Meditação do dia: 06/02/2025
“Agora, será exaltada a minha cabeça acima dos inimigos que me cercam. No seu tabernáculo, oferecerei sacrifícios de júbilo; cantarei e salmodiarei ao Senhor.” (Sl 27.6)
Sacrifícios de Júbilo – Gosto de pensar nos sentidos que as palavras transmitem; elas são objetos muito exatos e o sentido original delas diz muito mesmo quando as pessoas e a sociedade vão modificando os seus valores e cunhando novos termos que podem ser significativos mas apenas para um determinado grupo e dentro de um certo período de tempo. Depois disso, é preciso recorrer às explicações do que aquilo significava no tempo em que aquilo existia. Vamos ver alguns exemplos: “Cair a ficha” – isso era no tempo do telefone público, os famosos “orelhões!” outra: “Dar a mão à palmatória.” – no sistema antigo escolar, que errar respostas ou indisciplina valia castigo físico. O professor usava uma espátula de madeira que parecia uma colher de pau, plana e batia nas mãos dos alunos em sala de aula – quem errava já se encaminhava com as mãos estendidas, (ai..ai..). figuradamente é aceitar a derrota, assimilar um erro e aceitar as consequências. Agora, olhando para a nossa jornada de comunhão e adoração a Deus, voltamos nossa atenção para o tempo antigo, no Velho Testamento, onde as celebrações de fé envolviam também a oferta de sacrifícios de animais (bois, carneiros, cabritos, pombos ou rolinhas. Também, ofertas de pães, bolos, folheados e similares). Quando pecava, o penitente deveria oferecer um sacrifício de um animal, que morria em substituição e o sangue do animal era derramado no altar de bronze. A pessoa colocava as mãos na cabeça do animal, confessava os pecados e o sacerdote degolava a vítima e aquela agonia e estremecimento da ânsia da morte era sentida pelo ofertante; ele se identificava com aquele sofrimento. Para muitas pessoas era difícil suportar aquilo. Também havia os sacrifícios que expressavam alegria, gratidão, louvor e adoração por coisas boas e eventos felizes na vida do adorador ou gratidão por conquistas e vitórias. Na Nova Aliança, os sacrifícios foram substituídos pelo único oferecido por Cristo, que é perfeito e definitivo, de modo que não mais precisam ser feitos, porque qualquer outro será muito inferior e Deus não aceitará a substituição do sacrifício de seu filho, por qualquer coisa ou animal. “10Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. 11Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, para exercer o serviço sagrado e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados. 12Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus” (Hb 10.10-12). Nem sempre estamos mental ou emocionalmente em estado de alegria, mas ainda assim o nosso culto deve ser feito e chegar diante de Deus de forma agradável e isso pode significar um sacrifício de nossa parte. Então surge a expressão cristã “sacrifício de louvor.” Vemos o registro bíblico dessa idéia e prática: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). Pode não ser fácil em determinadas situações, mas Deus é digno de todo o nosso louvor e adoração e faremos isso com prazer.
Senhor, obrigado por nos acolher em amor e aceitar a nossa oferta de louvor e adoração mesmo quando está sendo muito difícil e dolorido para nós. Te louvamos e o faremos sempre porque o Senhor é Deus e merece toda a nossa dedicação. Te amamos e agradecemos, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason