Santificados Pela Graça

Meditação do dia: 28/11/2025

“O senhor, ó rei, é o mais formoso dos filhos dos homens; a graça se extravasou nos seus lábios; por isso, Deus o abençoou para sempre.” (Sl 45.2)

Santificados pela graça Esse texto dessa meditação não é de minha autoria e muito menos uma adaptação ou paráfrase. Encontrei esse artigo, no site “Voltemos ao Evangelho” – Um ministério parceiro da Fiel. Ele é de autoria de Scott Hubard e publicado em 16/08/22. A quem eu faço questão de honrar com os devidos créditos e respeito. Amei o texto e aprendi muito e entendi que muitos seriam abençoados com ele e por isso estou compartilhando. Então, boa leitura e meditação. (Continuação)

A verdadeira graça de Deus é o remédio para nossas tendências legalistas. É também o remédio para nossas tendências antinomianas. (“Antinomianas” refere-se a algo relativo ao antinomianismo, que é uma crença religiosa ou filosófica que rejeita a necessidade da lei moral ou de outras leis. No contexto religioso, é a crença de que a salvação vem apenas pela graça e fé, tornando as leis (como a Lei de Moisés) desnecessárias ou sem importância. Este termo também pode se referir a um conflito entre normas jurídicas (uma antinomia jurídica). Pois se a graça nos une a Cristo, então não podemos desfrutar apenas parte dele; não podemos abraçá-lo para justificação sem também abraçá-lo para santificação. Tudo o que Cristo é em sua humanidade perfeita deve se tornar nosso, incluindo sua santidade. Poucas passagens desmantelam nossas ideias unidimensionais de graça como Romanos 6 faz. Paulo, depois de celebrar a graça que vem a nós na justificação “¹⁵Mas o dom gratuito não é como a ofensa. Porque, se muitos morreram pela ofensa de um só, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos! ¹⁶O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou. Porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça deriva de muitas ofensas, para a justificação. ¹⁷Se a morte reinou pela ofensa de um e por meio de um só, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. ¹⁸Portanto, assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os seres humanos para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos para a justificação que dá vida. ¹⁹Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. ²⁰A lei veio para que aumentasse a ofensa. Mas onde aumentou o pecado, aumentou muito mais ainda a graça, ²¹a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também a graça reinasse pela justiça que conduz à vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 5.15-21), antecipa a pergunta antinomiana: “¹Que diremos, então? Continuaremos no pecado, para que a graça aumente ainda mais? ²De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós, que já morremos para ele?” (Rm 6.1-2). E por quê? Porque quando Cristo morreu sob a maldição do pecado, ele nos sepultou com ele “¹⁰Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. ¹¹Assim também vocês considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Rm 6.10-11), e quando Cristo ressuscitou do domínio do pecado, ele nos agarrou pela mão e nos conduziu para sua liberdade “⁴Fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida. ⁵Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, ⁸Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele” (Rm 6.4-5, 8). Daí as palavras vitoriosas: “Pois o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Rm 6.14). Se a graça é apenas perdão, a declaração de Paulo soa vazia. Mas a graça é mais do que perdão. “Graça é poder, não apenas perdão”, escreve John Piper. Sim, e não qualquer poder, mas o mesmo poder que pulsava nas veias de Jesus quando ele saiu da sepultura. A santidade depende da força da ressurreição. Alguém pode se perguntar: “Se tornamos a santificação necessária na vida cristã, não nos desviamos para o legalismo?” Não, não nos voltamos para o legalismo; preferimos cair na graça. A santificação, embora envolva nosso esforço total, é tanto um dom da graça quanto o é a justificação. Podemos nos esforçar e lutar pela santidade; podemos até cortar uma mão ou arrancar um olho. Entretanto, a cada passo, Cristo nos ensina a dizer: “todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15.10).

Pai, Todo-Poderoso, digno de honra, glória e louvor para sempre e eternamente! Receba a nossa gratidão pela magnífica obra santificadora concedida a homens falhos, mas tornados santos pela graça em Cristo Jesus. Te louvamos e adoramos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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