Meditação do dia 11/03/2016
2 Cr 28.24 “E ajuntou Acaz os utensílios da casa de Deus, e fez em pedaços os utensílios da casa de Deus, e fechou as portas da casa do Senhor, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém.”
Profanação – Qual a diferença entre uma coisa sagrada e uma secular? O que diferencia um palácio de um templo? O que diferencia um ídolo místico da mitologia e o Deus verdadeiro? Qual a diferença entre conhecimento e informação? Ora, não é preciso ser um catedrático, teólogo ou mestre para diferenciar coisas e conceitos como estes. Uma verdade importante em se tratando de conhecimento espiritual é o valor da prática, experimentada e vivida pela pessoa. O rei Acaz tinha todas as informações disponíveis de que precisava, mas a sua vida pessoal de adoração a Deus e conhecimento de sua seus mandamentos, eram superficiais por demais. Ele não conseguiu mais separar a mitologia e o paganismo cananeu ao redor de sua nação, com a revelação especial que seus antepassados tiveram com Deus e registraram tudo para preservar a fé e o conhecimento de como servir a Jeová, o Deus de Israel. O coração dele foi ficando mais duro do que as pedras dos altares que ele erigia para adoração pagã. Chegou ao extremo de endurecer mais e mais como forma de confrontar a Deus. Por fim ele saqueou o templo de Jerusalém, construído pelo rei Salomão e que era o centro da vida religiosa e da adoração judaica. Ele despedaçou os vasos e utensílios da casa de Deus e finalmente fechou as portas e adotou outro sistema de culto. Modernamente as pessoas não gostam de pensar em intervenção externa em suas vidas, seja de forma for. A sociedade adotou uma postura de independência e ela mesma faz os parâmetros do que é sagrado e profano, aceito e rejeitado, verdade e mentira, bom e ruim. Cada pessoa faz suas próprias regras e vive por elas, até quando não aguenta mais e sucumbe num vazio tão grande que nem eles mesmo suportam. Mas isso tudo não muda a verdade verdadeira, sobre a pessoa de Deus e sobre o seu plano de amor e justiça que contempla a todos universalmente. Acaz, achava que quebrando objetos e fechando portas de um edifício, estaria eliminando a presença e a influencia de Deus sobre sua vida. Na sua cabeça, ele sendo rei, era o senhor e o soberano sobre as pessoas e a nação, tudo lhe pertencia e poderia fazer como quisesse sem ter que prestar contas a nada e a ninguém. Esse engano, não foi privilégio dele e não ficou situado naquele tempo e espaço da história. Ainda hoje, pessoas de todos os credos e de todas as culturas, arrogam para si o direito de ser soberanas e comandarem seus destinos, como se detivessem conhecimento e capacidade para lidar com o eterno, o invisível e o infinito. Se declarar ateu, livre pensador ou agnóstico, não isenta ninguém de sua condição de ser limitado, finito, criado e que sobrevive graças a generosidade de alguém que ele menospreza e ridiculariza. Ir ou não a um templo, não aproxima e nem afasta do fato de um dia ter de enfrentar algo que sempre negou. Crendo ou descrendo, não muda nada diante de Deus! “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17.30,31). Como Acaz, a profanação morre com ele e a verdade permanece para sempre. Nada e ninguém jamais prevalecerá contra a verdade, goste disso ou não, aceite ou não.
Senhor meu Deus, o Senhor está muito acima de construções e objetos, quer eu goste ou não, e eu escolho concordar com sua Palavra e com sua verdade. Tua santidade e justiça me faz andar em segurança e a tua vontade produz esperança viva no eu coração. Sou grato por todas as bênçãos derramadas sobre a minha vida. Minha devoção é fruto da revelação do teu caráter e da certeza que tenho na Palavra, que só o Senhor é Deus, em cima nos céus, embaixo na terra e em todo tempo e lugar. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason