Uma Pergunta Poderosa

Meditação do dia: 21/05/2025

“Quem de vocês ama a vida e quer longevidade para ver o bem?” (Sl 34.12)

Uma Pergunta Poderosa – Fazer perguntas é uma arte, então, não é para qualquer um; embora todo mundo pergunta e como dizem, “perguntar não ofende.” Muitos bons mestres são adeptos da famosa “maiêutica” (A maiêutica é um método dialético desenvolvido por Sócrates que visa ajudar o interlocutor a descobrir verdades e conhecimentos que já estão latentes dentro dele, através de perguntas e reflexões. É como um “parto de ideias”, onde o objetivo é levar o outro a ter uma compreensão mais clara sobre um determinado assunto). Trocando em miúdos, é ensinar através de fazer perguntas. Aqui estamos nós, meditando na Palavra de Deus, trabalhando com um texto de um salmo, que foi escrito para ser cantado, então é uma poesia, onde valores da alma e figuras podem ser abundantes, visando ensinar e levar ao aprendizado de forma mais agradável. Podemos começar arrazoando, dizendo que na verdade, todo mundo ama a vida; isso pode ser verdade, mas só até a página 2; porque tem adeptos do ódio ou aversão à vida. Mas como nós, o salmista amava a Deus e amava a vida; ele entendia que ela tem propósitos e que os servos de Deus buscam conhecer e viver essa experiencia. Sabemos também pela experiencia própria, que existe a vida ideal e a vida real; é nessa que vivemos e lidamos com nossos desafios e pelejas. Como adoradores de Deus e participantes de uma vocação celestial, estamos comprometidos com um estilo de vida de Reino de Deus e sabemos que a verdade, a justiça e o bem irão triunfal e prevalecer para sempre. Ainda que estejamos em situações difíceis e duradouras, onde os tempos de crises e tribulações parecem dominar e manter tudo sob controle; sabemos que a verdade da Palavra de Deus diz que não! Então os filhos e servos de Deus estão trabalhado com a segurança de irão colher os frutos de tudo o que têm semeado; assim, vem a pergunta e a resposta, sobre quem quer viver longevidade para ver o bem. Não apenas viver e ficar bem velhinhos, mas é viver para ver o bem triunfar. Eu quero, eu creio, eu verei! Como disse Jó: “²⁵Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. ²⁶Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. ²⁷Eu o verei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade o meu coração desfalece dentro de mim” (Jó 19.25-27). Que maravilha!

Senhor, obrigado, porque desejo tudo o que pode estar reservado para mim, e quero ver as tuas promessas se cumprindo em minha vida, de modo que tudo isso venha a te glorificar e te honrar. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Ensinar o Temor do Senhor

Meditação do dia: 20/05/2025

“Venham, meus filhos, e escutem; eu lhes ensinarei o temor do Senhor.” (Sl 34.11)

Ensinar o Temor do Senhor – Salomão, o filho e sucessor do rei Davi, é nas páginas das Sagradas Escrituras, tido como o homem mais sábio que já apareceu na face da terra; essa declaração é do próprio Senhor Deus, que lhe Deus uma carga extra de sabedoria, e posteriormente ele escreveu o Livro de Provérbios, que é uma coletânea de conselhos, pensamentos, ditados e provérbios que servem como chaves de sabedoria para orientar a vida de quem deseja vencer e prevalecer na sua trajetória. Ele escreveu o seguinte sobre o temor de Deus: “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os insensatos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv 1.7). Pode ser que ele tenha aprendido muito com o seu próprio pai, que foi um homem extremamente bem sucedido e alcançou um nível de conhecimento e sabedoria muito grande, mas pelos caminhos da experiencia e observação. Davi, desde muito jovem valorizou a intimidade com Deus e aprendeu a depender dele para tudo na sua vida. Resumindo sua vida, ele saiu do pastoreio de ovelhas da família para sentar no trono da nação e nesse trajeto, ainda adolescente se tornou herói nacional por ato de bravura em combate. Ficou na história como sendo o homem segundo o coração de Deus e o patriarca mais marcante da linhagem humana de Jesus Cristo, o Messias prometido. Foi esse Davi, que no seu cântico, que estamos meditando nesses dias, disse essa verdade que estamos trabalhando hoje. “Venham, meus filhos, e escutem; eu lhes ensinarei o temor do Senhor.” Salomão pode muito bem ter atendido a esse apelo para vir e aprender com seu pai. Essa idéia de ensinar o temor de Deus, é um princípio que Moisés transmitiu aos israelitas ainda no deserto, durante a peregrinação em direção à terra que lhes fora prometido. “Não se esqueçam do dia em que vocês estiveram diante do Senhor, seu Deus, em Horebe, quando o Senhor me disse: “Reúna este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim de que aprendam a temer-me durante todos os dias em que viverem na terra e também as ensinem aos seus filhos” (Dt 4.10). A forma prática e piedosa com que servimos a Deus, deve ser passada aos nossos filhos e devemos orientá-los como devem proceder diante de Deus, para que eles vejam que o culto e a fé tem valor muito importante para nós, e a forma reverente e respeitosa com que nos aproximamos de Deus. Na informalidade do lar e nas conversas mais despretensiosas, estamos dando pistas e dicas de como se faz no relacionamento com Deus e a vida espiritual. Não podemos elevar alguém a uma altura que nós mesmos não alcançamos; então para que nossos esforços não sejam desperdiçados, precisa ser bem feito, com dedicação, apreço e correção. Os mais jovens querem crer que podem fazer todas as coisas à sua maneira, e que servir a Deus também pode ser feito “do nosso jeito!” Isso é um erro! Pais cristãos com mentalidade mundana, aceitam conceitos de religião não se discute e que os filhos devem ser deixados livres para fazerem o que bem entenderem e quando adultos farão suas escolhas. Não é isso que a Bíblia ensina. “⁶Estas palavras que hoje lhe ordeno estarão no seu coração. ⁷Você as inculcará a seus filhos, e delas falará quando estiver sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se” (Dt 6.5,7). Primeiro a Palavra de Deus precisa estar no seu coração; depois você deve inculcar (enfiar na cabeça) deles; falar, falar, repetir, explicar, aplicar, corrigir, incentivar a prática até se tornar natural na vida deles. Cada geração é responsável pela próxima geração e esse trabalho é responsabilidade dos pais, não da igreja e nem dos pastores e muito menos da EBD e seus professores.

Senhor, obrigado por colocar a forma correta de como transmitir de geração em geração o teu temor e preservar o discipulado de pai para filhos e assim a fé ser um legado tão importante e preciso, até mais do que os legados materiais e heranças patrimoniais que se possa deixar para eles. Somos responsáveis por isso, é nossa tarefa e nossa missão. Pedimos força e sabedoria, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Bem Nenhum Lhe Falta

Meditação do dia: 19/05/2025

“Os leõezinhos passam necessidade e sentem fome, porém aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará.” (Sl 34.10)

Bem Nenhum Lhe Falta – Todos nós temos nossos conceitos de vida e entre tantos, inclui também o conceito de “riqueza.” O que é ser rico? Existem tantas possibilidades para responder a essa pergunta, talvez tanto quanto a própria riqueza da pessoa. Cada um elege uma escala de prioridades, valores e o que é importante. Sendo assim, o que para uns é valioso demais, para outros, não tem nenhum valor. Isso inclui a posse de dinheiro ou bens materiais, seja quais forem. Jesus até citou algo muito interessante: “²¹ Porque, onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração” (Mt 6.21). recentemente ensinando sobre um tema similar, num curso de Mordomia Cristã, fiz uma aplicação com a igreja perguntando: “Se nesse momento chegar alguém aqui, para te avisar que a sua casa está em chamas. Qual é a primeira coisa que te vem à mente para correr lá e salvar do incêndio?”  As prováveis respostas podem indicar quais são os seus tesouros e em que você coloca o seu coração. Nesse mesmo curso, abordei o tema “Liberdade Financeira” e introduzi o assunto da seguinte maneira: Prosperidade é uma bênção e uma busca natural de todo mordomo de Deus; todavia se não houver boa administração das finanças e recursos pessoais, pode-se viver refém de um estilo de vida que não só limita sua satisfação, como inibe o testemunho de fé e neutraliza o ministério. Definimos liberdade financeira de forma simples com as seguintes teses: 1. É ausência de dívidas. 2. É ausência de transações financeiras desonestas. 3. É ausência de preocupação por falta de dinheiro necessário. 4. É a possibilidade de dar segundo a orientação de Deus. Então, vivendo assim, se cumpre o que o nosso tema afirma: “…porém aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará.” A verdadeira satisfação está em viver para glória de Deus e com liberdade para servi-lo com o que se tem e servir ao próximo faz parte da lista de servir a Deus, porque na verdade cada cristã é um mordomo, responsável por administrar os bens que pertencem ao Senhor e não aos servos. Eles estão conosco para execução das ordens de serviço que recebemos para essa vida. Satisfação verdadeira não é ter tudo o que se quer, mas ter ttudo o que se precisa para realizar o trabalho esperado. Precisa-se incluir na prática de vida aquele conceito paulino sobre a vida de atleta: “²⁵Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. ²⁶Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. ²⁷Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Co 9.25-27).  A recomendação exortativa de Hebreus também não pode ficar de fora da nossa disciplina de vida devocional e ministerial. “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1). Largar, não apenas e somente coisas que são pecados ou pecaminosas, nocivas e prejudiciais, mas qualquer coisa que pode servir de peso e impedir o nosso progresso na jornada. Um atleta que pretenda vencer a Corrida de São Silvestre em São Paulo, e superar os quenianos e etíopes, no último dia do ano, não pode se dar ao luxo de levar consigo suas joias, carteira cheia de dinheiro para comprar lanche o percurso e vestido de um termo Armani e sapados italianos de couro legítimo. Você quer vencer? Tem foco? Sabe o potencial dos concorrentes? Então leia essa meditação de novo e vai entender o que fazer.

Senhor, precisamos de foco para a carreira que está diante de nós. Há coisas boas e preciosas, mas não servem dentro do nosso propósito, se efetivamente temos um. Conceda a graça da sabedoria e do discernimento para uma vida verdadeiramente eficiente e vitoriosa, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Nada Falta Aos Que Temem a Deus

Meditação do dia: 18/05/2025

“Temam o Senhor, vocês que são os seus santos, pois nada falta aos que o temem.” (Sl 34.9)

Nada Falta Aos que Temem a Deus – Nos deparamos com uma nova citação que reitera o que diz e ensina o Sl 23.1. “o Senhor é o meu pastor e nada me faltara.” À partir do ponto de vista de cada filho de Deus e do alto de sua estatura espiritual, do patamar que ele já alcançou na sua escalada no “Monte do Senhor;” “Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem poderá morar no teu santo monte?” (Sl 15.1). Essas verdades têm conotações extremamente diferentes. Vamos construir uma parábola aqui, baseada numa família cristã, urbana de certo nível financeiro e social. Nessa família tem uma criança em torno de quatro anos de idade, que está querendo muito um brinquedo, um carrinho que viu numa loja. Há também uma pré-adolescente se martirizando pela nova geração de um smartfone. Tem um rapaz que acaba de conseguir sua CNH e quer ter seu próprio carro. A mãe quer trocar de carro e pegar um SUV mais top de linha. O pai pensa em trocar a pick up, por RAM “Grandona” que arrasta bem o barco de pesca. Na verdade, todos estão inquietos, ansiosos precisando fazer acontecer suas necessidades. Será que essa família ou algum membro dela individualmente tem uma necessidade? No último domingo o sermão na igreja deles foi sobre o Salmo 23 e a maravilha se ter Deus como pastor. A pergunta, não para essa família, mas para a minha e a sua: Sabemos a diferença entre “desejos e necessidades?” O que Jesus ensinou a nós: “³¹Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que comeremos?”, “Que beberemos?” ou “Com que nos vestiremos?” ³²Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas. ³³Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.31-33). Paulo reafirma os ensinamentos cristãos, dizendo: “⁶De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. ⁷Porque nada trouxemos para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. ⁸Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Tm 6.6-8). Se quando a pessoa lê Sal 23.1 e 34.9 – ela só consegue visualizar coisas, bens, imóveis, dinheiro e artigos materiais e consumo; será bom rever o nível de crescimento e entendimento da Palavra de Deus. A razão da fé e o seu foco estão distorcidos, com certeza.

Senhor, somos agradecidos elo seu amor e bondade como Deus provedor. Reconhecemos o seu senhorio sobre as nossas vidas e estamos certos de que entregamos a ti o direito e a autoridade para dirigir as nossas vidas, todos os dias até o fim de nossa jornada aqui na terra e pretendemos te servir pelo tempo e a eternidade, sob a autoridade do governo de Jesus, o nosso Salvador e Senhor. Pedimos sabedoria discernimento espiritual para as prioridades que nomeamos e as decisões que tomamos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Refúgio Para Bem-Aventurados

Meditação do dia: 17/05/2025

“Provem e vejam que o Senhor é bom; bem-aventurado é quem nele se refugia.” (Sl 34.8)

Refúgio Para Bem-Aventurados – Para buscar refúgio certamente a pessoa está em necessidade de proteção; as razões para tal busca podem ser diversas e cada um pode ter seu próprio motivo. O fato é que aqueles que buscam se refugiar em Deus o fazem por uma opção de fé. Já possuem uma experiencia consolidada de comunhão e sabem que ali está uma verdadeira fortaleza e um ótimo lugar de se abrigar. A falta de experiencia leva as pessoas a escolherem meios e locais de abrigo, que depois não se mostra verdadeiramente seguros. Todos conhecem muito bem o conto ou fábula dos três porquinhos, cuja origem remota ao século XVIII, mas supõem-se que seja bem mais antigo. Nele os três personagens constroem suas casas, e cada um escolhe o material e a moral do conto indica que essa escolha se deu mais por preguiça e comodidade, escolhendo o caminho mais fácil e menos trabalhoso. Quando foram atacados pelo vilão, o lobo mau, as duas primeiras que eram de palha e madeira, não resistiram e eles tiveram que buscar abrigo na casa do terceiro, que construíra com tijolos. Alguma semelhança com a parábola contada por Jesus? “²⁴Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. ²⁵Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa, e ela não desabou, porque tinha sido construída sobre a rocha. ²⁶E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que construiu a sua casa sobre a areia. ²⁷Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (Mt 7.24-27). O mesmo raciocínio pode ser aplicado na construção da vida de fé ou na vida devocional. Pode haver dedicação e paciência para fazer uma boa base, criar fundamentos, alicerces ou raízes como a árvore do salmo primeiro. Quem escolhe caminhos mais fáceis, atalhos e economia na sua construção, pode depois pagar um preço muito alto pela atitude de imprudência. Por isso é bem-aventurado quem se refugia no Senhor. O apóstolo Paulo fala também das recompensas e galardões que será oferecido aos vencedores na eternidade; segundo ele isto está diretamente associado ao modo de vida, as escolhas de como se constrói a vida. “¹²E, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, ¹³a obra de cada um se tornará manifesta, pois o Dia a demonstrará. Porque será revelada pelo fogo, e o fogo provará qual é a obra de cada um. ¹⁴Se aquilo que alguém edificou sobre o fundamento permanecer, esse receberá recompensa. ¹⁵Se a obra de alguém se queimar, esse sofrerá dano. Porém ele mesmo será salvo, mas como que através do fogo” (1 Co 3.12-15). Você é um bem-aventurado por se refugiar no Senhor, ou busca abrigo em homens, dinheiro, sua força, sua inteligência e capacidades?

Senhor, a nossa melhor oração nesse sentido será uma oração de renúncia e entrega de nossas vidas e nossos cuidados ao Senhor, buscando misericórdia e ajuda em tempo oportuno. Renunciamos a liderança e o comando de nossas vidas, passando ao Senhor o poder, o controle o direito e a autoridade para dirigir e fazer as escolhas. Nos submetemos a tua sabedoria e nos aquietamos sob os teus cuidados. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Provem Que o Senhor é Bom

Meditação do dia: 16/05/2025

“Provem e vejam que o Senhor é bom; bem-aventurado é quem nele se refugia.” (Sl 34.8)

Provem Que o Senhor é Bom – Nós que militamos a mais tempo na igreja brasileira, e por muitos anos tivemos poucas versões da Bíblia em português, gostamos muito das versões clássicas, como a Almeida Corrida e Atualizada; depois vieram as demais, que também são igualmente boas e fomos nos adaptando na leitura, meditação e estudo com essas novas possibilidades, mas sempre recorremos ao sentido que nos foram mais familiares e as lembranças de como memorizamos esses textos. Aqui, por exemplo, é muito bonito o modo expresso nessas versões: “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia” (ACF). “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia” (ARA). Parece que o uso do verbo no imperativo traz um sentido mais íntimo e pessoal. Mas no uso da segunda pessoa, fica ainda mais estimulante. Deus não se opõe que as pessoas que o servem, em adoração e serviço, não lhe peçam provas de alguma coisa ou para alguma coisa. Parece-me que é uma opção melhor pedir uma prova do que duvidar definitivamente. Como diz o sistema judicial brasileiro, podemos utilizar o benefício da dúvida. A questão em mente aqui, na posição do Salmista, é que as pessoas podem experimentar um relacionamento mais íntimo e profundo com Deus e não ficar nas águas rasas do natural e racional. Só respeitar a Deus, saber da sua existência e do tamanho do seu poder; mas de fato, amá-lo, se relacionar com ele de forma próxima e pessoal, experimentar seu cuidado e amor. À medida que se vai conhecendo e convivendo com ele, mais se vai aprofundando na confiança e entrega. Então é bom provar e ver por experiencia própria que Deus é bom e que age e opera em nossas vidas ainda no dia de hoje. Ouvir depoimento e testemunhos de pessoas que foram abençoadas com ações, intervenções e operações poderosas de Deus é maravilhoso, mas ter a sua própria experiencia, seu próprio testemunho, ah! Isso não tem preço! Sempre que estou pensando em coisas assim, minha mente volta-se para o depoimento daquele ex cego descrito no capítulo nove de João: “¹¹Ele respondeu: O homem chamado Jesus fez lama, passou nos meus olhos e disse: “Vá ao tanque de Siloé e lave-se.” Então fui, lavei-me e estou vendo. ²⁴Então chamaram, pela segunda vez, o homem que tinha sido cego e lhe disseram: Diga a verdade diante de Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. ²⁵Ele respondeu: Se é pecador, não sei. Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo” (Jo 9.11,24,25). Nada, nada mesmo substitui uma experiencia! Então, busque a sua, tenha você mesmo a sua prova de que o Senhor é bom!

Senhor, te agradecemos por sua bondade para conosco em todos os sentidos. O Senhor é verdadeiramente bom e será assim para sempre e eternamente, porque essa é a tua natureza, o teu caráter e somos gratos, de coração por tudo que o Senhor é e faz por nós e em nós; em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Proteção Angelical

Meditação do dia: 15/05/2025

“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.” (Sl 34.7)

Proteção Angelical – O pastor Jason costuma dizer uma frase que diz o seguinte: “Tudo o que é demais, passa!” Deve haver uma medida certa, um ponto de equilíbrio para tudo nessa vida e provavelmente na outra vida também. Aqui, me refiro ao misticismo exagerado sobre o serviço dos anjos em favor das pessoas. Nos tempos de Jesus e no início da igreja, havia um dos principais grupos políticos-religiosos entre os israelitas, que não cria em nada místico – nem espíritos, nem anjos e por aí vai. “⁷Ditas estas palavras, começou uma grande discussão entre fariseus e saduceus, e o Sinédrio se dividiu. ⁸Pois os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas. ⁹Houve, pois, muita gritaria no Sinédrio. E, levantando-se alguns escribas que eram do partido dos fariseus, discutiam, dizendo: Não achamos neste homem mal algum. E se, de fato, algum espírito ou anjo falou com ele?” (At 23.7-9). Deve ser muito triste, ter uma fé que não dá certezas e segurança para os seus praticantes. Aqui, no texto de Atos, os saduceus não admitiam a existência de verdades espirituais; por outro lado os fariseus que criam, não tinham certeza se Paulo havia recebido ou não alguma revelação e levaram a discussão para o campo da política partidária. Davi nos diz que o Senhor garante a proteção para aqueles que nele confiam, colocando os seus anjos à disposição para ajudar. Há um misticismo pagão misturado com misticismo oriental, onde misturam até vertentes cristãs ou bíblicas com outros costumes e práticas ocultistas, e levam as pessoas a cultuarem anjos, levando as pessoas a adotarem práticas e rituais de orações e adoração a esses seres; alguns até ensinam o nome do anjo pessoal de cada um, para um tratamento ainda mais individualizado, deve ser o “personal Angel.” Na carta aos Hebreus, temos o seguinte ensinamento: “¹³Ora, a qual dos anjos Deus em algum momento disse: “Sente-se à minha direita, até que eu ponha os seus inimigos por estrado dos seus pés”? ¹⁴Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.13,14). Não oramos aos anjos, não os adoramos, não oferecemos oferendas ou rituais a eles. Não pedimos a Deus que os envie e nos dê a proteção e o serviço que precisamos. Nossas orações e vida de vigilância, temor de Deus e adoração a Deus e nossa operosidade em batalha espiritual, podem auxiliá-los no seus ministérios para os quais foram enviados. Isso sim, pode e deve ser feito.

Senhor, obrigado por nos amar de forma tão maravilhosa, generosa e intensa, cuidado de tudo o que nos dá qualidade de vida e possibilita servir naquilo para o qual fomos chamados. Reconhecemos a ti como o Deus verdadeiro e único merecedor do nosso louvor e adoração. Agradecemos pelo socorro nos momentos difíceis e pela graça para andarmos por fé e em segurança, como a redenção em Cristo Jesus nos assegura. Em nome de Jesus oramos com gratidão em nossos corações, amém.

Pr Jason

Clamor e Livramento

Meditação do dia: 14/05/2025

“Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas angústias.” (Sl 34.6)

Clamor e Livramento – Faz alguns anos, li um artigo, em estilo reflexão, ou meditação, cujo título era “Louvar ou Chiar?” – nele, o autor fala sobre a escolha que o cristão pode fazer diante de situações difíceis e provações, onde ele pode sair edificado, abençoado e fortalecido, ou simplesmente, sofrer bastante e azedar sua relação com a vida devocional. Muitas oportunidades de louvar e agradecer são substituídas por reclamações e murmúrios, quando não lamentos mesmos. Sem crescimento e maturidade emocional e espiritual, o que pode acontecer é que a pessoa precisa ser motivada o tempo todo, como se fosse um balão furado, que para se manter cheio, tem que alguém ficar soprando o tempo todo. Tais cristãos, vão aos cultos no domingo e saem de lá cheios de alegria e energizados com o louvor, a adoração, a comunhão e a edificação através da exposição da Palavra de Deus. Mas essa carga de bateria, só dura até na terça-feira e vai descarregando de forma que quando “sextar” ele já está totalmente descarregado. Alguns pregadores dizem que tais irmãos começam a semana meditando em Cantares e terminam meditando em lamentações; assim não dá! Aqui, o salmista diz que estava em situação de aflição e como aflito clamou a Deus e foi socorrido, recebeu de Deus livramento de todas as suas angústias. Sabemos que isso é totalmente verdade, porque é promessa do Senhor atender nossas orações e que sempre que clamarmos, ele nos atenderá. O X da questão está no fato de que em vez de clamar a Deus, busca-lo em oração e apresentar as questões que aflige, esse amado irmão vai para o outro lado, ele não ora e substitui por lamentos, reclamações e murmurações!!! Por vezes alegando que não merecem passar por isso, afinal ele é filho de Deus, é fiel, é isso é aquilo, é dizimista, é obreiro, e frequente e apresenta uma enorme lista de bons motivos para Deus não precisar deixa-lo na fila dos desesperados. Paulo ensinou-nos que devemos fazer conhecidos diante de Deus as nossas petições. “⁶Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. ⁷E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7). Antes da preocupação e a ansiedade tomar conta do coração e da mente, apresente em oração os seus pedidos e sua adoração; a paz de Deus vai guardar e proteger essas áreas tão sensíveis e importantes para manter a nossa sanidade e o nosso equilíbrio diante da vida e suas demandas. Tiago vai na mesma linha do salmista: “¹³Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. ¹⁴Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; ¹⁵E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.13-15). Aflição, alegria, doença, pecados, nada escapa do poder da oração, da comunhão e da prestação de contas entre os irmãos na fé, no contexto de Corpo de Cristo. Vamos virar essa página? Ou quem sabe, trocar o livro!

Senhor, obrigado por nos socorrer nos momentos de aflição e nos dar vitórias em meio às lutas e provas. Somos agradecidos por essa certeza de não estamos sozinhos em nossa caminhada de fé. Obrigado pelos irmãos e amigos de caminhada que nos ajudam a prosseguir até a vitória. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Radiantes(2)

Meditação do dia: 13/05/2025

“Os que olham para ele ficarão radiantes; o rosto deles jamais se cobrirá de vexame.” (Sl 34.5)

Radiantes(2) – A sugestão do nosso texto de meditação, é que a comunhão com Deus e o ato de adoração pela contemplação, produz alegria, reflete em luz ou expressa-se por ficar radiante, o que pode dizer muito mais do que apenas iluminação, brilho, mas ainda eu de forma difícil de descrever, demostra uma feição feliz, prazerosa, que é contagiante ou no mínimo, chama bem a atenção. Salomão fala algo próximo disso: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate” (Pv 15.13). um outro caso bíblico muito parecido com o de Moisés, mas num sentido um tanto diferente, aconteceu com Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo. Enquanto ele discursava em defesa de sua fé, as pessoas que o assistiam, embora tomados de atitudes de ódio e maldades, viram e testemunharam que o seu rosto era resplandecente, mesmo diante da atrocidade de tudo o que ele estava sofrendo ali. “Todos os que estavam sentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo” (At 6.15). Depois disso aqui, ele ainda falou sobre todo o projeto de Deus para a redenção da humanidade, valendo-se da tradição oral de passar a história inteira, passo a passo, para demonstrar as promessas e as profecias que se cumpriram em Cristo e que ali estavam dando seguimento ao projeto de Deus, mesmo que aqueles líderes não estivessem vivendo a Palavra e cumprindo seus ofícios como líderes do povo de Deus. No final do discurso, o registro é maravilhoso. “⁵⁴Ao ouvirem isto, ficaram com o coração cheio de raiva e rangiam os dentes contra ele. ⁵⁵Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus. ⁵⁶Então disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à direita de Deus” (At 7.54-56). Enquanto os religiosos encheram seus corações de ódio, Estêvão permaneceu cheio do Espírito Santo, enquanto eles estavam cegos de ódio, ele via a glória de Deus, via os céus abertos, viu o Filho do Homem, em pé, à direita de Deus, certamente aguardando recepcioná-lo com alegria e honra. São fatos assim, são pessoas assim, que nos servem de modelo e exemplo, aos quais devemos procurar imitar e pagar o preço para experimentar a porção que nos é permitida. O brilho do mundo, as glórias desta vida e tudo que podem nos oferecer para nos seduzir, não se compara com o que podemos presenciar na presença de Deus. Olhe para isso, prometido a nós: “¹⁷Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um eterno peso de glória, acima de toda comparação, ¹⁸na medida em que não olhamos para as coisas que se veem, mas para as que não se veem. Porque as coisas que se veem são temporais, mas as que não se veem são eternas” (2 Co 4.17,18). O que estamos contemplando? O que queremos contemplar?

Senhor, graças te damos, por tudo o que nos espera na eternidade, mas também pelas maravilhas que estão disponíveis hoje, ao nosso alcance pela fé e em resposta às nossas orações e consagração ao Senhor. Permita que nossos olhos vejam mais do que é aparente e material, possamos contemplar pela fé as bênçãos prometidas. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason