Meditação do dia 11/05/2016

Jó 20.3 “Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responderá por mim.”

Sincero, mas errado – O meu amigo e irmão em Cristo Dr. Marcos Roberto da Costa, também professor de direito, costuma dizer que “à mulher de César não basta ser honesta, também precisa parecer honesta.” Se isso é uma grande verdade em se tratando de comportamento humano, ética, moral, conduta e também se aplica à administração pública e privada, quão vital isso não o é na vida espiritual! Se pararmos para ver alguns minutinhos de noticiário nacional, vemos essa demanda várias vezes; pessoas fazendo coisas erradas, muito erradas, mas dentro de trâmites legais e fazem verdadeiros contorcionismos para justificar seus atos, tanto perante a lei, quanto da opinião pública. Pode ser legalmente certo, mas moralmente errado e reprovável. Em se tratando de relacionamento com Deus, não podemos “dar uma de João sem braço ou galo cego no escuro” – para “ver se cola!” Não é porque um argumento é racionalmente aceitável e lógico, que é espiritualmente certo e bom. O senhor Zofar, embarcou nessa, dizendo que Jó o agrediu e o envergonhou e isso merecia uma resposta que o seu entendimento arquitetava e ele não iria se calar. Ao ler o que ele disse em sua apologia, é uma aberração moral e espiritual, ainda mais quando se está numa situação que exige complacência e misericórdia. Ele apresenta uma justiça divina pautada na vingança e no extermínio de qualquer que erra. Como se isso trouxesse cura para Jó, ou aliviasse a dor emocional ou mesmo fosse agradável de ouvir. Sou pregador do Evangelho e o cerne da mensagem de Deus aos homens é que são amados por Ele de uma forma tão especial, que para tê-los de volta, agora como filhos e com acesso ao seu trono de graça e sentar-se à mesa da família, exigiu o sacrifício do seu filho unigênito. O amor de Deus foi, é e sempre será sacrificial em favor das almas perdidas, rebeldes e alheias à verdade e ao bem. É verdade também que o Pai é justo e santo e que isso demanda julgamento e punição e isso irá acontecer com toda certeza. Não é sem razão que a definição cristã ou a idéia cristã de Deus é que “Ele é um Espírito pessoal perfeitamente bom, que em santo amor, cria, sustenta e dirige tudo.”

 

Pai, a minha fé me levou a te conhecer como um Deus bom, misericordioso e salvador. Posso ter boas idéias, mas são humanas, falhas e podem até ser nocivas, por isso preciso da ajuda do teu Santo Espírito para cultivar uma mentalidade que te agrada e edifica as pessoas ao meu redor. Obrigado por ser justo e bom para conosco e nos guiar por caminhos de justiça e paz. Desejo que hoje seja uma oportunidade de crescer e aprender mais de ti o do teu caráter santo. Em nome de Jesus, amém!

 

Pr Jason

Meditação do dia 10/05/2016

Jó 19.25 “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.”

O Redentor que vive – A ´primeira promessa que há na Bíblia é justamente a promessa de um redentor para os descendentes de Adão e Eva, ou seja, todos nós. “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Falando diretamente à Satanás, disfarçado de serpente, Deus disse que “a semente da mulher” lhe esmagaria a cabeça. Essa é a promessa de um redentor, alguém que compraria e pagaria o preço para trazer de volta para Deus o que por direito lhe pertencia, mas que se entregara ao domínio e governo do inimigo. De olho nessa palavra, ambos os lados desenvolveram seus planos para quando ela se materializasse em forma humana. Os homens, vivendo uma expectativa boa e o maligno estudado meios de inviabilizar o cumprimento dessa profecia; para começar, quando apareceram os dois primeiros descendentes humanos, um plano sútil do Diabo, levou um a matar o outro; assim por um lado não haveria redenção por Abel e nem ele teria descendentes e Caim se tornou tão mal e corrupto que inviabilizaria vir qualquer redentor de sua linhagem. Mas veio pela linhagem do terceiro filho de Adão e Eva, Sete. Pode-se seguir esse “fio vermelho” da redenção por toda a Bíblia, até chegar ao Calvário. Quantas tentativas de inviabilizar a vinda do Messias, corrompendo pessoas, tribos, nações e promovendo massacres, imoralidades e genocídios, tudo camuflado para parecer acidentes de percurso, fruto da violência e da maldade humana. Mas sempre tinha uma mão suja maligna por trás. Quem conhece a história do Natal, sabe as adversidades e obstáculos que foram enfrentados para finalmente Jesus nascer lá em Belém e mesmo assim, a luta desesperada de Herodes para evitar o surgimento de um novo rei dos judeus. Até quando já estava na cruz, pendurado, ainda houve tentativa de que ele descesse de lá e salvasse a si mesmo e assim, não cumprir a obra redentora. Graças a Deus! Jesus venceu! “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb 12.2). Jó conhecia a Deus e sabia que a promessa de um redentor vivo, apareceria e sua fé estava muito firme nessa promessa. Hoje, nós vivemos à frente, posterior ao cumprimento da profecia. O Redentor já veio e já realizou um sacrifício único, perfeito e completo, suficiente para cobrir todos os pecados e assegurar salvação verdadeira para todos. Jó e os demais fiéis do passado olhavam para frente, para um redentor que haveria de vir, nós, olhamos para trás, para um redentor que já veio. Mas ambos, acessam os benefícios dele igualmente pela fé. É preciso crer!

 

Redentor forte é o Senhor,  que naquela cruz, consumou o preço do resgate de todos os que estavam sob o domínio do pecado e do mal. Graças, Senhor, por tua obra perfeita e que nos dá livre acesso a presença do Pai. Como Jó, também podemos dizer que sabemos que o nosso Redentor vive, agora esperamos que ele volte novamente para nos levar e concluir todo o processo da redenção. Obrigado pelo perdão dos meus pecados e pela possibilidade da cura, da vitória, da proteção que há em Cristo Jesus. É no nome dele que oramos agradecidos. Amém!

 

Pr Jason

Meditação do dia 09/05/2016

Jó 18.22 “Na verdade, a luz dos ímpios se apagará, e a chama do seu fogo não resplandecerá.”

Luz e trevas não combinam – A corrupção do gênero humano é uma realidade, que não deve ser admitida apenas nos círculos espirituais; uma vez que o homem é um ser complexo e abrangente, o que acontece num plano, afeta o todo e a todos. Para o elemento fé, o pecado fez um estrago no início da sua caminhada, ainda lá no Jardim do Éden e de lá para cá, as coisas não melhoraram muito. O meio ambiente foi afetado, a vida social sofreu efeitos; e assim tudo o que diz respeito ao convívio e relacionamentos humanos tem sido afetado e vai sofrendo desgastes constantes. Já não temos mais uma saúde física, emocional como originalmente já tivemos. A cada geração, evoluímos. Fazemos novas descobertas, fazemos novas invenções, aperfeiçoamos novas tecnologias e em tudo queremos atingir uma perfeição que resolva nossos dilemas. Mas a conclusão que chegamos é que consertamos um lado e desarrumamos outro; fizemos tantos progressos para termos mais tempo e a cada dia descobrimos que temos menos tempo e agora que podemos fazer muitas coisas simultâneas e em tempo real, não sobra de fato mais tempo. Aperfeiçoamos a comunicação e os seus meios e ficamos menos comunicativos dia após dia. O que realmente está acontecendo? Até parece que estamos enredados numa teia e quanto mais nos mexemos, mais enleados ficamos. O suposto amigo de Jó, Bildade, refutou os argumentos defensivos de Jó e partiu para o ataque e fez considerações como esta que destacamos hoje. A luz, é algo do bem, da vida, da esperança e de Deus, mas a impiedade é algo do mal, das trevas e corrompe e maltrata as pessoas. Então o que uma pessoa ímpia, ou com índole má, chama de luz, de conhecimento, não pode ser algo bom e durável. Mesmo quando eles querem fazer o bem, o fazem por motivos escusos e preterem uns em detrimentos dos outros; seus motivos são egoístas e o que se revela é apenas um ângulo do todo; semelhante aquela pontinha do iceberg, que aparece pequena e inofensiva sobre a superfície das águas, mas na realidade é uma armadilha mortal para os desavisados. Sabemos por exemplo, que as gangues violentas, a máfia e outras organizações similares possuem códigos de honra entre si; honra não é uma coisa boa? Só por isso justifica? Por igual, pessoas boas, de boas famílias e bem vistas socialmente, as vezes costumas acobertar práticas ímpias e nocivas, disfarçadas de beneficência, caridade, civismo e etc. mas no fundo estão engordando a si próprios enquanto na prática estão tirando os direitos de quem não tem como se defender. Então quando a tragédia abate sobre tais pessoas e corporações, todos se põem a perguntar, por quê? Eram tão bons! A luz dos ímpios se apagam! O fogo deles não resplandece por tanto tempo. “pode-se enganar muito gente por muito tempo, mas não pode enganar todo mundo o tempo todo!” A vida, tem seus caminhos e seus meios de corrigir distorções! Deus também presta atenção!

 

Senhor, a cada dia é uma nova oportunidade de viver de forma autentica e revelar a tua glória e a tua grandeza. O Senhor é puro nas ações e intenções para conosco e nada tem a esconder. Te conhecer é uma aventura que desafia agradavelmente a nossa existência. Obrigado pelos amigos e companheiros de caminhada na vida, que são bons e generosos e se espelham em ti. Obrigado pela vida de Jesus nortear a nossa conduta e inspirar-nos às boas práticas, mas especialmente por ser ele o nosso substituto naquele sacrifício redentor na cruz. Obrigado pela vida abundante! Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Meditação do dia 08/05/2016

Jó 17.22 “Onde, pois, estaria agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?”

Onde está a esperança? – Estamos meditando na Palavra de Deus, baseando-nos na vida e na experiência de Jó, um homem piedoso, íntegro e que temia a Deus e fazia questão de evitar o mal, vivendo em retidão. Por razões espirituais que demandam compreensão de tempo e eternidade, ele se tornou alvo de uma batalha entre o bem e o mal, pois o Diabo desafiou a Deus, que o homem aqui na terra o serve, tão somente porque é beneficiado com bênçãos materiais e favores divinos; fora isso, Deus seria rejeitado e descartado da atenção humana. Deus, confrontou o inimigo mostrando a pessoa de Jó, e que sua fé e integridade não entraria em colapso, numa situação de adversidade. Satanás teve então permissão para afligir a Jó, com excessão de tirar-lhe a vida e assim aconteceu uma série de flagelos e sofrimentos de prejuízos aos bens materiais, propriedades, e até a perca de seus filhos e finalmente sua saúde. Ele se manteve firme nas suas convicções de fé e confiança de que Deus ainda estava no controle de todas as coisas. As emoções de Jó foram afetadas pelo prolongado tempo exposto a fragilidades e aparecem sintomas de depressão e melancolia e até desejos mórbidos que o levava a desejar alívio através da morte. Mas mesmo diante de um quadro assim, o centro vital de sua fé permanecia intacto. Olhando no livro dos Salmos, encontramos dois textos muito instrutivos que mostram a estrutura humana fragilizada emocionalmente, mas que conserva a fé que é uma atividade do espírito, firme e disposta a esperar em Deus, mesmo quando não se vê alternativas palpáveis. Nos Salmos 42 e 43, o autor revela que a constante pressão exercita por adversários, cobrando e importunando-o por resultados, o leva a um quadro emotivo complicado. No verso 3 do salmo 42: “As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?” As pessoas as vezes estão bem de vida, de saúde e se colocam como predadores em cima de quem está em sofrimento, com argumentações racionais, cobrando resultados: “Você não é cristão? Não acredita em cura? Em Milagres? Cadê sua fé? Isso não é normal, nem certo, para um filho de Deus! tem algo errado com você ou sua fé!” Para quem já está fragilizado, isso se torna um jugo muito pesado e é muito desalentador. Isso abate a alma. “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face” (Sl 42.5). Para quem está passando por um período de sofrimento e provação, siga a dica do salmista: Espera em Deus! Louve, cante, adore mesmo no seu leito, mesmo em dores e angústias, faça pela fé, faça pelo espírito e se levante e se reconstitua por dentro primeiro, depois voce exterioriza tudo isso. Haja pela fé! Não coloque sua esperança em pessoas, terapias, e coisas, mas em Deus; todos os elementos complementares são auxiliares da sua fé.

 

Pai, fazendo das palavra do Salmista, a minha própria oração, eu te peço como ele: “Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos. Então, irei ao altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria…”(Sl 43.3,4). Pai, socorre por tua graça os teus filhos que estão em sofrimento e ainda em mãos de pessoas não misericordiosas, que sobrecarregam de aflições. Esperamos em si, somente em ti, que o nosso lugar segura. A nossa esperança está no Senhor, unicamente no Senhor. Em nome de Jesus. Amém!

 

Pr Jason

Meditação do dia 07/05/2016

Jó 16.22 “Porque decorridos poucos anos, eu seguirei o caminho por onde não tornarei.”

O Caminho sem volta – Quem está em situação de extremo sofrimento, sente-se até confortável com a idéia de que a morte é uma saída honrosa e que trás alívio. Para quem está gozando de plena saúde e bem estar, essa idéia é muito mórbida e negativa. Na verdade o homem não gosta de pensar e nem mesmo falar sobre a morte. Quando alguém foca demais nesse tema, entendemos que alguma coisa está errada e a pessoa está muito estranha. Gostamos de viver, gostamos de pensar na vida, na beleza, na longevidade à perder de vista. Contudo precisamos refletir sobre essa realidade, pois a morte é uma realidade palpável e perto de todos que estão vivos. O resultado dessa reflexão, é chegar a um ponto em que aprendemos a viver bem e de forma produtiva, para que assim que se cumprir o número dos nossos dias, possamos partir com a certeza de que cumprimos o papel para o qual fomos colocados aqui. A fé cristã, defende que fomos criados para a eternidade, quer seja com Deus, no céu, no paraíso, na Cidade Santa, com anjos, e todos os remidos de todos os tempos na presença de Deus Pai e de Cristo com recompensa e glórias eternas. Ou podemos ir para uma eternidade sem Deus, sem luz, sem vida, num lugar de eterno sofrimento, com o Diabo e seus anjos e onde segundo Jesus, o fogo não se apaga e o bicho não morre. De uma forma ou de outra, iremos ter uma vida eterna. Jó estava passando por dias longos de sofrimento físico e desconforto de todas as forma e amigos que vieram para o consolar e dar apoio, malhando e angustiando-o com a idéia de fazê-lo admitir culpas e pecados, que fizeram produzir um juízo de Deus sobre ele e os seus. Diante de uma situação ruim, vendo a saúde debilitada e sem perspectivas de cura e alívio, ele contemplava a morte como uma aliada. Ele a chamou de o caminho por onde não se volta. Jó como a maioria dos cristãos entendia a morte física, como sendo um evento único e que depois não se volta mais, mas segue para uma prestação de contas. Toda a Escritura Sagrada, trabalha com esse conceito, de viver aqui, apenas uma vez e depois seguir para um plano espiritual e sem retorno para a condição atual. Já que será uma vez única, convém ser bem vivida e com experiências marcantes e construtivas.

 

Pai, obrigado pela vida e pela oportunidade de viver em tua presença e de forma plena. Pela saúde física e emocional, uma vez que em Jesus, temos vida espiritual em abundancia; Graças de damos pelos sofrimentos que nos ajudam a ver a vida de um modo mais específico e também oramos pelos que estão em sofrimento e precisam de perseverança e fé. Que a graça de Cristo os assista nesse dia e conceda-lhe vitória e conforto no sofrimento. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Meditação do dia 06/05/2016

Jó 15.31 “Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa.”

 Cuidados com a vaidade – Me lembro de uma anedota caipira sobre um português que  tirava leite de suas vacas no sítio, e vendia de porta em porta na cidade. Acontece que ele não era nada honesto e acrescentava água ao leite, para ter maiores lucros. Avarento não confiava em bancos e por isso guardava o dinheiro em casa e conseguiu juntar uma mala cheia de dinheiro. Como estava rico resolveu viajar de volta para “as terras de além mar, lá detrás dos montes.” Embarcou num navio e não se separava da mala cheia de dinheiro. No Barco havia um outro viajante com um macaco muito peralta e arteiro que não foi com a cara do portuga e começou a perturbá-lo, deixando-o muito irritado. O clímax da aversão se deu quando o macaco lhe roubou a mala de dinheiro e subiu no mastro principal do navio e começou a bater a mala, até que ela abriu e toda a grana foi levada pelo vento, caindo no mar e se perdendo para sempre. O leiteiro desonesto, se desesperava ao ver aquilo e finalmente se aquiesceu dizendo: “Todo aquele dinheiro, da água veio e pra água voltou!” O amigo de Jó, recomenda para que ele não coloque sua confiança na vaidade, enganando-se a si mesmo, pois dessa mesma forma ele seria recompensado. Buscando a definição de vaidade, encontramos: “Qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória.” Ou “Qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração.” Ainda; “A vaidade (chamada também de orgulho, ostentação, presunção, futilidade, algo sem valor, soberba ou amor próprio) é o desejo de atrair a admiração das …” Qualquer dessas definições não é lá algo recomendável para se estruturar a vida e coisas importantes da vida. Colocar a confiança na vaidade é completa insensatez. A vida é muito importante para ser desperdiçada ou colocada em risco, sobre fundamentos tão frágeis. Viver de aparência é risco assumido com a consciência de que não dará resultados bons e duráveis. Deixe-me falar sobre uma área que entendo um pouco e lido com ela no meio dia a dia, que é o ministério pastoral á frente de uma igreja. Tenho muitas pessoas sob minha responsabilidade, que esperam que eu ensine certo, faça as coisas certas e traga aos seus corações uma segurança espiritual e eclesiástica, para que elas se dediquem bem nas demais áreas de suas vidas. Eu tenho 52 semanas por ano outros 52 domingos para ministrar pregações, ensinos e orientações baseados na Palavra de Deus. Bom todos os pastores tem isso também, mas no que me diz respeito estou sempre de olho no que posso fazer com tantas oportunidades; ao final de cada ano, qual é o resumo, o balanço do que fiz e como utilizei esse tempo e oportunidade? Isso não deixa ficar pregando aleatoriamente, escolhendo assuntos de última hora, para preencher um espaço de tempo. Não quero construir um ministério sobre aparência de ministério sério e espiritual, sob vaidade e ostentação e ficar de bem com a galera! Ministério, é coisa séria, e um dia vou prestar contas disso e lá já será tarde demais para arrependimento. E você, está vivendo confiando em vaidades? Em valores vãos? Reflita! Senão, um dia a casa cai!

 

Senhor Deus, graças de dou, por seu investimento na minha vida, através do sacrifício de Jesus lá na cruz. Ele deu sua vida por mim, deixou sua glória para vir viver e experimentar a vida humana, para ser o Salvador dos homens. Obrigado por Jesus ser o nosso substituto, mas também exemplo de como viver uma vida real, saudável, útil e abençoadora e ao chegar ao ponto final, poder dizer que “está consumado!” Quero um coração consagrado, autentico e fiel a ti e à tua Palavra. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Meditação do dia 05/05/2016

Jó 14.7 “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.”

 Os Homens e as Árvores – Uma analogia muito bonita foi feita por Jó, embora ele não tenha filosofado muito e enfatizado apenas um aspecto da comparação, não deixa de ser um bom começo para se pensar no favor de Deus para conosco, especialmente quando nos vemos em situação de crise. Jó, comparou a vida física, passageira, mortal, com a existência de uma árvore que tombou, quem sabe pela força dos ventos, ou mesmo foi derrubada intencionalmente por alguém. Em ambas as possibilidades, se a árvore tiver preservada suas raízes no chão, e apareça sinais de morte no restante do tronco, as raízes ainda conseguem absorver vida e sustentar e no devido tempo, quando a estação se tornar favorável, ao cheiro das águas, ela voltará a brotar e produzir folhas e quem sabe até mesmo frutos novamente e num futuro mais longo, até se tornar uma árvore grande e frondosa novamente. Fisicamente, o homem não tem essa possibilidade, em caso de morte física; Ele termina definitivamente essa existência aqui nesse plano físico e cessa de vez qualquer possibilidade de continuar seus projetos. Contudo, pensando não em morte física, mas em morte no sentido de emocional, moral e social, podemos perfeitamente identificar-nos com a árvore cortada. Porque as raízes, ou no nosso caso, a estrutura adquirida e consolidada pode ser restaurada e voltar a produzir novamente. Deus é poderoso para levantar os abatidos e honrar os que foram humilhados. Uma queda, causada por um acidente de percurso, um pecado, um desvio de conduta ou de procedimento, é suficiente para arrasar a vida de uma pessoa. Mas com uma atitude correta, ele pode se levantar e dar a volta por cima. As Escrituras Sagradas tem um acervo enorme de pessoas que erraram feio e pisaram na bola, mas foram alcançados pela misericórdia divina e elas abraçaram a oportunidade que lhes foi dada e se levantaram. O Apóstolo São Paulo, é tido por todos nós como o grande apóstolo e que sistematizou praticamente todas as doutrinas cristãs, através de seus escritos apostólicos; mas antes disso, ele foi perseguidor da igreja e fez estrago entre os primeiros cristãos. O rei Davi, o homem segundo o coração de Deus, derrapou feio moralmente e foi restaurado. O Apóstolo São Pedro, negou literalmente a Jesus e de caso pensado, pois havia sido advertido por Jesus que ele faria isso naquele noite antes do galo cantar; mas se tornou um pilar do trabalho de expansão da fé cristã. Então, enquanto há vida, há esperança! Deus não descarta nenhum de seus filhos e não há erro, pecado ou situação tão imensa que a graça de Deus não possa ajudar e resolver. Onde há erro, é preciso haver arrependimento e confissão sincera, e apropriação da graça e suficiência de Cristo para restauração. Não é verdade, que não tem mais jeito! Deus pode todas as coisas, e quem está numa situação difícil, precisa ser humilde ao ponto de aceitar ajuda e também aceitar o amor de Deus. A dor, a vergonha, as dificuldades, vão sendo superadas uma de cada vez, um dia após outro; passo a passo!

 

Pai, o teu amor é tão grande e tão bom, que não podemos rejeitar; somos carentes e verdadeiramente necessitados de graça e perdão e isso existe em abundancia na pessoa de Jesus. Sabemos que quem está quebrado e derrotado, está emocionalmente desanimado, mas o Espírito Santo pode trazer uma palavra reveladora, que traga luz e conforto ao coração. Envia, Senhor, pessoas com dons e disposição de amor e restauração para levantar os abatidos e sarar os contritos de coração. O Senhor pode juntar os cacos que sobraram e refazer o vaso que se despedaçou. Que hoje, seja um dia de boas notícias para os tristes e cura para os feridos. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Meditação do dia 04/05/2016

Jó 13.15 “Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele.”

 Qual a base da esperança? – É bem brasileiro dizer que “a esperança é a última que morre.” Segundo o apóstolo São Paulo, no final do capítulo 13 da Carta aos Coríntios, entre as três grandes virtudes que devem permanecer na vida do cristão, está a esperança, juntamente com a fé e o amor. A esperança de uma pessoa pode ter fundamentos bons e também pode ter fundamentos frágeis; quando ela se baseia em evidencias físicas e palpáveis, não é grande coisa, pois aquilo que vemos, não gera expectativas duradouras. “Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos” (Rm 8.24,25). Podemos perceber que a esperança e a fé estão diretamente ligadas para gerar algo realmente grande. Jó acreditava em Deus com tal convicção que nem mesmo sua experiência de sofrimento e dor física e emocional, atrelados aos sentimentos legítimos de perdas e danos sofridos sem uma explicação lógica e plausível, não desmoronava sua fé. Ainda que tentativas de jogá-lo contra suas convicções e até falando perversidades para leva-lo a confessar algo de que ele não tinha consciência, nada disso afetou sua fé. Estava disposto a esperar em Deus, ainda que fosse para ser morto! Para ele, Deus é bom o tempo todo e jamais, em tempo algum e por razão alguma puniria injustamente alguém; ele sabia no fundo do seu coração, que ainda que a verdade pesasse a favor de Deus em contraste como ser humano, Deus lhe concederia a oportunidade de defesa e argumentação. O conhecimento que Jó demonstra do seu Deus, não tem absolutamente nada de religiosa ou mística, era um relacionamento pessoal entre um adorador e um Deus pessoal, de caráter bom e justo. Estou afirmando isso, porque a religião fez um desfavor a humanidade, tornando as pessoas mais miseráveis do que já são em seu estado normal de pecadores. Daí até se tornar verdadeiro o pensamento de entre todos os homens maus, o religioso e o mais mau de todos. A religião tornou a esperança das pessoas tão rasa, superficial e mesquinha, pensando e desejando apenas benesses materiais, mundanas e passageiras. O coração dos pseudos adoradores estão tão longe dos valores eternos quanto à própria eternidade. Quando se fala em ser abençoado por Deus, o que vem à mente são apenas números, marcas, modelos, grifes e cifras! Muito triste!

 

Pai, obrigado por tua imutabilidade, assim tu és o mesmo, ontem, hoje e eternamente; como o é a tua Palavra, o teu caráter e as tuas promessas. Que o meu coração e os sonhos do meu coração estejam em conformidade com os teus planos e propósitos. Obrigado por preservar muitos filhos, verdadeiros adoradores que te amam e te adoram em espírito e em verdade, que não estão procurando montes ou lugares, coisas ou bênçãos, mas te conhecer e te agradar. Aviva, ó Senhor o nosso amor e a nossa fé nas tuas promessas, pois nelas também estão a nossa esperança. Em nome de Jesus, amém.

Meditação do dia 03/05/2016

Jó 12.11 “Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?”

Momentos de degustação – Quero muito meditar, pensar e repensar os conceitos expostos sabiamente aqui por Jó, em resposta aos discursos inflamados de seus amigos, chios de bons argumentos e sábias palavras bem colocadas, mas sem nenhuma utilidade prática, para consolo, apoio e demonstração de amor à alguém em sofrimento e dor, literalmente também. Saber usar as palavras, é uma arte e muito séria e produtiva. A um dizer usado pelos romanos antigos, que afirma em bom português: “Poetas nascem, oradores são feitos.” (nascuntur poetae, fiunt oratores). Alguns nascem com o dom da palavra, outros são treinados e formados academicamente para bem utilizá-las. Sendo que a verdadeira comunicação é o que se entende, e não necessariamente o que se diz, então ouvidos precisam ser treinados para discernir bem as palavras que ouvem. Assim sendo, como se aprendem a degustar comidas e bebidas e o paladar fica bem apurado, a ponto da pessoa saber não apenas se o gosto está bom ou ruim, mas também, outros elementos, como textura, cozimento, ingredientes na medida certa, e as vezes até a origem dos produtos. Saber ouvir se torna uma arte, não só pelo ouvir simplesmente, mas por discernir e saber separar detalhes escondidos nas entrelinhas das palavras. Quando é Deus falando ao coração, quando estamos falando nós mesmos para nós mesmos (o famoso “me engana que eu gosto), quando a voz é diferente da que estamos acostumados (como a voz do bom pastor). O profeta Isaías ao receber o chamado para ser um profeta de Deus para o seu povo, ele recebeu também a seguinte orientação divina: “Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis” (Is 6.9). Ao contrário do que perguntou Jó, os ouvidos desse povo não provava as palavras recebidas de Deus e com isso não desfrutava do significado delas. Você é um bom ouvinte?

Senhor meu Deus, gostaria de fazer minhas as palavras do salmista, que afirmava com profundo desejo do coração: “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!” (Sl 19.14). Que hoje as tuas palavras façam sentidos para os meus ouvidos e também para o meu coração. Que ao ouvir eu possa discernir o teu querer e agir em conformidade com o revelado. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia 02/05/2016

Jó 11.6 “…sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade.”

Imputação – Num ponto turístico que fora uma mina de muita profundidade, em que os trabalhadores nos métodos primitivos extraíam e subiam milhares de degraus carregando o peso nas costas, agora havia um moderno elevador, que transportava os turista. O guia contava os detalhes de como sofreram aqueles operários para produzir certa riqueza. Alguém, que estava ali como turista aproveitou a deixa para falar do amor de Deus pela humanidade e ligou os pontos entre as duas obras. Ele asseverou que esse elevador moderno, rápido e suave que faz esse percurso, sem que tenhamos que fazer qualquer esforço, é um presente que os turistas ganharam; mas houve um preço e um trabalho para que ele estivesse disponível e assim facilitasse nosso acesso para visitação. Deus, em Cristo lá na cruz fez algo extremamente importante sem nenhum custo para nós, pois recebemos o perdão e a reconciliação pela graça através da fé; mas a Deus custou o seu filho unigênito e a Jesus custou sua própria vida. Hoje, somos perdoados de graça e sem merecimento algum, porque o custo e a culpa dos nossos pecados foram atribuídos a Jesus lá na cruz. Deus nunca foi injusto e nunca o será, ele não cobra de nós, porque já recebeu esse dívida de Jesus. Cristo era e ainda é inocente, santo e imaculado, mas se voluntariou diante do Pai, para ser o sacrifício definitivo, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Quando o amigo de Jó, o seu Zofar, apresenta um discurso moralista, mostrando o quando Deus e grande e bom, sábio e poderoso, e que nem está exigindo tanto de Jó como ele realmente merecia, ele está dizendo uma verdade da redenção, mas a motivação do seu coração, não é apresentar a redenção e a obra de Deus que salva os pecadores. Ele estava na verdade era pressionando Jó para admitir alguma falha ou iniquidade escondida que justificava o juízo de Deus sobre ele. Isso é o que chamamos de “soluções simplistas para situações complexas. Deus quer que falemos e exortemos as pessoas a que se arrependam de seus pecados e de suas vidas fora dos padrões de Deus; mas essa chamada, deve ser feita em amor e mostrando a graça de Deus. Os pecadores já vivem sob condenação de suas próprias consciências, as trevas e a ignorância espiritual já os apavoram o tempo todo. Muitos deles temem a morte, angustiam-se com vida pós-morte. O Evangelho é um alento, um convite a descanso e a paz com Deus. O cristão é um mensageiro de paz e amor!

 

Pai, obrigado por um novo dia e uma nova oportunidade de desfrutar de sua graça maravilhosa. Sei que os meus pecados foram levados por Jesus lá na cruz e posso desfrutar de uma nova vida de justiça e paz. Graças de dou por afastar de mim os pecados e seus efeitos, pois confesso a tua salvação, garantida pelo sangue de Jesus derramado no calvário. Cristo é agora, a minha justiça e não só para mim, para todos os que colocam nele a sua fé. Em Nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason