Meditação do dia: 11/11/2025
“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)
As Consequências – Conta-se a história de um mordomo, cristão fervoroso, que servia a um rei; ele era muito otimista, louvando e agradecendo a Deus por tudo, literalmente, a ponto de parecer fanático e irritar muita gente e as vezes até o rei, que embora gostasse muito dele, de vez quando dava-lhe umas broncas. Numa expedição de caça, o rei foi ferido e perdeu o dedo mínimo de uma das mãos. O tal mordo veio todo feliz dando glorias a Deus e incentivando o rei a fazer o mesmo, porque foi um ferimento pequeno e não afetava muito a sua real pessoa. Mas desta vez o rei não perdoou e ao chegar em casa, mandou prendê-lo e manter preso; e lá se ele para a prisão todo feliz e louvando a Deus e sendo grato. Tempos depois em outra aventura real por selvas desconhecidas, ele e seus homens foram capturados por povos de hábitos bem estranhos e que resolveram oferecerem o rei em sacrifício a seus ídolos. Na hora H, alguém percebeu que o rei não tinha um dedo e por isso não podia ser oferecido e por isso foi liberto e com negociações, todos voltaram para casa. O rei estava muito ansioso para chegar e libertar o mordomo e concordar com ele que deveria ter sido grato por ter perdido aquele dedo. Quando ele contou o acontecido, o mordomo ficou muito entusiasmado e feliz e quase entrou em êxtase de louvor e gratidão e o rei disse: “Agora é que não entendo nada mesmo! Pois fui injusto contigo e puni com prisão por todo esse tempo.” O mordomo explicou: “O Senhor sempre me levou em todas as aventuras e essa foi a primeira vez que não fui; se tivesse ido, após a constatação do seu defeito físico, eu seria o substituto para o sacrifício! Me mantendo preso, fui poupado.” O fundo moral dessa história é que há um propósito para tudo na vida de quem confia em Deus e que até as situações mais adversas, podem ser transformadas em glória para Deus e bênçãos para nossas vidas, conforme disse Paulo aos cristãos de Tessalônica: “Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1 Ts 5.18). No texto da nossa meditação, o salmista lamenta a situação de cativeiro e dispersão do povo de Deus entre as nações devidos os seus pecados e a operação da justiça de Deus. Isso é inegável; a história testemunha isso muito bem. Acontece que a vocação do povo de Deus não pode ser negligenciada, por motivo algum e em circunstancia alguma; isso tem à ver com o tempo e a eternidade e as grandes promessas de Deus. Se Israel como nação, esquece, Deus não! Se a igreja esquece seu propósito, Deus não esquece! Se você e eu fugimos ou negligenciamos nossa vocação e propósito, Deus não esquece e não deixa passar. Do que estamos falando, afinal? “²Farei de você uma grande nação, e o abençoarei, e engrandecerei o seu nome. Seja uma bênção! ³Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar. Em você serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.2,3). A chamada de Abraão, a formação da nação e o estabelecimento deles como reino, tinha e tem o propósito de abençoar todas as famílias e todas as nações da terra. Como eles se fecharam em si mesmos e deixaram de influenciar as nações, Deus deu um jeito de leva-los para o meio das nações, ainda que na marra, e com muita dor e sofrimento.
Agradecemos, Senhor por ter nos chamado para um propósito e cumprirmos uma missão. Isso não pode ser esquecido e nem negligenciado, sem que haja consequências doloridas e difíceis. Buscamos sabedoria para nos manter focados e convictos do propósito de nossa existência e do nosso campo de ação nesse mundo. Agradecemos em nome de Jesus por nos despertar sempre para fazermos o certo, porque é certo. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason