A Arte de Morrer

Meditação do dia: 16/11/2025

“Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” (Sl 44.22)

A Arte de Morrer – Uma vez que a morte física não é o fim para o cristão, mas uma mudança de estágio e etapa no processo da redenção em Cristo Jesus, ela não é e não deve ser temida. O cristão consciente de sua identidade e destino, administra a vida como um dom precioso de Deus; dentro do espaço de tempo e duração de sua existência terrena, ele tem propósitos importantes a cumprir e não há margem para procrastinar e ou lidar levianamente com os fatos. Em termos espirituais, toda ação é importante,  tem relevância e está ligada a ações de outras partes do corpo, que contam com aquela precisão para também cumprirem suas tarefas à tempo. Lidar com a questão da morte física, deve ser feito pela fé, tal qual todas as demais dimensões da vida. Aquilo que não entendemos racionalmente ou de forma natural, podemos descansar na fidelidade de Deus e de sua Palavra, sem ficarmos ansiosos e preocupados com o “desconhecido.” Escrevendo aos cristãos romanos, Paulo ensinou: “⁵Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, ⁶sabendo isto: que a nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado” (Rm 6.5,6). A nova vida deriva da morte para o pecado, na identificação com Cristo em sua morte na cruz, e também com a ressurreição dele para uma nova vida. O cristão já sabe disso, conforme ele inicia o versículo 6: “⁶sabendo isto:” observando os escritos e ensinamentos paulinos, ele lidava com muita naturalidade com essa questão, tanto espiritual quanto física e material. Olhemos por exemplo: “⁵Portanto, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que é idolatria; ⁶por causa destas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Cl 3.5,6). Falando aos obreiros da igreja de Éfeso, ele disse de si mesmo: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Transformamos um tema que é para alguns, pesado, tétrico, difícil, em algo digno de aprendizado, de enriquecimento espiritual e social, trabalhamos em nosso interior para paz emocional e equilíbrio, de forma que vivenciamos boas experiencias o tempo todo. Como dizia uma tirinha de quadrinhos: “sabia que um dia todos nós morreremos? Sim, respondeu o outro personagem; mas em todos os outros dias nós não morreremos!” para mim, a moral das falas é que temos muito mais motivo para celebrar a vida do que viver preocupados com a morte. É realmente uma arte, saber morrer!

Senhor, autor e sustentador da vida, Tu és a própria vida e habitas em nós e torna a nossa existência cheia de significado e propósitos. Obrigado por tudo isso, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Entregues à Morte Continuamente

Meditação do dia: 15/11/2025

“Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” (Sl 44.22)

Entregues à Morte Continuamente – Servos de Deus de gerações diferentes, com grande espaço temporal entre elas, enfrentam situações diferentes em como definem o que faz parte e o que não faz no exercício da fé. Aquele tipo de fé comedida mas forte, sofrida mas paciente, resignada e até fatalista de certo modo que vemos nos santos do Velho Testamento e um pouco na história da igreja nos primeiros séculos, não é mais aceita, tolerada ou vista como apreciável no servir a Deus. Sei que quando nos espelhamos nas Sagradas Escrituras e utilizamos como regra de fé e prática, também o fazemos com o filtro mental e cultural dos nossos tempos e modos de vida. As Escrituras, literalmente foram produzidas no Oriente, por orientais, para orientais e com mentalidade própria. Parte do Novo Testamento, quando a igreja já fizera incursão pelo ocidente, aparecem com ensinamentos universais e acolhendo no seio do povo de Deus, a igreja, já com a mentalidade de não fazer distinção. “²⁶Pois todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; ²⁷porque todos vocês que foram batizados em Cristo de Cristo se revestiram. ²⁸Assim sendo, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vocês são um em Cristo Jesus. ²⁹E, se vocês são de Cristo, são também descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.26-29). Vemos pelo texto de Paulo, que em Cristo todos foram nivelados pela fé na obra redentora na cruz e entramos na herança espiritual como descendentes de Abraão, pela fé, tal qual os israelitas o são por herança biológica. É certo que alcançamos uma maior iluminação da revelação divina do que a massa geral dos santos do Velho Testamento; mas Deus ainda é o mesmo e sempre será. O mundo e sua cultura tem exercido uma pressão muito grande para pasteurizar a mentalidade cristã, nivelando por baixo com os mesmos valores do mundo e muitos tem sido atraídos pelas luzes piscantes tal qual insetos ao brilho da luz. Enquanto no passado sofrer pela fé era uma forma de purificar o caráter e aprimorar a submissão a vontade de Deus; as novas gerações tem horror a dor e sofrimento e vão gradativamente varrendo isso dos ensinamentos e experiencias das pessoas e alguns grupos até se especializam em apresentar um “Evangelho” e um Deus que só quer “bênçãos, alegrias e prosperidade material” para o seu povo. A disputa por poder temporal, preservação da imagem pessoal e os “direitos e privilégios” são exigidos e buscados a todo custo. Verdades como as ensinadas pelos apóstolos, são hoje apenas objetos de debates, interpretações e busca do que “aquilo significava naquele tempo!” veja exemplos: “²²agora, impelido pelo Espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali vai me acontecer, ²³exceto que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que prisões e sofrimentos estão à minha espera. ²⁴Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.22-24).

Senhor, obrigado pelo chamado para andar contigo e semear a tua Palavra e produzir um reino que jamais será abalado. Somos agradecidos pela obra que o teu Espírito Santo está produzindo em nós e depois produzirá através de nós. Te louvamos e agradecemos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

As Dispersões São Propositais

Meditação do dia: 14/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Dispersões São Propositais – Quem tem um plano macro como Deus tem, e possui todos os meios e recursos para levar todas as coisas a cumprirem suas determinações, não é de admirar que os homens só percebam isso algum tempo depois, quando aquilo já virou história. José reconheceu que na verdade nunca fora seus irmãos que o mandaram para o Egito e sim Deus. “⁷Deus me enviou adiante de vocês, para que fosse conservado para vocês um remanescente na terra e para que a vida de vocês fosse salva por meio de um grande livramento. ⁸Assim, não foram vocês que me enviaram para cá, e sim Deus, que fez de mim como que um pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gn 45.7,8). Temos muitas dessas evidencias, onde as pessoas percebem que infortúnios e tragédias podem estar encaminhando para realizações de Deus. Você e eu, também podemos perceber isso em muitas ocasiões pelas quais passamos dificuldades e até achamos que seria o fim e não foi e não será, porque a mão poderosa de alguém soberano está no controle e no governo de tudo. Olhando por esse ângulo, o incômodo decreto de Cesar, levou José e Maria para Belém numa época imprópria para viajar, mas o final foi maravilhoso. A volta de Jesus para a sua glória após o calvário e a ressurreição foi muito difícil para os seus apóstolos e discípulos, mas era necessário. “Pelo contrário, porque eu lhes disse essas coisas, a tristeza encheu o coração de vocês. ⁷Mas eu lhes digo a verdade: é melhor para vocês que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vocês; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês” (Jo 16.6,7). Que maravilhosos são os resultados do propósito de Deus ter sido assimilado mesmo com as discordâncias iniciais dos discípulos. Quando a igreja começou a crescer e os sinais e milagres poderosos aconteciam em abundancia em Jerusalém e a igreja crescia exponencialmente, quem iria querem sair dali e ou se aventurar por campos missionários perigosos e cheios de perseguições? Deus fez acontecer. Uma crise de perseguição e um rapaz chamado Saulo fez a igreja se espalhar por todo os lados. “¹E Saulo consentia na morte de Estêvão. Naquele dia, teve início uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e da Samaria. ⁴Enquanto isso, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (At 8.1,4). Depois o próprio Saulo se converteu e se tornou o mais destacado espalhador da fé crista de todos os tempos. “Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove desordens entre os judeus do mundo inteiro, sendo também o principal agitador da seita dos nazarenos” (At 24.5). Esse é um depoimento em tribunal dos inimigos de Paulo e do Evangelho. Esses padrões ainda continuam acontecendo. Graças a Deus!

Senhor, obrigado por fazer a tua obra caminhar na força e no poder do Espírito Santo e os teus meios são justos e os teus propósitos são santos. Graças te damos, mesmo quando não entendemos, podemos crer na tua sabedoria e na agir da tua mão. Oramos sem nome de Jesus, amém.

Pr Jason

As Crises São Oportunidades

Meditação do dia: 13/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Crises São Oportunidades – Sem maiores discussões, só pensando nos efeitos do testemunho de fé que todo o povo de Deus está comprometido, quando ele está sendo negligenciado, ainda que por motivos que consideremos justos e naturais, se Deus pensar o contrário disso, ele entra em ação com o seu arsenal de recursos e põe esse povo para se mexer e fazer a obra acontecer. Ainda pensando aqui no início do propósito de Deus com Abraão de espalhar a fé o testemunho entre as nações cananeias e adjacências, além dele ter a missão de reconhecimento do território que futuramente seria literalmente dos seus descendentes, também ele precisava “pregar o evangelho” aos ímpios e pecadores locais, porque eles seriam em breve julgados por Deus por seus pecados e crimes, a ponto de serem varridos do mapa. O juízo de Deus sempre vem precedido de graça e misericórdia para que os pecadores tenham oportunidade de se arrependerem e serem salvos. Temos muitas provas bíblicos desse princípio. Por exemplo: “¹⁵E você irá para junto de seus pais em paz; será sepultado em boa velhice. ¹⁶Na quarta geração, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus ainda não se encheu” (Gn 15.15,16). “²Destruam por completo todos os lugares onde as nações que vocês irão expulsar serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre as colinas e debaixo de toda árvore frondosa. ³Derrubem os seus altares, quebrem as suas colunas sagradas, queimem os postes da deusa Aserá, despedacem as imagens esculpidas dos seus deuses e façam com que o nome desses deuses desapareça daquele lugar” (Dt 12.2,3). Observe bem que durante a sua peregrinação, Abraão deu testemunho e mostrou como Deus, o verdadeiro deveria ser servido e adorado. Eles tiveram tempo e oportunidade. Mas não aproveitaram e não se converteram; mesmo quando chegou o tempo de executar o juízo, ao invés de mudaram de atitude, eles se fecharam, atacaram Israel, trapacearam e enganaram como os jebuseus fizeram com Josué; Mas quem creu, foi salvo, como Raabe. Muitas crises vieram nos dias de Abraão e elas obrigavam ele a se deslocar e em algumas dessas situações ele foi para o Egito, e ainda que de modo estranho, Faraó conhecer o testemunho de Deus e sua mão poderosa. Os filisteus de Gerar, com o rei Abimeleque também passou por semelhante experiencia. Em todas essas andanças e oportunidades a missão de Abraão estava sendo feita e os povos sendo abençoados pelo testemunho sobre a fé verdadeira e o verdadeiro Deus. O Novo Testamento segue os mesmos princípios: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe 3.9).

Senhor, obrigado por nos dar uma missão e ela é muito importante não só para nós em cumpri-la, mas também para os que esperam por uma oportunidade de salvação e essa mensagem precisa chegar até eles pelo testemunho do teu povo e esse povo hoje sou eu, somos nós, é a igreja do Senhor Jesus. É no nome dele que buscamos capacitação e poder para realizar a tarefa que nos foi dada. Amém.

Pr Jason

As Consequências na Missão

Meditação do dia: 12/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Consequências na Missão – Estou pegando uma carona na experiencia do salmista, ao perceber alguma coisa acontecendo com o povo de Deus, que parece contrariar frontalmente os planos e propósitos divinos estabelecidos e confirmados na sua Palavra. Iniciamos essa ponderação, escrevendo sobre a importância de se observar com exatidão a razão pela qual Deus chama e estabelece planos para alguém, alguma família ou mesmo uma nação, como é o caso de Israel, como povo de Deus. Abrão foi o patriarca em todos os sentidos, pois foi chamado como pessoa, como família e o precursor de uma nação e de uma herança espiritual muito grande. Mesmo antes de tudo se tornar grande, nacional e continental, ele já estava envolvido nessa missão embrionária. Começando pelos arredores e vizinhas de suas moradias nômades, já que ele vivia peregrinando, para conhecer e se apossar da herança prometida em termos de território. “¹⁴O Senhor disse a Abrão, depois que Ló se separou dele: Erga os olhos e olhe de onde você está para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste; ¹⁵porque toda essa terra que você está vendo, eu a darei a você e à sua descendência, para sempre. ¹⁶Farei a sua descendência como o pó da terra, de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então será possível também contar os seus descendentes. ¹⁷Levante-se e percorra essa terra no seu comprimento e na sua largura, porque eu a darei a você. ¹⁸E Abrão, mudando as suas tendas, foi morar nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom. E ali edificou um altar ao Senhor” (Gn 13.14-18). Não apenas para andar de um lugar para o outro, para demarcar território. Ele deveria dar testemunho de sua fé em um Deus Criador, que não se igualava aos inúmeros deuses daqueles muitos povos daquelas terras. Abraão levava um conhecimento diferente que confirmava sua identidade espiritual. Quando seu sobrinho Ló foi capturado, com os moradores de Sodoma, Abraão juntou um grupo de pessoas que lhe serviam e amigos confederados, o que indica que ele gerava influencia a tal pontos dos amigos se envolverem numa guerra pessoal de Abraão. “¹²Apossaram-se também de Ló, sobrinho de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens; e partiram.

¹³Porém um homem que conseguiu escapar veio e contou tudo a Abrão, o hebreu. Este morava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e de Aner, os quais eram aliados de Abrão. ¹⁴Quando Abrão soube que o seu sobrinho estava preso, fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa, e perseguiu os inimigos até Dã” (Gn 14.12-14). No retorno dessa guerra se registra o testemunho de Abraão entregando dízimos e fazendo isso na presença de reis e dos seus amigos. “¹⁸E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Ele era sacerdote do Deus Altíssimo. ¹⁹Ele abençoou Abrão e disse: “Abrão seja abençoado pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra. ²⁰E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os adversários de você nas suas mãos.” E Abrão deu a Melquisedeque o dízimo de tudo. ²¹Então o rei de Sodoma disse a Abrão: Dê-me as pessoas e fique com os bens para você. ²²Mas Abrão lhe respondeu: Juro pelo Senhor, o Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra, ²³que nada tomarei de tudo o que é seu, nem um fio, nem uma correia de sandália, para que você não diga: “Fui eu que enriqueci Abrão.” ²⁴Nada quero para mim, a não ser o que os rapazes comeram e a parte que toca a Aner,” (Gn 14.18-24). Quando influencia foi gerada nessa atitude de fé de Abraão perante aqueles reis e aqueles cativos que foram libertos; nos associados e nos seus próprios servos, ao ver o sacerdote do Deus Altíssimo abençoando Abraão publicamente. Vocês conseguem perceber propósitos ministeriais onde pareceria apenas um conflito e algo a ser resolvido militarmente, na força do braço?

Senhor, Deus altíssimo, Criador dos céus e da terra! Deus de Abraão e meu Deus, nosso Deus e Pai! Te adoramos pelo teu agir em nossas vidas, mesmo quando tudo parece coisas materiais e triviais da vida, conceda-nos o discernimento para vivermos na plenitude da bênção e construirmos o Reino que nos foi destinado. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

As Consequências

Meditação do dia: 11/11/2025

“Entregaste-nos como ovelhas para o matadouro e nos espalhaste entre as nações.” (Sl 44.11)

As Consequências – Conta-se a história de um mordomo, cristão fervoroso, que servia a um rei; ele era muito otimista, louvando e agradecendo a Deus por tudo, literalmente, a ponto de parecer fanático e irritar muita gente e as vezes até o rei, que embora gostasse muito dele, de vez quando dava-lhe umas broncas. Numa expedição de caça, o rei foi ferido e perdeu o dedo mínimo de uma das mãos. O tal mordo veio todo feliz dando glorias a Deus e incentivando o rei a fazer o mesmo, porque foi um ferimento pequeno e não afetava muito a sua real pessoa. Mas desta vez o rei não perdoou e ao chegar em casa, mandou prendê-lo e manter preso; e lá se ele para a prisão todo feliz e louvando a Deus e sendo grato. Tempos depois em outra aventura real por selvas desconhecidas, ele e seus homens foram capturados por povos de hábitos bem estranhos e que resolveram oferecerem o rei em sacrifício a seus ídolos. Na hora H, alguém percebeu que o rei não tinha um dedo e por isso não podia ser oferecido e por isso foi liberto e com negociações, todos voltaram para casa. O rei estava muito ansioso para chegar e libertar o mordomo e concordar com ele que deveria ter sido grato por ter perdido aquele dedo. Quando ele contou o acontecido, o mordomo ficou muito entusiasmado e feliz e quase entrou em êxtase de louvor e gratidão e o rei disse: “Agora é que não entendo nada mesmo! Pois fui injusto contigo e puni com prisão por todo esse tempo.” O mordomo explicou: “O Senhor sempre me levou em todas as aventuras e essa foi a primeira vez que não fui; se tivesse ido, após a constatação do seu defeito físico, eu seria o substituto para o sacrifício! Me mantendo preso, fui poupado.” O fundo moral dessa história é que há um propósito para tudo na vida de quem confia em Deus e que até as situações mais adversas, podem ser transformadas em glória para Deus e bênçãos para nossas vidas, conforme disse Paulo aos cristãos de Tessalônica: “Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1 Ts 5.18). No texto da nossa meditação, o salmista lamenta a situação de cativeiro e dispersão do povo de Deus entre as nações devidos os seus pecados e a operação da justiça de Deus. Isso é inegável; a história testemunha isso muito bem. Acontece que a vocação do povo de Deus não pode ser negligenciada, por motivo algum e em circunstancia alguma; isso tem à ver com o tempo e a eternidade e as grandes promessas de Deus. Se Israel como nação, esquece, Deus não! Se a igreja esquece seu propósito, Deus não esquece! Se você e eu fugimos ou negligenciamos nossa vocação e propósito, Deus não esquece e não deixa passar. Do que estamos falando, afinal? “²Farei de você uma grande nação, e o abençoarei, e engrandecerei o seu nome. Seja uma bênção! ³Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar. Em você serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.2,3). A chamada de Abraão, a formação da nação e o estabelecimento deles como reino, tinha e tem o propósito de abençoar todas as famílias e todas as nações da terra. Como eles se fecharam em si mesmos e deixaram de influenciar as nações, Deus deu um jeito de leva-los para o meio das nações, ainda que na marra, e com muita dor e sofrimento.

Agradecemos, Senhor por ter nos chamado para um propósito e cumprirmos uma missão. Isso não pode ser esquecido e nem negligenciado, sem que haja consequências doloridas e difíceis. Buscamos sabedoria para nos manter focados e convictos do propósito de nossa existência e do nosso campo de ação nesse mundo. Agradecemos em nome de Jesus por nos despertar sempre para fazermos o certo, porque é certo. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Nos Gloriamos em Deus

Meditação do dia: 10/11/2025

“Em Deus, nos temos gloriado continuamente e para sempre louvaremos o teu nome.” (Sl 44.8)

Nos Gloriamos em Deus – “A simplicidade é o mais alto grau de sofisticação!” (Leonard da Vinci). Uma opinião de um artista genial como da Vinci, faz muito sentido para apreciarmos e levar em conta, afinal o homem foi bom no que fez. Seguindo essa linha de raciocínio, nossa meditação vai procurar ficar no nível mais raso e simples para tão somente concordarmos com Deus. “²³Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas. ²⁴Mas aquele que se gloria, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9.23,24). Deus mesmo diz que se alguém quiser se gloriar, pode fazê-lo, mas claro, do jeito certo, do modo apropriado e com fundamento firme. Então quem aprender a verdade simples do Evangelho, que Deus é o criador de tudo, o Senhor de tudo, e que governa tudo e tem podo poder, sabe tudo, o mais sábio a fazer é se curvar diante de sua santidade e pessoa maravilhosa que é. Assim, um grupo, ou um rebanho, aprendeu e vive se gloriando sempre e com muita razão, com muita propriedade, porque está fazendo o certo do jeito certo. Quando alguém como Deus, se revela a nós homens e ele se apresenta como o fez através da mensagem de Isaías, isso preenche todas as lacunas das nossas indagações e ainda sobre espaço para aguardarmos a eternidade para termos mais e maiores revelações de sua divina pessoa. Olhemos o que ele disse: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade e cujo nome é Santo: “Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). Nossos privilégios parecem que não possuem limites na pessoa de Deus. Desfrutar isso, aprender a conviver com isso e crescer nesse tipo de experiencias só nos acrescenta, e assim espero que quanto mais cresçamos, menores fiquemos, para que vejamos a Deus cada vez mais grande e real como ele realmente é. Isso não nos diminui e não nos denigre, muito ao contrário, traz dignidade e valor para nós. Só confirma a nossa identidade e o nosso destino.

Senhor, obrigado por seu o o meu Deus, a minha fonte de recursos e esperança. Em nome de Jesus, receba nossa contemplação e adoração. Amém.

Pr Jason

Auto-Salvação

Meditação do dia: 09/11/2025

“Não confio no meu arco, e não é a minha espada que me salva.” (Sl 44.6)

Auto Salvação – Voltando às nossas raízes, a palavra “salvação” tem muitos e bons significados que podem ser aplicados nas mais diversas áreas da vida, incluindo a vida espiritual e a comunhão com Deus. Livramento, cura, saúde, proteção, vida eterna e outras mais, todas podem se encaixar em alguma oportunidade na sua e na minha vida. Pensando estritamente em questões de fé e vida espiritual, a palavra salvação é muito exclusiva e necessita de requisitos importantes para a sua efetivação. Começando pelos elementos mais básicos, pois para ser salvo é preciso reconhecer que se está perdido. Isso segue-se da disposição de receber ajuda o que se pressupõe não se agarrar a idéia de salvar a si mesmo com seus recursos ou meios. Essa condição de sabotar o plano de Deus e tentar resolver por si mesmo, é mais antigo do que andar para frente! Quando o homem escolheu desobedecer a ordem divina e escolheu fazer a sua própria vontade, ele estava na verdade buscando sua independência. Ele foi enganado, de que poderia se tornar igual a Deus e sendo igual a Deus, não precisaria de ajuda de nada e de ninguém, porque seria autossuficiente, tal qual Deus é. “⁴Então a serpente disse à mulher: É certo que vocês não morrerão. ⁵Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerem, os olhos de vocês se abrirão e, como Deus, vocês serão conhecedores do bem e do mal. ⁶Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu; e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3.4-6). Desde então, o que não faltou na história da civilização humana foram tentativas e projetos de salvarem a si mesmos sem a participação de Deus. O que vocês acham que está por trás de movimentos como Iluminismo, Modernismo, Pós-Modernismo, Pós-verdade? O que vocês imaginam porque se busca tanto o desenvolvimento, as tecnologias e os aprimoramentos, inclusive a possibilidade de colonizar outros planetas, diante da possiblidade da terra se tornar inviável? Nessa corrida maluca, a fé cristã e sua ética, como dizem os mentores da sociedade, especialmente a moral judaico-cristã, são obsoletas e completamente contrárias aos planos progressistas. Os estados totalitários, buscam varrer a fé e a confiança em qualquer coisa que não seja ele mesmo, como oposição e inimigo da humanidade. Nada que já não seja contemplado nas profecias bíblicas. Nosso salmista, aponta poeticamente que não confia no seu arco e na sua espada, que representam os meios e os recursos humanos capazes de produzir salvação, segurança, livramento e proteção. Nos nossos contextos atuais de vida, literalmente não seja um arco e uma espada; mas pode ser nossos títulos, nossas graduações, nosso plano de carreira; nossos diferenciais. Um carão de crédito black, ultravioleta, acessos vips, contatos importantes… digamos, cada um tem seu arco e sua espada! Onde entra Deus e seu plano de salvação em sua vida? Voltemos para o centro literal da Bíblia: “⁸Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar nos seres humanos. ⁹Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em príncipes. ¹⁴O Senhor é a minha força e o meu cântico, porque ele me salvou. ¹⁵Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a mão do Senhor faz proezas” (Sl 118.8,9,14,15).

Senhor, eu me alegro na tua salvação! Eu confio na tua bondade e escolho seguir os teus princípios e manter a vida segura em tuas mãos. O Senhor é a minha luz e a minha salvação, sei que só Jesus Cristo Salva e tem poder para sustentar a minha vida segura e salva. É em nome dele que oramos, adoramos, louvamos e bendizemos o teu santo nome, escolhendo confiar em ti e nas tuas promessas. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Quais as Razões da Batalha Espiritual?

Meditação do dia: 08/11/2025

“Com o teu auxílio, vencemos os nossos inimigos; em teu nome, pisamos sobre os que se levantam contra nós.” (Sl 44.5)

Quais as Razões da Batalha Espiritual? – O princípio de tudo está no eterno conflito entre o bem e o mal, a luz e as trevas, a verdade e o engano… Deus tem um arqui-inimigo que se levantou contra o Deus Criador e na sua rebelião arrastou incontáveis miríades de seres celestiais para o lado das trevas. O principal propósito desse reino é se opor a Deus e atacar e destruir o máximo possível daquilo que Deus ama. Como o maior e mais amado objeto da afeição de Deus é o ser humano, sobrou para nós as maiores e mais atrozes estratégias de guerra; como disse Jesus, “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir…” (Jo 10.10). Estudando as guerras humanas e até incluindo aquelas narradas e descritas nas Sagradas Escrituras, percebemos que são duas razões principais: Conquista de território e manutenção do que foi conquistado. Os povos, reinos e nações se organizavam, criavam estruturas de estado para viverem e prosperarem como civilização e eram atacadas por outros grupos para saquear, conquistar e ampliar seus domínios. Logicamente, quem é atacado se defende como pode. O ataque também faz parte das estratégias de defesa, pois conhecendo as intenções do inimigo, antecipar pode ser uma vantagem. No âmbito espiritual existem as duas forças que se opõem desde a eternidade. Tudo foi criado por Deus e o reino das trevas não tem poder de criar nada, então ele precisa atacar para conquistar e manter sob seu domínio qualquer coisa. Eles sabem que não podem vencer a Deus e suas forças da luz e da verdade. A inteligência diria que uma boa estratégia, seria pedir condições de paz e cessar as hostilidades; mas no mal não há sabedoria, pois a sabedoria é resultado do temor de Deus e isso não existe em Satanás, o líder dessas hostes. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; conhecer o Santo é ter entendimento” (Pv 9.10). o Reino de Deus não precisa atacar o reino das trevas, porque não precisamos conquistar nada de lá, porque tudo lá foi criado por Deus e foi corrompido pelo pecado. Eles querem trazer suas corrupções para todos os aspectos da criação de Deus, porque tudo o que foi criado é para o bem-estar, o prazer e o desenvolvimento pleno do ser humano, que se traduz em honra e glória para Deus. Nossa guerra é para frustrar e sustar os ataques àquilo que já é de Deus e está sendo restaurado pela obra da redenção em Cristo Jesus. O mal escraviza tudo, e nós estamos resgatando o que pertence a Deus e ao seu reino; não estamos tomando nada do Diabo, porque ele não tem nada, não criou nada e não sustenta nada; ele apenas trapaceia, engana, escraviza e destrói aquilo que foi criado por Deus. Nas palavras de Jesus: “Também eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). São as forças das trevas que atacam a igreja, não o contrário. Nós rechaçamos seus ataques e mantemos sob a autoridade de Cristo aquilo que ele comprou com seu precioso sacrifício.

Senhor, Senhor dos Exércitos, Deus das grandes batalhas, recorremos a ti para sermos orientados sobre as estratégias de batalhas que travamos para fazermos com que a justiça e a verdade prevaleçam. Somos servos do Reino da luz, somos da fé, somos da vitória e assim, sob o teu comando perseveramos todos os dias na fé e na luta pela verdade de Deus. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Quem São os Verdadeiros Inimigos?

Meditação do dia: 07/11/2025

“Com o teu auxílio, vencemos os nossos inimigos; em teu nome, pisamos sobre os que se levantam contra nós.” (Sl 44.5)

Quem São Os Verdadeiros Inimigos? – Facilmente se pode perder a visão espiritual e partir para uma cruzada cujas consequências podem ser desastrosas. A história tem mostrado ao logo da jornada, muitos seguimentos da igreja se perderam na luta contra o mal e cometeram-se barbaridades em nome da fé e da defesa da verdade. Não temos méritos suficientes para criticar ou apontar o dedo para essa ou aquela área do cristianismo que se aventurou por caminhos que produziram muitas dores e sofrimentos e onde o amor de Deus e o compromisso com o verdadeiro Evangelho não aconteceu. Ainda em nossos dias, mesmo com muita iluminação espiritual e pessoas boas proclamando bons ensinamentos bíblicos sobre a verdadeira batalha espiritual, ainda vemos muitas ações desastradas e fanáticas, nomeando por conta própria os seus inimigos e fazendo escândalos em nome de verdades espirituais. No texto que assinalamos na meditação de ontem, vimos como Paulo descreveu a categoria de inimigos e adversários que a fé precisa enfrentar. Vamos rever o texto: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais” (Ef 6.12). por mais explícitos que pareça, a falta de entendimento dificulta certos cristãos a distinguirem o que é “sangue e a carne;” parece que não percebem a diferença entre algo real e uma projeção; não separam a identidade das pessoas, com o comportamento delas; aceitam que o inimigo manipula e forja impressões falsas e ilusórias para distrair a atenção e o foco. Assim, continuam lutando contra pessoas, empresas, instituições, como se elas fossem de fato o adversário. Alguém ilustrou isso, como alguém vendo a projeção de um filme na parede, e ela fica tentando apagar na parede aquelas imagens. Ela tem é que ir ao projetor e desliga-lo. No outro texto, Paulo disse: “³Porque, embora andemos na carne, não lutamos segundo a carne. ⁴Porque as armas da nossa luta não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas. Destruímos raciocínios falaciosos ⁵e toda arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.3-5). Quantos cristãos estão equipados e treinados para distinguir sua vida física da sua vida espiritual e seu papel no Corpo de Cristo? Armas não carnais? Você tem uma noção mínima do que é isso? As igrejas e seus ministérios tem preparados seus membros para saber o que são fortalezas? Raciocínios falaciosos? Em outra versão temos “ALTIVEZ” consultando mais versões, iremos encontrar mais expressões significativas, que demandam conhecimento, perícia e destreza para lutar e prevalecer, para que o Evangelho produz bons resultados nas vidas onde a Palavra de Deus é semeada. Jesus utilizou uma expressão interessante: “Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então saqueará a casa dele” (Mc 3.27). Para uma estratégia bem sucedida de evangelismo, é preciso “amarrar o valente” que mantém aquelas almas presas, para que o poder do Evangelho chegue até elas. O que sabemos disso? Quero despertar em você um desejo de aprimorar seus conhecimentos e servir com eficiência na sua área de ministério.

Senhor, obrigado, por estabelecer funções importantes no teu exército para que possa marchar e realizar conquistas e também consolidar os resultados alcançados. Como igreja podemos produzir mais e melhor, se entendermos o papel de cada um e a importância da oração e da batalha espiritual na qual estamos envolvidos. Abra os nossos olhos e permita que vejamos as coisas como o Senhor mesmo as vê, e assim poderemos cooperar com mais precisão e eficiência. É nossa oração em nome de Jesus, amém.

Pr Jason