Meditação do dia: 25/04/2025
“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)
Agindo no Tempo da Fome (03) – Estamos lidando com um assunto que produz reflexão sobre crises e necessidades, coisas que são bastante comuns na experiencia de vida dos humanos. Nós, servos e filhos de Deus, não estamos imunes e nem ilesos a isso. Mas quando o salmista diz que aqueles que temem a Deus estão guardados sob o seu olhar e que no tempo da fome, o Senhor conserva-lhes a vida. Então estamos trabalhando com variações do tema, “Tempo da fome.” Hoje, queremos abordar uma situação na época do reinado do próprio rei Davi, o nosso salmista preferido. “Nos dias do rei Davi houve uma fome de três anos consecutivos. Davi consultou o Senhor, e o Senhor lhe disse: É por causa de Saul e de sua família sanguinária, porque ele matou os gibeonitas” (2 Sm 21.1). Davi consultou a Deus para saber a causa da fome que estava assolando o seu país e ele recebeu a resposta divina. O que me chama muito a atenção nessa narrativa, é que imediatamente após saber a causa da fome na terra, Davi não consultou a Deus novamente para saber como lidar com a situação e como resolvê-la; ele agiu por conta própria e fez uso de seu conhecimento, de suas informações e da maneira mais normal e racional de resolver problemas, como um rei deveria fazer. Mas acreditamos que Davi não era qualquer rei e não era rei de qualquer nação. Aquela era uma nação sacerdotal, e aquela função e autoridade de rei, era uma posição sacerdotal, ele era servo de Deus e fora comissionado rei, para governar em nome de Deus, representando-o diante dos homens, mas com uma postura e um reinado ministerial. Davi, não foi o único a agir por conta própria e com suas forças, para resolver problemas, que provavelmente Deus teria outra abordagem para fazer, realizando a mesma justiça, mas com misericórdia, graça e restauração. Lembramos de Josué e esses mesmos israelitas, que após conquistarem Jericó, sob a bênção de Deus, fazendo com que aquelas muralhas caíssem de dentro para fora, sem que eles fizessem o menor esforço; logo, nos próximos dias, tiveram enfrentar uma cidadezinha bem menor, com um exército de menor risco e subestimaram, nem mesmo consultando a Deus para saber qual seria a estratégia que deveriam utilizar contra a cidade de Aí; deu no que deu! Saíram derrotados na primeira tentativa e então foram chorar as pitangas diante de Deus, que lhes mostrou que havia pecado, havia orgulho e que sem a presença e a bênção deles, não prevaleceriam contra qualquer adversário. Agir por conta própria, agir na carne, agir sem a presença de Deus é bastante comum entre os cristãos. Mas estamos interessados em como aprenderemos a lidar com as crises e as dificuldades, trazendo sempre as coisas ao conhecimento de Deus através da oração e da consagração de nossas vidas. O conselho de Paulo, é muito válido para nós também ainda hoje. “Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp 4.6).
Senhor Deus e Pai, nós somos necessitados de aprendizagem constante sobre confiar em ti e fazer conhecido as nossas carências e dependências. Assim, clamamos ao que é Todo-Poderoso, que nos abençoe com sabedoria e graça para vivermos as experiencias que a tua Palavra pode nos proporcionar, para edificação, crescimento e nos aproximar mais e mais de ti. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason