Meditação do dia: 26/04/2025
“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)
Agindo no Tempo da Fome (04) – Nos dias do ministério do profeta Elias, houve uma grande crise por falta de chuvas, conforme a Palavra de Deus dada à nação através desse profeta. Como estamos meditando, nos tempos de crises Deus continua atuando poderosamente e mantendo o seu governo soberano e com ele não há crise ou limitação; através dessas dificuldades sobre os homens e as nações, Deus constrói o seu propósito e quem vive alinhado com a perfeita vontade do Senhor, enfrenta os mesmos tempos e as mesmas situações que os demais, mas com uma perspectiva diferente, por sua esperança e fonte de socorro é Deus e não o governo humano, as circunstancias ou o sistema financeiro. Veremos que no tempo dessa crise em Israel, Deus exerceu sua disciplina para trazer de volta a si a nação que havia se distanciado, entrando em alianças estranhas com povos e adotado adoração pagã a deuses e ídolos dos povos ao seu redor. Tempo de crise também é tempo de milagres, assim, ficar do lado de Deus e da sua Palavra é uma excelente oportunidade de aprender e crescer. Duas situações de graça e maravilhas divinas acontecem com Elias e com quem foi colocado em contato com ele para ser bênção e socorro. Inicialmente, Deus trata com ele, isolando o da civilização, vivendo perto do rio Jordão, às margem de um ribeiro chamado Querite. “²Então a palavra do Senhor veio a Elias, dizendo: ³Saia daqui, vá para o leste e esconda-se junto ao ribeiro de Querite, nas imediações do Jordão. ⁴Você beberá a água do ribeiro; e eu ordenei aos corvos que sustentem você naquele lugar. ⁵Elias foi e fez segundo a palavra do Senhor. Retirou-se e ficou morando junto ao ribeiro de Querite, nas imediações do Jordão. ⁶Os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, bem como pão e carne ao anoitecer; e ele bebia a água do ribeiro” (1 Rs 17.2-6). Acontece aqui, uma das formas primárias de suprimento divino para as necessidades dos seus servos, o sobrenatural. Esse é o terceiro modelo de suprimento divino. Os outros dois são: Primeiro, através do trabalho pessoal – essa é a maneira número um do agir de Deus parar suprir as nossas necessidades. Segundo, é através de doação. O Senhor levanta doadores, pessoas que são instrumentos de auxílio e socorro para os seus servos em uma missão ou cumprindo propósitos especiais. Esses três modelos, são os básicos e quase sempre nessa ordem, já que Deus é criativo. Corvos trazerem pão e carne para alguém em determinado lugar isolado, não é algo normal e que vemos acontecendo sempre. A situação exigia isso, porque Elias estava sendo procurado pelas forças do rei para ser preso ou executado. Quando foi necessário ele sair daquele lugar, ele foi direcionado por Deus para ir para uma cidade na Fenícia, terra natal da rainha que queria a sua cabeça. Deus o escondeu onde a rainha acharia improvável ele ir, porque todos ali eram partidários dela, mas Deus tinha adoradores infiltrados para um tempo específico. “⁸Então a palavra do Senhor veio a Elias, dizendo: ⁹Levante-se e vá a Sarepta, que pertence a Sidom, e fique por lá. Ali ordenei a uma viúva que dê comida para você. ¹⁰Então ele se levantou e foi a Sarepta. Chegando ao portão da cidade, encontrou uma viúva que estava apanhando lenha. Ele a chamou e lhe disse: Por favor, traga-me um pouco de água numa vasilha para que eu possa beber” (1 Rs 17.8-10). Aqui também encontramos o agir de Deus, indo de encontro ao padrão lógico humano. Numa situação de crise e fome, o ideal é que ele fosse para a casa de alguém abastado, que de certa forma não estivesse sofrendo tanto os efeitos da fome na terra, por possuir recursos. Acontece que isso é o natural, seriam recursos humanos, sem precisar de ação divina. Ele foi enviado à casa de uma viúva, com filho pequeno e desamparada e cujo estoque de alimentos estava se esgotando; ela estava no fim de suas possibilidades, mas ainda assim aceitou o desafio de fé, gastar os últimos recursos com um visitante desconhecido confiando numa promessa de suprimento sobrenatural dali em diante. Ela experimentou o sobrenatural de Deus. Ela deu o natural, e recebeu o sobrenatural; ela agiu por fé e foi recompensada. Ela doou tudo o que tinha e permitiu o agir de Deus. Ele deu um punhado e recebeu boa medida, sacudida, transbordante por muito tempo. Você toparia um desafio assim?
Senhor, obrigado por preparar pessoas simples, de fé e amor no coração, dispostos doar o pouco que tem, sabendo que o Senhor será sempre a esperança delas. Obrigado por aceitar as ofertas das viúvas, qualquer que seja o sentido dessas ofertas. Obrigado por ter homens do Senhor andando e fazendo a tua vontade e sendo instrumentos para outros possam experimentar o melhor do Senhor para suas vidas. Somos gratos de sermos participantes da tua obra e do teu agir. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason