Meditação do dia: 19/08/2025
“Quando castigas alguém com repreensões, por causa do pecado, destróis nele, como traça, o que tem de precioso. De fato, o ser humano é pura vaidade.” (Sl 39.11)
O Ser Humano é Pura Vaidade – Estou utilizando a versão Nova Almeida Atualizada (NAA), nos textos destas meditações. É uma versão nova, muito boa de compreender e com uma linguagem bem mais atualizada em se tratando de português. Mas sempre é bom fazer comparações com outras versões para facilitar a compreensão e o entendimento de algumas idéias. Este foi o caso aqui, ao me deparar com a expressão “o que tem de precioso.” Fui buscar ajuda na versão Almeida Corrigida e Fiel e tudo ficou bem mais claro para mim: “Quando castigas o homem, com repreensões por causa da iniquidade, fazes com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade.” O que tem de precioso, na corrigida aparece como “sua beleza.” Agora podemos entender que o escritor se refere a aplicação da disciplina de Deus sobre a pessoa, deixando-a quebrantada, e isso se reflete na sua aparência física. Quanto mais distante a pessoa fica de Deus, mais ela elabora meios de demonstrar cuidados pessoais e preocupação com a aparência. A vaidade aflora em boas roupas, boas maquiagens, posturas que a tornam visivelmente atraente e percebida em seu meio de convivência. Quando a pessoa se aproxima de Deus, ela está disposta a ser humilde e simples e demonstrar aparência de que está abatida, valorizando mais a saúde e bem-estar interior, do que a aparência externa. “Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, vestido de pano de saco e sentado na cinza” (Dn 9.3). A pessoa escolhe de livre iniciativa, cultivar uma situação de humilhação, arrependimento e insatisfação com as conveniências da vida diária. Os antigos hebreus e povos daqueles tempos, tinham por hábito, demonstrarem situações de luto, pesar, desgosto, insatisfações e frustrações com o uso de vestes de humilhação, se lançar em cinzas, ou poeira, que jogavam para cima ou se deitavam nelas, se negavam a ungir com óleos de beleza, perfumes e usar joias e adereços. Tudo isso para expressar uma condição do coração; o entendimento de que a dor era muito intensa e as coisas boas e belas não faziam sentido naquele momento e nem mesmo saborear comidas deliciosas e apetecíveis. “²Naqueles dias, eu, Daniel, fiquei de luto por três semanas. ³Não comi nada que fosse saboroso, não provei carne nem vinho, e não me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas” (Dn 10.2,3). Como hoje demonstramos nossa atitude de quebrantamento e humilhação diante de tragédias e tristezas?
Senhor, obrigado por receber as nossas manifestações de tristeza, quebrantamento e dor; queremos também apresentar a nossa condição diante das situações espirituais da igreja, das vidas ao nosso redor e daquilo que precisamos fazer para ajudar. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason