Meditação do dia 1º/08/2017
Na 3.14 – “Tira águas para o cerco, reforça as tuas fortalezas; entra no lodo, e pisa o barro, pega a forma para os tijolos.”
Trabalhando em vão – A profecia de Naum, visa o povo da Assíria, especialmente Nínive, a grande cidade, que Jonas desejou ver destruída. Mais cedo ou mais tarde eles vieram a esquecer a misericórdia recebida e o mal os achou. Quero pensar com vocês, sobre algumas lições que podemos aprender com o que outros não aprenderam e sofreram as consequências previstas. Tal qual Nínive, que fora avisada e prevenida sobre sua situação e o que era esperado dela para seu próprio bem e sobrevivência; também acontece conosco, pois o amor de Deus por nós é grande e os seus planos são perfeitos e estão disponíveis e acessíveis. Mas precisamos manter em alerta, que as condições impostas ou exigidas por Deus, são sérias e ele leva em conta o peso de sua Palavra. Suas promessas estão alinhavadas nas alianças de bênçãos estabelecidas com o seu povo, umas diretamente a nós e outras são direitos de herança das gerações. Mas o fato de estarmos na linha sucessória de uma geração abençoada, por si só, não assegura o pleno direito de desfrutar as bênçãos, se não satisfazemos os termos da aliança e negligenciarmos as recomendações do Senhor. O nosso texto hoje, mostra em figura, uma situação de segurança, bem estar e sobrevivência de um povo. Literal e fisicamente falando, eles dependiam da segurança que a grande cidade lhes dava, com suas fortes e bem armadas muralhas, que permitiam a presença e o posicionamento de outros dispositivos de segurança. Eles estavam tão confiantes e seguros que descuidaram e não repararam ou fortificaram suas defesas. Se ocuparam com prazeres e maldades e deixaram obrigações vitais de lado, como se nada pudesse atingi-los algum dia. Porque aquelas muralhas resistiram tantas vezes a tantos ataques dos mais diversos inimigos, eles se convenceram que era inexpugnável e ninguém seria suficientemente bom para rompê-las. O orgulho, a soberba e a presunção aliado à ignorância produz uma mistura muito perigosa para qualquer um; seja uma nação, seja um exército bem treinado, seja uma igreja, seja uma pessoa ou uma família. Provérbios já ensinava: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18). A mensagem do verso de hoje, fala sobre tomar a atitude certa, quando já não há mais tempo hábil para produzir os resultados necessários. Deixar o caos se instalar para depois ser radical, ser humilde, aceitar a correção, se propor fazer os reparos e restituições, quando não há mais tempo para isso. Quando cercados, eles precisariam de provisões estocadas de água, comida, medicamentos, equipamentos e planos bem feitos; mas fazer isso agora que já estavam cercados, e as muralhas cedendo, abrindo roturas e alguém sugere para irem para a olaria e começar a fazer tijolos e queimá-los e então reparar as brechas e resistir ao inimigo… já era! Vemos isso todos os dias: casamentos desabando em relacionamentos quebrados, e ninguém admite que tem problemas, ou que é coisa simples, até ser tarde demais. Igrejas em crise com ministérios e obreiros e nenhum dos lados se propõe humilhar e reconciliar ou permitir a ação de Deus. Não deixe as coisas ficarem como estão, para ver como é que ficará! Abra o diálogo, ainda que pareça difícil e não seja você o maior culpado, a verdade não é essa; o cristão mais maduro, mais espiritual é que deve buscar a aproximação e a reconciliação. Maturidade também é sinônimo de responsabilidade. Construir, edificar, reparar, restaurar, é de Deus, destruir, arrasar, derrubar, desfazer, quebrar, separar, não é de Deus! Mas nós somos de Deus, e estamos aqui para construir um reino!
Senhor, obrigado por nos permitir colaborar contigo na construção de um reino inabalável e cujo rei governará para sempre em justiça e santidade. Amém.
Pr Jason