Meditação do dia: 24/03/2025
“Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Eu disse: “Confessarei ao Senhor as minhas transgressões”; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” (Sl 32.5)
Confissão de Pecados – Deus nos amou de uma tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna. Já ouviu isso? Está em Jo 3.16. Ninguém entre o povo de Deus tem dúvidas quando ao amor de Deus pelas pessoas que ele criou. Ninguém tem dúvidas sobre as intenções de Deus sobre o futuro da humanidade. Também todos os cristãos temem subestimar o valor e o poder das Escrituras, ninguém em sã consciência pensa em aumentar ou diminuir qualquer porção da Palavra de Deus. MAS… acontece que o ser humano é mestre em ajeitar as coisas para caber em suas conveniências; assim surge a lassidão doutrinária, as inovações nos ensinamentos e as acomodações interpretativas, que facilitam a vida de quem quer manter as aparências da vida espiritual, ou melhor, da vida religiosa, como disse Paulo à Timóteo: “1Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos difíceis. 2Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. 3Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. 4Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus; 5parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa gente!” (2 Tm 3.1-5 NTLH). É assim também com a prática da confissão de pecados. Para se confessar os pecados, primeiro é preciso que a pessoa reconheça que cometeu algum pecado e que ele interfere na sua vida e na sua condição espiritual diante de Deus e na vida da igreja local, da qual ele faz parte. Também é preciso reconhecer que a confissão é benéfica para todos os envolvidos. Que guardar segredo das coisas erradas, não ajudará, muito pelo contrário; inibe o crescimento, impede o fluir da graça e da ação do Espírito Santo na vida pessoal e consequentemente na igreja. O resultado no final de tudo isso é um processo de morte. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23). A confissão traz a paz interior, juntamente com o perdão e a restauração da comunhão e a volta da autoridade que fora perdida. É importante, separa o que e confissão de pecados, do que é fazer um relatório de ações erradas cometidas. Falar ou contar os meus erros, não significa que estão confessando, arrependido e com a intenção de evitar isso no futuro. Certamente a confissão é precedida pela noção de arrependimento, quebrantamento e dor pelos danos causados. Também distinguir a tristeza causada pela ação do Espírito Santo convencendo a pessoa dos seus erros e levando-a a se arrepender e confessar; é diferente da tristeza causada pelo remorso causado pela ação. Ter magoado alguém especial, ou inocente, ter produzidos efeitos colaterais desastrosos acima do esperado ou não previsto. Remorso não é arrependimento, não produz cura e nem restauração. É isso que Paulo ensina: “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” (2 Co 7.10). Vamos tomar posição ao lado do que é certo e terapêutico?
Senhor, obrigado pela graça manifestada em Cristo Jesus, por oferecer sua vida para dar condições de sermos perdoados e reconciliados com o Pai e começar uma nova vida, sem culpa, sem condenação e cheio da graça de Deus. Obrigado, por tudo, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason