Meditação do dia 03/08/2015
Dt 21.22,23 “Se alguém houver pecado, passível da pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus; assim, não contaminarás a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá em herança.”
A maldição da crucificação – A crucificação de Jesus Cristo, lá no Monte Calvário, nos arredores de Jerusalém, foi um fato histórico de muita relevância para a nossa fé. Isso tem sentido espiritual muito forte para nós. Ali, naquela cruz, está o centro de toda a história humana, e o maior ato de amor demonstrado por Deus em dar o seu filho para resgatar uma raça toda em rebelião; Jesus oferecia a si próprio como sacrifício em favor de quem ele chamava de amigos. O que deveria ser um quadro tétrico, horripilante, para muitos, nada mais é do que uma história de um homem bom, preso e torturado por homens maus; para outros, é um bela tema, para artes, que inspira artistas de todos os tempos. Até os políticos tiram sua fatia dizendo que ele era um agitador entre as “classes menos favorecidas e oprimidas” e por incomodar a “elite burguesa” pagou com a própria vida. Alguém mais precavido nos diria: “O valor daquilo está no que cada um acredita.” Pois bem, O que aconteceu ali, foi um ato soberano do amor de Deus, que ama todos os pecadores e quer o melhor para eles, queiram eles acreditar nisso, ou não, queiram aceitar ou não! Deus estabeleceu um plano de salvação abrangente, unilateral e disponível a todos. Se eu acredito ou não, isso não altera nem o amor de Deus por mim, e nem a capacidade do perdão disponível em Cristo. Mas a minha atitude, define o meu destino e a minha sorte, com relação à eternidade. Da mesma forma que Cristo pagou um preço por mim e o colocou disponível, também esse preço serve de divisor, entre ser salvo e não ser. O mesmo Deus de amor, é igualmente de justiça e juízo. Tudo muito intenso, muito puro e muito definitivo. A lei previa que pena de Morte por crucificação ou de alguma forma pendurado em madeiro, tornaria a pessoa maldita diante de Deus. Jesus não havia cometido um único pecado, em toda a sua vida e nada justificaria sua prisão ou sentença capital; mas porque então aconteceu? Ele não morreu ali, por ele, mas por mim, me substituindo, porque meus pecados eram muitos e não tinha como me salvar. Ele sendo justo assumiu o meu lugar, transferindo para mim a sua justiça; assim ele morria e eu vivia. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro ),” (Gl 3.13). Eu preciso compreender o amor de Deus, amor esse que se atreve a ir ao sacrifício extremo para me abençoar. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5.8). Aquela cruz mudou a minha vida! Ela pode mudar a sua. Há uma música antiga cuja letra dizia assim: Madeiro Lavrado
Cortaram madeiro, fizeram uma cruz para o meu Salvador
Madeiro lavrado, com pregos cravados, pesado ficou
Ele carregou a cruz, no caminho caiu
Mas Deus deu-lhe graça, morrendo na cruz
Por mim e por ti
Coro:
Foi feita assim, a cruz do Salvador
Madeiro lavrado, com pregos cravados
Pesada ficou
Perante Pilatos Jesus foi levado como um malfeitor
Chegando a ele, olhando ao Mestre, assim perguntou:
És o rei dos judeus? Disse Jesus: na verdade eu sou
O meu reino é eterno, não é desse mundo, daqui eu não sou
Chegando ao Calvário, pregaram na cruz, o meu Salvador
Com a coroa de espinhos, sua fronte sangrava, ao Pai suplicou
Transpassado de dor ficou o meu Salvador
Às três horas da tarde inclinou a cabeça e ali expirou.
Você pode ouví-la em várias versões, na Net, se não a conhece. Mas pense bem sobre tudo o que aconteceu na cruz, ela tem uma mensagem de vida, de vitória e de bênção.
Pr Jason