Meditação do dia: 10/09/2025
“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres.” (Sl 40.6)
Quando Deus Não Quer Sacrifícios (7) – Na nova Aliança, as coisas tomam novos contornos, mas não dilui a santidade e os bons propósitos de Deus. A graça não é desculpa para pecar ou permissividade sem limites. Olha o que Paulo ensina aos Romanos: “¹Que diremos, então? Continuaremos no pecado, para que a graça aumente ainda mais? ²De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós, que já morremos para ele?” (Rm 6.1,2). Ao treinar os seus discípulos, ao ensinar sobre a doutrina do perdão, reconciliação e restauração espiritual, ele usou a seguinte história: “²³Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o seu irmão tem alguma coisa contra você, ²⁴deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta” (Mt 5.23,24). Aqui, estamos vendo Deus (Jesus é Deus) falando algo sobre um ritual de culto. Ele diz que a reconciliação com uma pessoa ofendida é importante e deve ter prioridade até sobre o ato de ofertar a Deus. Não existe a possibilidade da pessoa estar bem com Deus, estando com relações quebradas com o próximo. A religiosidade pode empurrar as pessoas para o outro extremo dessa mesma situação: a pessoa é pacífica, cordial e de boas relações com todas as pessoas ao redor; então ela entende que isso lhe dá méritos diante de Deus, porque ela não ofende e não prejudica ninguém; assim ela é melhor do que as demais que inclusive frequentam templos, exercem ministérios, fazem trabalhos sociais e se sacrificam em fusão da fé e da religião. Nesta série de meditações, estamos vendo situações em que Deus prefere que não se façam ofertas, à fazê-las de forma religiosa e com más atitudes e intenções. Aqui, nesta passagem, Jesus disse, que a pessoa deve sim, fazer a sua oferta, apenas, deve inverter a ordem; antes de entregar a oferta, deve se reconciliar com alguém que se sente ofendido por alguma atitude no relacionamento com esse adorador. Costumo ligar esse mesmo princípio, com o ensino de Paulo sobre a participação na Ceia do Senhor: “Que cada um examine a si mesmo e, assim, coma do pão e beba do cálice” (1 Co 11.28). o correto é examinar-se, fazer os devidos acertos E PARTICIPAR! Não se deve examinar, perceber que há falhas, erros ou pecados e assim fugir, negar, ou se omitir de participar porque se encontra indigna de participar. A atitude de se arrepender, se propor a acertar e de fato fazer o que é certo, habilita a pessoa a servir-se na mesa do Senhor. Uma simples mudança de compreensão melhora muito a condição do adorador. Afinal, Jesus morreu e ressuscitou para nos salvar, nos reconciliar e nos dar acesso a Deus. Fugir disso nem é inteligente, quando mais espiritual.
Senhor, graças de rendemos pela obra perfeita da redenção, efetuada por Jesus nosso Senhor lá na cruz. Agora somos filhos, somos herdeiros, alcançamos graça e reconciliação e podemos confiar no teu amor e na tua salvação. Queremos nos manter reconciliados e em condições de pela fé, adorarmos ao Senhor em Espírito e em verdade, podendo apresentar a ti as nossas vidas como ofertas de louvor e gratidão por tudo que o Senhor é, por tudo que o Senhor faz e nos concede a cada dia, pela graça e apropriada pela fé em Jesus, o te amado filho, no nome de quem oramos, amém.
Pr Jason