Agindo no Tempo da Fome

Meditação do dia: 29/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Agindo no Tempo da Fome (07) – Gostaria muito de incluir nessa sequencia de meditações sobre o tempo da fome, uma baseada no Novo Testamento, porque já na Nova Aliança, as coisas tomam um rumo bem diferente. O povo de Deus sempre viveu numa aliança de bênção com o Senhor e nós somos agraciados com a participação em Nova Aliança, com melhor fiador e melhores recursos disponíveis, de modo que podemos ter uma vida com qualidade muito superior a tudo o que fora experimentado por adoradores de todos os tempos. Muitos gostariam de ver o que vemos, alcançar o que alcançamos e devemos ser gratos a Deus, vinda de Jesus ao mundo e por tudo o que a sua vida e seu sacrifício trouxe de benefícios para o povo de Deus. Mas ainda assim, estamos no mundo e ele continua cheio de coisas ruins e males que tentam anular a presença e a graça de Deus na vida das pessoas. Entre os instrumentos estão as tentações internas e externas que passamos, as pressões da sociedade, e sem falar nas ações malignas manipulando o sistema, para que o mal prevaleça, mas isso está descartado. Na época do entendemos como o início na ação da igreja de Cristo aqui na terra, também houve momentos difíceis e crises, incluindo fome, e o povo de Deus, fez uso de recursos materiais, humanos e muita solidariedade para preencher o que faltava aos mais necessitados. “²⁷Naqueles dias, alguns profetas foram de Jerusalém para Antioquia. ²⁸E, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo. Essa fome veio nos dias do imperador Cláudio. ²⁹Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram mandar uma ajuda aos irmãos que moravam na Judeia. ³⁰E eles o fizeram, enviando essa ajuda aos presbíteros por meio de Barnabé e Saulo” (At 11.27-30). Em várias de suas cartas, o apóstolo Paulo faz menção do trabalho de arrecadar ofertas entre as igrejas da Europa e Ásia Menor, para socorrer os irmãos mais afetados pela crise, que eram justamente os moradores da Palestina. A vida centrada em Cristo, alcança um nível de compromisso com a comunidade de fé, que nos torna um só corpo e sendo assim, o que afeta a um, afeta a todos e a mobilização é sempre generosa para suprir para todos. Paulo trouxe ensinamentos muitos preciosos, não só sob doar e participar, mas especialmente sobre o desenvolvimento pessoal e de intimidade com o propósito divino, que coloca as prioridades da vida na perspectiva certa; é um aprendizado que certamente vale a pena investir e aprender. “¹⁰Fiquei muito alegre no Senhor porque, agora, uma vez mais, renasceu o cuidado que vocês têm por mim. Na verdade, vocês já tinham esse cuidado antes, só que lhes faltava oportunidade. ¹¹Digo isto, não porque esteja necessitado, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. ¹²Sei o que é passar necessidade e sei também o que é ter em abundância; aprendi o segredo de toda e qualquer circunstância, tanto de estar alimentado como de ter fome, tanto de ter em abundância como de passar necessidade. ¹³Tudo posso naquele que me fortalece. ¹⁴No entanto, vocês fizeram bem, associando-se comigo nas aflições” (Fp 4.10-14). Provavelmente ainda passaremos por muitas crises financeiras, hídricas, de abastecimentos, de confiança e etc. mas podemos estar certos de que servimos a um Deus, que é provedor para os seu povo e sempre iremos prevalecer e servir de bênçãos para os demais ao nosso redor. Vamos crescer juntos na graça de aprender e viver o que aprendemos.

Pai, obrigado por cuidar de nós, de nossas necessidades e até mesmo antes de necessitarmos. Somos gratos pelo pão de cada dia e cada provisão maravilhosa e abençoadora, com fartura e abundancia na mesa dos teus filhos. Te louvamos e agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Agindo no Tempo da Fome (6)

Meditação do dia: 28/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Agindo no Tempo da Fome (06) – Gostaria muito de escrever uma meditação seguindo essa linha de pensamento, sobre o tempo da fome e o que podemos aprender sobre esse tempo, pensando em uma profecia bíblica, que aludia aos tempos futuros e acreditamos que ainda pode estar à nossa frente, quem sabe. Mas de qualquer forma, é algo maravilhoso porque Deus fez questão de deixar isso registrado em sua Palavra. O instrumento de Deus para transmitir essa mensagem foi o profeta Amós: “¹¹”Eis que vêm dias”, diz o Senhor Deus, “em que enviarei sobre a terra Fome, não de pão, e sede, não de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. ¹²Andarão de mar a mar e do Norte até o Oriente; correrão por toda parte, procurando a palavra do Senhor, mas não a acharão” (Am 8.11,12). O Senhor mesmo provocaria essa crise de fome e sede, mas não de comida e água, mas sim de ouvir a sua Palavra. Uma das razões porque acredito que essa profecia ainda esteja no nosso futuro, é porque a sociedade como um todo está bastante farta de nada, estão intoxicado com conteúdos que não trazem nenhum conforto, nenhum prazer, nenhuma satisfação. Estamos vivenciando uma era de insatisfação generalizada, mas estão cada vez mais querendo o que não sabem e buscando onde não podem encontrar. Há um vazio de significado nas vidas, a vaidade e inutilidade das coisas que são valorizadas em nossos dias, chega a ser ridículo. Ninguém quer nada que seja necessário exercitar a razão, o raciocínio, algo que demanda tempo e cálculos, mas querem investir no imediatismo, no instantâneo. O virtual, tem elevado apreço sobre o real e tangível. As relações sociais e familiares são superficiais e os valores estão completamente invertidos, onde a banalidade tem alto valor e assim caminha a humanidade. Sabemos, pelas leis de mercado que escassez produz valorização e quanto mais raro, mas desejado e apreciado; sendo assim, Deus fará de algum modo que as pessoas venham a sentir que aquilo que verdadeiramente satisfaz, já estava à disposição a um bom tempo, mas não foi valorizado, nem buscado e de certa forma ficou escasso e poucos detém o conhecimento e a capacidade de expor a verdade que verdadeiramente alimenta, conforta,  consola, faz sentido e é algo permanente, duradouro e então, haverá um frenezi em busca de tal conhecimento e tal revelação. Há um adágio chinês, que afirma que não se pode obrigar um cavalo a beber água, mas se pode dar sal a ele. Deus sabe como despertar a fome e a sede por sua Palavra, e esperamos o povo de Deus, seja a igreja ou a instituição que nessa época esteja atuante, esteja preparada e pronta para a distribuição dessa preciosidade que vai estar sendo buscada e valorizada por toda parte e por todas as pessoas. O que você acha e como você se abastece da Palavra de Deus.

Senhor, obrigado por revelar a sua vontade à aqueles que te buscam e te amam, sendo desejosos de serem instrumentos de tua graça e bondade para abençoar todos que desejarem de conhecer e através da tua Palavra muitas vidas serem alcançadas e transformadas pelo teu poder. Agradecemos por aquilo que ela já fez e está fazendo em nossas vidas. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Agindo no Tempo da Fome (5)

Meditação do dia: 27/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Agindo no Tempo da Fome (05) – Uma outra narrativa bíblica que poderíamos colocar na categoria daquelas histórias que “cortam o coração” devido a sua dramaticidade. Nos tempos do ministério do profeta Eliseu, o sucessor de Elias, houve uma fome extrema em Samaria, a capital do reino do Norte, ou Israel, após a divisão da nação após a morte do rei Salomão. O Rei da Síria cercou a cidade e prolongou o cerco na tentativa de conquista-la pela pressão da fome e da miséria que se instalara devido ao bloqueio militar. O registro bíblico diz assim: “²⁴Depois disto, Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército, foi e sitiou a cidade de Samaria. ²⁵Houve grande fome em Samaria. Eis que a sitiaram, a ponto de se vender a cabeça de um jumento por oitenta moedas de prata e um pouco de esterco de pomba por cinco moedas de prata” (2 Rs 6.24,25). Fico imaginando, o que há de carne a ser aproveitada na cabeça de um jumento? Se a cabeça de jumento valia tudo isso, a que preço estaria uma parte com carne mais nobre? Fiz questão de não incluir os versos seguintes, onde narra uma história de canibalismo, onde duas mulheres combinaram de comerem seus bebês e uma trapaceou no que seria o dia dela dar o seu bebê para ser servido como comida e isso gerou uma disputa que foi parar na sala de julgamento do rei. Misericórdia!!! Com tamanho sofrimento humano, a atenção e o foco das pessoas ficam restrito ao imediato dos acontecimentos e não mais as causas que os levaram a tal condição. Os pecados que os levaram a serem entregues ao inimigo e serem forçados a resistir trancados dentro das muralhas, com escassez de alimentos e outros recursos necessários. Quando olhamos nos noticiários de nossos dias e assistimos horrorizados com o que acontece aos palestinos na faixa de Gaza; aos cidadãos do Iemem; os Curdos; os afegãos; no Sudão do sul e outras partes da África! e o que dizer nas ruas das grandes metrópoles pelo mundo à fora? Ali, naquela confusão toda, Deus estava também trabalhando e providenciando meios para livramento. “¹Então Eliseu disse: Ouçam a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor: “Amanhã, a estas horas mais ou menos, junto ao portão de Samaria, uma medida da melhor farinha será vendida por uma moeda de prata, e duas medidas de cevada serão vendidas por uma moeda de prata.” ²Porém o capitão em cujo braço o rei se apoiava respondeu ao homem de Deus: Mesmo que o Senhor Deus fizesse janelas no céu, será que isso poderia acontecer? O profeta respondeu: Eis que você verá isso com os seus próprios olhos, mas não comerá disso” (2 Rs 7.1,2). E foi o que aconteceu! Deus providenciou livramento do inimigo que os cercava, liberou comida em abundancia e houve abastecimento com redução de preço e a multidão faminta atropelou aquele incrédulo capitão que duvidou da capacidade de Deus providencia livramento e comida em tão curto espaço de tempo. Sempre que alguém resolve desafiar o caráter de Deus, a sua capacidade de cumprir sua Palavra, normalmente o fim não é bom. O que podemos aprender sobre essa crise da cidade de Samaria e da graça divina, fazendo mais do que abrir janelas no céu?

Senhor, obrigado por a tua mão não conhece limites e a tua Palavra não deixa de se cumprir especialmente na vida daqueles que confiam em ti. Te louvamos e agradecemos por nos prover a cada dia e nos dar condições de abençoar a vida de pessoas menos favorecidas, mas que podem ser socorridas pela generosidade daqueles que estão destinados a fazer o bem e ajudar o próximo. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Agindo no Tempo da Fome (4)

Meditação do dia: 26/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Agindo no Tempo da Fome (04) – Nos dias do ministério do profeta Elias, houve uma grande crise por falta de chuvas, conforme a Palavra de Deus dada à nação através desse profeta. Como estamos meditando, nos tempos de crises Deus continua atuando poderosamente e mantendo o seu governo soberano e com ele não há crise ou limitação; através dessas dificuldades sobre os homens e as nações, Deus constrói o seu propósito e quem vive alinhado com a perfeita vontade do Senhor, enfrenta os mesmos tempos e as mesmas situações que os demais, mas com uma perspectiva diferente, por sua esperança e fonte de socorro é Deus e não o governo humano, as circunstancias ou o sistema financeiro. Veremos que no tempo dessa crise em Israel, Deus exerceu sua disciplina para trazer de volta a si a nação que havia se distanciado, entrando em alianças estranhas com povos e adotado adoração pagã a deuses e ídolos dos povos ao seu redor. Tempo de crise também é tempo de milagres, assim, ficar do lado de Deus e da sua Palavra é uma excelente oportunidade de aprender e crescer. Duas situações de graça e maravilhas divinas acontecem com Elias e com quem foi colocado em contato com ele para ser bênção e socorro. Inicialmente, Deus trata com ele, isolando o da civilização, vivendo perto do rio Jordão, às margem de um ribeiro chamado Querite. “²Então a palavra do Senhor veio a Elias, dizendo: ³Saia daqui, vá para o leste e esconda-se junto ao ribeiro de Querite, nas imediações do Jordão. ⁴Você beberá a água do ribeiro; e eu ordenei aos corvos que sustentem você naquele lugar. ⁵Elias foi e fez segundo a palavra do Senhor. Retirou-se e ficou morando junto ao ribeiro de Querite, nas imediações do Jordão. ⁶Os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, bem como pão e carne ao anoitecer; e ele bebia a água do ribeiro” (1 Rs 17.2-6). Acontece aqui, uma das formas primárias de suprimento divino para as necessidades dos seus servos, o sobrenatural. Esse é o terceiro modelo de suprimento divino. Os outros dois são: Primeiro, através do trabalho pessoal – essa é a maneira número um do agir de Deus parar suprir as nossas necessidades. Segundo, é através de doação. O Senhor levanta doadores, pessoas que são instrumentos de auxílio e socorro para os seus servos em uma missão ou cumprindo propósitos especiais. Esses três modelos, são os básicos e quase sempre nessa ordem, já que Deus é criativo. Corvos trazerem pão e carne para alguém em determinado lugar isolado, não é algo normal e que vemos acontecendo sempre. A situação exigia isso, porque Elias estava sendo procurado pelas forças do rei para ser preso ou executado. Quando foi necessário ele sair daquele lugar, ele foi direcionado por Deus para ir para uma cidade na Fenícia, terra natal da rainha que queria a sua cabeça. Deus o escondeu onde a rainha acharia improvável ele ir, porque todos ali eram partidários dela, mas Deus tinha adoradores infiltrados para um tempo específico. “⁸Então a palavra do Senhor veio a Elias, dizendo: ⁹Levante-se e vá a Sarepta, que pertence a Sidom, e fique por lá. Ali ordenei a uma viúva que dê comida para você. ¹⁰Então ele se levantou e foi a Sarepta. Chegando ao portão da cidade, encontrou uma viúva que estava apanhando lenha. Ele a chamou e lhe disse: Por favor, traga-me um pouco de água numa vasilha para que eu possa beber” (1 Rs 17.8-10). Aqui também encontramos o agir de Deus, indo de encontro ao padrão lógico humano. Numa situação de crise e fome, o ideal é que ele fosse para a casa de alguém abastado, que de certa forma não estivesse sofrendo tanto os efeitos da fome na terra, por possuir recursos. Acontece que isso é o natural, seriam recursos humanos, sem precisar de ação divina. Ele foi enviado à casa de uma viúva, com filho pequeno e desamparada e cujo estoque de alimentos estava se esgotando; ela estava no fim de suas possibilidades, mas ainda assim aceitou o desafio de fé, gastar os últimos recursos com um visitante desconhecido confiando numa promessa de suprimento sobrenatural dali em diante. Ela experimentou o sobrenatural de Deus. Ela deu o natural, e recebeu o sobrenatural; ela agiu por fé e foi recompensada. Ela doou tudo o que tinha e permitiu o agir de Deus. Ele deu um punhado e recebeu boa medida, sacudida, transbordante por muito tempo. Você toparia um desafio assim?

Senhor, obrigado por preparar pessoas simples, de fé e amor no coração, dispostos doar o pouco que tem, sabendo que o Senhor será sempre a esperança delas. Obrigado por aceitar as ofertas das viúvas, qualquer que seja o sentido dessas ofertas. Obrigado por ter homens do Senhor andando e fazendo a tua vontade e sendo instrumentos para outros possam experimentar o melhor do Senhor para suas vidas. Somos gratos de sermos participantes da tua obra e do teu agir. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Agindo no Tempo da Fome (3)

Meditação do dia: 25/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Agindo no Tempo da Fome (03) – Estamos lidando com um assunto que produz reflexão sobre crises e necessidades, coisas que são bastante comuns na experiencia de vida dos humanos. Nós, servos e filhos de Deus, não estamos imunes e nem ilesos a isso. Mas quando o salmista diz que aqueles que temem a Deus estão guardados sob o seu olhar e que no tempo da fome, o Senhor conserva-lhes a vida. Então estamos trabalhando com variações do tema, “Tempo da fome.” Hoje, queremos abordar uma situação na época do reinado do próprio rei Davi, o nosso salmista preferido. “Nos dias do rei Davi houve uma fome de três anos consecutivos. Davi consultou o Senhor, e o Senhor lhe disse: É por causa de Saul e de sua família sanguinária, porque ele matou os gibeonitas” (2 Sm 21.1). Davi consultou a Deus para saber a causa da fome que estava assolando o seu país e ele recebeu a resposta divina. O que me chama muito a atenção nessa narrativa, é que imediatamente após saber a causa da fome na terra, Davi não consultou a Deus novamente para saber como lidar com a situação e como resolvê-la; ele agiu por conta própria e fez uso de seu conhecimento, de suas informações e da maneira mais normal e racional de resolver problemas, como um rei deveria fazer. Mas acreditamos que Davi não era qualquer rei e não era rei de qualquer nação. Aquela era uma nação sacerdotal, e aquela função e autoridade de rei, era uma posição sacerdotal, ele era servo de Deus e fora comissionado rei, para governar em nome de Deus, representando-o diante dos homens, mas com uma postura e um reinado ministerial. Davi, não foi o único a agir por conta própria e com suas forças, para resolver problemas, que provavelmente Deus teria outra abordagem para fazer, realizando a mesma justiça, mas com misericórdia, graça e restauração. Lembramos de Josué e esses mesmos israelitas, que após conquistarem Jericó, sob a bênção de Deus, fazendo com que aquelas muralhas caíssem de dentro para fora, sem que eles fizessem o menor esforço; logo, nos próximos dias, tiveram enfrentar uma cidadezinha bem menor, com um exército de menor risco e subestimaram, nem mesmo consultando a Deus para saber qual seria a estratégia que deveriam utilizar contra a cidade de Aí; deu no que deu! Saíram derrotados na primeira tentativa e então foram chorar as pitangas diante de Deus, que lhes mostrou que havia pecado, havia orgulho e que sem a presença e a bênção deles, não prevaleceriam contra qualquer adversário. Agir por conta própria, agir na carne, agir sem a presença de Deus é bastante comum entre os cristãos. Mas estamos interessados em como aprenderemos a lidar com as crises e as dificuldades, trazendo sempre as coisas ao conhecimento de Deus através da oração e da consagração de nossas vidas. O conselho de Paulo, é muito válido para nós também ainda hoje. “Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp 4.6).

Senhor Deus e Pai, nós somos necessitados de aprendizagem constante sobre confiar em ti e fazer conhecido as nossas carências e dependências. Assim, clamamos ao que é Todo-Poderoso, que nos abençoe com sabedoria e graça para vivermos as experiencias que a tua Palavra pode nos proporcionar, para edificação, crescimento e nos aproximar mais e mais de ti. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Agindo No Tempo Da Fome (2)

Meditação do dia: 24/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Agindo no Tempo da Fome (02) – Esse tempo da fome pode vir para todos nós, mesmo que não seja necessariamente de forma literal, com escassez de alimentos e provisões, mas no sentido figurado, ou em outros aspectos, que obrigue-nos a tomar atitudes para sanar e contornar aqueles dias difíceis. Mantendo nosso olhar na perspectiva bíblica, vamos continuar olhando situações onde crise de alimentos levaram povos a agirem de formas que proporcionaram a intervenção divina e produziram lições espirituais e mesmo da capacidade divina de prover para o seu povo. “¹Partiram de Elim, e toda a congregação dos filhos de Israel veio para o deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do segundo mês, depois que saíram da terra do Egito. ²Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto. ³Os filhos de Israel disseram a Moisés e Arão: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão à vontade! Pois vocês nos trouxeram a este deserto a fim de matarem de fome toda esta multidão” (Ex 16.1-3). Alguns destaques desse texto que faça questão de compartilhar aqui: Primeiro – Esse povo estava apenas a quarenta e cinco dias que saíram do Egito com todos aqueles milagres, sinais e manifestações do poder de Deus, abrindo o Mar Vermelho, liquidando o exército egípcio, provendo água doce das fontes amargas de Mara. Segundo – a ingratidão leva ao exagero; a descrição que eles fazem sobre a condição de vida deles no Egito, parece que viviam no paraíso e que não sentiam falta de nada e nem oraram clamando por libertação. Terceiro – Acusação é uma linguagem própria de Satanás, não do Reino de Deus. “Então ouvi uma voz forte no céu, proclamando: “Agora veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite diante do nosso Deus” (Ap 12.10). Deus é amor – o Diabo é acusador; sempre que a linguagem de acusação aparece no meio do povo de Deus, é que alguém está jogando em favor do time adversário. É Gol contra! Qual foi a resposta divina aquela crise e ao desespero daquela congregação? Uma ação de amor, cuidado, provisão e de forma tão abundante e sobrenatural inédita e inaudita. “Então o Senhor disse a Moisés: Eis que farei chover do céu pão para vocês, e o povo sairá e recolherá diariamente a porção para cada dia. Eu os porei à prova para ver se andam na minha lei ou não” (Ex 16.4). Como tem sido em nossas vidas? Quando precisamos encarar situações muito difíceis e a percebemos como muito acima de nossas condições, podemos agir em fé e confiança ou entramos em crise e desespero, disparando acusações e murmurações para todos os lados? O que estamos aprendendo?

Senhor, agradecemos o teu cuidado e provisão, para que nos tempos difíceis, continuemos a confiar em ti e na tua capacidade de suprir e prover para todos nós e em todas as áreas. Oramos em fé e com gratidão, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Agindo no Tempo da Fome

Meditação do dia: 23/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Agindo no Tempo da Fome – Sempre acreditei que crise gera oportunidade. O mundo dos negócios aproveita isso a muito tempo e tira bons dividendos. Espertalhões aparecem de todos os lados, com todas as propostas que são muito boas, especialmente para um dos lados. Olhando nos registros sagrados descobrimos situações onde houve tempos de fome e gerou crise e as pessoas tiveram que se mexerem. Nos dias de Abraão, ainda recém-chegado à Canaã, houve uma fome e ele reagiu descendo para o Egito. “Havia fome naquela terra. Assim, Abrão foi para o Egito, para ali ficar, porque era grande a fome na terra” (Gn 12.10). Nessa narrativa, o que fica mais em evidencia é a trama armada pelo patriarca, com Sarai, sua esposa, para evitar uma possível tentativa de perde-la, apresentando uma meia verdade sobre o grau de parentesco. Deus teve que intervir e forçar Faraó a devolver a esposa e ele teve seu passaporte carimbado como “persona non grata” na terra do Egito. Na época de Isaque, filho de Abraão, também houve um tempo de fome e as coisas foram diferentes porque Deus instruiu e ele deu atenção às instruções divinas e se deu muito bem. “¹Sobreveio fome à terra, assim como tinha acontecido nos dias de Abraão. Então Isaque foi a Gerar, encontrar-se com Abimeleque, rei dos filisteus. ²O Senhor apareceu a Isaque e lhe disse: Não desça ao Egito, mas fique na terra que eu lhe indicar. ³Habite nela, e serei com você e o abençoarei. Porque a você e à sua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, o seu pai” (Gn 26.1-3). É interessante notar que Deus não cancelou a fome, não aliviou a crise, mas providenciou sucesso para Isaque, naquela mesma terra, naquela mesma condição; onde todos estavam vendendo, Isaque estava comprando; onde todos demitiam, Isaque contratava; ele semeou e colheu contra todas as possibilidades de fracasso. “¹²Isaque semeou naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cem por um, porque o Senhor o abençoava. ¹³Ele enriqueceu, continuou prosperando, ficou riquíssimo. ¹⁴Tinha ovelhas e bois e grande número de servos, de maneira que os filisteus tinham inveja dele” (Gn 26.12-14). Isso não é interessante notar? Também Isaque teve uma atitude semelhante a seu pai, em relação à sua esposa, e novamente Deus interviu para preservar a integridade de Rebeca. Outra situação de calamidade e tempo de fome, aconteceu nos tempos de Israel, já de volta à Canaã após o exílio em Harã. Nesse tempo a fome foi maior e mais abrangente, e Deus já vinha trabalhando na situação à quase vinte anos, tendo trazido José para o Egito e lhe preparado para ser o instrumento de fazer a crise produzir os resultados desejados. “³⁰Depois virão sete anos de fome. Toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito e a fome consumirá a terra; ³¹e não será lembrada a abundância na terra, por causa da fome que seguirá, porque será gravíssima. ³²O sonho de Faraó foi repetido, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa a fazê-la” (Gn 41.30-32). Por mais estranho que pareça, essas intervenções propositais de Deus na história da humanidade, não fere o seu caráter santo e justo e muito menos depõe contra seu amor e cuidado para suas criaturas. Há um plano maior e mais importante sendo levado a efeito e esse sim, tem validade eterna, tem à ver com salvação-perdição eterna das vidas. Ele precisa chamar a atenção de povos e nações e para isso ele tem instrumentos muito eficientes. Fome, seca, crises, perseguições e coisas parecidas, são utilizadas para a mobilização dos acomodados e daqueles que se julgam senhores de suas próprias histórias. Se observarmos bem, muitas situações de nossas vidas que nos levaram a tomar grandes e importantes decisões foram motivadas por alguma crise e algo precisa ser feita, e fizemos.

Senhor, obrigado por dirigir nossas vidas de uma forma muito justa e competente, para que as maiores decisões aconteçam no tempo e hora que faz sentido para o todo dos teus planos. Somos agradecidos por vivermos hoje dentro da tua perfeita vontade, porque pessoas andaram pela fé e em obediência ao Senhor e à tua Palavra. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

No Tempo da Fome

Meditação do dia: 22/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

No Tempo da Fome – Segurança alimentar é necessidade básica e está no instinto de todo ser, agir para que essa necessidade seja suprida o quanto antes e para isso, se necessário for, se lança mão de medidas extremas e até perigosas, porque a sobrevivência fala mais alto. Não sei se você já parou para pensar sobre os instintos naturais do ser humano, que o torna imprevisível. São instintos primários e o cérebro os acionam por prioridades, e assim que uma necessidade é suprida e o risco deixa de existir, ele se dirige para a próxima necessidade, até que a sobrevivência não esteja mais em risco. Sendo assim, se acontecer uma série de tragédias catastróficas, o processo se desencadeia sucessivamente. Primeiro é permanecer vivo; depois, comer, depois beber, abrigar, se proteger, descansar, dormir…. aí virão as próximas necessidades. Quando o homem foi criado por Deus e colocado no Jardim do Éden, todo o ambiente e os recursos para suprir cada necessidade, já estava pronto e à disposição. A fome é claro, não demoraria para bater na porta deles (aliás, eles não tinham portas ainda); provavelmente no primeiro dia tiveram que improvisar tudo, depois foram usando a criatividade para suprir a tempo as necessidades. Quando se tornou família, sociedade, vieram novas demandas e vieram o cultivo, a extração, o armazenamento, o beneficiamento, a troca, o comércio e até chegarmos que temos hoje. Além do trabalho para produzir e também desenvolver as habilidades e realização pessoal e profissional, a busca por alimento não é tudo na vida do ser humano, porque Deus colocou a comunhão e o relacionamento com ele como prioridade acima de todas. “Ele humilhou vocês, ele os deixou passar fome, ele os sustentou com o maná, que vocês não conheciam e que nem os pais de vocês conheciam, para que vocês compreendessem que o ser humano não viverá só de pão, mas de tudo o que procede da boca do Senhor” (Dt 8.3). Foi dessa passagem que Jesus tirou a citação para afastar a proposta tentadora do inimigo, quando ele estava em jejum lá no deserto, no início do seu ministério. “Jesus, porém, respondeu: Está escrito: “O ser humano não viverá só de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Quando Israel iniciou o seu êxodo, o Senhor o conduziu por um caminho, onde só havia uma condição para sobreviver: Ele, o Senhor! Eles teriam que aprender, compreender, entender e experimentar o quando Deus era poderoso e capaz e que ele tinha mais recursos do que poderiam imaginar. Essa lição também está disponível a nós, e em muitas situações Deus precisa nos conduzir a uma situação de crise tão forte que ele seja a única saída e como o instinto fala mais alto, isso acaba produzindo fé e a fé não costuma falhar. Você entende isso?

Senhor, obrigado por ser tudo isso e muito mais e como disse o nosso irmão Jó, os teus planos não podem ser frustrados. Pedimos sabedoria e discernimento para compreender quão grande é o nosso Deus. Isso acontece por revelação espiritual, por ação do Espírito Santo, através da tua Palavra. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Livrar a Alma da Morte

Meditação do dia: 21/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Livrar a Alma da Morte – Em nossa teologia e demais áreas do conhecimento, admitimos a imortalidade da alma, juntamente com o espírito, somente o corpo humano é mortal. Estamos falando de uma forma um tanto quanto genérica e superficial, sem entrar nos profundos meandros das posições, crenças e dogmas. Mas como o público alvo principal desses textos, são cristãos evangélicos, quase sempre ortodoxos, o que nos possibilita navegar com mais tranquilidade, nos atendo ao que realmente nos propusemos fazer, que é meditar na Palavrar de Deus com o propósito de extrair alimento, instrução, edificação e sabedoria, sem entrar em questões mais pesadas de doutrinas e correntes de pensamento ou de ideologias. Quando olhamos para o texto, onde o autor é alguém de vida espiritual equilibrada, respeitado por todos os servos de Deus e que apreciam os escritos sagrados, ele fala sobre Deus livrar da morte alma dos tementes, entendemos que ele fala sério, fala certo e ainda que seja um poema, uma música, aquilo era expressão de louvor e adoração a Deus, e certamente ele não iria incorrer em erros. Então vamos trabalhar com boas intenções e nos edificar com a Palavra de Deus. A Bíblia fala de morte física, que não é o caso aqui, embora apareçam textos e citações onde se conta uma pessoa, como uma alma, e assim, se num combate nos dias de Davi, morressem alguns soldados ou cidadãos, não seria nada estranho dizer que haviam perdidos tantas almas naquele dia ou naquele combate. Assim como falamos o que tantas almas se entregaram a Jesus no culto de domingo etc. Também a Bíblia fala da segunda morte, que é o equivalente a condenação eterna, e isso acontecerá com vidas que se perderão para a eternidade após serem ressuscitadas e julgadas no juízo final, conforme sabemos. “¹²Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, que estavam em pé diante do trono. Então foram abertos livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que estava escrito nos livros. ¹³O mar entregou os mortos que nele estavam. A morte e o inferno entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. ¹⁴Então a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. ¹⁵E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.12-15). Também não acredito que seja disso que o salmo esteja se referindo. Entre as duas melhores opções, vou ficar com a idéia da intercambiação das palavras, “almas e Pessoas;” que é muito plausível. Mas também gosto muito de uma aplicação espiritualizada, mais sofisticada, mas totalmente crível e ainda que seja apenas uma aplicação pensando no sentido de vida, como reputação, nome, prestígio e etc. Vejamos uma citação bíblica que alude a isso: “¹⁴Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, também Jesus, igualmente, participou dessas coisas, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, ¹⁵e livrasse todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida (Hb 2.14,15). O Diabo sempre usou o medo da morte para escravizar e manter as pessoas nessa condição. Mas não é apenas medo da morte física que oprime as pessoas; a possibilidade de se ver em desgraça, perder o nome, a reputação, o prestígio ou a confiança, pessoas se martirizam e sofrem horrivelmente. São chantageadas, e algumas apenas vegetam, sobrevivem ou passam pela vida. Alguém que cometeu um erro crasso, diante da possibilidade de ser descoberto, confrontado, desmascarado e humilhado, chegam a extremos. Deus pode nos livrar disso, o segredo para não morrer disso, é morrer para isso, como disse Jesus e Paulo. “²⁵Pois quem quiser salvara sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a achará. ²⁶De que adiantará uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará uma pessoa em troca de sua alma?” (Mt 16.25,26). “⁶sabendo isto: que a nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado. ⁷Pois quem morreu está justificado do pecado. ⁸Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele” (Rm 6.6-8). Quem tem medo de morrer?

Senhor, obrigado por nos dar a vida eterna e nos possibilitar sermos mais do que vencedores em Cristo Jesus, havendo morridos para a velha vida e abraçado a verdadeira vida, oferecida em Cristo Jesus. No nome dele oramos agradecidos, amém.

Pr Jason

Esperar na Misericórdia do Senhor

 Meditação do dia: 20/04/2025

“¹⁸Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, ¹⁹para livrar a alma deles da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.” (Sl 33.18-19)

Esperar na Misericórdia do Senhor – Pela própria grafia da palavra, já percebemos que “misericórdia” tem alguma relação com “coração.” No dicionário vamos encontrar o seguinte: “Misericórdia” em português significa compaixão, perdão e bondade. É um sentimento de pena e piedade causado pela miséria ou sofrimento alheio, e também a ação de exercer essa compaixão. Pode ser manifestada em várias formas, desde o perdão de erros até a ajuda aos necessitados. Também encontramos: Misericórdia é um termo amplo que se refere a benevolência, perdão e bondade em uma variedade de contextos éticos, religiosos, sociais e até mesmo legais. Dá para perceber que tem tudo à ver com a condição humana diante de Deus. Qualquer que seja o aspecto que observarmos, a nossa vida precisa e muito da misericórdia do Senhor nosso Deus. Um fato interessante e até curioso é que quem está numa condição de esperar misericórdia, ela é totalmente vulnerável, impotente, incapaz e necessitada. Ela sabe que só pode esperar que o olhar misericordioso de Deus a possa contemplar e que ela não tem nada a oferecer, nem fazer qualquer coisa pra que mereça o gesto da outra parte. Isso é profundamente perturbador, porque somos serem muito arrogantes, metidos a besta mesmo, estando em petição de miséria, mas nos postamos como se fôssemos os “reis da cocada preta.” Um termo muito apropriado, é dizer que o ser humano parece que tem o rei na barriga. Humilhar-se, não é uma palavra ou condição que está no dicionário da maioria e por natureza, não cedemos fácil. Desde Adão, no paraíso, ao fazer a primeira ação errada contra a ordem de Deus, ele já se evadiu do local, escondeu-se, ficou com medo, mas resistiu ao chamado de Deus e negou enquanto pode. É por isso que a salvação é oferecida de graça, e só pode ser apropriada para quem se dispõe a abrir mão de suas próprias razões e aceitar o afável convite amoroso de Deus, de ceder espaço em seu coração. Não é sem razão que a sabedoria clama ao homem: “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, os exalte” (1 Pe 5.6). Vamos baixar a nossa bola e esperar pela misericórdia do Senhor, pois os seus olhos estão sobre os que o temem.

Nossa oração, Pai, é a mesma daquele publicano que Jesus se referiu, que chegou diante de ti e apenas clamou: “Tem misericórdia de mim, pecador!” Somos isso, somos assim, diante de ti, Senhor! Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason