Meditação do dia: 17/08/2025
“De fato, o ser humano passa como uma sombra. Em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem ficará com eles.” (Sl 39.6)
Quem Ficará Com os Tesouros? – A vida mercantil possibilitou o surgimento das riquezas e com elas vieram os status sociais, o glamour, o poder, o domínio, a influência, a ostentação e um sem número de resultados, efeitos e sintomas colaterais. Os valores das posses passaram a determinar muito coisa e até mesmo o destino de vida e morte de pessoas. A fé e a religiosidade humana, que são fenômenos sociais estão também presentes e deram suas contribuições e tiraram a sua fatia dos dividendos. O que para uns é preciosidade, para outros nem tanto; o que uns valorizam muito, em outro seguimento social não tem tanto apreço. Assim, as escalas de valores e o que se pode ganhar com elas também foi influenciando as novas conquistas e os novos mercados. Oferta e demanda regulam certos mercados e determinam preços e valores. Lidar com isso, à luz da fé cristã, bíblica, saudável é um exercício da legítima mordomia bíblica que cuida da administração de todos os bens como sendo uma propriedade de Deus e cada um de nós, como seus mordomos, responsáveis por administrar e fazer investimentos no Reino de Deus. O dinheiro em si não é mal e não causa danos, mas a má administração e a infidelidade pode produzir desigualdades e gerar pobrezas, opressões e desmandos, o que os ensinos de Jesus condenam e ao mesmo tempo incentivam que cada cristão seja um bom administrador das multiformes bênçãos dadas por Deus para que cada um cuide e um dia preste contas. Ter um tesouro é ter uma responsabilidade. Todo privilégio traz consigo uma responsabilidade igual e correspondente. “Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.48). Pensando na boa administração, Jesus incentivou seus seguidores a serem critérios no uso de seus esforços para ajuntar tesouros. “¹⁹Não acumulem tesouros sobre a terra, onde as traças e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; ²⁰mas ajuntem tesouros no céu, onde as traças e a ferrugem não corroem, e onde ladrões não escavam, nem roubam. ²¹Porque, onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração” (Mt 6.19-21). Então, temos tesouros e “tesouros.” Alguns acumulados ao longo de anos e muitos esforços, simplesmente não serão aproveitados e nem mesmo terá um fim proveitoso. Aqui cabe a pergunta, em que estamos investindo nossas vidas, nossos talentos, nossos esforços e principalmente, quem desfrutará daquilo que estamos produzindo? Pensemos nisso!
Senhor, obrigado, por ser Jesus Cristo nosso maior tesouro e inigualável em valor e utilidade. Agradecemos pelo alto preço que o Pai celestial pagou por cada um de nós e por aquilo que de proveitoso e abençoador tem sido através de nossas vidas. Te louvamos e agradecemos, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason