Meditação do dia: 11/01/2025
“ Por causa do teu nome, Senhor, perdoa a minha iniquidade, que é grande.” (Sl 25.11)
Fundamentos do Perdão – “Os pais precisam ensinar aos seus filhos o valor das coisas e não apenas o preço!” Você sabe diferenciar uma coisa da outra, quando se trata de valor e preço? Quando lidamos com verdades espirituais, muitos dos princípios utilizados são exatamente os mesmos. Aqui no texto da meditação de hoje, temos como base do assunto, a doutrina do perdão dos pecados. Como isso funciona? Nos relacionamentos humanos entre familiares, amigos e nos demais círculos, é muito comum alguém que se sente profundamente ofendido pela ação de outra pessoa, ao ser abordado pelo ofensor, lhe pedindo perdão, elas reagem de forma muito negativa, disfarçada de muita espiritualidade dizendo por exemplo: “Só Deus perdoa pecados, eu não tenho que perdoar ninguém!” É verdade que Deus perdoa pecados, mas ele também delegou autoridade para perdoar e pedir perdão de pecados. Continuar magoado, ofendido, sedento de vingança, ou torcendo para o outro ser punido pela justiça divina, e simultaneamente dizendo que não adianta pedir perdão a ela porque só Deus pode perdoar, está completamente errado. O pecado deve ser confessado e tratado nos mesmos níveis em que o seu dano atingiu. A verdade bíblica afirma isso. “15Se o seu irmão pecar contra você, vá e repreenda-o em particular. Se ele ouvir, você ganhou o seu irmão. 16Mas, se não ouvir, leve ainda com você uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda questão seja decidida. 17E, se ele se recusar a ouvir essas pessoas, exponha o assunto à igreja; e, se ele se recusar a ouvir também a igreja, considere-o como gentio e publicano. 18Em verdade lhes digo que tudo o que ligarem na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 18.15-18). O ensino de Jesus mostra uma ofensa pessoal entre apenas duas pessoas e poderá ser tratada e resolvida entre eles apenas. Não havendo disposição de arrependimento e reconhecimento, cria-se então novas instancias para trabalhar a restauração da comunhão e a condição espiritual do ofensor. A exclusão pela congregação local da qual ele faz parte é a última instancia e só tomada quando não há mais recursos e disposição de mudança de atitude. Deus nos perdoa não só de palavras, mas há por detrás uma obra completa que dá base e fundamenta o perdão. O sacrifício de Cristo na cruz, aceito pela fé, para nós, olhando para a obra da cruz no nosso passado; para os adoradores da Antiga Aliança, pela mesma fé no sacrifício da cruz, olhando para frente, para o Cristo que viria. O nome, a honra, o caráter de Deus está por detrás da graça de perdoar. Não existe espiritualmente, aquilo que entre os homens é um (mal) hábito, dizer, “esquece isso, não foi nada, tá perdoado!” O pecado ofende, separa, condena, isola e corrompe; Deus não diz: “esquece, não foi nada!” “1Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; e o seu ouvido não está surdo, para não poder ouvir. 2Mas as iniquidades de vocês fazem separação entre vocês e o seu Deus; e os pecados que vocês cometem o levam a esconder o seu rosto de vocês, para não ouvir os seus pedidos” (Is 59.1,2). Nossos pecados ofendem a Deus sim! Somos perdoados pela graça através da fé, pelo sacrifício de Cristo.
Senhor, te louvamos pela graça perdoadora que há em Cristo Jesus, pelo seu sacrifício na cruz. Reconhecemos que os nossos pecados ofendem a tua santidade e precisamos nos arrepender e aceitar pela fé o perdão oferecido, e assim o teu nome e a tua glória são honrados e a vida de Cristo faz sentido para nós. Amém!
Pr Jason