Belas Palavras

Meditação do dia: 20/11/2025

“O meu coração transborda de belas palavras. Ao rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de um hábil escritor.” (Sl 45.1)

Belas Palavras – Aqui também podemos desfrutar de uma vasta gama de textos e mensagens bíblicas que utilizam a bênção do dom da fala. Mais do que expressar e articular sons, falar é uma arte e uma maneira muito especial de revelar a grandeza da sabedoria do Criador. As ciências comportamentais evocam o poder das palavras, quando faladas e confirmadas por atitudes de construir com elas. Para nós, cristãos isso não é nenhuma novidade, porque a nossa fé já preconiza isso muitos antes dos profissionais descobrirem essa máxima. “Pela fé, entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis” (Hb 11.3). Deus criou todas as coisas pela Palavra do seu poder; o ser humano faz parte dessa criação e como sendo a expressão maior de sua criação, o homem também recebeu poder e autoridade para agir como representante divino nesse mundo e o poder das nossas palavras é igualmente criativo. Jesus expressou isso nos seus ensinos: “²³Porque em verdade lhes digo que, se alguém disser a este monte: “Levante-se e jogue-se no mar”, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. ²⁴Por isso digo a vocês que tudo o que pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim será com vocês” (Mc 11.23,24). Um breve comentário sobre essa passagem, é que muitas pessoas confundem citar versículos, utilizar o pensamento positivo e outros sistemas, como sendo a expressão do Jesus disse e ficam reivindicando respostas de orações quando na verdade, as palavras não expressam a verdadeira fé porque a vida da pessoa não é cheia, plena e controlada pelo poder da Palavra de Deus. A fé é uma mescla de confissão positiva, com força de vontade e uma boa dose de misticismo evangélico e no final os resultados não acontecem, porque Deus tem compromisso com a sua Palavra e não com o que as pessoas estão dizendo em seu nome. “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” (Pv 18.21). O dom da fala utilizado como se fosse uma lavoura, horta ou pomar; aquilo que for cultivado, será colhido e desfrutado. Então, somos responsáveis pelo que falamos e pelos resultados das nossas confissões. Desejo fechar esse texto com outra citação de Salomão em seus provérbios: “O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!” (Pv 15.23). Nossa oração nesse dia é para que Deus nos conceda um bom uso da nossa capacidade de falar e através disso expressar nossa gratidão e louvor a Ele, o único digno de toda adoração, em todo tempo.

Senhor, receba a nossa gratidão, nosso louvor e adoração, por tudo que tu és e pelo muito amor demonstrado para conosco e assim, queremos de agradar e servir com o melhor daquilo com o qual fomos contemplados por tua graça e generosidade, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Coração Transbordante

Meditação do dia: 19/11/2025

“O meu coração transborda de belas palavras. Ao rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de um hábil escritor.” (Sl 45.1)

Coração Transbordante – Determinadas referencias ou temas bíblicos, nos remetem imediatamente a uma passagem principal ou alguma lembrança de algum ensinamento especial que adquirimos e agora está sendo renovado em nossa memória, tanto mental quanto emocional. Assim, como determinadas músicas nos arrastam para algum lugar ou época e pessoas que nos foram saudosas e fonte de alegrias, ou não! Os sons, os cheiros, sabores, tudo pode nos conduzir a algum recanto da nossa vida, e claro que isso é muito bom. Aqui, estou pensando por exemplo na idéia ou no conceito de um coração transbordante, que traz a idéia de coração cheio e aí aparece nosso Senhor Jesus Cristo com sua sabedoria e poder ensinando sobre as fontes e as saídas da vida. “A pessoa boa tira o bem do bom tesouro do coração, e a pessoa má tira o mal do mau tesouro; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45). me diga, você também não havia pensado nessa passagem? Isso não te faz lembrar cultos, pregações, livros que você leu, ou alguma aplicação interessante que já te ocorrera? O coração pode transbordar de muitas coisas e de muitas maneiras; mas será maravilhoso se isso for inteiramente edificante, abençoador e construtivo para nós. Quando interagimos com pessoas, podemos nos deparar com alguém que destila ódio ou amargura, ou inveja, preconceito, medo, dúvidas, inseguranças e desconfianças. Também nos deparamos com corações que inundam os circunstantes de toda sorte de positividade, alegria, sonhos e inspirações. São verdadeiras distribuidoras de bênçãos. O salmista se refere a um coração que transborda de boas palavras; então é alguém construtivo, com sabedoria, com propósitos e talentos, pois já dá uma idéia de algum poeta, músico, alguém que maneja bem as palavras, quer escritas ou faladas e alguns transformam tudo isso em canções, poesias, textos e isso faz muito diferença nas utilidades e potencialidades que outras pessoas, com outros dons e habilidades poderão potencializar tudo aquilo. Imaginemos o que um bom poeta faz com poucas palavras, ou um pequeno texto. O que um coração cheio da graça de Deus, fervor espiritual e unção do Espírito Santo é capaz de realizar? Só Deus para mensurar tudo isso. Por falar nisso, como está o seu coração? Está cheio? E de quê conteúdo!!!

Senhor, minha gratidão e louvor por ter recebido um novo coração, regenerado, transformado e lavado no sangue de Jesus! Obrigado, por inspirar meditações abençoadoras e palavras que podem alimentar e abençoar muitas vidas; sei que nada disso é de mim mesmo, mas é por tua graça e bondade, em Cristo Jesus, o meu Senhor! Te louvo e te agradeço, no nome dele, amém.

Pr Jason

Sofrer Por Amor à Fé

Meditação do dia: 18/11/2025

“Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” (Sl 44.22)

Sofrer Por Amor à Fé – Esse conceito é muito pouco entendido pelos cristãos ocidentais e modernos. Aqui no Brasil, nos anos iniciais da implantação evangélica houve muita perseguição oficial e extra oficial e como o estado era lacaio da igreja oficial, os primeiros evangélicos sofreram todos os tipos de perseguição, incluindo discriminação, prisão, tortura e até morte. Em algumas regiões do interior até mesmo nos anos 80 do século XX ainda se cometia perseguição e discriminação velada, mas real a cristãos; proibidos de adquirir ou alugar imóveis e propriedades, impedidos de construir templos, porque os materiais eram furtados na calada da noite e coisas do tipo. Depois vieram os tempos de “paz e prosperidade” onde cresceu o respeito e a consideração e também com ele veio os já esperados escândalos nos diversos ministérios e temos sofrido com isso até hoje. O inimigo sabe muito bem que se não pode vencer um adversário, então a melhor estratégia é juntar-se a ele; aí o estrago é de fato grande. Nos seus ensinamentos apostólicos, os cristãos foram instruídos a estarem preparados para o sofrimento como parte essencial da fé em Cristo. Até Jesus preveniu seus seguidores de tais possibilidades. “¹⁸Se o mundo odeia vocês, saibam que, antes de odiar vocês, odiou a mim. ¹⁹Se vocês fossem do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas vocês não são do mundo, pelo contrário, eu dele os escolhi, e, por isso, o mundo odeia vocês. ²⁰Lembrem-se da palavra que eu disse a vocês: “O servo não é maior do que seu senhor.” Se perseguiram a mim, também perseguirão vocês; se guardaram a minha palavra, também guardarão a de vocês” (Jo 15.18-20). Veja uma expressão bem forte utilizada por Paulo: “²⁹Porque vocês receberam a graça de sofrer por Cristo, e não somente de crer nele, ³⁰pois vocês têm o mesmo combate que viram em mim e que agora estão ouvindo que continuo a ter” (Fp 1.29,30). Olhemos para esse testemunho que nos é apresentado pelo escritor aos Hebreus: “³³os quais, por meio da fé, conquistaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, ³⁴extinguiram a violência do fogo, escaparam de ser mortos à espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos estrangeiros. ³⁵Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; ³⁶outros, por sua vez, passaram pela prova de zombarias e açoites, sim, até de algemas e prisões. ³⁷Foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada. Andaram como peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras; passaram por necessidades, foram afligidos e maltratados. ³⁸O mundo não era digno deles. Andaram errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra” (Hb 11.33-28). Sofrimento faz parte sim, da experiencia cristã e em muitos casos é instrumento de polimento de caráter e depuração da fé, além de possibilitar a expansão do Reino de Deus.

Senhor, muito obrigado pelo propósito de servir ao Senhor em todo tempo e isso pode acontecer em meio ao sofrimento e à perseguição por motivo da nossa fé. Sabemos que a tua mão e a tua graça nos acompanhará em todo tempo e circunstancia; os seus nunca serão desamparados. Te louvamos, em nome de Jesus, pela nossa vida a ser serviço e dela o Senhor se dispõe segundo a tua boa vontade. Amém.

Pr Jason

A Arte de Viver e Morrer

Meditação do dia: 17/11/2025

“Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” (Sl 44.22)

A Arte de Viver e Morrer – O apóstolo Paulo marcou a vida da igreja cristã com sua consagração de vida e ministério. Ele se lançou profundamente, de cabeça, coração e alma na tarefa que recebeu. Provavelmente, ninguém entre os homens alcançou tamanho grau de revelação da obra da redenção e porque não, da pessoa de Cristo. Ele experimentou a graça e viveu a plenitude daquilo que a redenção em Cristo oferece. Na sua carta à igreja de Filipos, ele se coloca numa condição que nos cabe muita reflexão para a compreensão sobre o significado do que é viver e também do que é morrer. Talvez ele seja a verdade encarnada daquela expressão que diz que uma pessoa precisa ter uma causa pela qual valha a pena morrer, do contrário, não vale a pena viver. “²⁰Minha ardente expectativa e esperança é que em nada serei envergonhado, mas que, com toda a ousadia, como sempre, também agora, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. ²¹Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.20,21). Ele estava preso, sentenciado com pena capital, de certa forma, morrer ali seria uma forma de encontrar descanso físico e se libertar de tanto sofrimento e perseguição que marcara sua vida cristã inteira. César, o imperador julgava ter plenos poderes, até mesmo de vida e morte sobre seus súditos, mas Paulo se dava ao direito de confiar em alguém maior do que o imperador. Nos versos seguintes, ele faz uma declaração que mexe muito comigo e com muitos cristãos: “²²Entretanto, se eu continuar vivendo, poderei ainda fazer algum trabalho frutífero. Assim, não sei o que devo escolher. ²³Estou cercado pelos dois lados, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. ²⁴Mas, por causa de vocês, é mais necessário que eu continue a viver” (Fp 1.22-24). Veja bem; ele pesa bem entre ficar vivo e morrer e estar com Cristo e diz que tá na dúvida sobre o que deva escolher, como se fosse ele que escolhesse a sentença. Mas segundo ele mesmo, por amor aos irmãos e à igreja, ele ESCOLHIA FICAR, CONTINUAR VIVENDO. Isso não é uma arte, uma posição de maturidade e equilíbrio emocional que não para qualquer um. Que Deus nos conceda a sua graça para tomarmos boas decisões e administrarmos bem a nossa vida e fazer o melhor com ela.

Senhor, obrigado pela minha vida e também dos irmãos que estão ao meu redor e fazem muito sentido e diferença em mim. Te louvo pela vida de cada um deles; obrigado por me amar e investir tanto em mim. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Arte de Morrer

Meditação do dia: 16/11/2025

“Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” (Sl 44.22)

A Arte de Morrer – Uma vez que a morte física não é o fim para o cristão, mas uma mudança de estágio e etapa no processo da redenção em Cristo Jesus, ela não é e não deve ser temida. O cristão consciente de sua identidade e destino, administra a vida como um dom precioso de Deus; dentro do espaço de tempo e duração de sua existência terrena, ele tem propósitos importantes a cumprir e não há margem para procrastinar e ou lidar levianamente com os fatos. Em termos espirituais, toda ação é importante,  tem relevância e está ligada a ações de outras partes do corpo, que contam com aquela precisão para também cumprirem suas tarefas à tempo. Lidar com a questão da morte física, deve ser feito pela fé, tal qual todas as demais dimensões da vida. Aquilo que não entendemos racionalmente ou de forma natural, podemos descansar na fidelidade de Deus e de sua Palavra, sem ficarmos ansiosos e preocupados com o “desconhecido.” Escrevendo aos cristãos romanos, Paulo ensinou: “⁵Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, ⁶sabendo isto: que a nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado” (Rm 6.5,6). A nova vida deriva da morte para o pecado, na identificação com Cristo em sua morte na cruz, e também com a ressurreição dele para uma nova vida. O cristão já sabe disso, conforme ele inicia o versículo 6: “⁶sabendo isto:” observando os escritos e ensinamentos paulinos, ele lidava com muita naturalidade com essa questão, tanto espiritual quanto física e material. Olhemos por exemplo: “⁵Portanto, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que é idolatria; ⁶por causa destas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Cl 3.5,6). Falando aos obreiros da igreja de Éfeso, ele disse de si mesmo: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Transformamos um tema que é para alguns, pesado, tétrico, difícil, em algo digno de aprendizado, de enriquecimento espiritual e social, trabalhamos em nosso interior para paz emocional e equilíbrio, de forma que vivenciamos boas experiencias o tempo todo. Como dizia uma tirinha de quadrinhos: “sabia que um dia todos nós morreremos? Sim, respondeu o outro personagem; mas em todos os outros dias nós não morreremos!” para mim, a moral das falas é que temos muito mais motivo para celebrar a vida do que viver preocupados com a morte. É realmente uma arte, saber morrer!

Senhor, autor e sustentador da vida, Tu és a própria vida e habitas em nós e torna a nossa existência cheia de significado e propósitos. Obrigado por tudo isso, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Entregues à Morte Continuamente

Meditação do dia: 15/11/2025

“Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” (Sl 44.22)

Entregues à Morte Continuamente – Servos de Deus de gerações diferentes, com grande espaço temporal entre elas, enfrentam situações diferentes em como definem o que faz parte e o que não faz no exercício da fé. Aquele tipo de fé comedida mas forte, sofrida mas paciente, resignada e até fatalista de certo modo que vemos nos santos do Velho Testamento e um pouco na história da igreja nos primeiros séculos, não é mais aceita, tolerada ou vista como apreciável no servir a Deus. Sei que quando nos espelhamos nas Sagradas Escrituras e utilizamos como regra de fé e prática, também o fazemos com o filtro mental e cultural dos nossos tempos e modos de vida. As Escrituras, literalmente foram produzidas no Oriente, por orientais, para orientais e com mentalidade própria. Parte do Novo Testamento, quando a igreja já fizera incursão pelo ocidente, aparecem com ensinamentos universais e acolhendo no seio do povo de Deus, a igreja, já com a mentalidade de não fazer distinção. “²⁶Pois todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; ²⁷porque todos vocês que foram batizados em Cristo de Cristo se revestiram. ²⁸Assim sendo, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vocês são um em Cristo Jesus. ²⁹E, se vocês são de Cristo, são também descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.26-29). Vemos pelo texto de Paulo, que em Cristo todos foram nivelados pela fé na obra redentora na cruz e entramos na herança espiritual como descendentes de Abraão, pela fé, tal qual os israelitas o são por herança biológica. É certo que alcançamos uma maior iluminação da revelação divina do que a massa geral dos santos do Velho Testamento; mas Deus ainda é o mesmo e sempre será. O mundo e sua cultura tem exercido uma pressão muito grande para pasteurizar a mentalidade cristã, nivelando por baixo com os mesmos valores do mundo e muitos tem sido atraídos pelas luzes piscantes tal qual insetos ao brilho da luz. Enquanto no passado sofrer pela fé era uma forma de purificar o caráter e aprimorar a submissão a vontade de Deus; as novas gerações tem horror a dor e sofrimento e vão gradativamente varrendo isso dos ensinamentos e experiencias das pessoas e alguns grupos até se especializam em apresentar um “Evangelho” e um Deus que só quer “bênçãos, alegrias e prosperidade material” para o seu povo. A disputa por poder temporal, preservação da imagem pessoal e os “direitos e privilégios” são exigidos e buscados a todo custo. Verdades como as ensinadas pelos apóstolos, são hoje apenas objetos de debates, interpretações e busca do que “aquilo significava naquele tempo!” veja exemplos: “²²agora, impelido pelo Espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali vai me acontecer, ²³exceto que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que prisões e sofrimentos estão à minha espera. ²⁴Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.22-24).

Senhor, obrigado pelo chamado para andar contigo e semear a tua Palavra e produzir um reino que jamais será abalado. Somos agradecidos pela obra que o teu Espírito Santo está produzindo em nós e depois produzirá através de nós. Te louvamos e agradecemos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

As Dispersões São Propositais

Meditação do dia: 14/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Dispersões São Propositais – Quem tem um plano macro como Deus tem, e possui todos os meios e recursos para levar todas as coisas a cumprirem suas determinações, não é de admirar que os homens só percebam isso algum tempo depois, quando aquilo já virou história. José reconheceu que na verdade nunca fora seus irmãos que o mandaram para o Egito e sim Deus. “⁷Deus me enviou adiante de vocês, para que fosse conservado para vocês um remanescente na terra e para que a vida de vocês fosse salva por meio de um grande livramento. ⁸Assim, não foram vocês que me enviaram para cá, e sim Deus, que fez de mim como que um pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gn 45.7,8). Temos muitas dessas evidencias, onde as pessoas percebem que infortúnios e tragédias podem estar encaminhando para realizações de Deus. Você e eu, também podemos perceber isso em muitas ocasiões pelas quais passamos dificuldades e até achamos que seria o fim e não foi e não será, porque a mão poderosa de alguém soberano está no controle e no governo de tudo. Olhando por esse ângulo, o incômodo decreto de Cesar, levou José e Maria para Belém numa época imprópria para viajar, mas o final foi maravilhoso. A volta de Jesus para a sua glória após o calvário e a ressurreição foi muito difícil para os seus apóstolos e discípulos, mas era necessário. “Pelo contrário, porque eu lhes disse essas coisas, a tristeza encheu o coração de vocês. ⁷Mas eu lhes digo a verdade: é melhor para vocês que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vocês; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês” (Jo 16.6,7). Que maravilhosos são os resultados do propósito de Deus ter sido assimilado mesmo com as discordâncias iniciais dos discípulos. Quando a igreja começou a crescer e os sinais e milagres poderosos aconteciam em abundancia em Jerusalém e a igreja crescia exponencialmente, quem iria querem sair dali e ou se aventurar por campos missionários perigosos e cheios de perseguições? Deus fez acontecer. Uma crise de perseguição e um rapaz chamado Saulo fez a igreja se espalhar por todo os lados. “¹E Saulo consentia na morte de Estêvão. Naquele dia, teve início uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e da Samaria. ⁴Enquanto isso, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (At 8.1,4). Depois o próprio Saulo se converteu e se tornou o mais destacado espalhador da fé crista de todos os tempos. “Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove desordens entre os judeus do mundo inteiro, sendo também o principal agitador da seita dos nazarenos” (At 24.5). Esse é um depoimento em tribunal dos inimigos de Paulo e do Evangelho. Esses padrões ainda continuam acontecendo. Graças a Deus!

Senhor, obrigado por fazer a tua obra caminhar na força e no poder do Espírito Santo e os teus meios são justos e os teus propósitos são santos. Graças te damos, mesmo quando não entendemos, podemos crer na tua sabedoria e na agir da tua mão. Oramos sem nome de Jesus, amém.

Pr Jason

As Crises São Oportunidades

Meditação do dia: 13/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Crises São Oportunidades – Sem maiores discussões, só pensando nos efeitos do testemunho de fé que todo o povo de Deus está comprometido, quando ele está sendo negligenciado, ainda que por motivos que consideremos justos e naturais, se Deus pensar o contrário disso, ele entra em ação com o seu arsenal de recursos e põe esse povo para se mexer e fazer a obra acontecer. Ainda pensando aqui no início do propósito de Deus com Abraão de espalhar a fé o testemunho entre as nações cananeias e adjacências, além dele ter a missão de reconhecimento do território que futuramente seria literalmente dos seus descendentes, também ele precisava “pregar o evangelho” aos ímpios e pecadores locais, porque eles seriam em breve julgados por Deus por seus pecados e crimes, a ponto de serem varridos do mapa. O juízo de Deus sempre vem precedido de graça e misericórdia para que os pecadores tenham oportunidade de se arrependerem e serem salvos. Temos muitas provas bíblicos desse princípio. Por exemplo: “¹⁵E você irá para junto de seus pais em paz; será sepultado em boa velhice. ¹⁶Na quarta geração, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus ainda não se encheu” (Gn 15.15,16). “²Destruam por completo todos os lugares onde as nações que vocês irão expulsar serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre as colinas e debaixo de toda árvore frondosa. ³Derrubem os seus altares, quebrem as suas colunas sagradas, queimem os postes da deusa Aserá, despedacem as imagens esculpidas dos seus deuses e façam com que o nome desses deuses desapareça daquele lugar” (Dt 12.2,3). Observe bem que durante a sua peregrinação, Abraão deu testemunho e mostrou como Deus, o verdadeiro deveria ser servido e adorado. Eles tiveram tempo e oportunidade. Mas não aproveitaram e não se converteram; mesmo quando chegou o tempo de executar o juízo, ao invés de mudaram de atitude, eles se fecharam, atacaram Israel, trapacearam e enganaram como os jebuseus fizeram com Josué; Mas quem creu, foi salvo, como Raabe. Muitas crises vieram nos dias de Abraão e elas obrigavam ele a se deslocar e em algumas dessas situações ele foi para o Egito, e ainda que de modo estranho, Faraó conhecer o testemunho de Deus e sua mão poderosa. Os filisteus de Gerar, com o rei Abimeleque também passou por semelhante experiencia. Em todas essas andanças e oportunidades a missão de Abraão estava sendo feita e os povos sendo abençoados pelo testemunho sobre a fé verdadeira e o verdadeiro Deus. O Novo Testamento segue os mesmos princípios: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe 3.9).

Senhor, obrigado por nos dar uma missão e ela é muito importante não só para nós em cumpri-la, mas também para os que esperam por uma oportunidade de salvação e essa mensagem precisa chegar até eles pelo testemunho do teu povo e esse povo hoje sou eu, somos nós, é a igreja do Senhor Jesus. É no nome dele que buscamos capacitação e poder para realizar a tarefa que nos foi dada. Amém.

Pr Jason

As Consequências na Missão

Meditação do dia: 12/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Consequências na Missão – Estou pegando uma carona na experiencia do salmista, ao perceber alguma coisa acontecendo com o povo de Deus, que parece contrariar frontalmente os planos e propósitos divinos estabelecidos e confirmados na sua Palavra. Iniciamos essa ponderação, escrevendo sobre a importância de se observar com exatidão a razão pela qual Deus chama e estabelece planos para alguém, alguma família ou mesmo uma nação, como é o caso de Israel, como povo de Deus. Abrão foi o patriarca em todos os sentidos, pois foi chamado como pessoa, como família e o precursor de uma nação e de uma herança espiritual muito grande. Mesmo antes de tudo se tornar grande, nacional e continental, ele já estava envolvido nessa missão embrionária. Começando pelos arredores e vizinhas de suas moradias nômades, já que ele vivia peregrinando, para conhecer e se apossar da herança prometida em termos de território. “¹⁴O Senhor disse a Abrão, depois que Ló se separou dele: Erga os olhos e olhe de onde você está para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste; ¹⁵porque toda essa terra que você está vendo, eu a darei a você e à sua descendência, para sempre. ¹⁶Farei a sua descendência como o pó da terra, de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então será possível também contar os seus descendentes. ¹⁷Levante-se e percorra essa terra no seu comprimento e na sua largura, porque eu a darei a você. ¹⁸E Abrão, mudando as suas tendas, foi morar nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom. E ali edificou um altar ao Senhor” (Gn 13.14-18). Não apenas para andar de um lugar para o outro, para demarcar território. Ele deveria dar testemunho de sua fé em um Deus Criador, que não se igualava aos inúmeros deuses daqueles muitos povos daquelas terras. Abraão levava um conhecimento diferente que confirmava sua identidade espiritual. Quando seu sobrinho Ló foi capturado, com os moradores de Sodoma, Abraão juntou um grupo de pessoas que lhe serviam e amigos confederados, o que indica que ele gerava influencia a tal pontos dos amigos se envolverem numa guerra pessoal de Abraão. “¹²Apossaram-se também de Ló, sobrinho de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens; e partiram.

¹³Porém um homem que conseguiu escapar veio e contou tudo a Abrão, o hebreu. Este morava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e de Aner, os quais eram aliados de Abrão. ¹⁴Quando Abrão soube que o seu sobrinho estava preso, fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa, e perseguiu os inimigos até Dã” (Gn 14.12-14). No retorno dessa guerra se registra o testemunho de Abraão entregando dízimos e fazendo isso na presença de reis e dos seus amigos. “¹⁸E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Ele era sacerdote do Deus Altíssimo. ¹⁹Ele abençoou Abrão e disse: “Abrão seja abençoado pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra. ²⁰E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os adversários de você nas suas mãos.” E Abrão deu a Melquisedeque o dízimo de tudo. ²¹Então o rei de Sodoma disse a Abrão: Dê-me as pessoas e fique com os bens para você. ²²Mas Abrão lhe respondeu: Juro pelo Senhor, o Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra, ²³que nada tomarei de tudo o que é seu, nem um fio, nem uma correia de sandália, para que você não diga: “Fui eu que enriqueci Abrão.” ²⁴Nada quero para mim, a não ser o que os rapazes comeram e a parte que toca a Aner,” (Gn 14.18-24). Quando influencia foi gerada nessa atitude de fé de Abraão perante aqueles reis e aqueles cativos que foram libertos; nos associados e nos seus próprios servos, ao ver o sacerdote do Deus Altíssimo abençoando Abraão publicamente. Vocês conseguem perceber propósitos ministeriais onde pareceria apenas um conflito e algo a ser resolvido militarmente, na força do braço?

Senhor, Deus altíssimo, Criador dos céus e da terra! Deus de Abraão e meu Deus, nosso Deus e Pai! Te adoramos pelo teu agir em nossas vidas, mesmo quando tudo parece coisas materiais e triviais da vida, conceda-nos o discernimento para vivermos na plenitude da bênção e construirmos o Reino que nos foi destinado. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

As Consequências

Meditação do dia: 11/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Consequências – Conta-se a história de um mordomo, cristão fervoroso, que servia a um rei; ele era muito otimista, louvando e agradecendo a Deus por tudo, literalmente, a ponto de parecer fanático e irritar muita gente e as vezes até o rei, que embora gostasse muito dele, de vez quando dava-lhe umas broncas. Numa expedição de caça, o rei foi ferido e perdeu o dedo mínimo de uma das mãos. O tal mordo veio todo feliz dando glorias a Deus e incentivando o rei a fazer o mesmo, porque foi um ferimento pequeno e não afetava muito a sua real pessoa. Mas desta vez o rei não perdoou e ao chegar em casa, mandou prendê-lo e manter preso; e lá se ele para a prisão todo feliz e louvando a Deus e sendo grato. Tempos depois em outra aventura real por selvas desconhecidas, ele e seus homens foram capturados por povos de hábitos bem estranhos e que resolveram oferecerem o rei em sacrifício a seus ídolos. Na hora H, alguém percebeu que o rei não tinha um dedo e por isso não podia ser oferecido e por isso foi liberto e com negociações, todos voltaram para casa. O rei estava muito ansioso para chegar e libertar o mordomo e concordar com ele que deveria ter sido grato por ter perdido aquele dedo. Quando ele contou o acontecido, o mordomo ficou muito entusiasmado e feliz e quase entrou em êxtase de louvor e gratidão e o rei disse: “Agora é que não entendo nada mesmo! Pois fui injusto contigo e puni com prisão por todo esse tempo.” O mordomo explicou: “O Senhor sempre me levou em todas as aventuras e essa foi a primeira vez que não fui; se tivesse ido, após a constatação do seu defeito físico, eu seria o substituto para o sacrifício! Me mantendo preso, fui poupado.” O fundo moral dessa história é que há um propósito para tudo na vida de quem confia em Deus e que até as situações mais adversas, podem ser transformadas em glória para Deus e bênçãos para nossas vidas, conforme disse Paulo aos cristãos de Tessalônica: “Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1 Ts 5.18). No texto da nossa meditação, o salmista lamenta a situação de cativeiro e dispersão do povo de Deus entre as nações devidos os seus pecados e a operação da justiça de Deus. Isso é inegável; a história testemunha isso muito bem. Acontece que a vocação do povo de Deus não pode ser negligenciada, por motivo algum e em circunstancia alguma; isso tem à ver com o tempo e a eternidade e as grandes promessas de Deus. Se Israel como nação, esquece, Deus não! Se a igreja esquece seu propósito, Deus não esquece! Se você e eu fugimos ou negligenciamos nossa vocação e propósito, Deus não esquece e não deixa passar. Do que estamos falando, afinal? “²Farei de você uma grande nação, e o abençoarei, e engrandecerei o seu nome. Seja uma bênção! ³Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar. Em você serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.2,3). A chamada de Abraão, a formação da nação e o estabelecimento deles como reino, tinha e tem o propósito de abençoar todas as famílias e todas as nações da terra. Como eles se fecharam em si mesmos e deixaram de influenciar as nações, Deus deu um jeito de leva-los para o meio das nações, ainda que na marra, e com muita dor e sofrimento.

Agradecemos, Senhor por ter nos chamado para um propósito e cumprirmos uma missão. Isso não pode ser esquecido e nem negligenciado, sem que haja consequências doloridas e difíceis. Buscamos sabedoria para nos manter focados e convictos do propósito de nossa existência e do nosso campo de ação nesse mundo. Agradecemos em nome de Jesus por nos despertar sempre para fazermos o certo, porque é certo. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason