Meditação do dia: 14/09/2025
“Não ocultei no coração a tua justiça; proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade.” (Sl 40.10)
Fidelidade e Salvação – A aliança entre Deus e Abraão, o que por extensão alcançou todo o povo de Israel, que é o cumprimento de uma parte da promessa ao patriarca, também estende-se até nós, da igreja e da Nova Aliança. Abraão foi um proclamador do culto e da adoração ao Deus Criador dos céus e da terra. Ele era um homem só quando foi chamado e começou seu testemunho em casa, com os servos, amigos, vizinhos e povos com os quais tinha contato. Podemos ver que ele embora liderasse apenas um grupo de famílias de empregados e servos com suas propriedades, contudo ele mantinha contatos com os povos e acesso aos reis e soberanos, de forma que todos ficavam informados e sabiam que ele só adorava um único Deus e que esse, não se fazia representar por qualquer tipo de aparência, quer estátua, totem, imagem ou figura. Dessa forma o povo israelita apareceu no cenário dos povos antigos como adoradores de um Deus único e que não aceitava representação física. Abraão passou essa adoração e evangelização aos seus descendentes que perpetuou a proclamação. “¹⁸visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? ¹⁹Porque eu o escolhi para que ordene aos seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo, para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que lhe prometeu” (Gn 18.18,19). No nosso salmo do dia, ou no texto que estamos meditando, Davi fala que proclamou a fidelidade e a salvação de Deus. Somos chamados para proclamar o Evangelho da graça de Deus e levar o conhecimento da salvação que Deus oferece a todos os povos, ou seja, estamos dando continuidade na aliança de Deus com Abraão para abençoar todas as famílias da terra. Embora o conceito de salvação que a igreja adota e o que era proclamado nãos tempos da antiga aliança sejam um tanto diferentes, mas a essência ainda é a mesma. A salvação sempre foi e sempre será pela graça através da fé no sacrifício redentor de Cristo. Os santos do Velho Testamento faziam apropriação pela fé, olhando para um Cristo que viria e até então eles o representavam nos sacrifícios oferecidos no altar dos holocaustos. Os santos do Novo Testamento apropriam da salvação pela graça através da fé, olhando para trás, para um Cristo que já veio e deu sua vida lá na cruz, e agora celebramos isso em memória através da Ceia do Senhor, lembrando sua morte e sua próxima vinda para dar seguimento nos próximos passos do eterno projeto de redenção. Todos fomos e somos chamados para proclamar a fidelidade e a salvação de Deus.
Senhor, muito obrigado por disponibilizar a salvação em Cristo Jesus, de um modo tão acessível e gratuito que todos podem alcançar pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Graças pelo presente de amor e pela adoção de filhos para que possamos nos aproximar do trono de graça e misericórdia. Louvado seja o santo nome do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo. Amém.
Pr Jason