Casa de Deus e Coisas Sagradas

Meditação do dia 09/02/2016

1 Cr 26.20 “E dos levitas: Aías tinha cargo dos tesouros da casa de Deus e dos tesouros das coisas sagradas.”

Casa de Deus e Coisas Sagradas – Em certo sentido é bastante difícil tecer um paralelo entre o modo de culto dos antigos hebreus, nos tempos bíblicos e o que praticamos hoje, a nível de cristianismo. Como eles ficaram sem o seu templo sagrado, lá em Jerusalém, e assim estão impossibilitados de seguir com as práticas e os rituais como antigamente, então não temos tanta precisão no que seria. Mas entendendo que tudo que eles faziam era uma sombra dos que haveria de vir, e com o advento do Messias e uma nova aliança celebrada entre Deus e o os homens, podemos então refletir nas verdades que encontramos. Uma dessas, é esta, registrada na organização das escalas de serviços, tanto dos sacerdotes, quando dos demais servidores do tabernáculo, como porteiros, tesoureiros e etc. Esse senhor, Aías, era responsável pela guarda e proteção de dois tipos de tesouros que pertenciam ao serviço sagrado de culto e adoração. Tinha os bens materiais, que incluía, dinheiro, jóias em ouro, prata, bronze, utensílios e outros objetos de valor que eram doados por adoradores. Também havia os tesouros de coisas sagradas, que diz respeito a elementos dos rituais e liturgias, como óleos, azeites, especiarias, sal, mel, temperos, perfumes, incensos e etc. Os dízimos e muitas das ofertas que eram dedicadas a Deus, vinham em espécies, assim era necessário, ter espaços para guardar e armazenar cereais, vinhos, azeites, frutos, couros, peles e outras produções de diversas espécies; quando alguém trazia algo assim, e o dedicava a Deus e entregava aos sacerdotes, isso passava a pertencer a Deus e se tornavam sagrados e havia destinação certa e normas para uso e propriedade por meio dos sacerdotes. Quando alguém por exemplo doava animais, como gado bovino, caprinos, ovinos, aves e etc. isso precisava ser colocados em espaços próprios até a destinação final e alguém tinha que registrar, catalogar e destinar corretamente. Diferentemente, hoje, com exceção de algumas congregações no interior do pais em lugares remotos e que ainda se faz uso de sistema de ofertas e dízimos em espécies, a maioria de nós, vivemos e lidamos com estilo mais urbano e assim, quase tudo pode ser convertido em dinheiro em espécie ou depósitos bancários e as igrejas então administram e adquirem o necessário e fazem pagamentos  pelo mesmo sistema. Mas em ambos os casos e modelos, precisa-se de pessoas fiéis e dedicadas, comprometidas e administrar tudo isso como sendo um encargo sagrado. Casa de Deus hoje na Nova Aliança, não é mais um templo, mas o nosso corpo, onde reside o Espírito Santo de Deus. Nesse caso, tesouros da casa de Deus, não são físicos, materiais ou em qualquer espécie; mas conceitos e atitudes de saudáveis e sagrados, mantidos em pureza e santidade, para glória de Deus.

Obrigado Senhor, por ainda que mudem os conceitos e artigos de culto, a essência ainda é uma vida separada para tua glória, onde existe a honra e o respeito pela tua vontade. Graças te damos, por sermos hoje o templo da morada do Senhor em Espírito, em nossas vidas. Somos vasos de barros, para conter um tesouro espiritual de grande relevância, para através de nós, muitas vidas serem abençoadas e tocadas pela graça e poder do Senhor. Que nossos tesouros, sem mais do objetos preciosos aos olhos humanos, mas atitudes e hábitos saudáveis que dignificam o nome que invocamos e adoramos. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Servindo a Deus em Família

Meditação do dia 08/02/2016

1 Cr 25.5,6 “…porque Deus dera a Hemã catorze filhos e três filhas.
Todos estes estavam sob a direção de seu pai, para a música da casa do Senhor, com saltérios, címbalos e harpas, para o ministério da casa de Deus…”

Servindo a Deus em família – Alguns coisas se tornam unanimidade entre os cristãos, geração após geração, pois os feitos de alguns os tornaram modelos a serem replicados. Um desses casos é a célebre frase dita por Josué, “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Diante da possibilidade da apostasia e afastamento dos caminhos de Deus e as múltiplas possibilidades de escolhas religiosas diante do povo, Josué, se posicionou com determinação que ele e sua família já tinham feito a escolha e isso não dependeria do que os demais fizessem. Desde então, todo lar cristão, anseia por poder repetir a mesma frase, com a mesma verdade dita pelo comandante de tropas do povo de Deus. Os Salmos especialmente 127 e 128 ensinam sobre a família e a bênção de Deus sobre ela e estamos sempre nos inspirando ali. Aqui, no tempo do Rei Davi, ao organizar as turmas de serviço para o culto a Deus no tabernáculo, entre os três principais líderes em termos de canto e música, aparece esse amado irmão Hemã; abençoado por Deus com 17 filhos, sendo 14 rapazes e 3 moças e todo os rapazes estavam com ele na escala de serviço, seja para cantar ou para tocar instrumentos. Uma família musical, comprometida com o louvor e a adoração a Deus. Isso era motivo de orgulho e satisfação de um pai, ver os filhos crescendo e se encaminhando na vida e assumindo posições de extrema importância e utilidade para a nação toda. Não acredito que isso fosse algo fortuito, ou um acaso. Sucesso, não acontece por acaso! Uma família bem sucedida e estável, não é mero acidente de percurso, ou obra do acaso. É fruto de investimento, planejamento e disciplina, trabalho, muito trabalho. Seguindo as orientações da palavra de Deus, uma pessoa se prepara para um bom casamento, antes mesmo de ter idade para namorar; seguindo essa linha ela tem margem para observação, estudo, escolhas e tempo para ouvir a Deus. A possibilidade de uma escolha errada aqui se reduz muito. Filhos bem educados, saudáveis e felizes não depende do gênio deles ou de outros fatores, o preparo para isso se inicia bem antes deles nascerem. Como conselheiro, no pastorado, quando vem a mim, pais em dificuldade com a disciplina dos filhos, normalmente eu lhes pergunto a idade das crianças e ao saber eu afirmo a eles, voces estão com essa idade e nove meses a mais, de atraso no prazo de ter iniciado a ensino, a correção e a disciplina. Outro fator, que diz que fez de Hemã, um pai feliz e bem sucedido, sem dúvida alguma foi o exemplo pessoal. Se os filhos crescem sem ver os pais lendo a Bíblia, orando em casa em particular, não percebem que os pais valorizam a comunhão e a participação nas atividades de sua igreja ou comunidade de fé; como esperar fervor espiritual na vida deles? Não se ganha os filhos para Deus no grito, mas no exemplo! Fazendo e levando eles juntos e quando tiverem condições de fazer, então farão juntos, isso também é uma forma de discipulado. Filhos são imitadores por natureza; eles sempre imitarão os pais, por mais que estes queiram lhes ensinar boas maneiras.


Senhor, obrigado pelo privilégio de ser chamado teu filho. Não há pai melhor e mais comprometido com o bem estar dos filhos do que o Senhor nosso Deus. Como homens, fomos agraciados com o dom da fertilidade e assim podemos reproduzir filhos à nossa imagem e treiná-los para servirem ao Senhor e andar pelos teus caminhos. O nosso exemplo e testemunho sempre será a forma mais eficiente de mostrar a eles a grandeza do teu amor e da tua fidelidade. Em teu nome, eu abençoo as minhas filhas e suas gerações por vir, para que nelas se cumpram todas as tuas promessas. Clamo ao Senhor, em favor dos pais que estão em lutas com filhos em descaminhos e em risco de suas integridades físicas e espirituais. Salva-os e traga-os para a segurança dos teus braços. Livra da morte os que estão em rota de colisão por causa de suas escolhas. Abençoa esses pais e mães, que olham para ti como fonte única de socorro e livramento. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

 

O Ofício

Meditação do dia 07/02/2016

1 Cr 24.19 “O ofício destes no seu ministério era entrar na casa do Senhor, segundo lhes fora ordenado por Arão seu pai, como o Senhor Deus de Israel lhe tinha mandado.”

O ofício – Uma definição de ofício é: “Toda ação e/ou trabalho em que a técnica, a habilidade e a especialização são necessárias. Ação de se ocupar com; ocupação.” O que chamamos de “ministério” que por si só, significa “serviço,” é uma atividade que se exige ou se espera tudo o que a definição da palavra oferece; ou seja, ação, trabalho com técnica, habilidade e especialização. Ser um ministro de confissão religiosa, como tecnicamente somos reconhecidos, requer preparação e aprendizado, porque esse exercício tem certos preceitos a serem executados, que são exclusivos e só podem ser realizados, por certo tipo de pessoa, com determinado tipo de preparo, que possui habilidades e etc. Quando se olha superficialmente, tudo o que se vê é uma atividade como qualquer outra e portanto qualquer um com um pouco de inteligência e coragem pode realizar. Mas quando se trata de serviço a Deus, ao Deus revelado nas Escrituras, outros fatores precisam ser considerados. Quando o povo hebreu recebeu a revelação do culto e do sacerdócio, também recebeu a normatização desse ofício. Isto é sagrado, foi naquela época, ainda o é e sempre será, por o caráter de Deus assim o exige e porque Ele é assim. Quando o rei Davi foi organizar o serviço do santuário, ele tinha que levar em conta, as prescrições deixadas por Moisés, que as recebera de Deus. Uma única tribo, entre as doze da nação podia oficiar como sacerdotes. Entre as linhagens dessa tribo, havia especificamente regra sobre quais linhagens poderiam servir diretamente entrando no santuário e outras que só poderiam servir externamente. E ao fazer o serviço, havia um modo certo, apropriado que seria aceito por Deus. Sabemos que tudo aquilo envolvendo os rituais, os objetos, as oferendas, os materiais, as cores, os temperos, aromas e outros detalhes, não eram meras formalidades para complicar. Era sim, prenúncio da obra perfeita de Jesus Cristo, incluindo eternidade, concepção, nascimento, vida, ensino, sofrimento, morte e ressurreição, ascensão e glória. Ele sozinho fez um trabalho perfeito, completo, eterno e suficiente diante de Deus, satisfazendo plenamente a justiça divina. Como isso precisava ser representado de forma material, humana e visível através do culto e seus rituais, então havia muita coisa a ser feita e exigia perícia e respeito ao que Deus ordenara. O culto a Deus, não pode ser nos nossos termos, do jeito que entendemos ser o melhor. Nosso relacionamento com o divino, se baseia na graça dele revelada em Cristo. Mesmo que haja intimidade, e isso é esperado e desejado por Deus e ansiado pela ser humano, não pode ser feito de qualquer jeito, em qualquer termo. Deus continua sendo Deus e digno de toda reverencia, respeito e honra. Se alguém é vocacionado, deve entender para o que é vocacionado; onde é seu campo de atuação e quais preparos precisa e como deve servir. A igreja é um corpo, o Corpo de Cristo, e as vocações se encaixam na edificação do corpo; Ignorar isso, pode levar a atuar fora de contexto e realizar uma tarefa que não é a sua. Dá para imaginar alguém tentando ouvir com os olhos? Cheirar com os ouvidos? Fica estranho, muito estranho. Você sabe o seu lugar? Como fazer o seu ofício?

Senhor Deus, toda a tua criação revela a grandeza do teu poder e a enorme capacidade criativa que tens. Nada é sem utilidade e tudo tem o seu propósito; saibamos disso ou não, elas são o que são e cumprem os teus planos. Eu fui criado segundo o um propósito, para cumprir um plano, criado especificamente para mim, no tempo e no lugar determinado por ti; esse é o meu ofício e ministério. Preciso conhecer os teus caminhos e a tua perfeita vontade para servir ao lado dos meus irmãos e companheiros, também chamados para um propósito. Ao fazer bem feito a minha parte, facilito a realização deles e juntos construímos um reino e cuidados do bem estar de um corpo, o Corpo de Cristo. Usa-me, usa-nos para tua glória! Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Velho e Cheio de Dias

Meditação do dia 06/02/2016

1 Cr 23.1 “Sendo, pois, Davi já velho, e cheio de dias, fez a Salomão, seu filho, rei sobre Israel.”

Velho e cheio de dias – Muita gente tem medo da velhice. Esse temor se manifesta de várias maneiras, desde o medo mesmo, assumido e declarado, até as formas mais veladas e travestidas de outros artifícios. Uns não admitem a idade, outros maqueiam a aparência, uns não tocam no assunto e outros ignoram os fatos, como se não existisse, enquanto alguns se preocupam tanto que vira paranoia. A bem da verdade, só vive muito e chega a velhice, quem lutou e venceu! Só chega lá, quem não desiste e não se entrega. O fato é que é um privilégio da vida, dada a poucos levando em conta a proporção de nascimentos. É uma fase da vida, tal como as outras e merece cuidados e investimentos, para que tenha qualidade e produtividade. Nem nos tempos antigos, registrados na Bíblia a velhice era tido como uma fase indesejável, improdutiva e um fardo para os familiares. Especialmente na Bíblia e na cultura hebraica, a velhice era uma fase de honra, muito respeitada e valorizada. A cultura impunha a valorização da experiência e o respeito que os cabelos brancos mereciam. Lemos a história de Davi, acompanhamos sua vida desde a adolescência, até o dia da sua morte, e mesmo com problemas de saúde, acredito eu, especialmente de circulação sanguínea, pois ele não conseguia se aquecer, pois mais que se cobrisse; mas se manteve lúcido, vívido e passou o trono em plenas condições de sanidade mental e emocional, dando até as instruções para o cerimonial de coroação e posse, recebendo cumprimentos de súditos e nobres da sua corte que o vieram abençoar. Isso é um prêmio para quem teve uma vida toda dedicada ao serviço da nação. Cada cultura antiga tinha seus rituais e filosofia de encarar a morte e em muitas delas, morrer velho, em casa era uma vergonha, pois homem de verdade deveria morrer em combate. Claro, uma maneira velada de muitas vidas preciosas se perderem para a eternidade. Para os cristãos, a vida está nas mãos de Deus que dela dispõe e é soberano para determinar o que, quando e onde ela começa, desenvolve e finda. Até suavizamos, chamado de “ser recolhido pelo Senhor” – “descansar” – “ser chamado às mansões celestiais…” Como cada pessoa acredita e investe na sua vida, assim será a sua velhice. Quem quer ser um ancião(ã) feliz, alegre, interagindo com outras gerações, aprendendo continuamente, viajando, experimentando novos desafios, certamente fará isso e servirão de motivação para muitos outros. Mas se desde novo, a pessoa decide ser ranzinza, rabugento, reclamão e solitário, com certeza terá uma velhice amarga e solitária. É uma questão de escolha e investimento! Aconselho se preparar, não apenas financeiramente, mas também mental e emocionalmente, para se adaptar para as demandas da fase. Pode ser que se tenha menos força física, mas vale a experiência e o bom senso. Evitar os exageros e especialmente querer agir como quando ainda era jovem e cheio de destrezas. Viva um dia de cada vez e celebre a sua fé em cada fase e faça o melhor, fazendo de sua existência um modelo de discipulado contínuo. Não te faltará boas amizades e muita companhia.

Pai amado, sendo o criador e sustentador de todas as coisas, podemos confiar nossa vida e nossa existência nas tuas mãos e viver descansado. Assim como em tua fidelidade, cuidastes de nós na infância, juventude e fase adulta, com certeza estará conosco até o fim da nossa jornada. Andar contigo, continuará sendo um agradável desafio. Ter tua amizade e companhia em todos os momentos vai trazer paz ao nosso coração e disposição de viver com alegria e gratidão. Que a murmuração e as amarguras não façam presentes em todos os nossos dias. Oramos para sermos lúcidos, alegres, vibrantes e satisfeitos em ti em todo o tempo. Em nome de Jesus, Amém.

Pr Jason

Sucesso de Pai para Filho

Meditação do dia 05/02/2016

1 Cr 22.13 “Então prosperarás, se tiveres cuidado de cumprir os estatutos e os juízos, que o Senhor mandou a Moisés acerca de Israel; esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem tenhas pavor.”

Sucesso de pai para filho – Um pensador e compositor brasileiro certo dia disse acerca das últimas gerações da nossa sociedade sociedade: “Pais trabalhadores, filhos burgueses e netos degenerados.” Na mosca! Acertou em cheio! Mas não é motivo de nos orgulharmos, nem como brasileiros, nem como pais, filhos ou netos. Na verdade, é motivo de choro, de lamentação e de arrependimento. Provavelmente, a maioria de nós conhece história e pessoas, cujos pais ou avós, foram desbravadores, criativos e muito trabalhadores e construíram uma história e um patrimônio sólido, mas que assim que foi passado para os herdeiros, tudo começou a andar rapidamente para trás e numa velocidade maior do que fora construído; e em alguns casos, já acabou tudo na terceira geração. É muito comum vermos nas cidades mais antigas, elevado número de construções enormes, que já foram fábricas, indústrias, oficinas e etc. de grande volume de serviço, empregos, geração de riquezas e orgulho, que hoje estão indo para as memórias, patrimônio histórico e ficaram na saudade de muitos. Amados, como cristãos, isso é irreal, está na contramão das promessas e vontade de Deus revelado nas Escrituras. Começando por Abraão, as bênçãos e promessas de Deus envolvendo famílias são de cunho geracional, permanente, crescente e eternas. “Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos;” (Sl 78.5,6). Fracasso geracional está mais para maldição do que decorrência normal das circunstancias da vida. Davi tinha um sonho e um propósito no coração, algo grande, majestoso e que glorificaria a Deus e abençoaria a nação e Deus disse que aquilo estava certo, mas não seria ele a construir aquilo e sim seu filho, a próxima geração e que devido a obediencia, se firmariam na vida e no trono de geração em geração. Davi fez a parte dele e até adiantou coisas para facilitar para Salomão. Davi instruiu se filho dizendo-lhe que sua prosperidade como rei e como pessoa dependia de sua atitude para com Deus, sua Palavra e sua prática reverente e obediente. E me chama a atenção as antíteses citadas por Davi: “esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem tenhas pavor.” Precisa se esforçar e ter bom ânimo para fazer o que se deve fazer; não se deve ter medo e muito menos viver apavorado, assombrado. Afinal, para que serve ter uma aliança com Deus, se não consegue usufruir e desfrutar dos benefícios dela? Se é para “ralar e sofrer” então onde está a bênção e as promessas? Trabalhar sim, esforçar-se, sim, ser criativo e diligente, sim! A vida produz aquilo que é investido e semeado; quem não se arrisca e não dá passos de fé, vive seguro, mas no limite do natural e do comum – águas mais profundas, revelações maiores, grandes conquistas e suprimentos extraordinários se reserva para valentes e corajosos.

Senhor, as tuas promessas expressam o desejo do teu coração para teus filhos. Grandes e maravilhosas são as tuas obras e com certeza a intimidade do Senhor é para aqueles que te temem e te amam, esses receberam a revelação dos segredos da tua aliança. Hoje, oro a ti, em favor dos valentes do Senhor que estão desafiando gigantes, medindo forças com adversários da fé, que só a graça do Senhor para sustentar; mas nenhum dos teus ficará envergonhado, os inimigos da paz e da bênção vão cair e se prostrar e os que confiam no Senhor se levantarão e correrão com forças renovadas. Com o Senhor, saltaremos muralhas e conquistaremos o que aos olhos comuns é impossível; porque o Senhor é Deus também do impossível. Em Nome de Jesus, amém!

Tres anos, Tres meses, Tres dias

Meditação do dia 04/02/2016

1 Cr 21.12 “Ou três anos de fome, ou que três meses sejas consumido diante dos teus adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada do Senhor, isto é, a peste na terra, e o anjo do Senhor destrua todos os termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me enviou.”

Tres anos, Tres meses, Tres dias – Nem todas as escolhas são fáceis de se fazer e quando elas implicam em punições ou castigos por erros cometidos, então ficam ainda mais difícil. Não creio que haja qualquer mística com os prazos dados por Deus a Davi em termos de duração das sentenças por seu pecado de desobediência a uma palavra específica sobre colocar sua confiança na força do seu exército. Olhando a situação com os olhos do rei Davi, podemos perceber qual difícil seria escolher uma pena, pois todas elas tinham implicações muito drásticas para todos. Se ele optasse pela primeira, não seria nada bom para a nação, enfrentar três anos de escassez e fome. Os danos seriam muito doloridos e de longa duração. Se ele optasse pela segunda proposta, enfrentar três meses de perseguição implacável por um inimigo militar, também daria poucas chances de sair ileso, mesmo sendo ele um habilidoso militarmente, e com bons homens à sua disposição, o tempo prolongado, daria vantagens ao opositor. A terceira realmente parecia ser a mais viável, afinal seria de curta duração, apenas três dias e também seria executada pelo próprio Deus e aqui Davi conhecia o caráter do seu Deus e contava com a misericórdia divina que poderia se manifestar e mesmo que a sentença fosse integralmente executada, a ação de Deus seria preferível, pois cair nas mãos dos homens é muito incerto. A ação principal que desencadeou esse juízo divino, foi uma iniciativa pessoal do rei e executada pelos oficiais seus subalternos que cumpriam ordens, e a participação do povo foi apenas responder ao censo, como fazemos de vez em quando atendendo aos recenseadores do IBGE. Como sabemos que Deus não age por impulso e muito menos comete injustiça, havia então razões suficientes para aplicação de um juízo, que levou a uma mortandade de mais de setenta mil pessoas no pais, em três dias; é uma epidemia de proporções altíssimas. A sentença foi executada por um agente divino, um anjo, que pode ser visto por moradores de Jerusalém, incluindo o rei e até o dono do sítio onde ele fora para edificar um altar e ali oferecer um sacrifício, que aplacaria a justa ira divina. Como isso seria visto em nossos dias? Ali, Davi assumiu sua responsabilidade, admitindo que fora por sua causa que tudo isso estava sobrevindo à nação. Hoje, será que as autoridades brasileiras assumiriam seus pecados e confessariam e admitiriam suas responsabilidades para com a população? Entre nossas autoridades e população temos muita gente que descrê do poder e da ação de Deus, então será que eles veriam uma epidemia como uma sentença divina por causa de suas ações? Será que atenderiam a ordem de realizar um culto simples e prático, achando assim a misericórdia e o perdão, com a consequente paralisação do mal? Até mesmo, entre as igrejas cristãs, como algo assim seria encarado? O fato é que precisamos orar mais pelo Brasil e interceder diante de Deus por essas epidemias e dificuldades todas que estamos vendo no trato com a saúde.

Pai do céu, nós unimos nossa fé e nossas orações ao Senhor em favor da nossa nação. Como teus filhos, reconhecemos os muitos pecados e maldades praticados no pais, até mesmo de forma institucionalizada, pois autoridades legítimas tem se envolvido em ações ruins e pecaminosas, de forma que desagrada aos teus olhos e fere a tua santidade. Muitos brasileiros estão sofrendo e perdendo a esperança nos nossos hospitais e unidades de saúde de norte a sul do país. Perdoa-nos Senhor, baseado no sacrifício perfeito de teu santo filho Jesus lá na cruz do Calvário, onde ele levou nossos pecados e pagou um preço elevado pela nossa redenção, incluindo o direito de cura e saúde, pelas suas pisaduras. Ordenamos a bênçãos da cura e da pronta restauração da saúde para os nossos enfermos e doentes. Reivindicamos isso, com gratidão, no nome de Jesus, amém!

Pr Jason

Cabeça de um Coroa de Outro

Meditação do dia 03/02/2016

1 Cr 20.2 “E Davi tirou a coroa da cabeça do rei deles, e achou nela o peso de um talento de ouro, e havia nela pedras preciosas; e foi posta sobre a cabeça de Davi.”

Cabeça de um e coroa de outro – “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho!” “Cada cabeça, uma sentença!” Olhando para a história contada aqui, eu me ponho a pensar nos motivos que apareceram no coração e na cabeça de Davi para fazer tal coisa. Coroa é um objeto, um adereço, que traz consigo um simbolismo muito grande, forte e respeitado. A coroa se tornou um símbolo de estado; todo estado com regime de governo monárquico, se diz que é governado pela “coroa.” Assim, ela se torna maior até mesmo que a pessoa que a utiliza. Também a coroa, como objeto, adereço, é personalizada, feita sob medida para a cabeça de que irá utilizá-la. Assim, ela também carrega aspectos do caráter e da personalidade desse nobre. Se a pessoa é vaidosa, gosta de se mostrar e ostentar o seu poder e grandeza, ele expressa isso pelo formato, tamanho, materiais e quantidade de outras jóias e pedras preciosas que agrega; se for uma pessoa simples e despojada, ela também demonstrará isso. Então, pensando nesses possíveis aspectos, Davi, sendo rei de um estado teocrático, onde ele representava o governo de Deus sobre a nação, sendo de fato e de direito, um ministro de Deus para governar, sua coroa deveria revelar traços disso. Creio que assim como Deus revelou a Moisés, as peças de vestuário oficial dos sacerdotes e uma mais requintada, para o sumo sacerdote, com diversos adereços, incluindo uma mitra (diadema, faixa para a cabeça – o papa e cardeais católicos e ortodoxos utilizam); com certeza, seria possível o rei também ter uma coroa com design celestial, ou criada por alguém especialmente para ele. O exército de Israel venceu uma guerra, tomaram o poder e subjugaram o rei e seu povo, confiscando os bens e tesouros e até a coroa real. Davi gostou da coroa do rei e a colocou em sua cabeça. Normalmente toda coroação é feita numa cerimonia religiosa, com cunho espiritual e então a joia colocada na cabeça do monarca é um objeto consagrado e dedicado. Eu pergunto: O que um homem de Deus, com estreita comunhão com Deus, tem na cabeça, para colocar uma coroa de alguém pagão, idólatra e fracassado, derrotado? Se a coroa é o símbolo de glória, que tipo de glória Davi cobiçou, achou bonito, precioso e quis para si? O que uma igreja com vocação e ministério, larga seu caminho para copiar moda de outros grupos? Por que  pastores ficam pulando de movimento em movimento, colocando coroa dos outros em suas cabeças? Quando Deus nos chamou, ele nos revelou o que esperava de nós em seu serviço; se alguém não sabe disso até hoje, ou não foi chamado, ou não gastou tempo com Deus para saber seu lugar e seu ministério, ou pior ainda, vive cobiçando o ministério de outros. Cada um tem ou terá a sua coroa, até Jesus teve a dele e ela designa e simboliza com propriedade sua pessoa, seu ministério e seu caráter. Meu amado, “dê a César o que é de César…” fique com a sua coroa, tira da cabeça a idéia e a coroa que não é sua!

Senhor de toda a glória, é tão maravilhoso saber que estás coroado de glória e poder, honra e majestade; obrigado por providenciar um lugar e um espaço para todos nós no teu serviço. Que haja satisfação e alegria em te servir onde e com os meios fornecidos por ti, em funções que glorificam o teu nome e assim cada um pode cumprir fielmente o papel que lhe foi confiado no Corpo de Cristo. Oro, por um coração agradecido por ser quem sou, estar onde estou e fazendo o que faço, sob tua graça; que o meu coração não envaideça e venha cobiçar o espaço de outros, enquanto deixo de fazer o esperas de mim, em nome de Jesus, amém!

Pr Jason

Atitudes de Cortesia

Meditação do dia 02/02/2016

1 Cr 19.2 “Então disse Davi: Usarei de benevolência com Hanum, filho de Naás, porque seu pai usou de benevolência comigo. Por isso Davi enviou mensageiros para o consolarem acerca de seu pai. ”

Atitudes de cortesia – Existem os chamados deveres sociais ou obrigações, que são atos que cultivamos sem uma regra oficial que as regulamentam, mas segue mais a tradição e a boa educação. Fui criado por boa parte da minha formação no interior do Brasil, e as boas maneiras eram ensinadas e passadas de pai para filho, em todas as gerações, e aquilo era cobrado, quando alguém demonstrava pouco apreço por aqueles costumes. Entre os principais que posso lembrar mais facilmente, estão: Tomar bênçãos dos pais e pessoas mais velhas; Cumprimentar a todos ao chegar e sair; não entrar em conversa de adultos; tratar com respeito e cortesia; honrar uma palavra empenhada; ser solidário com os vizinhos e amigos; participar dos eventos sociais da comunidade; visitar e dar boas vindas a um novo morador, sempre levando um agrado (presente); visitar quando doente, participar respeitosamente de funerais… essas coisas eram regras básicas de convivência e se aprendia desde cedo e não se tratava de gostar ou não, mas demonstrar respeito e cortesia. Os dias modernos e os aspectos civilizados das cidades grandes, corroeu muito disso e perdemos muito mais do que ganhamos com certeza. O rei Davi, resolveu ser solidário com um jovem que perdera o pai, o rei de um país vizinho e a quem Davi tinha apreço e respeito, pois fora acolhido e protegido por esse rei quando ainda vivia em fuga, para escapar do rei Saul. Era normal, prestar solidariedade, não só como um chefe de estado, mas como amigo e assim dar continuidade aos bons laços que havia. Lendo a história toda, vemos que os políticos da nova geração influenciaram o jovem rei a tomar uma atitude agressiva e desrespeitosa para com a embaixada enviada, e para corrigir o erro, declararam guerra a Davi e a Israel, e perderam a guerra e outros aliados antigos. Olha quando prejuízo, não apenas pessoal que esse jovem rei teve, por violar uma simples regra informal de boa convivência social. Tiago, irmão de Jesus, ao escrever sua carta aos cristãos de seu tempo, afirmou algo muito digno de observação para todos nós ainda hoje. Ele disse: “A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27). Para Tiago, faz parte do verdadeiro relacionamento com Deus assistir as pessoas em necessidades e se manter espiritualmente puro das coisas ruins do sistema de vida do mundo. Mais do que frequentar um igreja e cumprir alguns rituais, Deus espera atitudes de solidariedade entre amigos, irmãos e comunidades como um todo. Ninguém é uma ilha, ninguém vive só e é auto-suficiente, então, vamos unir forças e cultivar boas maneiras.

Senhor, nós somos gratos pelas vidas de tantas pessoas que de uma forma ou de outra, estão presentes nas nossas vidas e tem nos abençoado, não permitindo assim que fiquemos solitários em momentos difíceis. Queremos nos colocar ao teu dispor para sermos instrumentos de amor e compaixão com as pessoas que sofrem e esperam por alguém enviado por ti, para amenizar suas dores e solidão. Que nesse dia, cada um de nós, produza uma ação solidária e fraterna, ainda que pequena para nós, mas que pode ser muito significativa para quem receber. Em nome de Jesus, amém!

Pr Jason

Saber Reinar

Meditação do dia 1º/02/2016

1 Cr 18.14 “E Davi reinou sobre todo o Israel; e fazia juízo e justiça a todo o seu povo.”

Saber reinar – “Quer conhecer o Inácio, coloque-o no palácio!” Nada é melhor para revelar a verdade sobre uma pessoa do que dar a ela poder. Não importa quanto poder seja, sendo alguma coisa à mais do que ela tem agora, já é suficiente para provocar reação. Mesmo aquelas pessoas de boa índole, generosas e prestativas, ao alcançar um patamar melhor, ainda que aos poucos o vírus do poder começa a sua infecção. O caráter da pessoa precisa ser moldado por Deus para que ela se torne confiável e tenha condições de servir em vez de mandar e dominar. O rei Davi passou por diversos níveis de trituração, até deixa-lo quebrantado de verdade e compreender valores importantes que não podem ser adquiridos pela imposição de autoridade ou de autoritarismo. Ele sofreu rejeição em casa, no palácio de Saul, foi insultado, menosprezado, perseguido, exilado, saiu da condição de comandante do exército real, a chefe de milícia de mercenários. Daquela unção promovida por Saul quando era adolescente, até chegar de fato e de direito ao trono, foram muitas, mas muitas “pauladas da vida.” Quando ele chegou ao trono, claro, tinha muita coisa para aprender, mas havia passado pela famosa escola do deserto, onde todos os grandes homens de Deus passam. A vida no deserto, na solidão, e na convivência com todo tipo de pessoas, foi um preparo e tanto para Davi. Então não é nenhuma novidade ver a declaração de que Davi reinou, essa é a palavra chave da questão. Ele não foi um ocupante do trono, alguém que se assentou no trono, alguém que teve direito de ser rei, alguém que mereceu ser rei. Ele reinou, em todos os sentidos dessa palavra. Quando se tornou rei, estava pronto para ser rei e o foi com merecimento, com honra, com dignidade e fez o que se esperava de um rei. Admiro pessoas que são boas naquilo que se propõe ser e fazer. Davi teve oportunidades diversas de antecipar sua ascensão ao trono, até mesmo eliminando Saul, mas ele não o fez e aliás não fez nada proposital para chegar ao trono e anos mais tarde, quando os filhos tentaram usurpar o trono, ele não fez nada novamente, para assegurar-se no trono, como se a ele estivesse apegado. Ele agir com alguém consciente de que chegara lá, colocado por Deus e lá ficaria até o dia que o Senhor o quisesse; e assim foi. Davi não foi corrompido pelo poder, e acho que alguma vez que isso apareceu em sua vida, ele foi chamado a atenção pelo próprio Deus: “Deus falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o poder pertence a Deus” (Sl 62.11).

Senhor Deus todo poderoso, a ti pertence a honra e a glória em todos os tempos. O Senhor é Deus em cima nos céus, em baixo na terra, é Deus na igreja e na minha vida. Mesmo tendo todo o poder, o senhor convive conosco e pela tua misericórdia, somos preservados todos os dias. Obrigado por nos ensinar a sermos humildes, mesmo quanto estivermos em posição de liderança, isso é para servir e não para abusar. Converte-nos a cada dia ao teu estilo de vida; guia-nos por bons caminhos para ser fontes e canais de bênçãos para as demais pessoas e através de nós elas sejam servidas e vejam a graça e o amor do Senhor. Em nome de Jesus, amém!

Pr Jason