Meditação do dia: 28/01/2025
“Quanto a mim, porém, ando na minha integridade; livra-me e tem compaixão de mim.” (Sl 26.11)
Andar em Integridade – oito ou oitenta! Isso é uma máxima brasileira que é citada de norte a sul e com o mesmo sentido, ou seja, é tudo ou nada, é pouco ou tudo, não tem meio termo. Algumas ações, expressões, atitudes e comportamentos de pessoas cristãs, seguem em muitos aspectos a filosofia dessa máxima dos extremos e da radicalidade. Costumo dizer que “Tudo o que é demais, passa!” em muitas situações tais pessoas não se atentam para o contexto, para a ocasião em particular e coloca todas as situações num balaio só e é claro que isso gera confusão e deixa especialmente os mais novos na fé em perplexidade, porque eles não sabem como proceder e onde está a linha divisória. Quando se fala em “Sinceridade” – “retidão” – “Justiça” – “integridade,” algumas pessoas radicalizam demais. Exemplos: alguns confundem sinceridade, com maus modos; dizer a verdade com falta de educação; retidão com inflexibilidade, integridade com radicalidade moral. O fato da Palavra de Deus ensinar que diante de Deus não temos méritos, nossa justiça não tem validade para a salvação ou justificação; “Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças são como trapo da imundícia. Todos nós murchamos como a folha; e as nossas iniquidades nos arrastam como um vento” (Is 64.6). Tais cristãos radicais vão para o extremo, não dando qualquer chance de se utilizar essas expressões na vida prática, porque a Palavra de Deus não “concorda.” Vejamos, o que a Bíblia ensina é não colocar a nossa justiça, integridade, retidão como condições para sermos salvos, justificados, perdoados, ganhar direitos e etc. isso sim é condenável nas Escrituras. “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Jesus Cristo, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois por obras da lei ninguém será justificado” (Gl 2.16). O que o salmista está dizendo na sua oração é que ele se apresenta diante de Deus com sinceridade, com honestidade, reconhecendo quem ele é, suas fraquezas e seus pecados, mas dependente da bondade e da misericórdia divinas. Precisamos ser bons, honestos, íntegros, de bom testemunho, como fruto da nova vida em Cristo. Somos salvos pela graça de Deus e nunca devemos abrir mão dessa confissão. Não recebemos de Deus algo por merecermos, sermos bonzinhos e melhores que os demais. Não sejamos mais reais do que o rei!
Senhor, pela graça e misericórdia de tua parte estamos de pé e podemos caminhar lado a lado com o Senhor todos os dias de nossa jornada terrena. Reconhecemos quem somos, nossa condição antiga, antes de te conhecer, e sabemos o que somos agora por tua bondade em nos acolher em Cristo Jesus. Estamos certos do que nos espera pela frente até a eternidade, por o Senhor é fiel e justo e nos deu uma tão grande salvação. Te louvamos e agradecemos, pela justiça de Cristo atribuída a nós pela fé. É no nome dele que estamos de pé e permaneceremos pela tua graça. Amém.
Pr Jason