Meditação do dia: 22/03/2023
“Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.” (Ex 17.6)
Ferir a Rocha – Soluções divinas para problemas humanos, isso é a constância das verdades impregnadas nas Sagradas Escrituras. A nossa Bíblia é a narrativa da obra de redenção. O maior problema exigiu a maior solução. Entendemos que a queda do homem no Jardim do Éden acarretou mudanças significativas para sua condição e Deus fez o melhor plano, ou O PLANO – que efetivamente resolveu o dilema do pecado. Os nossos pecados ofendem a Deus e como disse o profeta Isaias, nossos pecados feriram a Cristo. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is 53.4,5). Já vimos em outra meditação que essa rocha, que Moisés deveria ferir é um tipo de Cristo, isso foi descrito pelo apóstolo Paulo. “E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (I Co 10.4). Foram os pecados daquele povo que levou a esse desfecho, onde Deus instruiu a Moisés para que fosse adiante do povo, levando alguns anciãos e levasse consigo a vara com o qual ele operar muitos sinais diante do povo e de faraó. Deus estava na sua frente, sobre uma rocha, a qual ele deveria ferir com aquela vara. A solução estava em Deus e na sua entrega voluntária para sanar as mazelas humanas. É claro que a obediência de Moisés à aquelas instruções era para aprimorar a sua fé e levar aqueles anciãos também a verem e a aprenderem os caminhos de Deus. Literalmente eu sei, você sabe e qualquer pessoa com o cérebro do tamanho de um feijão, sabe que cutucar uma rocha com uma vara, não irá fazer brotar água. Então aquele gesto era simbólico, dependia da fé deles na capacidade de Deus providenciar o que lhes fosse necessário. No Egito eles tinham água naturalmente tirada de poços, havia o rio Nilo e outras fontes. Aqui no deserto a única fonte era o próprio Deus. Eles precisavam aprender a depender dele. Após a nossa conversão, rumo ao crescimento espiritual e à maturidade, vamos ter que atravessar um deserto em nossas vidas, pois é aqui onde se aprende a depender de Deus. Ainda que tenhamos nossos empregos, nossas carreiras e nossos recursos, essa nova vida exige um tipo especial de mentalidade, onde a confiança em Deus precisa ser desenvolvida. Quando se aprende a lição da vida em simplicidade, podemos viver em qualquer situação que prevaleceremos. Aprendemos isso na Nova Aliança. “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Fp 4.11-13).
Senhor, muito obrigado por se colocar à nossa disposição lá na cruz onde fostes ferido pelos nossos pecados, assim que estavas sobre aquela rocha lá no deserto para ser ferido por Moisés através daquela vara. Lá verteu água em abundancia para salvar aquelas pessoas da sede e permitir que continuassem caminhando a jornada deles até chegarem na terra prometida. Lá na cruz o Senhor foi ferido por causa dos nossos pecados, ali verteu o sangue precioso que redime o homem de seus pecados e o leva a viver na presença de Deus. Obrigado por tão grande salvação. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason