Meditação do dia 09/07/2017

 Am 1.1 – “As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, as quais viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.”

 As raízes de Amós – Sou uma pessoa de origem interiorana, nascido em Goiás, numa fazenda, próximo à cidade de Turvania, à uns 100 km de Goiania. Toda a minha infancia e juventude foram vividos ligados à vida no campo, com lavouras, gado, andar a cavalo, pescar etc. Essas são as minhas raízes. Tudo o que vaio depois e acrescentou, só fez enriquecer-me e me preparar para a vida e o ministério cristão que Deus por sua graça aprouve me chamar. Nos últimos 26 anos moro e pastoreio numa pequena cidade do interior paulista, fortemente de vocação agrícola, pecuária e muito pouco de indústria e comércio. Então, me sinto em casa. Assim como eu, todos vocês e cada pessoa com responsabilidades ministeriais tem também suas raízes e sua história de vida e isso influencia o modo como conduz todas essas coisas. Amós, fui um homem de Deus, chamado para protestar contra o pecado de sua nação e sua mensagem provocava os reis e os nobres dos seus dias e ele sofreu oposição e perseguição. A questão não é porque Amós era “caipira” e de origem pastoril, como profissão. A sua e a minha questão também não é porque somos isso ou aquilo, de origem A ou B, dessa ou daquela classe social; a pressão espiritual do mal sobre nós, tem à ver com o compromisso assumido de fidelidade à Deus e sua verdade. Os pecadores nunca gostaram de ouvir a verdade e serem repreendidos e nem modernamente gostarão. Tanto reis, nobres quanto plebeus querem pecar, cometer injustiças e se darem bem e serem aprovados, especialmente pelas pessoas de bem, sejam sacerdotes ou não. Um corrupto, ou perverso, poder posar ao lado de alguém conhecido por sua piedade e bom caráter, é um premio, um certificado de que é aceitável e que tem sido alvo de maldades. Em todo o seu ministério, e o que dele ficou registrado nessas profecias, Amós deixou marcas das suas raízes camponesas e aplicou verdades de sua lida no campo como um plantador e como de boiadeiro, no seu cuidado com o gado. Eu faço muita ilustração e uso de recursos da vida agrícola e interiorana nos meus trabalhos e pregações. Acredito que vocês também utilizem dos meios que lhes são comuns e facilmente adaptáveis à comunicação do Evangelho e do amor de Deus para com as pessoas. O próprio Senhor Jesus falou sobre colheitas e trabalhadores na plantação de trigo e uvas; falou e ajudou pescadores e até cobradores de impostos; se colocou como a videira verdadeira e atribuiu ao Pai o papel de agricultor, não apenas como proprietário, mas aquele tipo que vai na roça e poda sua vinha e acompanha o desenvolver da safra. “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim” (Jo 15.1-4). Louve a Deus pelas suas raízes e sua história, isso é parte da bênção de ser criado, amado, protegido e chamado por Deus para algo significativo e útil ao seu reino.

 

Obrigado, Senhor, pela minha vida e minhas origens simples e humildes, mas o que me dá valor e honra é a vida de Cristo implantada pela novo nascimento e ser chamado por ti para realizar uma tarefa importante dentro de um grande plano perfeito. Sou o que sou por teu amor e excetuando os efeitos causados pelo pecado, que foi perdoado, tudo na minha vida, glorifica o teu santo nome e me alegro por isso; em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason