Meditação do dia: 16/02/2025
“Deem ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorem o Senhor na beleza da sua santidade.” (Sl 29.2)
A Glória de Deus e a Beleza da Sua Santidade – Quero compartilhar aqui um depoimento, o testemunho de um grande líder cristão, que revolucionou a ministério de levar o Evangelho aos marginalizados, drogados e gangues de Nova York. Um testemunho de Davi Wilkerkson: Durante anos de ministério, experimentei períodos sérios da disciplina do Senhor – como uma vara me corrigindo. Numa destas vezes eu estava sendo caluniado terrivelmente. Depois de algum tempo fiquei fisicamente esgotado por esta batalha. Um dia Deus me direcionou à oração de Jeremias: “Castiga-me, ó Senhor, mas em justa medida, não na tua ira, para que não me reduzas a nada” (Jr 10.24). As palavras de Jeremias se tornaram a minha oração diária durante aquele tempo de provação. Eu orava, “Senhor, corrija-me e julgue-me se assim for. Mas, por favor, não o faça em ira. Se eu ouvir mais uma palavra irada que seja, isso vai me destruir.” Toda vez que verbalizava esta prece, eu ouvia a voz do Senhor me cochichando: “David, se escolhi te corrigir, é porque te amo. Esta provação não é absolutamente julgamento meu. Sou misericordioso, pleno de graça, amoroso e longânimo contigo. Agora, se aquiete e veja a minha glória.” O conhecimento da Sua glória – da Sua natureza e caráter – me levou a um estado de total repouso. Na verdade, uma vez tendo tal revelação da glória de Deus, nunca mais precisaremos temer que Ele nos corrija em ira. Amados, todos que verdadeiramente adoram a Deus declaram a bênção de Suas promessas. Veem a Sua glória no amor que Ele tem por eles, e se apropriam desta glória para estabilizar suas almas conturbadas. Um segundo efeito de se ver a glória de Deus é uma mudança no semblante. “Viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia” (Êx 34:.5). O semblante de uma pessoa é a exteriorização do coração. Nesse verso, a face de Moisés simplesmente refletia a glória de Deus em sua alma. Você pode se deleitar na presença de Deus se quiser; mas é algo inteiramente diferente a Sua glória ser revelada em você. “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue,” (Gl 1.15,16). A revelação que Moisés recebeu foi gloriosa, mas foi apenas algo que ia se desvanecendo. O esplendor em sua face e em seu coração era o resultado dele haver tido um vislumbre da natureza de Deus. Mesmo assim, quando os israelitas o viram, eles souberam que ele havia tido uma experiência sobrenatural. Zacarias, o pai de João Batista teve uma revelação de Deus no templo: “E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. E o povo estava esperando a Zacarias, e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo. E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tinha tido uma visão no templo. E falava por acenos, e ficou mudo” (Lc 1.10-12,21,22). Hoje temos algo muito mais glorioso do que Moisés teve. Nós na verdade tocamos e apalpamos a glória de Deus. “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida” (I Jo 1.1). João está dizendo realmente, “Deus revelou a plenitude da Sua glória a nós em Cristo. Vimos a Sua glória encarnada em uma pessoa. E nós andamos com Ele e O tocamos.” Hoje não só vemos a plenitude da glória de Deus em Cristo, como ela também habita em nós – e refulge em nossos corações: “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2 Co 4.6). “Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.11-13). Quem é esta graça? É Jesus Cristo, cheio de misericórdia, bondade e amor. Paulo está dizendo em essência, “Tal graça que em nós habita é a revelação da bondade de Cristo. Se você permanecer Nele, a revelação Dele lhe instruirá no viver santo. Te ensinará misericórdia, graça, ternura e perdão.”
Senhor, obrigado, por tamanha bondade e misericórdia para com os teus filhos. Te louvamos e adoramos, por tudo o que tu és. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason