Meditação do dia: 14/12/2025
“O senhor, ó rei, ama a justiça e odeia a iniquidade; por isso, Deus, o seu Deus, o ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos seus companheiros” (Sl 45.7)
Óleo de Alegria – Os textos em que estamos meditando nesses dias, estão diretamente ligados aos textos e profecias messiânicos; quando o povo de Deus esperava a vinda de um ungido, um Cristo (no grego) ou Messias (no hebraico, que realizaria a redenção, certamente os de menos compreensão e culturalmente mais bairristas, diziam ser a redenção de Israel, como nação e povo exclusivo de Deus. Até mesmo alguns discípulos e seguidores de Jesus Cristo alimentavam esses conceitos, que são evidentemente reducionistas em relação ao propósito e plano eterno de Deus. “⁶Então os que estavam reunidos com Jesus lhe perguntaram: Será este o tempo em que o Senhor irá restaurar o reino a Israel? ⁷Jesus respondeu: Não cabe a vocês conhecer tempos ou épocas que o Pai fixou pela sua própria autoridade. ⁸Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra” (At 1.6-8). Em resposta à indagação deles Jesus ao invés de satisfazer-lhes a curiosidade, deu-lhes uma resposta que deveriam pensar melhor e verem as coisas do ponto de vista de Deus. O Pai tinha e tem planos maiores e melhores do que os nossos e nem tudo compete sabermos, afinal, somos participantes do projeto e temos parte na tarefa e como ela é grande e complexa, é suficiente que saibamos o que é necessário dentro da nossa esfera de ação. Também, o Senhor, deu-lhes uma indicação de que Deus tem o controle e o governo de todas as coisas e podemos confiar nisso. Junto com isso, deu-lhes uma missão, grande, complexa, e de grande duração e importância e para isso, deu-lhes a capacitação necessária para cumprir a missão. Óleo ou unção de alegria é uma expressão muito conhecida na cultura do povo israelita e de fácil compreensão para eles e se referia a uma ação poderosa do Espírito de Deus restaurando, ou substituindo um estado de tristeza, vergonha e cativeiro, por uma ação libertadora e de grande alegria. Isaías descreve isso muito apropriadamente “¹O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados, ²a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus, a consolar todos os que choram ³e a pôr sobre os que choram em Sião uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, manto de louvor em vez de espírito angustiado. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória” (Is 61.1-3). Lendo a continuidade do texto de Isaías, pode-se compreender que a visão deles e incluindo o profeta, que era israelita, era uma noção muito nacionalista, peculiar e restrita a eles, embora acreditassem na vocação de uma nação sacerdotal e que deveria levar o conhecimento de Deus a todas as nações e povos. Quem está em cativeiro, triste, oprimido, em choro, deseja muito ser liberto e consolado, restaurado em plenitude. Não é essa a condição de todo pecador?
Senhor, obrigado pela unção de alegria, que também diz respeito aos que já se encontram dentro das fileiras do rebanho do Senhor. Ainda estamos em processo de redenção e a grande obra do Senhor está sendo levada a efeito em nossas vidas e será aperfeiçoada até o dia da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Somos agradecidos e te louvamos pela alegria que a presença do Espirito Santo proporciona a todos nós, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason