Meditação do dia: 05/05/2025

“A minha alma se gloriará no Senhor; os humildes ouvirão isso e se alegrarão.” (Sl 34.1)

Alma Que se Gloria – Glória, inglória, vanglória – O que pode e o que não pode! O que se constitui fraqueza, vício ou atitude inconveniente e o que é bom? A resposta não é difícil e nem precisa ser um gênio para saber. A grosso modo, assim superficialmente, todo cristão sabe que Deus é merecedor de toda a glória e que devemos glorifica-lo em todo tempo e com tudo o que temos e somos. Algum tempo atrás, fizemos uma série de meditação sobre o tema “a Glória de Deus” e foi muito edificante. Aqui, queremos apenas lidar com a expressão que aparece no salmo e alcançarmos algum entendimento que seja edificante para nós e nos permita alimentarmos da verdade da Palavra de Deus. Então vamos começar com uma verdade ensinada que Deus demonstra que há certas condições ou situações em que uma pessoa pode se gloriar, mas certamente o sentido é um pouco diferente do que estamos lendo aqui neste texto. Um profeta do Senhor trouxe a seguinte mensagem ao povo de Deus: “²³Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas. ²⁴Mas aquele que se gloria, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9.23,24). Os fortões, saradões, os sabichões, os endinheirados e outros poderosos, não tem permissão para se gloriar em suas aptidões ou nos seus valores nos quais eles se sentem seguros e ilustres. Deus Considera que um bom motivo para uma pessoa se gloriar é em conhece-lo e confiar no seu caráter. É maravilhoso ver como Deus é capaz de fazer coisas tremendas, que ao mero mortal, é mais complicado; por exemplo, aqui nesta mensagem, ele diz que faz misericórdia, juízo e justiça na terra. É claro que ele faz, e quem o ama e nele confia sabe disso e não tem problemas e nem acha que há alguma coisa escondido nas entrelinhas e nas notas de rodapé dos contratos. Deus não tem segundas intenções! Você consegue imaginar alguém trabalhando num caso legal, judicial, onde ele precisa lidar com uma situação em que precisa exercer misericórdia, fazer juízo e exercer justiça, simultaneamente? Pensemos num juiz que está encarregado de um caso que está abalando o país; atos de terrorismo, assassinatos em série, desafio às autoridades e fugas mirabolantes – todos querem ver isso resolvido. Sua equipe consegue prender o responsável que admite todos os atos atribuídos e nem contesta. Para surpresa de todos, é um familiar do juiz – esposa, ou mãe ou filho. Bom, entre os humanos, ele é declarado impossibilitado de atuar no caso. Com Deus não! Ele continua e faz misericórdia, juízo e justiça simultaneamente, sem macular o seu caráter e sem transgredir nenhum princípio legal. Ele já fez isso! “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.32). A minha alma pode se gloriar no Senhor em todo o tempo. Ele merece ser honrado e seus atos justificam essa possibilidade.

Senhor, a minha alma se alegra em ti e pode se gloriar no Senhor que é a minha fortaleza, o meu refúgio e a minha segurança. Obrigado por ser Deus e meu Pai, por tudo de bom que isso significa na vida de fé e comunhão com o Senhor. Te agradeço em nome de Jesus, amém.

Pr Jason