acha? nenhum de nós consegue enumerar as maravilhas que Deus tem feito em nosso favor, não é mesmo? Se não dá para contar uma por uma, podemos e devemos aumentar a proclamação, pois todos os dias temos novos e mais motivos para agradecer e engrandecer o nosso Deus.

Senhor, muito obrigado por todas as tuas maravilhas, elas são literalmente incontáveis para nós e não temos como retribuir tanto amor e dedicação para com as nossas vidas. Somos salvos pela graça, somos abençoados com suprimentos, provisões, cuidados, proteções, livramentos, e bênçãos que nem sem contar… louvado seja o teu santo e poderoso nome, por tudo mesmo! Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 25/01/2025

“Lavo as mãos na inocência e, assim, andarei, Senhor, ao redor do teu altar,” (Sl 26.6)

Ao redor do Altar – Escrevi uma meditação sobre “pegar nas pontas do Altar” e até para surpresa minha, ela é uma das mais procuradas até hoje no blog Meditação do Dia. Parece que os três ou quatro leitores mais assíduos das meditações do pastor Jason fizeram um bom trabalho de divulgação entre os amigos. Hoje, vamos falar de algo próximo do tema, mas com um enfoque diferente. Aqui, no texto de hoje de nosso meditação, estamos acompanhando a procura do salmista por mais intimidade com Deus, uma busca por viver e andar em santidade e retidão. Concordamos que isso é uma busca constante de todos nós que fazemos parte da família cristã; queremos muito agradar a Deus e andar em sua presença; sermos frutíferos e progredir no crescimento da fé. Foi assim que ele utilizou essa linguagem de andar ao redor do altar de Deus. O altar é um lugar de adoração, de reconciliação, de restauração de vida e da comunhão com Deus. Quando pensamos no culto ao Senhor praticado na Velha Aliança, sabemos que todo adorador iniciava sua jornada de serviço a Deus, comparecendo diante do altar do holocausto onde oferecia um sacrifício substitutivo, no qual ele era representado pelo animal sacrificado e totalmente queimado sobre o altar. O culto e a vida espiritual começam sempre com o reconhecimento do estado e condição humana, como pecadores arrependidos e buscando o perdão e a reconciliação. Depois do altar do holocausto, ele poderia oferecer outras ofertas em honra, louvor e gratidão a Deus, incluindo ofertas de cheiro suave, incensos e outros mais, como  representando sua rendição e consagração. Tudo isso foi reunido em um só sacrifício, para sempre através de Jesus lá na cruz. “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados” (Hb 10.14). Então quando alguém diz ou demonstra querer andar ao redor do altar de Deus, ele só pode estar desejando melhorar sua condição de culto e serviço a Deus, através de uma maior aproximação. Este é um ótimo lugar para se estar e dedicar tempo e investimento para qualquer cristão. Altar não tem outra função senão a aproximação da criatura com o Criador, pelos canais corretos e onde as provisões são abundantes.

Senhor, agradecemos pela abundancia de graça e favor disponível a nós pecadores em Cristo Jesus e na sua vida sacrificada por nós. aceitamos e reconhecemos nossa condição de pecadores diante de tua santidade e justiça; pedimos perdão e acolhemos em nossos corações as tuas ofertas de amor, graça e perdão para nos aproximar de ti. Te louvamos e adoramos, em fé, no nome e no poder do sacrifício de Jesus nosso Senhor. Amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 24/01/2025

“Lavo as mãos na inocência e, assim, andarei, Senhor, ao redor do teu altar,” (Sl 26.6)

Lavar as Mãos na Inocência – Ao bater os olhos nesse versículo, “de cara” como costumamos dizer, já fui remetido à cena de Pilatos no julgamento de Jesus, que “lavou as mãos.” Talvez entre todos os rituais de lavagem de mãos que a Bíblia registra nenhum é mais significativo do que o caso de Pilatos. Vamos pensar juntos um pouco sobre a verdade que podemos aprender do nosso texto e da nossa meditação e o paralelo do Novo Testamento vai nos guiar também no aprendizado. O que o salmista está fazendo é uma oração a Deus no seu tempo devocional; ele está buscando quebrantamento, aceitar com humildade a sua condição de adorador e como homem, ele  sabe e reconhece que é rodeado de fraquezas e limitações; ele sabe que em seu trabalho como rei, ele tem obrigações pesadas de julgamentos e decisões que implicam em beneficiar ou prejudicar muitas vidas. Algumas de suas decisões pessoais, podem levar homens bons à morte, ou expor cidades e cidadãos a serem alvos de ataques militares de povos inimigos e bandos de milicianos e mercenários dispostos a fazer qualquer coisa que lhes dê algum lucro, mesmo que isso implique em violência contra inocentes. Quem está numa posição como estava Davi, precisa de muita sabedoria, graça e favor de Deus. O seu tempo de oração e adoração precisa ser produtivo e não pode se dar ao luxo de ser apenas religioso e cumpridor de rituais. Ele sabia que era rei do povo de Deus, que trabalhava para que profecias e promessa redentoras viessem a se cumprir e assim validar os propósitos eternos de Deus. Isso pesa nos ombros de quem tem responsabilidade. Ser inocente para ele era imprescindível e por muitas razões. Lavar as mãos na inocência tinha um significado espiritual e isso teria que ser levado muito à sério. Olhando o caso de Pilatos, que era um oficial romano governando um província distante da capital do império e para eles naquela época, não era um grande posto ou um grande privilégio ser nomeado para aquela região, que era considerada muito rebelde e hostil aos conquistadores, pela obstinação do povo israelita em não aceitar deuses, cultos e culturas tão eivadas de paganismos como era a “civilizada” cultura romana.  Ir para aquela região enviado por César, era ou punição, desprestígio ou dar uma oportunidade de alguém novato ou sedento de poder mostrar serviço; Se desse certo, seria promovido, se desse errado, seria substituído por outro… era bucha!!!! Pilatos queria fazer média com os líderes religiosos dos judeus e queria ser bem recomendado para o Imperador. Solucionar aquele caso complicado seria muito bom para sua carreira. Sua esposa tentou lhe ajudar a não se meter em encrenca, ela já estava inclinada à fé judaica e quem sabe ao Evangelho de Cristo. “E, estando Pilatos sentado no tribunal, a mulher dele mandou dizer-lhe: Não se envolva com esse justo, porque hoje, em sonho, sofri muito por causa dele” (Mt 27.19). Mas o orgulho e a falta de coragem para fazer o certo, levou Pilatos a tomar a pior decisão possível. “¹³Pilatos, então, reuniu os principais sacerdotes, as autoridades e o povo ¹⁴e lhes disse: — Vocês me apresentaram este homem como sendo um agitador do povo. Mas, tendo-o interrogado na presença de vocês, nada verifiquei contra ele dos crimes de que vocês o acusam. ¹⁵Nem mesmo Herodes, pois o mandou de volta para cá. Assim, é claro que ele não fez nada que mereça a pena de morte. ¹⁶Portanto, após castigá-lo, ordenarei que seja solto” (Lc 23.13-16). “Vendo Pilatos que nada conseguia e que, ao contrário, o tumulto aumentava, mandou trazer água e lavou as mãos diante do povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste homem; fique o caso com vocês!” (Mt 27.24). Pilatos lavou mas mãos, mas o coração continuou sujo e a consciência também.

Senhor, agradecemos pela purificação que há no sangue de Jesus, que foi derramado lá na cruz para pagar o preço dos nossos pecados. Acreditamos que  ele era inocente, santo e justo, mas se colocou no meu lugar, no lugar de cada pecador que se conscientize de sua condição e dependa dele para ser perdoado e salvo pela graça de Deus. Agradecemos por tão grande amor e sacrifício. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 23/01/2025

“⁴Não me tenho assentado com gente falsa e com os hipócritas não me associo. ⁵Detesto a assembleia dos malfeitores e com os ímpios não me assento.” (Sl 26.4-5)

Quando e Com Quem Não se Misturar – Não podemos violar a verdade da Palavra de Deus sem incorrer nas consequências de tais violações. Não devemos desobedecer os ensinamentos e os preceitos estabelecidos por Deus em sua Palavra, porque são o nosso bem e segurança da fé que professamos. Mas é evidente que isso tem seus propósitos e sua relevância e há situações que isso é necessário e até ordenado por Deus na mesma Bíblia. Isso é que deixa muita gente confusa e aparecem as oportunidades para os radicais “Xiitas e Xaatos!” Na vida, ninguém pode ousar ser mais real do que o rei! Então vamos colocar algumas coisas em ordem para o bem de todos e harmonia daquilo que cremos e devemos praticar. Esse texto da meditação de hoje, juntamente com o Salmo primeiro que começa exortando o homem bem-aventurado a não se misturar…  “Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1). A boa hermenêutica nos assegura que a Bíblia não se contradiz e também que ela é a sua melhor intérprete. Assim, temos que recorrer as próprias Escrituras para sanar as dúvidas e estabelecer a normalidade em apreço. Vejamos textos que parecem dizer o contrário e então fazer o paralelo, Começando com Paulo: “⁹Na outra carta, já escrevi a vocês que não se associassem com os impuros. ¹⁰Refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, aos avarentos, ladrões ou idólatras, pois, neste caso, vocês teriam de sair do mundo” (1 Co 5.9,10). Jesus Cristo também procedeu algumas vezes que incomodou muita gente, especialmente os líderes religiosos dos seus dias, porque essa regra parece que não se aplicava a ele. “¹⁵Achando-se Jesus à mesa, na casa de Levi, estavam junto com ele e com os seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram muitos e também o seguiam. ¹⁶Os escribas dos fariseus, vendo Jesus comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que ele come e bebe com os publicanos e pecadores?” (Mc 2.15,16). Vamos aos argumentos verdadeiros, começando com a explicação de Paulo à sua posição: “Mas, agora, escrevo a vocês que não se associem com alguém que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, bêbado ou ladrão; nem mesmo comam com alguém assim” (1 Co 5.11). Paulo argumenta contra pessoas infiltradas na comunidade de santos na igreja e com uma vida reprovável e dissimulada. Apartar-se aqui é não manter comunhão pessoas propositalmente enganadoras e nocivas à comunhão. A igreja precisa evangelizar e ganhar os perdidos e isso exige relacionamentos, amizades, convivências com propósitos de apresentar o testemunho do Evangelho e o poder salvador de Jesus. O cristão está ali para ser sal e luz, influenciar e não ser influenciado. No caso de Jesus, em seu ensinamento, vejamos o seu argumento: “Tendo ouvido isto, Jesus lhes respondeu: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; eu não vim chamar justos, e sim pecadores” (Mc 2.17). Jesus veio salvar os pecadores e precisava estar entre eles para pregar as boas novas do amor de Deus. Fechando: Precisamos estar entre os pecadores, ser amigos, ajuda-los, influenciá-los com o nosso testemunho. O assentar proibido é ter comunhão, apreciação pela conduta errada deles e concordar e ter prazer de estar ali pelo que aquilo de fato representa. Se separarmos as coisas, não há dúvidas ou incertezas e nem comprometeremos a verdade da nossa fé.

Senhor, agradecemos pelos muitos amigos, familiares e conhecidos, colegas de trabalho e atividades afins que nos permitem ser sal e luz entre eles e são alvos das nossas orações e testemunho pela causa do Evangelho. Oramos por sabedoria nessas boas relações para que o teu nome continue sendo santificado e o teu amor sendo apresentado a eles de forma convincente por uma vida transformada. Oramos por sabedoria e coragem para fazermos o que é certo e glorifica o teu nome, e compartilharmos a nossa fé com alegria e entusiasmo, cheios do Espírito Santo. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 22/01/2025

“Pois a tua misericórdia, tenho-a diante dos olhos e tenho andado na tua verdade.” (Sl 26.3)

Foco na Misericórdia – Conta-se que uma mãe aproximou-se do imperador Napoleão Bonaparte, para pedir clemencia por seu filho que havia sido condenado com sentença de morte. Ele disse a ela: “Seu filho merece a justiça!” ao que ela respondeu-lhe: “Sim, Senhor, eu sei que ele merece justiça, por isso estou pedindo misericórdia!” Essa mãe conhecia bem a diferença entre justiça e misericórdia; o que muitos cristãos infelizmente não fazem a menor idéia, para prejuízo próprio e deixarem de experimentarem a graça de Deus revelada em Cristo Jesus. A justiça consiste em conceder a cada um aquilo que merecem ou lhes são devido. A misericórdia é exatamente o oposto, é conceder a alguém aquilo que ele não merece. Isso é graça, favor imerecido! “⁸Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; ⁹não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9). Nosso texto de hoje, revela que o salmista na sua oração a Deus, que mantém a misericórdia divina diante de seus olhos o tempo todo. Isso é reconhecimento da condição pessoal diante de Deus e que não há méritos ou arranjos que se possa ter ou fazer para que mereça alguma coisa de Deus. Todos nós, olhando para dentro de nós, olhando para nossos caminhos de onde saímos e até onde percorremos, é nítido que não foi por nossos esforços, nossos méritos ou capacidades que chegamos. Nada que façamos, ainda que positivas, como andar pela fé, andar em obediência, realizar nossa vocação ministerial, ser tremendamente usado por Deus e ainda assim se manter humildes, ainda assim, não muda nada, ainda dependeremos da misericórdia do Senhor. Tirar os olhos disso, é andar sobre areia movediça!

Senhor, obrigado por ser misericordioso e bondoso conosco todos os dias e proporcionar experiencias maravilhosas da graça de Cristo Jesus em nossas vidas. Somos agradecidos por andar conosco e nos guiar pelas veredas direitas e nos dar vitórias mesmo quando não temos forças para lutar. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason