Homens Escolhidos por Deus

Meditação do dia 10/07/2015

Nm 34.16,17 “Disse mais o SENHOR a Moisés: São estes os nomes dos homens que vos repartirão a terra por herança: Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num.”

Homens escolhidos por Deus – Temos que admitir que a nossa cabeça ocidental, moderna e pós-moderna, não lida bem com a idéia de alguém decidir ou nomear alguém para fazer algo em que estejamos envolvidos e temos certo nível de direitos envolvidos. Ficou incrustrado na gente uma idéia “democrática” de que temos que ter participação e ao menos estar inteirados do que se trata. Biblicamente, Deus não é democrata, nem estimula muito à democracia e por razões óbvias: Onde os homens botam o dedo, a maionese estraga; a persistente falta de habilidade de acertar, torna esse sistema altamente favorável à corrupção. Deus é Rei. É Soberano. Seu governo é monárquico e absoluto. E que bom que é assim! Como ele é perfeito em caráter e justo em tudo o que faz, santo em todas as suas obras, firme e constante sem qualquer sobra de variação, isso tudo credencia o seu governo a ser perfeito. Ao observar o universo, a natureza, com suas leis e mecanismos, tudo funciona perfeitamente bem e de forma precisa. O que está em disfunção ou com defeito, é obra nossa, tem a nossa mão no meio. Aqui, Deus escolheu as doze pessoas que fariam a distribuição das heranças a todas as tribos. Cada tribo tinha sua representação e sob a nova liderança de Josué e não mais de Moisés, com Eleazar e não mais Arão, a nova geração estava assumindo seu espaço. Quem já leu a história da conquista de Canaã, sabe muito bem que deu tudo certo e que a terra foi repartida corretamente e cada um levou o seu quinhão. Tudo conforme Deus determinou! O que estou tentando mostrar, com base nessa história, é que Deus sabe o que faz e quando ele decide, é bem decidido e é sempre o melhor, para todas as partes. Quando Deus chama alguém para o ministério, ou para executar certas responsabilidades, nem sempre entendemos e em muitas delas, achamos que não vai funcionar! E funciona! Somos batistas e gostamos de assembleias congregacionais deliberativas, como sistema de governo – mas se Jesus, por exemplo, usasse o nosso sistema batista, para escolher os seus doze apóstolos, dificilmente seriam aprovados aqueles nomes; temos uma coleção de defeitos e problemas para apontar de cada um deles; então, que bom que Jesus não fez uma assembleia para escolher os discípulos; ele passou a noite em oração ao Pai, e pela manhã escolheu doze e nomeou como apóstolos. Meus amados, Deus não tem que nos pedir opinião e muito menos nos dar satisfação de o por que Ela faz assim ou assado! É dever do servo confiar na capacidade do seu Senhor tomar as decisões! Você e eu, também fomos escolhidos e nomeados por Deus para cumprirmos certos papéis! Façamos isso, e bem feito.  Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda (Jo 14.16). O chefe, sempre tem razão.

Pr Jason

A Ultima Subida

Meditação do dia 10/07/2015

Nm 33.38 “Então, Arão, o sacerdote, subiu ao monte Hor, segundo o mandado do SENHOR; e morreu ali, no quinto mês do ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia do mês.

A última subida – Ouvi de um certo evangelista muito hábil em comunicar o Evangelho a nível pessoal e levar as pessoas a uma decisão por Cristo. Ele tinha muita facilidade em comunicar e especialmente em iniciar uma conversa evangelística. Certa feita ele entrou no elevador de um edifício e de cara, perguntou ao acessorista: “A sua última viagem será para cima ou para baixo?” Assim, ele já entrava com a verdade sobre a salvação e a vida eterna. Pensando sobre viagem, raramente alguém imagina estar fazendo sua última; ela sempre é uma surpresa. Mas isso não foi o caso do Sacerdote Arão. Ele e Moisés, sabiam por antecipação que não entrariam na terra prometida, devido ao episódio de terem ferido a rocha, em vez de falar, conforme instrução divina recebida. Assim, a cada dia, a cada quilômetro, a cada passo mais perto de Canaã, também na mesma proporção, suas vidas caminhavam para o último dia. E foi o que aconteceu aqui com o Sumo Sacerdote Israelita. Deus lhe disse que subisse ao Monte Hor e assim no dia 1º do quinto mês do ano quarenta da saída do Egito, ele foi recolhido à glória. Saber que se vai a tal lugar e que não vai voltar mais, humanamente é complicado, já que valorizamos muito a vida e o viver; Por outro lado, não encontramos muitos desses casos, tanto na Bíblia, quanto na história. Creio firmemente que uma das razões para isso é que somente pessoas que atingem um nível de maturidade e espiritualidade sadia, são capazes de absorver uma informação assim, e não se descompensar, ou “sair dos eixos.” Deus reserva sua intimidade para aqueles que o amam, é o que revela o salmista Davi. A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança (25.14). Não é qualquer pessoa que está mental, emocional e espiritualmente preparado para receber uma informação de tamanha grandeza e que envolve valores tão importantes da vida. Uma coisa é estar pronto e preparado para morrer, e outra a estar pronto para saber quando se vai morrer. O rei Ezequias, por exemplo, recebeu essa informação e desabou em choro e rogos a Deus pedindo prolongamento de dias e ele ganhou quinze anos extras; em compensação, três anos depois, ele gerou um filho chamado Manassés, que se tornou o herdeiro do trono e foi o pior rei da história de Israel. Se Ezequias tivesse aceito a vontade de Deus, teria poupado a nação de tamanho sofrimento e dificuldades, por causa da impiedade do rei, seu sucessor. Arão, subiu o Monte Hor, como Deus ordenou, e ali morreu. Ele conseguiu obedecer, sem desesperar e cumprir sua missão e seu papel com dignidade e honra. Não é só como começamos, ou como terminamos que conta; precisamos viver plenamente e cumprir cabalmente nosso destino, nossa tarefa. Será que cada um de nós temos o nosso “Monte Hor?” Se sim, preparemo-nos para quando chegar nossa vez de fazer a subida. É melhor subir, que descer!

Pr Jason

Exceto Calebe e Josué

Meditação do dia 09/07/2015

Nm 32.12 “exceto Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num, porque perseveraram em seguir ao SENHOR.

Exceto Calebe e Josué – Toda regra tem a sua exceção; isso já e conhecido de todos, mas será que quando se trata de tomada de decisão, que envolve a fé e a obediencia a Deus, devemos ser a regra ou a exceção? Bem, a regra seria o padrão normal, o que é óbvio e esperado, podemos dizer que seria o que todos esperam. Mas mesmo num contexto onde a maioria deveria tomar a posição ao lado do propósito de Deus, e escolhem exatamente o contrário, então a exceção é que se torna o certo. Entre os peregrinos israelitas, todos eram “povo de Deus” – todos eram “da fé” – Todos eram herdeiros das promessas e todos saíram em busca da realização não apenas dos seus sonhos, mas dos sonhos de gerações, que viveram e morreram na expectativa de que aquilo se tornaria realidade. Mas quando os espias foram checar as últimas instancias antes de adentrarem em Canaã, dez dos doze amarelaram, tremeram nas bases e transmitiram as suas frustrações e incredulidade para toda a congregação, exceto Calebe e Josué! Formadores de opinião e pessoas que exercem influencia, precisam ser responsáveis e saberem que suas ações e palavras, produzem eco e a tendência é que isso cresça assustadoramente. Quem deve incentivar a fé, não pode ser um incrédulo! Quem conduz desesperados, cansados e necessitados, não pode ser duvidoso! Calebe e Josué escolheram ser exceção e crer na fidelidade de Deus, quando a maioria desistiram e deixaram as suas emoções e medos os controlarem. A fé verdadeira não está fundamentada nas circunstancias, e sim em Deus. Circunstancias são variáveis, Deus é eterno, imutável e constante. Fora Jeová que prometera a Abraão, Isaque e Jacó, que lhes daria uma terra, os conduziria para lá e que seria uma terra boa, onde eles prosperariam. Josué e Calebe, saíram do Egito, acreditando na liderança de Moisés e na fidelidade do Senhor Deus de seus pais. As pessoas, em sua maioria, saíram seguindo a alguém que seguia a alguém que seguia um profeta, que talvez conhecia a Deus. A questão, é que elas não tinham a sua própria experiência, com Deus, com a promessa e por isso não se sentiam parte do processo. Isso, claro, facilita o coração se desesperar quando as coisas parecem mal. Josué e Calebe sabiam quem eram, sabiam para onde iam e o que iriam fazer lá, bem como sabiam que tinham participação ativa em todo o processo. Deus os levaria, mas eles caminhariam com suas próprias pernas; Deus lhes daria a terra, mas eles teriam que lutar e conquistar o seu espaço. Eles não estavam esperando nada cair do céu, de graça, sem esforço e dedicação pessoal. Qual o grande problema das igrejas e comunidades cristãs? Todos são parte, mas a maioria acha que a igreja é do pastor e dos poucos líderes; eles é que precisam fazer a maquina funcionar, gerar comunhão, serviço, bem estar, para que tudo corra bem. Quando instala uma crise, pulam do barco e salve-se quem puder. A igreja sou eu! A Convenção sou eu! A Associação sou eu! Faço parte, das lutas, das vitórias, das conquistas! Escolho ser exceção com os poucos que acreditam, mas não farei parte da multidão que duvida!

Pr Jason

O Conselho de Balaão

Meditação do dia 08/07/2015

Nm 31.16 “Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o SENHOR, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do SENHOR.

O Conselho de Balaão – Você já ouviu o conselho de Balaão? Claro que não, tenho certeza, porque ele não é explícito e nem é dado a quem tem boas intenções. É o tipo de conversa, que só interessa a quem semeia problemas e deseja o mal do próximo, por isso mesmo ele é dado por baixo dos panos. Desde criança, sempre ouvia minha mãe, a dona Alice Mendes dizer que “quem não ouve conselho, ouve coitado!” Bons conselhos são fonte de sabedoria e orientação e quem é precavido, se aconselha antes de tomar decisões importantes. Nessa jornada dos hebreus em direção à sua terra prometida, logo no início, eles receberam um conselho de homem estrangeiro, muito experiente e temente a Deus; o sogro de Moisés. Jetro, era sacerdote entre o seu povo, os midianitas e ao ver Moisés atarefado e em rota de colisão com o desgaste e o estresse, ofereceu sua experiência e uma estratégia administrativa, dentro do respeito à autoridade e da liderança, deixando que Moisés escolhesse em oração e se Deus assim o autorizasse. Isso é muito edificante; alguém vê uma maneira melhor e mais produtiva de fazer algo, e a disponibiliza, mas sem manipulação ou imposição, respeitando o direito e a sabedoria alheia. Todo mundo que entende de administração, reconhece até hoje o conselho de Jetro, como sendo algo notável. Você o encontra em Êx 18. Conselho para o bem, é sempre bem-vindo. Salomão, o homem mais sábio que o mundo já viu disse que O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos. Os planos mediante os conselhos têm bom êxito; faze a guerra com prudência (Pv 12.15; 20.18). Conselho não é o mesmo que palpite; portanto, dar conselhos não é dar palpites, dar pitacos. Ouvir conselho é sinal de sabedoria e bom senso. Quem sabe aconselhar, sabe respeitar a iniciativa e o direito de decidir do outro. No conselho não se decide pelo outro e nem o força a decidir, mas oferece opções e os melhores passos, mas quem decide não é o conselheiro. Balaão, aquele profeta mercenário, que se dizia comprometido com a palavra de Deus e que só faria o que fosse autorizado… ao ir embora deu uma dica ao rei moabita para que os hebreus caíssem numa cilada e facilitasse o desastre. Isso envolvia, imoralidade, idolatria e corrupção disfarçados incialmente de atitudes de boa vontade para estimular a amizade e a integração entre os dois povos. Meu irmão, minha irmã, o mundo nunca tem boas intenções! A luz e as trevas não tem nada em comum! Podemos e devemos cultivar amizades, relacionamentos e servir uns aos outros sem qualquer discriminação e preconceito, mas nada de comunhão! Comunhão é uma atividade a nível de espírito e só pode ser vivenciada com quem tem o mesmo Espírito. Amizade é da alma, comunhão é do espírito. Portanto, fique esperto com o conselho de Balaão! Se o mundo tá te elogiando demais, tome cuidado, pode ser que esteja parecendo com ele e está na mesma sintonia! Isso é de Balaão, não de Jetro!

Pr Jason

Palavra de Homem e Homem de Palavra

Meditação do dia 07/07/2015

Nm 30.2 “Quando um homem fizer voto ao SENHOR ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará.

Palavra de Homem e Homem de Palavra – A cultura do povo de Deus proporcionava mecanismos de proteção para muitas coisas no dia a dia da vida das pessoas; mas também as Escrituras, ou a Lei de Moisés, regulamentava outras tantas, para o bom desempenho social. Hoje veremos que a Lei cerimonial, incluiu aspectos muito particulares, como os votos ou juramentos, que alguém fizesse, se empenhando diante de Deus em fazer ou abster de fazer alguma coisa. Isso é algo estritamente pessoal, mas deveria ser feito com reverencia e responsabilidade. Quando alguém dava sua palavra num voto ou juramento, ele estava obrigado a cumprir o prometido. Não poderia voltar à trás. É comum, na hora do desespero, da aflição, abrir a boca e se comprometer com obrigações que depois que se “esfria a cabeça,” descobre que exagerou na dose, e agora? Não podemos deixar de lembrar a triste situação em que Jefté ficou quando fez um desses juramentos extremados e se viu na obrigação de cumprir, mesmo cometendo um desatino. “Fez Jefté um voto ao SENHOR e disse: Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto” (Jz 11.30,31). Na Nova Aliança, onde a Palavra de Deus não mais está gravada em tábuas de pedra, mas no coração das pessoas, e a presença de Deus, não mais está externa, no templo ou tabernáculo, mas no íntimo de cada um de seus filhos, nascidos de novo, cujas vidas agora são guiadas pelo Espírito Santo, há um nível mais elevado de compromisso e de responsabilidade, que se vive baseado na graça de Deus e não na capacidade de cumprir mecanicamente, por esforço, os compromissos. Jesus trouxe então uma nova plataforma de como se cuida da palavra dada e empenhada. Tiago, afirmou: “Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo” (5.12). Jesus no chamado Sermão do Monte definiu a atitude cristã correta no empenho da palavra, nos votos e juramentos. “Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. (Mt 5.33-37). Queremos que nossa palavra seja fonte de bênção e honra, e não uma caminho para a maldição e ruína, através do maligno. Pensar bem antes de dizer e honrar fiel e completamente a palavra empenhada. Homem de palavra tem palavra de homem.

Pr Jason

Cuidados com a fé

Meditação do dia 05/07/2015

Nm 28.2 “Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas, do aroma agradável, tereis cuidado, para mas trazer a seu tempo determinado.

Cuidados com a fé – Quem vê de fora, acha que não faz muito sentido, ou que poderia ser simplificado, ou até sofisticar mais, para ficar mais glamoroso! Mas a fé tem seus caminhos e eles precisam serem entendidos para não se tornarem rituais vazios e cansativos. Na implantação do sistema de culto e rituais cerimoniais, no período do Êxodo, há muitos detalhes que culturalmente já era entendido pelas pessoas, de forma que nem muitas explicações eram necessárias. O cuidado que os sacerdotes e líderes tinham, zelando pela fidelidade aos princípios ensinados por Moisés e especificados na Lei, garantiam a perpetuidade, com qualidade. Estamos agora, distantes e separados por quase quatro mil anos e culturalmente longe de entender certas coisas. A cabeça nossa de ocidentais, formatada de forma muito mais informal e sem raízes profundas, nos deixam em desvantagem. Precisamos da tradução dos textos originais para nosso idioma, precisamos de comentários sobre como eram os procedimentos, precisamos ver de ponto de vista que não enquadra nossa fé e nossos costumes liberais. Mas, tudo aquilo foi feito por um Deus fiel e universal, atemporal e acima de culturas costumes; nossas passagens de tempos e modos não fazem frente à sua eternidade. A minha fé e a sua deve ser suficientemente firme nos valores eternos, do Deus que muda e não varia. Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança (Tg 1.17). Havia determinação para oferecer sacrifícios diários, de manhã e de tarde, continuamente, em função do perdão e comunhão que precisam ser mantidos intactos o tempo todo. Mesmo quando havia festas e celebrações, com seus próprios rituais e sacrifícios que também contemplavam a obra de expiação de pecados e culpas, os sacrifícios contínuos, deveriam ser efetuados, ininterruptamente. Na Nova aliança, cultivamos um relacionamento com Deus, através de Jesus, que se ofereceu na cruz em substituição vicária por nós. Mas a obrigação de fé, de manter o coração e a vida puros, santos e em ligação constante, ainda não mudou. Viver reconciliado é estilo de vida! O sacrifício de Cristo foi único, perfeito e completo para sempre. A parte de Deus sempre esteve pronta! Reconhecer a minha condição e a minha necessidade é minha responsabilidade. “Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (I Jo 1.6,7) Tratar com o pecado e a santidade é algo contínuo, de manhã e de tarde e sempre que precisar… aplicar o sacrifício de Cristo no tempo determinado. Graça, não é licença para pecar!

Pr Jason

Sucesso sem sucessão é Fracasso

Meditação do dia 04/07/2015

Nm 27.18,19 “Disse o SENHOR a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos; apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e dá-lhe, à vista deles, as tuas ordens.”

Sucesso Sem Sucessão é Fracasso – Chegou o dia de Moisés passar o cajado. Ele não entraria na terra prometida, por razões das atitudes que não santificaram o nome de Deus e valeu-lhe o veto de entrada. Moisés era um homem e tanto, e o seu coração estava naquilo que dizia respeito a bem de toda aquela nação, que ele de certa forma se tornar um pai, um líder e um grande legislador. Todo líder precisa encarar o fato de que uma hora precisará passar o bastão. Saber fazer um sucessor é um bom sinal. Sucesso, sem sucessão, verdadeiramente se torna um fracasso. Pode acontecer de tudo aquilo que foi construído e mantido ao longo de anos, simplesmente se esvai em questão de dias ou horas. Que ninguém é eterno, em termos humanos, todos sabemos, mas pode parecer muito doloroso para alguns abrir mão e ver uma nova geração assumindo o comando da nau. Mas pode acreditar, é bem melhor ver erros e acertos e possibilidade de sucesso pelo acompanhamento adequado, seguro e respeitoso, do que perder tudo pelo que se lutou uma vida todo ou até trabalho de gerações anteriores. Com certeza, ninguém faz as coisas como eu faço, diria alguns; mas “o meu jeito” necessariamente não é o único de se fazer as coisas. Isso vale com certeza, para toda e qualquer transição de liderança. Os novos, sempre vem com novas idéias e muitas delas são excelentes, e nas mãos deles, com o jeito deles, elas darão certo e se firmarão. Olhando para nossas vidas, como família, por exemplo, sempre seremos “os meninos” para os nossos pais e mesmo vendo eles agirem assim, tendemos a fazer o mesmo com os nossos filhos; eles também já estão grandinhos, estudados, habilitados e competentes, mas o nosso coração quer proteger e agir como se o nosso controle fosse a melhor coisa, e pode não ser. Já escrevi, dias atrás, sobre o processo sucessório que Deus estabeleceu no serviço sacerdotal e nos sacerdotes auxiliares, que tinham data para entrar e para sair da linha de frente. Isso sugere claramente, que transições aconteciam quase como se fosse uma linha de produção, e não podia ser diferente. Moisés que regulou todos os processos anteriores, agora tinha sua própria sucessão a fazer.  Que Bom que ele e Deus estavam bem afinados sobre a pessoa do novo líder, o “jovem” Josué; que fora seu assistente por quase quarenta anos e que recebeu o direito de dar seguimento e com as bênçãos de Deus e de Moisés, que o apresentou pessoalmente a congregação, impôs suas mãos sobre ele e passou o comando e a autoridade. Que Maravilha! Se o povo respeitava a Moisés e tinham confiança, agora sabiam que podiam confiar e seguirem sob a liderança do indicado, que fora treinado e acompanhado de Moisés. Pastores, líderes, administradores e chefes em geral…. estão pensando em fazer uma ótima passagem de bastão no revezamento da vida, ou vai correr até cair duro e deixar todos na mão?

Pr Jason

Santa Convocação

Meditação do dia 06/07/2015

Nm 29.1 “No primeiro dia do sétimo mês, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; ser-vos-á dia do sonido de trombetas.

Santa convocação – Estou voltando da Bahia, onde participamos da Assembléia da nossa Convenção Batista Nacional; Foi uma convocação para os batistas nacionais se reunirem e celebrarmos a mensagem viva do Calvário e Pentecostes. Juntando as coisas todas, a administração dos assuntos denominacionais, as mensagens inspirativas e a festividade dos baianos, ou a “baianidade” como eles gostam de dizer, me leva a pensar que o povo de Deus é essencialmente um povo que gosta de festa e que celebra com alegria na presença de Deus. As Escrituras Sagradas, estão eivadas de menções sobre solenidades convocadas por Deus, em datas e ciclos exatos e contínuos, onde a convocação já vinha no seu edital com a proibição de se trabalhar arduamente naqueles dias de celebração. A idéia, era realmente parar as atividades do cotidiano e se dedicar aos cuidados espirituais, tanto coletivos como pessoais. A vida corrida e as muitas atividades, conduz o homem atual num frenesi de ações e reações que pouco tempo fica para cuidar do coração, da fé e da comunhão com Deus. Alguns até já apropriaram dos cultos e celebrações virtuais, ou cibernéticas, que a mídia oferece aos montes. Assim, o fiel não sai de casa ou do escritório e não precisa “perder tempo.” Já existem disponíveis todos os artigos do consumo de fé, via net, que não mais exige a presença física no local. Não creio que Deus seja ou tenha qualquer coisa contra a tecnologia e as coisas boas que melhoram o desempenho e a produtividade; mas não acredito que as celebrações virtuais cumpram todo o papel e toda a importância que os relacionamentos pessoais e fraternos fornecem, quando nos reunimos “de corpo presente.” Receber um “abs” não é tão gostoso como um abraço “de urso” de alguém de verdade, em carne e osso. Um “oi, blz” não é tão caloroso, como um aperto de mão bem forte e um olho no olho com um sorriso na porta do templo. Prestigie as celebrações da sua fé! Valorize as relações humanas e fraternas, que geram e estimulam comunhão e companheirismos. Como diz o Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio. Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.” Então, vamos celebrar e vamos às celebrações, isso é parte da nossa fé.

Pr Jason

Para que servem as estatísticas?

Nm 26.6 “São estes os contados dos filhos de Israel: seiscentos e um mil setecentos e trinta. Disse o SENHOR a Moisés: A estes se repartirá a terra em herança, segundo o censo.”

Para que servem as estatísticas? Os números não mentem jamais, diriam os matemáticos e os chegados em manter tudo na ponta do lápis. Outros dizem que números, são apenas números e não se deve levar tão à sério, ainda mais quando se trata de aspectos místicos ou metafísicos, como resultados de trabalhos espirituais. O certo é que a Bíblia é cheia de números e tem muita coisa numerada nela. Eles apontam para o caminho da organização e quem administra como mordomo, os bens de outrem, precisa estar atentos, pois se faltar algum número, ele poderá ter de prestar contas e alguns bens inventariados, tem preços muito fora de alcance de se fazer devolução, como o valor de uma alma, por exemplo: Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? (Mt 16.26). Então para um pastor e evangelista, uma alma conta muito e não se deve perder nenhuma, nesse caso, o número é bem importante. Jesus contou a história do pastor de rebanho que tinha cem ovelhas e na contagem da tarde, faltava uma e ele largou as noventa e nove seguras no aprisco e fui em busca da desgarrada e na moral da história, o Mestre disse há festa no céu quando um pecador se arrepende. Novamente um número é levado à sério. Para alguém, como Moisés, ou Josué, que tinham que comandar e prover recursos para todos aqueles peregrinos, certamente, os números eram importantes. Pois como administrar uma nação, sem dados precisos? Começando pela nossa casa, com um número fixo de habitantes, orçamento financeiro normalmente fixo ou com poucas variáveis, já deixa a gente alerta, para fazer tudo se encaixar e não sobrar dia no orçamento mensal. Agora, pense isso em termos macros, a igreja da qual faz parte, tem um orçamento bem mais complexo que o nosso doméstico; mas a cidade onde moramos, que tem bem mais gente, hospitais, educação, segurança, abastecimento, infraestrutura, justiça e etc. E o estado, o país? Sabe, como pastor tem um versículo, que me mantem ligado na contabilidade moral e espiritual de responsabilidades: Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros. (Hb 13.17) Embora a recomendação se refira aos membros da igreja para cooperaram comigo, o que pesa, é a parte que diz: “…como quem deve prestar contas, Não me assusta, mas eu constantemente me imagino chegando no céu e sendo chamado no escritório e lá está “o chefe” com um nota fiscal na mão e olhando me diz: “Tudo bem, fez boa viagem? Vejo aqui que te confiei “X número de pessoas, para trazê-las até aqui – todas chegaram? Chegaram bem?” E aí? E agora? O tempo é hoje, e os números não mentem….

Pr Jason

O mal sendo elevado ao extremo sem piedade

Nm 25.6 “Eis que um homem dos filhos de Israel veio e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, enquanto eles choravam diante da tenda da congregação.

O mal sendo elevado ao extremo sem piedade. Esse é um caso onde vemos o extremo da piedade sendo execrado pelo extremo da maldade e obscenidade. Coisa que a religião não consegue corrigir, por que o temor de Deus está ligado à espiritualidade sadia, enquanto que a religiosidade pode ganhar contornos de insanidade e depravação. Os moabistas, que contrataram Balaão para amaldiçoar os israelitas para talvez facilitar uma investida militar, não logrando sucesso, partiu para um tática suja, mas muito eficiente para seus propósitos maléficos. Promoveram festas profanas e com imoralidade liberada e patrocinada, tendo os jovens israelitas como convidados. A mistura de idolatria pagã, sensualidade e perversão sexual pública em festivais tidos como cultos, arrastou e arrasou milhares de pessoas. Sabendo que eram monoteístas e com um padrão de vida familiar equilibrado e santidade como objetivo de vida, as moabitas se deram a uma missão nefasta de arrastar o maior número possível para suas armadilhas. Enquanto Moisés e os líderes estavam prostrados diante de Deus em choro e clamor pelas vidas e famílias da nação, esse camarada vem do banacal e trás uma “convidada” para os que não foram e fez questão de se apresentar como se fosse a coisa mais natural e respeitável. Tem alguns princípios espirituais que as pessoas de bem precisam saber e lutar por elas, porque são colunas que sustentam a nossa fé na família e nos valores que permitem manter a saúde social em ordem. Um desses é descrito pelo profeta Oseias: A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento(Os 4.11). Uma pessoa que age sem entendimento, não pode tomar boas decisões e nem tampouco irá fazer o que é certo, pois se encontra sob o domínio de outro poder externo a si. Outro muito importante é descrito pelo profeta Isaías: “…não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene.(Is 1.13). A mistura de imoralidade com culto ou atividades ditas como espirituais são abomináveis a Deus. Por mais que se queira adotar um postura de contextualidade e moral avançada ou liberal, não se pode violar a santidade de Deus e de sua palavra e sair impune. Adotar uma postura teológica torcida para facilitar uma conduta inadequada é loucura. O que é certo, em determinadas situações pode se tornar errado ou pecado, mas o que em si é errado e pecaminoso, em nenhuma situação e por nenhum motivo se tornará certo, santo, justo ou aceitável. Vigie e se mantenha puro, não aceite aquilo que conhece como errado, só por conveniência ou oportuno. Tal qual os antigos israelitas, fomos chamados para fazermos parte de um povo escolhido, separado, diferente e santo para Deus. “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Portanto, meus amados, fugi da idolatria.” (I Co 6.18; 10.14).

Pr Jason