Meditação do dia 13/04/2017
Jr 48.10 “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; e maldito aquele que retém a sua espada do sangue.”
Evite uma maldição – Quando se fala em maldição, ou se pensa em filmes de terror ou como bons brasileiros nos reportamos ao humor de Chico Anísio e o Bento Carneiro – “o vampiro brasileiro,” que não ganhava uma, e ainda pinchava uma maldição que não pegava nem com cola, tipo “tomara que você fique banguela e ganhe uma rapadura de presente!” Considero esse verso, uma joia incrustrada e em cenário rústico ao extremo. Num conjunto de sentenças de juízo sobre uma nação vizinha de Israel, aparece esse ensinamento sobre excelência no ministério. Gente que se diz chamada, vocacionada é o que não falta nos arraias cristãos; pessoas que afirmam estarem à serviço de Deus e de seu reino, temos aos montes; mas ainda assim, a falta de comprometimento com obra de Deus e com o Deus da obra, nos leva a sérias preocupações ou dificuldades ao recomendar alguém a frequentar ou mesmo ir conhecer certos ministérios e trabalhos, ou um membro em trânsito ou de mudança residencial, para lugares onde necessariamente não há uma unidade da nossa comunidade de fé. É muito forte a expressão divina “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente…” numa versão mais conservadora se diz, “relaxadamente.” O básico da vida cristã, é que tudo o que fazemos, deve ser feito de bom coração, com precisão e fidelidade, como culto e gratidão ao Senhor. “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, 24 Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis” (Cl 3.23,24). Se já se propôs fazer, que faça bem feito! Deus merece o melhor de todos nós, e quando Ele faz algo para nós, é sempre excelente, melhor do que poderíamos imaginar e acima de todas as nossas expectativas; já demonstrou isso, ao enviar Jesus, seu filho único. Há uma reclamação divina ao seu povo, através do profeta “O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível. Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 1.6-8). É triste ver uma cena dessa: O Senhor, nosso Deus, Todo-Poderoso, Criador de tudo e de todos, afirmando que até na esfera humana de relacionamentos estava havendo mais honra e reconhecimento, do que havia dos adoradores para com o seu Deus; começando pelos ministros, sacerdotes e não acredito que pastores e outros ilustres reverendíssimos estão diferentes hoje. Quando o fazendeiro ou pecuarista vai presentear uma autoridade ele oferece um animal de raça, selecionado, premiado e certificado; mas se é uma oferta para a obra de Deus, ele escolhe um mirrado, com risco de morte, ou que não passaria numa seleção ou inspeção, já que vai morrer mesmo, então que seja para a festa da igreja. Observe as ofertas nos cultos: Normalmente vem as menores notas, e se houver duas de igual valor, a pessoa escolhe entregar a que está em pior estado de conservação… as coisas feitas para aparecer na sociedade, são tops, as para Deus são de outro nível…. Reavalie o seus conceitos de generosidade, bondade, doação, honrar a Deus e as coisas de Deus; isso vale para dinheiro, ofertas, qualidade do tempo devocional, do tempo para oração e atividades que integram a expressão a fé pessoal. Para Deus, tem que ser o melhor e com a mais excelente qualidade, em tudo!
Pai, obrigado, porque Jesus é tudo o que precisamos e ele nos satisfaz plenamente! Era o que o Senhor tinha e tem de melhor e o isso nos serve de exemplo e modelo. Em nome dele oramos, amém.
Pr Jason