Profanação

Meditação do dia 11/03/2016

2 Cr 28.24 “E ajuntou Acaz os utensílios da casa de Deus, e fez em pedaços os utensílios da casa de Deus, e fechou as portas da casa do Senhor, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém.”

Profanação – Qual a diferença entre uma coisa sagrada e uma secular? O que diferencia um palácio de um templo? O que diferencia um ídolo místico da mitologia e o Deus verdadeiro? Qual a diferença entre conhecimento e informação? Ora, não é preciso ser um catedrático, teólogo ou mestre para diferenciar coisas e conceitos como estes. Uma verdade importante em se tratando de conhecimento espiritual é o valor da prática, experimentada e vivida pela pessoa. O rei Acaz tinha todas as informações disponíveis de que precisava, mas a sua vida pessoal de adoração a Deus e conhecimento de sua seus mandamentos, eram superficiais por demais. Ele não conseguiu mais separar a mitologia e o paganismo cananeu ao redor de sua nação, com a revelação especial que seus antepassados tiveram com Deus e registraram tudo para preservar a fé e o conhecimento de como servir a Jeová, o Deus de Israel. O coração dele foi ficando mais duro do que as pedras dos altares que ele erigia para adoração pagã. Chegou ao extremo de endurecer mais e mais como forma de confrontar a Deus. Por fim ele saqueou o templo de Jerusalém, construído pelo rei Salomão e que era o centro da vida religiosa e da adoração judaica. Ele despedaçou os vasos e utensílios da casa de Deus e finalmente fechou as portas e adotou outro sistema de culto. Modernamente as pessoas não gostam de pensar em intervenção externa em suas vidas, seja de forma for. A sociedade adotou uma postura de independência e ela mesma faz os parâmetros do que é sagrado e profano, aceito e rejeitado, verdade e mentira, bom e ruim. Cada pessoa faz suas próprias regras e vive por elas, até quando não aguenta mais e sucumbe num vazio tão grande que nem eles mesmo suportam. Mas isso tudo não muda a verdade verdadeira, sobre a pessoa de Deus e sobre o seu plano de amor e justiça que contempla a todos universalmente. Acaz, achava que quebrando objetos e fechando portas de um edifício, estaria eliminando a presença e a influencia de Deus sobre sua vida. Na sua cabeça, ele sendo rei, era o senhor e o soberano sobre as pessoas e a nação, tudo lhe pertencia e poderia fazer como quisesse sem ter que prestar contas a nada e a ninguém. Esse engano, não foi privilégio dele e não ficou situado naquele tempo e espaço da história. Ainda hoje, pessoas de todos os credos e de todas as culturas, arrogam para si o direito de ser soberanas e comandarem seus destinos, como se detivessem conhecimento e capacidade para lidar com o eterno, o invisível e o infinito. Se declarar ateu, livre pensador ou agnóstico, não isenta ninguém de sua condição de ser limitado, finito, criado e que sobrevive graças a generosidade de alguém que ele menospreza e ridiculariza. Ir ou não a um templo, não aproxima e nem afasta do fato de um dia ter de enfrentar algo que sempre negou. Crendo ou descrendo, não muda nada diante de Deus! “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17.30,31). Como Acaz, a profanação morre com ele e a verdade permanece para sempre. Nada e ninguém jamais prevalecerá contra a verdade, goste disso ou não, aceite ou não.

Senhor meu Deus, o Senhor está muito acima de construções e objetos, quer eu goste ou não, e eu escolho concordar com sua Palavra e com sua verdade. Tua santidade e justiça me faz andar em segurança e a tua vontade produz esperança viva no eu coração. Sou grato por todas as bênçãos derramadas sobre a minha vida. Minha devoção é fruto da revelação do teu caráter e da certeza que tenho na Palavra, que só o Senhor é Deus, em cima nos céus, embaixo na terra e em todo tempo e lugar. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Marca do Pai

Meditação do dia 10/03/2016

2 Cr 27.2 “E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme a tudo o que fizera Uzias, seu pai, exceto que não entrou no templo do Senhor. E o povo ainda se corrompia.”

A marca do pai – Filhos são imitadores por natureza e o exemplo dos pais fala muito alto e tem um peso muito grande na formação e nas escolhas dos filhos. Mesmo quando o filho luta para se desvencilhar da figura do pai e de suas marcas, querendo construir seu próprio nome, ainda assim, elas aparecem. Filhos de pais disfuncionais, tendem a tendência de reproduzir em sua vida aquilo que ele rejeitava nos pais. Nosso texto de hoje mostra uma marca forte na vida de uma pessoa, que até marcou a vida do filho. O rei Uzias, foi um grande rei, fez grandes coisas e foi muito próspero e abençoado por Deus e isso produziu nele um sentimento de orgulho e arrogância, que o levou a agir como se sua posição e prestígio lhe permitisse ser intocável e fazer o que bem entendesse, que nem mesmo Deus, o confrontaria. Isso é um erro muito grande, pensar que se adquire méritos por ser uma boa pessoa, até chegar em um ponto em que ela se torna má, por achar que tudo que ela fez, lhe dá esse direito. Que pode pecar sem consequências; pode desafiar a Deus e sua Palavra. Ao chegar numa situação como essa, a pessoa já está fora da perfeita vontade de Deus para ele, à muito tempo. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, então é quase um axioma que a falta de temor é burrice. O rei Uzias, no auge do seu delírio egocêntrico, teve a ousadia nefasta de entrar no templo, no local que só as sacerdotes era permitido; e ele foi para ministrar oferendas a Deus em completa desobediência à Palavra e aos mandamentos sobre esse exercício. O fato dele ser rei, ser adorador, ser piedoso por muitos anos, ser generoso com a casa de Deus e com os sacerdotes ajudando e valorizando-os, não  lhe dava o direito de usurpar uma função sagrada delimitada por Deus. Ele foi ferido com letra instantânea quando ainda estava no santuário e em resistência à tentativa dos sacerdotes de tirá-lo de lá. Ele não tinha predisposição à contrair naturalmente essa doença, ele fora contaminado ou infectado e só descobrira naquela hora; foi uma punição, um juízo de Deus sobre ele, que agora, teria que ser excluído de frequentar não só o templo, como conviverem sociedade e mesmo em família. Num só ato, ele perdeu a bênção e o favor de Deus, foi expulso, não pode mais governar e perdeu o trono, a família e terminar seus dias na colônia de leprosos. Muitas pessoas tem sido prejudicadas na fé pela postura insana de indivíduos que avançam na lua pensando que é queijo, se auto intitulando de pastores, missionários, bispos e etc. Só porque sabem, ou conseguem fazer uma pregação ou ministrar um ensino ou liderar um ministério, eles racham com seus líderes e criam pseudos ministérios, que em seguida vão sendo divididos e as rebeliões são sucessivas. Mesmo quem tem um legítimo chamado e reconhecimento por parte da comunidade local, deve se submeter e aguardar o tempo e o modo de Deus. O novo rei de Israel, Jotão, foi apresentado como aquele que fez tudo certo como seu pai, exceto que não entrou no templo. Ficou uma marca pesada, por ser filho do homem que entrou no templo. Muitas pessoas carregam em suas vidas marcas negativas e até vergonhosas, que alguém do passado fez, mas o estigma ficou para as gerações, trazendo vergonha e dor e até constrangimentos. Tenho uma boa notícia para você, que está nessa condição: Deus não cobra o pecado dos pai nos filhos e nem ele te trata por esse caminho. O novo nascimento de trouxe uma nova identidade, livre e limpa, e ao olhar para ti, Deus o vê em Cristo Jesus, sem condenação, sem motivo para vergonha. O Sangue de Jesus nos limpa e nos purifica de todas marcas do pecado. Você hoje anda em novidade de vida? Anda em santidade e justiça? Então levante a cabeça, remova a falsa culpa e vergonha e se aproprie dos seus direitos de filho de Deus e herdeiro da redenção.

Pai, obrigado pela compreensão que a tua Palavra nos dá sobre a obra completa de Cristo na cruz para nossa redenção. Reconhecemos a debilidade humana diante da justiça divina sem que possamos nos justificar e nos salvar; mas tudo isso já está feito, está tudo consumado lá na cruz. Pela graças somos salvos mediante a fé e sem obras, a tua obra é completa e suficiente. Oro, Senhor pelas vidas que até hoje vinham carregando um fardo pesado de culpa falsa, de dor e vergonha a ele imputado pelo pecado, pelo mundo e o Diabo, mas não pelo Senhor. Peço em nome de Jesus a remoção de tudo isso e a purificação na sangue do Cordeiro, para andarem desde agora, na verdade de Deus, em liberdade e justiça vindos da cruz de Jesus. Graças, Pai, pela redenção em Cristo e todos os seus benefícios a nós teus filhos. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Parcerias Construtivas

Meditação do dia 09/03/2016

2 Cr 26.5 “Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era entendido nas visões de Deus; e nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.”

Parcerias construtivas – Vamos meditar num texto da Palavra de Deus, que aproxima duas pessoas, com ministérios distintos, mas que se fizeram complementares por trabalharem juntos, valendo-se do potencial um do outro. Um deles, o novo rei de Israel, Uzias, que assentou-se no trono, sendo ainda um adolescente de dezesseis anos de idade e a outra pessoa foi Zacarias, um profeta que era entendido nas visões de Deus. Uzias foi um grande rei, com muitas boas qualidades e muitos serviços prestados. Era engenhoso, construtivo e valorizava a produtividade. Nos seus dias o país se desenvolveu e sua fama ultrapassou fronteiras. Durante os anos de parceria com o profeta Zacarias, (não aquele do penúltimo livro do Antigo Testamento, que fora contemporâneo de Esdras e Neemias, já na restauração pós cativeiro babilônico); Uzias se dedicou a buscar a Deus e sempre isso acontece, a prosperidade e a bênção vem. Isso aconteceu com todos os reis de Israel que se convertiam das más obras e se punham a buscar em oração. Esse princípio, não deve ser novidade para nós hoje, pois buscar a Deus faz diferença na vida de uma pessoa, de uma igreja, como faz em uma nação. Nos tempos da Renovação Espiritual no Brasil, nos anos sessenta, o pastor Enéias Tognini, pregava em alto e bom som: “Muita oração, muito poder, pouca oração, pouco poder!” Quando se tem uma voz profética forte, confiável, as possibilidades de avivamento são grandes. Me desperta, não só a curiosidade, mas o desejo sincero de saber mais, sobre o significado que o escritor sagrado faz questão de fazer sobre as habilidades de Zacarias. Ele não apenas era um profeta, uma pessoa com uma vocação espiritual e comunhão com Deus para receber mensagens divinas para transmitir ao povo, como também ele entendia do assunto; ele tinha habilidade e capacidade de discernir a linguagem espiritual e comunica-la ao povo. Temos muitos e bons mestres que sabem “tudo” sobre os dons espirituais e são muito ortodoxos e zelosos com as coisas sagradas; mas em muitos casos, são teóricos, são pesquisadores acadêmicos, mas no campo da prática e da experiência com o transcendente, ficam devendo. Igrejas e denominações que tem dúvidas sobre as manifestações espirituais na atualidade, uns negam tudo, outros aceitam tudo que tá na Bíblia e um pouco mais por conta própria. Uns tornam Deus um pentecostal de rocha, enquanto outros o vêem como um conservador de marca maior, afinal ele é “de eternidade à eternidade…” enquanto uns são tão liberais que sugerem que Deus e a Bíblia não são para se levar tão à sério, já no outro extremo, a divindade não tem nem mesmo senso de humor e tudo leva ao pecado e à maldição. A parceria do rei e do profeta, como nesse caso, é uma representação da graça e do poder de Deus, leva a gente a experimentá-lo como um Deus de ordem e descencia, sem confusão, mas com generosidade e acessibilidade, já que para quem o conhece de verdade sabe que a sala do trono não tem porta fechada para os filhos. Vejo na parceria a administração responsável e a espiritualidade equilibrada, o humano e o divino sem contradição e sem alternação. O mesmo Pai, de braços abertos e carinhoso, também é o Soberano assentado no trono de justiça.

Senhor, Deus de grandes revelações; Grandes são as tuas obras e o teu poder, mas isso não limita tuas mãos de acolher-nos com cuidado e amor. A tua justiça e retidão, não afasta o teu amor paterno e gentil. Por isso lemos que é bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor, obrigado por ser o Deus de todas as nações e de todos os povos, e que um dia, muito em breve, estarão reunidos diante de Ti em completa rendição e as nações trarão honra ao teu santo nome. Guia-me nesse caminho de ser um homem segundo o teu coração e de entendimento das visões do Senhor, para que possa instruir e despertar o teu povo. Visita-nos Senhor nesse tempo, com uma graça e uma unção do Espírito Santo que produza vida e saúde na tua igreja e assim sare as feridas e haja crescimento e prosperidade do modo de Deus. Em nome de Jesus. Amém.

Pr Jason

O Que Deus Tem para Dar

Meditação do dia 08/03/2016

2 Cr 25.9 “E disse Amazias ao homem de Deus: Que se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? E disse o homem de Deus: Mais tem o Senhor que te dar do que isso.”

O que Deus tem para dar – Nos velhos tempos, quero dizer, na minha infância, quando o telefone ainda era raridade para a maioria da população, havia uma brincadeira chamada “telefone sem fio” – claro que naquela época ainda não tinha esse tipo de aparelho, daí o nome da brincadeira, e consistia de sentar-se em círculo e alguém falava uma frase no ouvido do primeiro e ele repetia para o seguinte e assim seguia até o final e então pedia que esse último falasse a frase que chegou a ele, e normalmente não tinha nada mais à ver com original. A experiência mostra que a sequencia de transmissão de algum conhecimento ou notícia, a tendência e ir sendo modificada até ser completamente descaracterizada. Essas verdades também se aplicam a verdades espirituais em termos de relacionamento com Deus e seus ensinos. É certo que o livro texto, continua original, imutável e confiável, mas a parte humana dessa corrente à medida que vai se passando o tempo e as gerações vão desconfigurando a fé e o relacionamento com Deus, como um ser supremo, todo poderoso e senhor de todas as coisas. As Sagradas Escrituras nos apresenta Deus, como um ser de amor e perfeição indescritível em palavras humanas; perfeito no mais estrito sentido dessa palavra; totalmente digno de confiança, de respeito, de reverencia e o único que merece receber culto e adoração. Seus mandamentos, juízos e preceitos são absolutos, justos e retos. A proposta divina para o homem é de vida e paz, de verdadeira bênção e comunhão. A obediencia é uma condição para grandes revelações e crescimento na proximidade entre criatura e criador. Cá em baixo, no plano de vida da civilização, usaram a liberdade e criatividade do gênio humano, (um presente de Deus), para fins, à princípio bons e depois vão distorcendo e criando ruína e destruição. Da descoberta do uso da pólvora até as bombas, foi um pulo; do 14 Bis (12/11/1906 de Santos Dumont, até os modernos aviões de caça, os mísseis e as viagens espaciais foram só 110 anos; Das vacinas que curam às armas biológicas também não foi muito tempo. Na espiritualidade também, até cotaram a Deus como obsoleto e desnecessário; mas outros, começaram a ver a pessoa de Deus e um relacionamento tão somente como um grande fornecedor de bens e prazeres e para muitos Ele é nada mais do que um grande e bem abastecido caixa eletrônico ou caixa forte. Costumo ironizar a vida de oração moderna, como apenas um bando de pedintes com um pires na mão; maior parte do tempo de oração é “me dá, me dá, eu quero, eu preciso, eu reivindico eu tomo posse…” Dá saudade de ver os antigos servos de Deus, reverentemente se aproximando e humildemente dizer: “E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve” (I Sm 3.10). Será que tudo o que Deus tem para dar, que precisamos, são coisas? Objetos? Bens? Ao pensar assim, estaremos menosprezando a maior dádiva, o seu Filho! E tudo o que ele significa!

Pai, o Senhor nos amou de uma tal maneira que deu o seu único filho Jesus! Ele é mais suficiente para mim e para qualquer pecador, que reconheça a sua condição e o tamanho de tua generosidade. Senhor Jesus, obrigado por se doar a nós sem precedentes e sem reservas, para que a nossa vida tivesse um novo sentido e um valor e dignidade. Querido Espírito Santo, graças, por tua obra de levar ao arrependimento e a fé verdadeira. Perdoa-nos quando concentramos apenas em coisas materiais, como se fossem essas as nossas verdadeiras necessidades. Obrigado, de coração, por teu amor e doação. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Qual Será a Diferença?

Meditação do dia 07/03/2016

2 Cr 24.16 “E envelheceu Joiada, e morreu farto de dias; era da idade de cento e trinta anos quando morreu. E o sepultaram na cidade de Davi com os reis; porque tinha feito bem em Israel, e para com Deus e a sua casa.”

Qual será a diferença? Li sobre um velho sábio que não ninguém ninguém sem respostas e isso intrigava muita gente e uns garotos estavam dispostos a desmascarar o ancião, afinal eles eram “garotos espertos!” Pegaram um pequeno pássaro e combinaram leva-lo ao velho sábio, escondido nas mãos atrás das costas e perguntar a ele como estava o pássaro; e caso ele afirmasse que estava vivo, era só apertar o pescoço dele e mostra-lo morto; se ele dissesse que estava morto, então era só abrir a mão e deixa-lo voar; de qualquer maneira eles surpreenderiam o ancião. Quando perguntaram, ele não teve dúvida e disse: “O pássaro está como você quiser!” Esses dias atrás meditamos sobre um rei que ao morrer não deixou saudade e o seu povo nem ao menos o sepultou entre os reis. Agora, olhamos para a história de vida de um sacerdote que foi muito além de suas obrigações naturais e se propôs fazer o bem à nação e servir a Deus com fidelidade e excelência. Educou o príncipe herdeiro que ficara órfão e foi influencia positiva todos os dias em que viveu. E quando veio a falecer, a nação toda, o homenageou com grande reconhecimento, até mesmo sepultando-o entre os reis. Ele fora o sacerdote por direito natural, mas foi um rei por escolha de ser uma pessoa que se importava e estava disposto a fazer a diferença. Ao pensarmos em homenagens recebidas é quase certo que as boas pessoas que se doam e fazem o melhor com aquilo que lhes está disponível, colocando o interesse dos outros e especialmente os menos favorecidos, ficando sempre em último lugar, na verdade eles jamais estão esperando qualquer homenagem ou reconhecimento. Para eles colocarem o nome na história tem mais a ver com fazer coisas boas e ajudar o próximo, do que ser ou se tornar uma celebridade ainda que local. Essa consciência de que a vida pode ser uma grande oportunidade de servir e lutar por coisas e valores melhores, transforma homens simples em grandes homens e feitos que parecem pequenos, em grandes pontes para que outros atravessem e construam suas próprias histórias. Cada um de nós, podemos assumir uma proposta de fazer apenas e estritamente aquilo que é minha tarefa, minha obrigação e nada a mais. Podemos cumprir muito bem o papel que nos foi dado e deixar que outros façam mais se assim quiserem. Mas também podemos escolher ser úteis em tantas quantas oportunidades nos vierem a mão e ainda assim não descuidar da nossa parte na tarefa. Que diferença isso fará, daqui a alguns anos, quando eu não mais estiver aqui? Por que tenho que ser eu, que vai tentar mudar o mundo? São tantas perguntas que podemos fazer e em todas elas ter razão para não nos envolvermos. Mas podemos nos concentrar em apenas servir e ser úteis. O que determina essa resposta para cada pessoa, tem à ver com o durabilidade das coisas que ela acredita. Se tudo vai acabar aqui mesmo, daqui à pouco; então vale mesmo à pena o esforço? Mas se tudo tem valor eterno então o que deixarei, ainda que incompleto, será completado por outros, que virão depois de mim. O importante não quem faz, mas o que eu faço, no meu espaço de tempo e eternidade.

Senhor Deus, Eterno e soberano, sou criatura das tuas mãos, transformado em filho por adoção em Cristo Jesus e tudo isso para louvor de tua glória. Ao ver a história de pessoas como o sacerdote Jeoiada, isso me anima a ser fiel e desejar fazer a diferença em um mundo tão egoísta e mau. Mas o amor do Senhor nos constrange a servir em resposta a tudo que fizeste por nós lá na cruz. O melhor que possa oferecer hoje, é o meu coração voluntarioso e consagrado a ti e ao teu querer. Peço um coração generoso para servir sem esperar tanto e doar com a certeza que ainda que pouco será o bastante para quem tem menos. Tudo que tenho, veio de ti, assim, colocar isso à disposição tua, não é nenhum sacrifício, ao contrário, é um prazer, uma honra. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Fazendo Alianças

Meditação do dia 05/03/2016

2 Cr 22.20 “E Joiada fez aliança entre si e o povo e o rei, para que fossem o povo do Senhor.”

Fazendo alianças – Joiada era um sacerdote levita; não era da dinastia real, apenas casado com uma filha do rei. Seu ofício era ligado ao culto e a devoção a Deus e sendo o principal sacerdote dos seus dias, tinha muitas responsabilidades. As pessoas mais usadas por Deus, normalmente são pessoas ocupadas e atarefadas; dificilmente vemos Deus chamando ociosos e desocupados para exercerem alguma função no reino dele. Joiada seu viu envolvido na proteção do príncipe herdeiro que fora salvo por sua esposa e agora, além de sua própria família, ele também tinha a responsabilidade de criar e educar uma outra criança, mas não qualquer criança, mas sim, o futuro rei da nação. O rei anterior havido ruim, perverso e afastado o povo de Deus e dos mandamentos divinos; agora ele tinha a oportunidade de corrigir isso, educando o jovenzinho que iria se assentar no trono e te-lo como tutor e mentor. Era uma grande tarefa, além das suas próprias. Isso constitui um desafio que quando aparece em nossas vidas, precisa ser abraçado como única e uma preciosidade, pois teremos que realizar algo fora da nossa área normal de atuação, com expectativas de resultados que façam diferença. Criar filhos é uma tarefa tremendamente desafiadora, pois aquelas fofuras engraçadinhas e risonhas, começam a adquirir vida própria e revelar características peculiares, e tudo isso numa rapidez tão grande que assusta a gente. Por isso mesmo o exercício da paternidade e maternidade é tão sublime e é muito mais do que gerar genética e biologicamente um novo ser. Precisa ser acolhido como um ministério e uma vocação, mas algo tão gracioso que está ao alcance de todos com a ajuda de Deus e um tanto investimento em disciplina e aprendizado. Os cristãos tem uma cosmovisão de reino e de eternidade, fazemos coisas convictos de que viveremos para sempre e faremos parte de um reino tão eterno quanto o nosso próprio Senhor Jesus. Nossa família também está dentro desse contexto; não pensamos em ter filhos por vinte ou trinta anos, mas para sempre, através das gerações, que tem as promessas de Deus de que sua bênção e seu favor estará conosco de geração em geração. Por isso o trabalho tem que ser bem feito. Quando Deus revelou o que chamamos de “dez mandamentos” ele disse a Moisés que abençoaria os obedientes e fieis em até mil gerações, aos quais estaria sendo estendido as suas misericórdias. Imagine só, o peso de uma promessa dessas! O Brasil, desde o seu descobrimento, deve estar no máximo com cem a cento e vinte gerações – agora as promessas de Deus para mim, vai até mil das minhas gerações! A própria bênção de Deus é um fator de não permitir interrupção, ou estrangulamento na linha sucessória. Da linhagem real naqueles dias dependia a sucessão até que se cumprisse a promessa de Jesus nascer em Belém; então exterminar a linhagem real, não era uma demanda apenas pelo trono temporal naqueles dias, como intriga de poder e de governo. Era também uma conspiração de proporções eternas, que atingiria a minha e a sua vida hoje. Então, o sacerdote Joiada fazer alianças múltiplas entre ele e o rei, entre o rei e o povo, era vital para os propósitos de Deus. Eles eram o povo da aliança eterna, estabelecida o patriarca Abraão e os demais; mas cada geração precisa ratificar sua participação pessoal na aliança com Deus. Graças a Deus por pessoas como a desse sacerdote e de sua esposa que conseguiam ver mais longe do que a maioria das pessoas. Quando fazemos escolhas de cunho espiritual, eterno e verdadeiro, estamos confirmando o previsto e esperado por tantas gerações. Você e eu estamos aqui, porque temos gerações que nos antecederam e agora somos a bola da vez; essa é a nossa hora, esse é o nosso momento de fazermos a diferença!

Graças te dou Senhor, por estar vivendo nessa época e nesse lugar, para cumprir um propósito tão grande e eterno e fui privilegiado de fazer parte disso. Obrigado por minhas gerações anteriores, pelos legados, aprendizados e toda a carga de heranças que me passaram, e esse bastão está comigo para correr a carreira que me está proposta e depois passa-lo adiante. Obrigado por permitir ser o que sou e estar onde e como estou, para honrar um propósito eterno e muito grande, muito maior do que eu e que minha capacidade imaginar. Obrigado pelas pessoas que o Senhor permitiu estar no meu caminho para me abençoar e serem abençoadas por mim; são bons companheiros de caminhada na mesma direção. Obrigado, porque bem à nossa frente estará Jesus nos esperando e nos aguardando. Em nome dele, oramos agradecidos. Amém!

Pr Jason

 

Única Chance

Meditação do dia 05/03/2016

2 Cr 22.20 “Porém Jeosabeate, filha do rei, tomou a Joás, filho de Acazias, furtando-o dentre os filhos do rei, aos quais matavam, e o pôs com a sua ama na câmara dos leitos; assim Jeosabeate, filha do rei Jeorão, mulher do sacerdote Joiada (porque era irmã de Acazias), o escondeu de Atalia, de modo que ela não o matou.”

Única chance – Estamos nos aproximando do dia internacional da mulher, então é muito justo refletir sobre alguém que justifica uma boa homenagem a todas elas. Tem várias histórias na Bíblia que o personagem principal foi uma mulher e em várias dessas, é também a única aparição dela no texto sagrado. Isso me leva a refletir sobre os propósitos eternos de Deus, onde em algum lugar alguém vai aparecer uma única veze sair de cena para não mais aparecer; como figurantes em produção cinematográfica. Um ator iniciante, ou alguém amador, ou até mesmo alguém das equipes de serviço, aparece para cumprir um pequeno papel e só cruzar na rua com os protagonistas, ou coisa parecida. Aqui aparece uma pessoa, que na sociedade da corte real de Israel e dos nobres era alguém conhecida, mas não aparecia em cena. Era filha do último, rei, portanto uma princesa, já casada, e com alguém importante, um dos principais sacerdotes do culto judaico. Ela por ser mulher, estava fora da linha de sucessão e tinha sua própria vida social e familiar; mas de repente O rei morre, e a rainha mãe ordena a execução de todos os demais herdeiros do trono, dando assim um golpe de estado e com muito derramamento de sangue. No meio da confusão toda, estava um bebê real, recém nascido e na lista de execução, é aí que entra a nossa distinta princesa, em defesa não só de um bebê indefeso, mas também seu irmão e no final do dia, o único herdeiro direto do trono, sem que a megera soubesse disso. A princesa Jeosabeate estava ali, na hora certa, no lugar certo e em condições de prover o divino socorro para uma peça chave na história da nação e futuramente, da linhagem de Cristo. Isso é muito significativo, pois, vendo a história por esse ângulo, uma pessoa nasceu, cresceu, foi educada e preparada, se casou e tinha sua vida nos eixos, para estar no lugar X no devido momento em que Deus precisaria dela ali. E depois voltou-se para seu lugar. Imaginemos quantas pessoas ela salvou e influenciou com esse ato? Como ela impactou a história de uma nação inteira, simplesmente estando ali e escondendo um bebê num lugar onde ninguém imaginaria em um momento daquele e depois o criou em segredo até que a cena mudasse. Ela tem o seu nome na história e a honra de ser um instrumento à disposição de Deus, e esse era o seu papel aqui na terra, ela veio para isso e fez isso! Agora imagina, se ela falha nesse pequeno detalhe? A história seria outra, ninguém poderia dizer que ela era culpada de não proteger o irmãozinho, pois isso era para outras pessoas, quem sabe até a guarda real. O que será o seu papel nessa vida? E o meu? Isso importa? Só importa se o fizermos, pois foi para isso que aqui fomos colocados. E quantas pessoas que realmente fizeram e fazem diferença nesta vida, são mulheres, são mães, são irmãs, são princesas, mas não é com seus títulos e posições sociais que elas desempenham o maior papel de suas vidas. Muitas delas, como Jeosabeate, só tiveram uma única chance, e não desperdiçaram. Cem por cento de aproveitamento na vida!

Obrigado Senhor, pelas oportunidades que nos aparecem na vida e muitas delas são corriqueiras, mas pode haver uma que fará toda a diferença para mim, para o reino e para a vida. Obrigado pelas mulheres que estavam sempre no lugar certo, na hora certa para abençoar a minha vida e me guiar para que hoje eu seja o que sou e fazer o que faço. Te peço graça, para também não falhar e não fracassar na tarefa crucial para a qual foi  criado e aqui colocado. Bendito seja o Senhor que conhece a nossa história e a escreve! Sou agradecido e me voluntario para servir. Em nome de Jesus, amém.

Sem Final Feliz

Meditação do dia 04/03/2016

2 Cr 21.20 “Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém; e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.”

Sem final feliz – Avida de uma pessoa pode ser vista resumida numa única e curta frase em sua lápide. Pode ser a condensação de virtudes, depuradas, destiladas e apenas a essência, se vê naquela frase pequena. Também pode ser o último esforço de alguém em ao menos dizer alguma coisa que o defina, pois deixar em branco já seria uma homenagem imerecida. De todas as pessoas de quem a Bíblia fala alguma coisa sobre sua morte, essa, do rei Jeorão, é uma das mais tristes que vejo. Imagine ler na lápide de alguém: “Foi sem deixar de si saudades!” Não gostaria de ser insensível, mas dá vontade de sugerir outras alternativas para expressar o que foi a vida de uma pessoa como essa e talvez ficasse bem assim: “Foi tarde!” ou “Enfim, se foi” ou ainda melhor e mais econômico: “Foi!” Você pode estar pensando, o que foi que esse homem fez ou não fez, que terminou desse jeito, tão desprezado? Leia por si mesmo a descrição de sua vida e de seu reinado, nesse capítulo 21 do segundo livro das Crônicas. Uma pessoa filha de um rei piedoso, generoso, espiritual, justo e dedicado ao seu povo e de grandes experiências com Deus e tudo isso presenciado por essa “amostra grátis de grande tribulação.” Com certeza Jeorão estava ao lado do pai naquelas reuniões de oração e adoração a Deus, antes e depois daquela guerra onde eles não tinham chances humanas de vencer, mas clamaram a Deus coletivamente, toda a nação, com homens, mulheres e filhos de todas as idades, buscando a Deus por socorro e livramento e depois voltaram para agradecer. Ele teve muitos irmãos, mas o pai o preparou para ser o sucessor e deixou isso muito claro, provendo habitação e bem estar para todos os demais filhos, em cidades do interior, permitindo que ele se dedicasse ao reino sem sombras de algum possível golpe ou divisão de poder com irmãos. Mas assim que se estabeleceu no trono, matou todos os seus irmãos, apenas o caçula não foi executado. Numa meditação anterior sobre o rei Jeosafá, eu levantei a questão de o porque um homem tão piedoso se aliou com um rei tão perverso, como o rei Acabe de Israel? Agora aparece a resposta; o casamento de seu filho Jeorão com uma filha de Acabe, trouxe toda a perversidade e maldade daquela família para dentro da corte de Jerusalém. Fazer aliança com o mal e o pecado, sempre trará consequências desastrosas para qualquer um, ainda que muito fiel e piedoso. O bem em alguma circunstancia pode se tornar mal ou errado; mas o mal, nunca, em circunstancia alguma se tornará bem ou certo. Já fiz a seguinte pergunta para as pessoas da igreja que pastoreio: “O que estará escrito na sua lápide?” Não é agouro, ou desejar o pior, a questão é que sou eu, quem escolho o que um dia será escrito lá, por meio das decisões e comportamento que apresento agora, hoje, em vida. Como é o nosso papel na sociedade e comunidade onde vivemos, como nos relacionamos, é que determina a última homenagem recebida.

Pai de amor, obrigado por nos dar uma vida inteira para fazermos o bem e o certo e influenciar a vida de outras pessoas para melhor. Obrigado pelos bons exemplos que outros nos deixaram e até dizemos que deixaram saudades e não os esqueceremos. Permita que eu construa relacionamentos duráveis e abençoadores para o tempo e a eternidade; de maneira que ou vivamos ou morramos, somos do Senhor e fazemos para o Senhor. Graças, Senhor pelo dom da vida e da vida eterna que em Cristo podemos alcançar. Dá-nos um coração de servo e uma vida de mordomo responsável, que sabe usar os bens, o tempo e a oportunidade, sem se assenhorear de nada para si ou para o benefício próprio. Em nome de Jesus, amém!

Pr Jason

Convocados Para Orar

Meditação do dia 03/03/2016

2 Cr 20.13 “E todo o Judá estava em pé perante o Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos.”

Convocados para orar – A Bíblia é sem dúvida um livro admirável. Mesmo como literatura ela é fascinante. Desde que Guttemberg inventou a imprensa, até nossas modernas impressoras da era digital, o Livro sagrado continua inigualável em impressão. Mesmo com campanhas sistemáticas, caras e bem elaboradas para erradicar a Bíblia da face da terra, ela continua liderando sobejamente. Romanos, Comunistas, Islamicos, ateus e outros tantos, já tentaram e eles passam e a Palavra de Deus permanece a mesma. Sem contar que Jesus disse nada cairá dela, nem uma letra ou um sinal mínimo, e ainda que a terra e o céu passem, ela jamais passará. Isso para nós, cristãos, encerra a questão sobre a sobrevivência do nosso livro de cabeceira preferido. Sou admirador desse livro, sou leitor e quem sabe, não exagerando no valor do termo, sou um estudioso dele também. Como um livro escrito no Oriente, por pessoas Orientais, com uma distancia longa dos nossos dias para trás, quando ainda as pessoas piedosas, buscavam a Deus e ainda andavam pelas suas veredas antigas. O modo como eles encaravam a vida, a família, o ensino de hábitos, culturas e costumes sem descaracterizar o conhecimento, faz bem a gente prestar atenção nos seus métodos. Com o moderno sistema de educação em massa, como linha de produção, onde se enfileiram de trinta até cinquenta crianças numa sala, sob a responsabilidade de um único professor, que ainda que tenha vocação e aptidão, fica impotente diante de tal quadro, com um sem número de matérias para transmitir informação às suas cabecinhas e preencher um formulário de quanto conteúdo foi passado e tendo que produzir notas boas para manter o índice alto da instituição diante do governo para manter as escassas verbas e sem falar nas demais problemáticas que presenciamos diariamente. Com valores bíblicos, a educação é por conta da família, e a instrução é da escola com apoio e supervisão da família. Criamos uma estrutura social, familiar, trabalhista e educacional que se tornou uma gaiola, uma armadilha, onde todos somos reféns e está ficando cada vez mais difícil se mover e as soluções vão ficando distantes mais e mais a cada dia. Até em termos de igreja e ensino dos valores e princípios da fé, estão ficando relegados da família para a igreja, que envia os pequenos para as “salinhas” para o “cultinho” com as “tiazinhas” para fazerem “desenhinhos coloridinhos” para os pais ficarem desocupados e sem responsabilidades apenas “assistindo” aos cultos sem serem molestados pelos seus “anjinhos.” Quando surge problemas e crises, “isso é coisa de adulto” e as crianças não são informadas e não participam das soluções e muito menos podem contribuir com orações e sabedoria divina, que elas tem. Jeosafá, convocou todos para orar quando o país foi ameaçado por uma tropa de invasores maior que sua capacidade de resistir. Ele chamou todos para a capital, para o pátio do templo, para orar e ali estavam homens, mulheres, crianças, juntos, de pé, orando e clamando a Deus. Era uma guerra; física, militar e espiritual. Se o inimigo prevalecesse, não sofreria apenas os militares, preparados para lutas e dores; sofreriam todos, o massacre alcançaria a todos indistintamente. Hoje, nas lutas e batalhas, é só os homens quem sofrem, lutam e ganham ou perdem? As mulheres só sofrem quando se envolvem para ajudar seus maridos? Não, claro que não! O diabo vem para roubar, matar e destruir e ele não faz acordos e não poupa ninguém do sofrimento. Nossas crianças precisam orar com os pais, especialmente ver os pais orando, adorando, se curvando diante de Deus. Crianças que nunca viram os pais lendo a Bíblia, orando, adorando e priorizando as coisas de Deus, estão completamente desprotegidas. O exemplo, ainda é o melhor método de ensino! Verdades eternas, espirituais e poderosas em Deus como arma de batalha, não se aprende em simulados, ou intensivos emergenciais. É ao longo da vida e da caminhada.

Senhor, obrigado pelo privilégio de conhecer ao Senhor e a tua Palavra; por ela é admoestado os teus servos e por ela podemos criar nos nossos filhos uma firmeza de fé e caráter que os habilitarão a viver e prevalecer contra o mau e contra as tentações de vencer pelos caminhos fáceis do engano. Socorre os teus filhos que se importam com a condição das novas gerações e se apressam a buscar em ti os meios para preparar a nossa geração para ser vencedora. Em nome de Jesus, amém!

Pr Jason

O Temor a Deus e a Justiça

Meditação do dia 02/03/2016

2 Cr 19.7 “Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o, e fazei-o; porque não há no Senhor nosso Deus iniqüidade nem acepção de pessoas, nem aceitação de suborno.”

O Temor a Deus e a Justiça – Em termos de formação acadêmica, não sou da área do direito, mas tenho uma enorme apreciação e estou certo, certíssimo, de que todos os princípios jurídicos e tudo que diz respeito à justiça, vem de Deus. Para um cristão apegado ao estudo das Escrituras Sagradas, não estou falando nada novo e muito menos produzindo alguma revelação nova. Tiago, escreveu na sua carta o seguinte: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg 1.17). Os valores universalmente aceitos, que servem de base para praticamente todo princípio jurídico entre os povos, tantos atuais, quanto antigos ou antiquíssimos, vieram de Deus. Os legisladores e juristas apenas compilam e regulamentam e o exercício correto de tudo isso, é que produz um sistema bom e equilibrado. Um grande amigo e mentor que tive, que era muito bom advogado e jurista sempre me dizia: “Toda lei precisa ser aplicada com bom senso!” Até Jesus, que é Deus, que realizou sua grande obra redentora de forma juridicamente correta e perfeita, hoje, diante de Deus atua como nosso advogado e isso nos dá uma sensação de segurança e bem estar muito grande. Logo, muito em breve, ele deixará essa função e iniciará sua atuação como juiz e isso não nos assusta, ao contrário, aí então é que sabemos que o que já é bom, ficará ainda melhor. Por mais que a oposição queira contestar, o trono de Deus é um trono de justiça (Sl 45.6). Eu amei estudar esse capítulo do Livro das Crônicas, pois o rei Jeosafá se dedicou a implantar um sistema e um modelo judiciário disponível em todo o país, para que todo cidadão tivesse acesso a justiça. Como soberano, o que o cargo e a função de rei lhe concedia, ele descentralizou as ações do judiciário, treinando e equipando equipes de pessoas com capacidade e competência para atuar. No versículo que me serve de base, para a meditação de hoje, ele faz questão de determinar ao agentes da justiça, que a base para o bom serviço, é o temor de Deus. Isso não poderia estar longe do coração e da vida de nenhum deles e não só deles, mas das pessoas todas, pois isso facilitaria o trabalho e a aplicação da verdadeira justiça. Para Jeosafá, mais que ser um devoto e adorador, essa piedade espiritual precisava estar incrustrada, enraizada no íntimo das pessoas, para efetivamente fazerem isso. Não é difícil vermos que as pessoas sabem o certo, o que devem fazer, mas na hora da ação, elas escolhem o mais fácil e cômodo, ainda que em prejuízo de alguém, incluindo elas mesmas. O rei estava levando esses magistrados a entenderem que eles tão somente eram delegados, receberam o direito de usar uma autoridade de Deus e em seu nome deveriam exerce-la; sabendo que em Deus não há iniquidade, nem acepção de pessoas e muito menos suborno para perverter o direito. Eu sei que não posso consertar o Brasil, nem um dos 26 estados, nem ainda uma cidade, ainda que pequena como Guararapes, com seus trinta mil habitantes; mas posso pregar e ensinar uma igreja e servir de exemplo prático no dia a dia e ir fazendo a diferença, até que a justiça prevaleça nos corações, então ela será levada para as casas, ruas, bairros e comunidades. Esses dias vi uma cena na TV que ilustra tudo isso que escrevi hoje; todos os brasileiros estão hiper indignados com a corrupção e sujeira que a operação Lava-jato está expondo, mas um caminhão acidentou e a massa arriscava em meio ao trânsito saqueando a carga de pneus; vi pessoas rolando pneu de caminhão e provavelmente ele nem tenha carro, outros saindo com pneus de moto, de carros pequenos etc. E são os mesmos indignados diante da TV com os que são corruptos.

Senhor meu Deus, mantenho os meus olhos e o meu coração em ti, porque o exemplo dos homens não pode azedar o meu coração e descrer da verdade da tua Palavra. Faço parte de um reino que jamais será abalado e ali verdadeiramente reina a justiça e o juízo e esse reino não é futuro, nem está à frente do meu tempo, pois o reino de Deus é justiça e paz e alegria do Espírito Santo; o teu reino não está aqui, ali ou acolá, pois está em mim, no meu coração. O Senhor espera que andemos na luz e façamos justiça em todo o tempo. Obrigado, porque o teu trono é firmado na justiça e na verdade e isso acalma a minha alma e alegra o meu coração. Que no dia de hoje, eu aprenda mais do Senhor e de como realizar o trabalho que confiaste a mim. Em nome de Jesus, amém!

Pr Jason