Uma Oração Sincera

Meditação do dia: 16/09/2025

“Não retenhas de mim, Senhor, as tuas misericórdias; que a tua graça e a tua verdade sempre me guardem.” (Sl 40.10)

Uma Oração Sincera – Na busca por uma vida de comunhão e proximidade com Deus, sempre haverá espaço para se crescer mais. quando pensamos em “crescer mais,” também estamos pensando em crescer para baixo, isto é, aprofundar raízes naqueles aspectos que sempre precisaremos para nos manter firmes, como humildade, dependência, submissão e compreensão do nosso papel e da nossa condição diante de Deus. Crescer para cima, onde aparecemos, somos elogiados ou criticados, somos vistos e reconhecidos, parece ser muito atrativo e com certeza isso mexe com o nosso ego, que ainda que esteja crucificado, subjugado e mantido sob disciplina, ainda assim, ele é resiliente e traiçoeira. Ainda que em tom de brincadeira, mas uma pessoa pode até se gloriar de sua humildade, e achar que está fazendo uma grande coisa. Aqui no nosso salmo de hoje, Davi se apresenta diante de Deus e em oração, ele pede para que o Senhor Deus não retenha dele as suas misericórdias e a graça e a verdade o mantenham protegido e guardado. Pensemos com nossos botões, não é uma oração sincera e de fato inteligente? Provavelmente nunca estaremos em uma situação em que não careçamos das misericórdias divinas, tanto é que a Palavra de Deus afirma que elas se renovam constante para conosco. “²²As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; ²³renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22,23). Quanto a graça e a verdade, elas dispensam comentários sobre a nossa necessidade delas. Mas o coração voltado para que a bondade divina, reafirma em palavras, através da atitude de reconhecimento de quem somos, por isso, fazer essa oração requer uma condição de disposição de dependência total de Deus e a certeza que que seremos atendidos e cuidados pelo Senhor. Viver pela fé, é maravilhoso e a cada dia nos apresenta novos horizontes que valem a pena esperar para ver o que cada um traz para nós.

Senhor, agradecemos o teu cuidado amoroso, gracioso, misericordioso e verdadeiro em tudo que nos diz respeito. O Senhor merece a nossa adoração verdadeira, o nosso louvor sincero e a nossa submissão como filhos obedientes e que compreendem o teu agir e o teu plano maior. Deus bendito o teu santo nome, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Graça e a Verdade

Meditação do dia: 15/09/2025

“Não ocultei no coração a tua justiça; proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade.” (Sl 40.10)

A Graça e a Verdade – Considero muito importante um estudo pessoal e particular sobre a doutrina da graça, para que cada pessoa pode desfrutar de forma mais intensa e proveitosa todos os benefícios dos propósitos de Deus para sua vida. Espero que você também seja um pouco curioso e não se contente em apenas saber o significado das palavras em português e os seus sinônimos, mas conheça os termos e as doutrinas, os ensinamentos bíblicos contidos nelas para que sua edificação seja realmente grande. Se alguém pergunta: “O que é graça?” Como resposta, alguém diz: “Graça é favor imerecido!”  Mas só isso é muito pouco para quem não sabe muito de Bíblia e muito menos de como viver a vida cristã. Podemos hoje, pensar no que o salmista declara não omitindo expor ao povo de Deus a graça e a verdade. Quando essas duas palavras aparecem juntas como nesse texto, procuramos ver mais situações em que elas aparecem e quais contextos, pois certamente isso é importante. Nesse caso, já tenho em mente uma referência: “Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1.17). É uma passagem muito importante em termos de ensinamentos no Novo Testamento, e como é logo na introdução do Evangelho de João, ele ilumina dois pontos muito fortes em termos de fé, que são a Lei e a Graça. Para uns se trata de “dispensações,” no caso aqui, duas, a da Lei e a da Graça. A lei de Deus chegou ao povo através de Moisés e desde então ela assumiu o controle de tudo, regulando e regulamentando o culto, as cerimônias, os rituais, os apetrechos, paramentos, coisas, objetos, tecidos, cores, formas, materiais, tempos e pessoas, tudo estava sob os auspícios da lei de Moisés. Com o advento de Cristo, iniciou-se para muitos o chamado tempo da graça, e ou tempo da igreja. A compreensão de como as coisas aconteciam e como devem acontecer na Nova Aliança, facilita muito a comunhão com Deus e o entendimento dos seus propósitos, afinal, Deus não constrói nada sem que haja um sentido, um significado e um propósito para tudo e todos. muito provável que se perguntarmos a um cristão atual, como era viver no tempo da Lei de Moisés, eles digam muita coisa que pode ser ou não verdade; alguns podem ser mais radicais no uso e aplicação, enquanto outros tentam fazer o mesmo com o chamado “tempo da graça.” Agora, quem pergunta sou eu? Para você o que é viver sob a Lei e o que é viver sob a Graça?

Senhor, obrigado por tua graça e bondade, presentes na obra perfeita que Jesus realizou na cruz e nos deu plena libertação de tudo o que o pecado fez e estragou em nossas vidas. Somos gratos pelo teu amor e queremos viver para a tua glória. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Fidelidade e Salvação

Meditação do dia: 14/09/2025

“Não ocultei no coração a tua justiça; proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade.” (Sl 40.10)

Fidelidade e Salvação – A aliança entre Deus e Abraão, o que por extensão alcançou todo o povo de Israel, que é o cumprimento de uma parte da promessa ao patriarca, também estende-se até nós, da igreja e da Nova Aliança. Abraão foi um proclamador do culto e da adoração ao Deus Criador dos céus e da terra. Ele era um homem só quando foi chamado e começou seu testemunho em casa, com os servos, amigos, vizinhos e povos com os quais tinha contato. Podemos ver que ele embora liderasse apenas um grupo de famílias de empregados e servos com suas propriedades, contudo ele mantinha contatos com os povos e acesso aos reis e soberanos, de forma que todos ficavam informados e sabiam que ele só adorava um único Deus e que esse, não se fazia representar por qualquer tipo de aparência, quer estátua, totem, imagem ou figura. Dessa forma o povo israelita apareceu no cenário dos povos antigos como adoradores de um Deus único e que não aceitava representação física. Abraão passou essa adoração e evangelização aos seus descendentes que perpetuou a proclamação. “¹⁸visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? ¹⁹Porque eu o escolhi para que ordene aos seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo, para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que lhe prometeu” (Gn 18.18,19). No nosso salmo do dia, ou no texto que estamos meditando, Davi fala que proclamou a fidelidade e a salvação de Deus. Somos chamados para proclamar o Evangelho da graça de Deus e levar o conhecimento da salvação que Deus oferece a todos os povos, ou seja, estamos dando continuidade na aliança de Deus com Abraão para abençoar todas as famílias da terra. Embora o conceito de salvação que a igreja adota e o que era proclamado nãos tempos da antiga aliança sejam um tanto diferentes, mas a essência ainda é a mesma. A salvação sempre foi e sempre será pela graça através da fé no sacrifício redentor de Cristo. Os santos do Velho Testamento faziam apropriação pela fé, olhando para um Cristo que viria e até então eles o representavam nos sacrifícios oferecidos no altar dos holocaustos. Os santos do Novo Testamento apropriam da salvação pela graça através da fé, olhando para trás, para um Cristo que já veio e deu sua vida lá na cruz, e agora celebramos isso em memória através da Ceia do Senhor, lembrando sua morte e sua próxima vinda para dar seguimento nos próximos passos do eterno projeto de redenção. Todos fomos e somos chamados para proclamar a fidelidade e a salvação de Deus.

Senhor, muito obrigado por disponibilizar a salvação em Cristo Jesus, de um modo tão acessível e gratuito que todos podem alcançar pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Graças pelo presente de amor e pela adoção de filhos para que possamos nos aproximar do trono de graça e misericórdia. Louvado seja o santo nome do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo. Amém.

Pr Jason

Não Ocultar a Justiça no Coração

Meditação do dia: 13/09/2025

“Não ocultei no coração a tua justiça; proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade.” (Sl 40.10)

Não Ocultar a Justiça no Coração – Ao meditar na Palavra de Deus, exercitamos algo muito importante em nós, que são os processos mentais, simultaneamente com os processos espirituais. Como somos uma pessoa plena, indivisível e indissociável, fazemos tudo sem compartimentar nada. Fomos criados assim, essas capacidades e habilidades são inatas na pessoa humana. Quando nascemos de novo, algo que é produzido pela ação do Espírito de Deus, agindo no espírito humano através do ministério da Palavra de Deus, que é capaz de injetar vida nova, vida espiritual e assim assimilamos as verdades eternas e elas não entram em choque com nada que já está na vida da pessoa, ou seja, ninguém entra em crise ou em choque, colapsando; mesmo quando os valores antigos eram errados, pecaminosos e agora chega a luz da verdade e da justiça, o Espírito Santo produz convicção de pecado, desejo de arrependimento e cuida do andamento dos processos de perdão, restauração e substituição dos conceitos e práticas sem prejuízos para a pessoa. “porque Deus é quem efetua em vocês tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). Assim, o processo de meditação praticado pelos cristãos não é um exercício mental somente, nem filosófico ou ético. Isso pode ser feito em outras instancias e o fazemos. Quando ouvimos a exposição da Palavra de Deus, nos cultos por exemplo, ou na leitura diária e devocional, somos advertidos por algo que não está certo, ou descobrimos um pecado ou prática inadequada, ou conceito de vida que estamos adotando que fere os princípios da Palavra, imediatamente começamos a trabalhar aquilo dentro de nós, processando as saídas e as novas entradas de posições que adotaremos de agora em diante. O nosso texto de hoje, me desperta a atenção para trabalhar no conceito de NÃO ocultar a justiça divina dentro do nosso coração – se trata de estar cientes de como Deus é bom, santo, justo, resto e tudo mais, mas não expressarmos isso na prática ou não testemunharmos isso na vida pública. Nossos amigos e familiares, como também os que não conhecem a vontade de Deus em suas vidas, podem ficar sem saber qual e a nossa posição diante de uma situação, pois as aparências podem indicar que alguém sofrerá injustiça, terá danos ou prejuízos que não merece… e qual é a nossa posição sobre o agir de Deus na vida daquelas pessoas e na nossa? Deus é bom só quando as coisas vão bem? Deus é fiel quando nossas orações não são atendidas à nosso gosto? Acreditamos na verdade em todo o tempo ou só quando é conveniente, bom, fácil e lucrativo? Essa expressão do salmo me chama a uma reflexão, porque dentro de mim, pode estar tudo resolvido, mas o que será testemunhado para o público precisa ser igualmente forte e definido. Pense nisso também.

Senhor, obrigado por ser Deus bom e maravilhoso em todo tempo! Tua fidelidade está presente em todas as tuas ações e eu creio nisso e posso testemunhar, o meu coração estará em paz, porque a tua graça fará o necessário e o suficiente para todos os que confiam em ti. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Proclamar as Boas-Novas

Meditação do dia: 12/09/2025

“⁹Proclamei as boas-novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, tu o sabes, Senhor.” (Sl 40.9)

Proclamar as Boas-Novas – Existem muitas boas notícias que podemos dar e receber. Qualquer boa notícia é sempre muito bem-vinda, todos gostamos de boas notícias. Deus sempre teve boas notícias para dar aos seus filhos e servos. Mas há uma que supera a todas e essa é imprescindível para qualquer pessoa de qualquer povo de qualquer lugar e de todas as épocas. Somos até conhecidos como “Evangélicos” – que vem de seguidores dos evangelhos; e Evangelho, se traduz por Boas-Novas, boas notícias. Foi assim que os anjos falaram aos pastores nos arredores de Belém, na noite em que Jesus nasceu: “⁸Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam os seus rebanhos durante as vigílias da noite. ⁹E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. ¹⁰O anjo, porém, lhes disse: Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: ¹¹é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. ¹²E isto servirá a vocês de sinal: vocês encontrarão uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura” (Lc 2.8-12). Sempre que faça alguma reflexão sobre essa passagem, faço questão de diferenciar para mim, o objeto da notícia, da própria notícia, ou seja, os anjos disseram que traziam uma boa notícia, que era o nascimento do Salvador, ali na cidade de Belém. É uma notícia muito boa saber que “Jesus nasceu.” Mas o fato é que a boa notícia de verdade é Jesus! Ele é mais importante que o seu próprio nascimento. Houve festa e muita alegria nos céus, pois os exércitos celestiais celebravam isso com muito louvor e adoração a Deus. Aqui na terra também havia alegria no coração de todos que esperavam a redenção e o cumprimento da maior e mais importante promessa divina para a história da humanidade. Tudo o que acontecera desde o primeiro pecado cometido lá no Jardim do Éden, até o nascimento de Jesus em Belém, aconteceram para preparar o caminho para aquele momento muito especial. Na carta de Paulo aos Gálatas, ele escreve: “⁴Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, ⁵para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5). Como cristãos, somos discípulos de Jesus, é a principal missão que ele compartilhou conosco e nos deixou como tarefa para fazermos até a sua volta, é justamente proclamar o Evangelho, ou seja, falar das boas novas do amor de Deus e fazer novos discípulos de todas as nações. Deixar de falar as boas notícias de tudo o que Deus é para nós e de tudo o que ele tem feito por nós, está fora de cogitação; falaremos em tempo e fora de tempo, anunciaremos o testemunho de Deus em nossas vidas. Até fomos presenteados com o Espírito Santo vindo habitar em nós para nos dar poder para sermos testemunhas do Senhor Jesus em todos os lugares. Isso é motivador e desafiador, fazermos o nosso melhor trabalho e construirmos um reino que jamais passará. Sente-se desafiado? Encontre o seu lugar e mãos à obra!

Senhor, obrigado pelo privilégio de experimentarmos a tua graça em nossas vidas, recebendo o perdão dos nossos pecados, a restauração e a graça de viver pela fé, na tua presença e servir ao Senhor, servindo as pessoas ao nosso redor. Te louvamos e engrandecemos o teu santo nome, hoje e sempre, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Prazer na Vontade de Deus

Meditação do dia: 11/09/2025

“⁷Então eu disse: “Eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; ⁸agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; a tua lei está dentro do meu coração.” (Sl 40.7,8)

Prazer na Vontade de Deus – Esse texto é profético, apontando para Cristo e sua vida de serviço e grande prazer em fazer a vontade de Deus acontecer. A comunhão existe na trindade desde a eternidade não foi interrompida devido a encarnação de Jesus. A mais perfeita comunidade se manteve firme e forte nas relações de companheirismo, comunhão e unidade. Deus, o Pai, havia feito um projeto universal, eterno e completo para a redenção da sua criação que se perdera na desobediência e rebeldia lá no Jardim do Éden e Jesus se apresentou como a pessoa da trindade que viria a esse mundo, assumiria a forma humana, experimentaria a vida humana nos seus aspectos e assim se tornaria um perfeito intercessor, por conhecer as demandas do lado divino, mas também as necessidades dos mortais e assim poderia atuar como advogado, se colocando na condição de sacerdote e também de vítima, numa oferta completa, plena e cabal que foi imediatamente aceita diante dos céus. Você consegue lembrar e ligar aos textos de Filipenses? “⁵Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, ⁶que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo. ⁷Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana, ⁸ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. ⁹Por isso também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, ¹⁰para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, ¹¹e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.5-11). Diante da agonia iminente de sua prisão e morte, Jesus orou buscando no Pai, a força para suportar aquela hora e sendo aquela a única forma de salvação da humanidade, ele tomaria aquele cálice de sofrimento, renunciando a sua vontade, o contrário do que fizera Adão, o primeiro representante da raça humana em outro Jardim; Adão disse não ao plano de Deus e sim aos seus desejos e condenou a todos. Jesus, lá no Jardim do Getsêmani, disse não à sua vontade e sim ao propósito de redenção e salvou a todos. “¹²Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram. ¹⁵Mas o dom gratuito não é como a ofensa. Porque, se muitos morreram pela ofensa de um só, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos! ¹⁸Portanto, assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os seres humanos para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos para a justificação que dá vida” (Rm 5.12,). O prazer de Jesus realizava a vontade de Deus para a salvação de todos nós; o nosso prazer está em servir a Deus em resposta ao seu grande amor e ao sacrifício perfeito que ele fez por nós. Não temos como compensar a Deus, pagando ou retribuindo o investimento em nós, mas podemos servi-lo de livre vontade, com prazer e muita alegria, levando o conhecimento da salvação ao máximo de vida ao nosso alcance.

Te louvamos, Pai, te engrandecemos, Senhor Jesus, te exaltamos, ó Espírito Santo, pela obra perfeita que fizeram em nosso favor. Nos rendemos a ti e aos teus planos, com muita alegria e gratidão. Agora somos filhos, somos herdeiros e estamos dentro do teu propósito eterno. Agradecemos por tudo isso, no precioso nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Quando Deus Não Quer Sacrifícios (7)

Meditação do dia: 10/09/2025

“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres.” (Sl 40.6)

Quando Deus Não Quer Sacrifícios (7) – Na nova Aliança, as coisas tomam novos contornos, mas não dilui a santidade e os bons propósitos de Deus. A graça não é desculpa para pecar ou permissividade sem limites. Olha o que Paulo ensina aos Romanos: “¹Que diremos, então? Continuaremos no pecado, para que a graça aumente ainda mais? ²De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós, que já morremos para ele?” (Rm 6.1,2). Ao treinar os seus discípulos, ao ensinar sobre a doutrina do perdão, reconciliação e restauração espiritual, ele usou a seguinte história: “²³Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o seu irmão tem alguma coisa contra você, ²⁴deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta” (Mt 5.23,24). Aqui, estamos vendo Deus (Jesus é Deus) falando algo sobre um ritual de culto. Ele diz que a reconciliação com uma pessoa ofendida é importante e deve ter prioridade até sobre o ato de ofertar a Deus. Não existe a possibilidade da pessoa estar bem com Deus, estando com relações quebradas com o próximo. A religiosidade pode empurrar as pessoas para o outro extremo dessa mesma situação: a pessoa é pacífica, cordial e de boas relações com todas as pessoas ao redor; então ela entende que isso lhe dá méritos diante de Deus, porque ela não ofende e não prejudica ninguém; assim ela é melhor do que as demais que inclusive frequentam templos, exercem ministérios, fazem trabalhos sociais e se sacrificam em fusão da fé e da religião. Nesta série de meditações, estamos vendo situações em que Deus prefere que não se façam ofertas, à fazê-las de forma religiosa e com más atitudes e intenções. Aqui, nesta passagem, Jesus disse, que a pessoa deve sim, fazer a sua oferta, apenas, deve inverter a ordem; antes de entregar a oferta, deve se reconciliar com alguém que se sente ofendido por alguma atitude no relacionamento com esse adorador. Costumo ligar esse mesmo princípio, com o ensino de Paulo sobre a participação na Ceia do Senhor: “Que cada um examine a si mesmo e, assim, coma do pão e beba do cálice” (1 Co 11.28). o correto é examinar-se, fazer os devidos acertos E PARTICIPAR! Não se deve examinar, perceber que há falhas, erros ou pecados e assim fugir, negar, ou se omitir de participar porque se encontra indigna de participar. A atitude de se arrepender, se propor a acertar e de fato fazer o que é certo, habilita a pessoa a servir-se na mesa do Senhor. Uma simples mudança de compreensão melhora muito a condição do adorador. Afinal, Jesus morreu e ressuscitou para nos salvar, nos reconciliar e nos dar acesso a Deus. Fugir disso nem é inteligente, quando mais espiritual.

Senhor, graças de rendemos pela obra perfeita da redenção, efetuada por Jesus nosso Senhor lá na cruz. Agora somos filhos, somos herdeiros, alcançamos graça e reconciliação e podemos confiar no teu amor e na tua salvação. Queremos nos manter reconciliados e em condições de pela fé, adorarmos ao Senhor em Espírito e em verdade, podendo apresentar a ti as nossas vidas como ofertas de louvor e gratidão por tudo que o Senhor é, por tudo que o Senhor faz e nos concede a cada dia, pela graça e apropriada pela fé em Jesus, o te amado filho, no nome de quem oramos, amém.

Pr Jason

Quando Deus Não Quer Sacrifícios (6)

Meditação do dia: 09/09/2025

“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres.” (Sl 40.6)

Quando Deus Não Quer Sacrifícios (6) – Pretendo encaminhar essa série de meditações para um desfecho edificante e que produz alegria nos corações de todos nós ao nos encontrarmos alinhados com a perfeita vontade de Deus, livre das amarras das religiosidade, especialmente aquela religiosidade vazia e calculista que procura tirar vantagens da fé e se apropriar de benefícios espirituais através de esforço humano e racionalidade. O Salmo 50 propõe uma conversa séria em que Deus coloca em pratos limpos ao seu povo a sua posição. “⁷”Escute, meu povo, e eu falarei; ó Israel, e eu testemunharei contra você. Eu sou Deus, o seu Deus. ⁸Não o repreendo pelos seus sacrifícios, nem pelos holocaustos que você continuamente me oferece. ⁹Não aceitarei novilhos da sua casa, nem bodes dos seus apriscos. ¹⁰Pois são meus todos os animais do bosque e o gado aos milhares sobre as montanhas. ¹¹Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que vivem no campo.” ¹²”Se eu tivesse fome, não teria necessidade de dizê-lo a você, pois meu é o mundo e a sua plenitude. ¹³Acaso como eu carne de touros? Ou bebo sangue de cabritos? ¹⁴Ofereça a Deus sacrifício de ações de graças e cumpra os seus votos para com o Altíssimo” (Sl 50.7-14). Esse texto aponta as mesmas reivindicações divinas dos demais que vimos até agora, em cada uma das meditações anteriores. Atos de culto não podem ser transformados em moeda de trocas ou meios de se alcançar finalidades, favores e produzir agrada a Deus pelo simples fato de serem oferecidos. O culto deve ser uma experiencia pessoal de diálogo do adorador com Deus. Tecnicamente Deus está presente em todo lugar o tempo todo, então entrar na presença de Deus é apenas uma forma de expressar que a pessoa está à partir daquele momento separando aquele tempo e realizando aquelas atividades como atos de adoração, louvor e como forma de expressa a Deus a sua devoção. Fazer as coisas de forma mecânica e decorada, só artificial e superficial, não só não agradam a Deus como não satisfaz a necessidade interior da pessoa. Somos adoradores por natureza, fomos criados para estar próximos de Deus e servi-lo e nos satisfazer nele. Se a pessoa não praticar adoração verdadeira, ele praticará adoração falsa, que não agradará a Deus, mas satisfará a cabeça do religioso. Se a adoração não for verdadeira, então não é adoração, é idolatria e isso vai exatamente ao contrário do propósito do Deus Criador e do relacionamento dele com todos nós. “²³Mas vem a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. Porque são esses que o Pai procura para seus adoradores. ²⁴Deus é Espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24).

Senhor, queremos compreensão para servir melhor ao Senhor e declarar os teus grandes feitos, os teus louvores, porque só o Senhor é Deus. Te amamos e adoramos de todo o nosso coração. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Quando Deus Não Quer Sacrifícios

Meditação do dia: 08/09/2025

“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres.” (Sl 40.6)

Quando Deus Não Quer Sacrifícios (5) – Seguindo a nossa saga de meditações temáticas, sobre situações em que a Bíblia diz que Deus não quer sacrifícios, rituais e ofertas, porque as atitudes dos corações de tais adoradores não estão devidamente alinhadas com a religiosidade que estão expressando. As oferendas a Deus têm um valor e um significado, que vai desde a salvação substitutiva realizada por Cristo na cruz, até a adoração, louvor e gratidão por bênçãos recebidas ou votos e compromissos assumidos. Os homens têm muito de religião dentro de si e Deus, não tem nada de religião nas suas demandas. Deus escolheu ter relacionamentos, então a vida cristã, não é religião, mas um relacionamento com Deus. Como todos os relacionamentos, eles demandam tempo, dedicação, compromisso, investimento e quando mais próximos, mas fortes são os laços e resultados de tal relacionamento. Preciso passar com vocês pelo texto do profeta Isaías, sobre esse tema, que foi uma mensagem profética muito significativa para Israel e para todo o povo de Deus, incluindo a nós como igreja. Me refiro ao capitulo 58, em resposta a questionamentos do povo, Isaías levou a mensagem de que as aparências daquele povo, eram as melhores possíveis, pois demonstravam fidelidade, perseverança na busca, interesse na verdade e continuidade nos atos de cultos. Só que a resposta divina, diz a eles que tudo aquilo não passa de fachada, pois o que na verdade prevalecia eram seus próprios interesses, suas vaidades, suas injustiças e maldades, tudo muito bem camufladas de ações religiosas. “¹Grite a plenos pulmões, não se detenha! Erga a voz como a trombeta e anuncie ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados. ²Mesmo neste estado, ainda me procuram dia a dia, têm prazer em saber os meus caminhos. Como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me por sentenças justas, têm prazer em se aproximar de Deus, ³dizendo: ‘Por que jejuamos, se tu nem notas? Por que nos humilhamos, se tu não levas isso em conta?’ Acontece que, no dia em que jejuam, vocês cuidam dos seus próprios interesses e oprimem os seus trabalhadores. ⁴Eis que vocês jejuam apenas para discutir, brigar e bater uns nos outros; jejuando assim como hoje, o clamor de vocês não será ouvido lá no alto” (Is 58.1-4). Esses versos finais acima, devem nos levar a refletir sobre razões porque as pessoas jejuam, fazem votos, propósitos e se sacrificam em nome de uma causa; qual causa é de fato uma justa causa para oração e jejum e o quanto isso implica em glória para Deus e benefício para o Reino dos Céus? Dando uma boa meditada no verso 5, onde parece que há uma dica de como fazer as coisas, mas na verdade o que ali revela são as oportunidades que as pessoas encontram e criam para aumentarem as suas exposições e ostentações aos olhos dos outros ao seu redor. Ganham status de espiritualidade, consagração além dos demais e visibilidade como moeda de troca. “⁵Seria este o jejum que escolhi: que num só dia a pessoa se humilhe, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? É isso o que vocês chamam de jejum e dia aceitável ao Senhor?” (v.5). O que o profeta apresenta como a versão de Deus do que é jejuar e se consagrar, parece mais uma lista de ações sociais, humanitárias, beneficência e atitudes de responsabilidade éticas e sociais, trabalhistas, com o objetivo de construir um lugar melhor e relacionamentos melhores. Tem muito pouco ou nada de abstinências, negação pessoal e rigidez alimentícia. As experiencias da vida do povo de Deus provam que acontecem ciclos que se repetem de tempos em tempos. Olhando a história da igreja vemos esses ciclos se sucedendo – sai da pressão, crescem, enriquecem, descuidam da espiritualidade, mundanizam, sofrimento, arrependimento, avivamentos, crescimentos e tudo começa de novo. Misericórdia!!! Sempre há os piedosos, sempre há os mundanos, sempre há os resistentes à verdade e sempre há os que pagam o preço para que a graça de Deus continue fluindo. Agora, é a nossa vez, esse é o nosso tempo, a nossa oportunidade. Em que ciclo você acha que estamos? De qual grupo você entende que faz parte? O que será que se espera de nós nesses dias?

Senhor, pedimos graça e misericórdia, por entendemos que os dias são maus e estamos nos finais dos tempos descritos pelos profetas, por Jesus e pelos apóstolos. Estamos expostos a todo tipo de anarquia, vandalismo e espiritualidades vazias e mercantis. Somos teus filhos e reconhecemo-nos como sal da terra e luz do mundo, vivendo dias difíceis até a volta do Senhor! Olhamos para ti e esperamos no Senhor a nossa redenção e pedimos forças para permanecermos fiéis até o fim, por venceremos em nome de Jesus, amém e amém!!

Pr Jason

Quando Deus Não Quer Sacrifícios (4)

Meditação do dia: 07/09/2025

“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres.” (Sl 40.6)

Quando Deus Não Quer Sacrifícios (4) – Uma das mais clássicas passagens bíblicas onde Deus se revela contrariado com a prática de tentar agradá-lo com coisas e não com vida no altar, consagração pessoal e voluntária, na prática da verdadeira piedade e não com rituais ainda que sejam aqueles estabelecidos pela sua própria Palavra, está registrada no livro do profeta Samuel, na passagem onde o rei Saul recebeu uma ordem para executar e fez do seu jeito e tentou justificar a desobediência pela prática de sacrifícios. “²²Porém Samuel disse: Será que o Senhor tem mais prazer em holocaustos e sacrifícios do que no obedecer à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o ouvir é melhor do que a gordura de carneiros. ²³Porque a rebelião é como o pecado da feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e o culto a ídolos do lar. Por você ter rejeitado a palavra do Senhor, também ele o rejeitou como rei” (1 Sm 15.22,23). Foi uma mensagem dura e contundente para uma pessoa que estava relativizando suas ações mesmo tendo recebido uma ordem clara e ter agido a seu modo e quando questionado se apressou a se justificar. Para os cristãos da Nova Aliança, é sabido que há uma enorme diferença entre uma pessoa religiosa e uma nascida de novo; entre um cristão espiritual e uma pessoa carnal. Escrevendo aos cristãos romanos, Paulo disse-lhes sobre a condição de uma pessoa carnal, diante das possibilidades espirituais: “⁵Os que vivem segundo a carne se inclinam para as coisas da carne, mas os que vivem segundo o Espírito se inclinam para as coisas do Espírito. ⁶Pois a inclinação da carne é morte, mas a do Espírito é vida e paz. ⁷Porque a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar. ⁸Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.5-8). Cumprir rituais, cuidar de coisas materiais ligadas à fé e ao culto a Deus não substitui a prática da verdade e da comunhão com Deus através da vida de obediência. Obedecer é melhor do que sacrificar. Meu professor de Antigo Testamento no seminário nos dizia que o alfabeto de Deus é diferente do humano, pois o dele é assim: “O B D C…”  faz sentido para você?

Senhor, obrigado por dirigir nossas vidas com base nas tuas Palavras que são vivas e verdadeiras, tão eternas quanto o Senhor. Somos gratos pela tua justiça e santidade e reconhecemos que jamais recebemos ordens absurdas ou impossíveis de serem executadas. Te amamos e adoramos com gratidão e louvor. Em nome de Jesus, amém!

Pr Jason