Meditação do dia: 14/05/2025
“Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas angústias.” (Sl 34.6)
Clamor e Livramento – Faz alguns anos, li um artigo, em estilo reflexão, ou meditação, cujo título era “Louvar ou Chiar?” – nele, o autor fala sobre a escolha que o cristão pode fazer diante de situações difíceis e provações, onde ele pode sair edificado, abençoado e fortalecido, ou simplesmente, sofrer bastante e azedar sua relação com a vida devocional. Muitas oportunidades de louvar e agradecer são substituídas por reclamações e murmúrios, quando não lamentos mesmos. Sem crescimento e maturidade emocional e espiritual, o que pode acontecer é que a pessoa precisa ser motivada o tempo todo, como se fosse um balão furado, que para se manter cheio, tem que alguém ficar soprando o tempo todo. Tais cristãos, vão aos cultos no domingo e saem de lá cheios de alegria e energizados com o louvor, a adoração, a comunhão e a edificação através da exposição da Palavra de Deus. Mas essa carga de bateria, só dura até na terça-feira e vai descarregando de forma que quando “sextar” ele já está totalmente descarregado. Alguns pregadores dizem que tais irmãos começam a semana meditando em Cantares e terminam meditando em lamentações; assim não dá! Aqui, o salmista diz que estava em situação de aflição e como aflito clamou a Deus e foi socorrido, recebeu de Deus livramento de todas as suas angústias. Sabemos que isso é totalmente verdade, porque é promessa do Senhor atender nossas orações e que sempre que clamarmos, ele nos atenderá. O X da questão está no fato de que em vez de clamar a Deus, busca-lo em oração e apresentar as questões que aflige, esse amado irmão vai para o outro lado, ele não ora e substitui por lamentos, reclamações e murmurações!!! Por vezes alegando que não merecem passar por isso, afinal ele é filho de Deus, é fiel, é isso é aquilo, é dizimista, é obreiro, e frequente e apresenta uma enorme lista de bons motivos para Deus não precisar deixa-lo na fila dos desesperados. Paulo ensinou-nos que devemos fazer conhecidos diante de Deus as nossas petições. “⁶Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. ⁷E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7). Antes da preocupação e a ansiedade tomar conta do coração e da mente, apresente em oração os seus pedidos e sua adoração; a paz de Deus vai guardar e proteger essas áreas tão sensíveis e importantes para manter a nossa sanidade e o nosso equilíbrio diante da vida e suas demandas. Tiago vai na mesma linha do salmista: “¹³Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. ¹⁴Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; ¹⁵E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.13-15). Aflição, alegria, doença, pecados, nada escapa do poder da oração, da comunhão e da prestação de contas entre os irmãos na fé, no contexto de Corpo de Cristo. Vamos virar essa página? Ou quem sabe, trocar o livro!
Senhor, obrigado por nos socorrer nos momentos de aflição e nos dar vitórias em meio às lutas e provas. Somos agradecidos por essa certeza de não estamos sozinhos em nossa caminhada de fé. Obrigado pelos irmãos e amigos de caminhada que nos ajudam a prosseguir até a vitória. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason