Meditação do dia: 01/05/2023

“Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus;” (Ex 18.19)

O Conselho de Jetro – O conselho que Jetro deu ao seu genro Moisés, ficou conhecido na história e na teologia bíblica como “O Conselho de Jetro.” Entrou para a história de Moisés como líder, para a história de Israel como nação e da igreja cristã. Os estudiosos da Bíblia têm tirado grandes lições e proveito espiritual, administrativo das verdades simples, ditas em poucas palavras e que hoje compõem livros e mais livros sobre a fantástica maneira simples de administrar e levantar líderes para resolverem todos e quaisquer tipos de dificuldades. Israel era um grupo tribal, se constituiu numa nação estruturada nas suas doze tribos, que vieram a se organizar quase como uma espécie de federação de estados, unidos e unificados em torno da fé e do culto ao Deus de Abraão, Isaque e Israel. Hoje é uma nação ultramoderna e muito bem administrada com governo democrático no sistema parlamentar de governo. Tudo isso teve a influencia e a boa gestão sugerida por Jetro, para que Moisés não se esgotasse na sua caminhada, pudesse conduzir o povo rumo ao seu destino e tomassem posse daquilo que a promessa de Deus lhes reservara à muitos anos. Jetro não se intrometeu nas questões da vida de Moisés, como genro e muito menos na vida do povo sob os cuidados de Moisés; ele sugeriu que Moisés consultasse a Deus sobre o conselho recebido, e caso tivesse a aprovação do Senhor, então que viabilizasse o modelo, que assim traria alívio para a sua pessoa, formaria novos líderes em diversas instancias e o pesa das responsabilidades seria equitativamente distribuído entre todos. Jetro demonstrou algo muito precioso, que ainda é válido para nós e para todas as gerações, que onde há uma demanda de soluções, ali mesmo, naquele grupo carente e necessitado, está a solução para tais demandas. O líder principal, precisa ter uma visão da graça transformadora de Deus, capaz de transformar problemas em soluções. Homens que não demonstram ou transparecem grandes capacidades, podem ser treinados e investidos de autoridade, em níveis que eles suportam e à medida que exercitam a fidelidade nas pequenas instancias, vão se habilitando para maiores cargos e funções. Acreditemos, Deus é tremendo!!

Senhor, obrigado por levar auxiliares capazes e competentes para realizar a obra que o Senhor mesmo sustenta pela palavra do teu poder. Agradecemos pelos líderes visionários que são capazes de ver potencial em pessoas comuns e lidera-las em treinamento de forma que se tornam desbravadores e conquistadores no poder do teu nome. Jesus demonstrou isso ao escolher seus discípulos e fazer deles apóstolos que fundamentaram a Igreja como Corpo de Cristo e permanece de pé e avançando até hoje e assim o será até a consumação dos tempos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 09/05/2023

“Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.” (Ex 18.18)

Coisas Que Não Podem Ser Feitas – A prática difere da teoria, e que bom que seja assim, pois muita coisa teorizada, simplesmente não acontece na prática. Líderes precisam diferenciar uma coisa da outra. Quando falo ou escrevo sobre papeis de liderança, gostaria que meus leitores e ouvintes, não levassem apenas para o sentido de liderança empresarial, ministerial eclesiástico ou de instituições. Todos nós exercemos influencias e sofremos influencias de muitas outras fontes ao nosso redor. Pais exercem liderança em suas famílias; pessoas influenciam nas rodas sociais de convivência e profissionais produzem círculos nos quais a influencia aparece. Portanto, precisam saber o que pode e o que não pode acontecer para o sucesso do projeto. Moisés tinha um projeto a ser executado, que seria vencer etapas até o desfecho que seria entrar em Canaã e tomar posse da herança. Ele havia executado a tarefa de tirá-los do domínio e da escravidão do Egito e de Faraó. Superara o Mar Vermelho e estavam prevalecendo no deserto. O sucesso dessas etapas iniciais eram boas e motivavam as próximas ações. Além de chegarem a Terra Prometida, eles precisam se organizarem como nação, criarem as estruturas de governo e unidade nacional e se preparem para batalhas militares de conquista e manutenção dos territórios conquistados. O que Jetro viu Moisés fazer e que ia de encontro aos alvos tanto de curto, quanto de médio e longo prazo, era a sua conduta de fazer tudo sozinho. Nenhuma pessoa pode assumir uma condição de não poder ser ajudada ou substituída. O trabalho realizado daquele modo iria consumir as energias físicas, emocionais e espirituais do líder e sem liderança, não existe projeto. “Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança” (Pv 11.14). Líderes sobrevivem sem pessoas, mas pessoas não sobrevivem sem liderança. Igreja que precisam crescer, precisam produzir líderes, treiná-los e mantê-los em condições de serviço. Eles poderão iniciar os novos projetos, tocar os atuais e apoiar uns aos outros. Essa igreja deverá produzir mais líderes do que o consumo, porque senão o próprio crescimento estrangulará e sufocará a si mesmo e ela voltará ao que era e poderá até perder mais do que tinha. Pastores e líderes de ministérios não pode se acharem únicos e exclusivos, insubstituíveis e fazerem tanta sombra que ao seu redor não nasça ou cresça outros líderes. Jetro disse a Moisés, que aquilo, como estava desenhado o sufocaria de cansaço e esgotamento e quanto menos atendimento, mais inquieto ficaria o povo e isso agitaria movimentos de insatisfação, rebeldia e crises intermináveis. Eles não chegariam a Canaã daquela forma. Alguém pode contra-argumentar que o Deus que os tirou do Egito era capaz de leva-los ao sucesso de qualquer jeito. De qualquer jeito não! A obra de Deus, feita da maneira de Deus sempre contará com a ajuda de Deus. Pessoas são falíveis, mortais, se desgastam e sofrem com sua condição humana. Líderes precisam saber que são humanos e que a obra de Deus seguirá com eles ou sem eles e que depois deles Deus ainda cuidará da sua obra; o papel deles e fazer a sua parte da tarefa e preparar a liderança e as novas gerações para seguirem com o projeto original. Por que vocês acham que estamos enfrentando tanta desistência no quadro de ministérios e mortes prematuras e até o inimaginável entre nós, suicídio de pastores e líderes? Isso sim, não é o plano de Deus! Mas se não ouvirem o conselho de Jetro, estarão fadados a tudo isso e muito mais.

Senhor, autor e consumador da nossa fé. A obra é tua e os recursos também. O teu governo é modelo de eficiência e eficácia; podemos aprender e realizar a nossa tarefa com o teu modo de administração e governo. Fomos chamados para desfrutar de vida abundante, saúde e paz com liberdade plena no poder do Espírito Santo. Quando saímos desse círculo de proteção, ficamos à mercê dos recursos humanos, que são poucos, falhos e complicados. Conceda-nos a tua graça e bondade para fazer do teu jeito, com os teus recursos e chegarmos ao modelo de sucesso e bem-estar do jeito de Deus; oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 08/05/2023

“O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes.” (Ex 18.17)

A Opinião de Jetro – Em um relacionamento quebrado, indiferente, com as duas partes um tanto distantes um do outro, essa fala de Jetro poderia ter uma outra conotação, que em termos atuais, desdobraria em bate-boca e desrespeito. De um lado estava um genro, líder, famoso, bem-sucedido, chamado por Deus, liderança inconteste e pessoa de estreita comunhão com Deus, como poucos na terra; do outro lado, o sogro, experiente na vida, pai de muitos filhos e que fora bem-sucedido na educação, com a aparente ausência da mãe, pro razões que não sabemos; era um sacerdote de Deus e fora um discipulador influente na vida d genro. Moisés poderia ficar chateado e dizer: Será que ele pensa que não sou bom o suficiente para a filha dele? Será que nada que faço é significativo para ele? Será que ele não considera as minhas habilidades, treinamentos e minha chamada por Deus? Depois de tudo que acabei de contar para ele sobre os acontecimentos da libertação e vitória sobre Faraó, ainda não bastam? Quero deixar claro que este argumento é jasoneano e isso jamais aconteceu com Moisés e a atitude dele foi altamente positiva, absorvendo a crítica como construtiva e vindo de alguém que se importava e tinha sabedoria suficiente para aconselhá-lo à qualquer momento e em quaisquer questões. O pastor Robert Lay do Ministério Igrejas em Células, se referia jocosamente aos ‘Ungidões,” aqueles líderes que “se acham” e se colocam acima do bem e do mal, intocáveis e inacessíveis aos demais mortais. Acredito que quando alguém perde a capacidade de aprender com pessoas mais simples e de posições funcionais abaixo da dela, essa pessoa chegou a um ponto perigoso da sua trajetória. Quem não está disposto a aprender, não está pronto para ensinar. Quem não sabe se submeter, não está pronto para liderar. Quem não aceita ouvir críticas, não está disposto a admitir que é humano, sujeito a falhas e ensinável. A verdade é que tudo o que sabemos, não é tudo o que existe. Pode haver outras maneiras de fazer o que fazemos de uma única maneira e como nunca aquilo foi submetido ao crivo da crítica ou observação de outros, permanece como inalterável. Aceitemos boas críticas e para isso, precisamos ouvir o que alguém nos diz, ela pode estar certa e nós também, mas ela tem uma visão de como melhorar aquilo e torna-la mais produtiva ou menos estressante.

Senhor Deus e Pai, graças damos por toda a ajuda que nos é colocada à disposição, através de pessoas que desconhecemos as suas capacidades e habilidades. Mesmo se não forem tão habilitadas quando nós, elas poderão ter uma visão diferenciada e poderá ser um instrumento de bênçãos para nossas vidas e nossa vocação. Em nome de Jesus, agradecemos, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 07/05/2023

“Quando tem algum negócio vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis.” (Ex 18.16)

Polivalencia – Ser eficiente e competente não precisa ser necessariamente sinônimo de faz tudo. Pessoas podem passar facilmente de um nível expressivo de trabalhos e atividades para um ativismo exacerbado, que irá torna-la menos produtiva, mas estressada e finalmente infeliz por estar improdutiva, dentro dos seus próprios conceitos. A nossa geração  cunhou a palavra “workoólico” para designar pessoas viciadas em trabalho, tal qual um alcoólatra é em bebidas. Isso deveria ser uma área inaceitável para o nível cristão de vida, uma vez que as Sagradas Escrituras regulamentam muito bem as medidas da fé e das práticas em níveis saudáveis que permitem que se façam todas as atividades necessárias dentro do espaço de tempo disponível para cada um, incluindo alimentação decente, descanso e repouso semanal e até mesmo um período sabático. Moisés estava no começo da sua jornada de trabalho, o que seria equivalente ao nosso início de carreira ministerial e já estava entrando por um caminho sem volta; sua rota o levaria ao ativismo religioso e profissional que se tornaria improdutivo em bem pouco tempo. Jetro apareceu na vida dele e observou, que aquilo não era bom. Parece que há uma senda que conduz todas as pessoas de seus sonhos de vida feliz, produtiva, participativa para uma situação de correria desenfreada e sem retorno. Cada vez  assumindo mais afazeres e que alguns nem são de suas responsabilidades, mas lhe são impostas e elas vão aceitando naquele famoso e conhecido sistema de “provisório-permanente.” Livre-se de tudo que não é de sua alçada e não assuma responsabilidades de outras pessoas. A Bíblia é muito precisa ao afirmar: “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). Se cada um diante de Deus é responsável por si, porque assumir algo pelo qual não responderemos? Pense nisso!

Graças te damos Senhor, pela sua bondade e misericórdia para conosco; ao nos guiar por veredas planas e caminhos retos, onde podemos ser guiados pela verdade da tua Palavra. Também agrademos pelas pessoas que foram colocadas em nossas vidas para nos ajudar e andar conosco em cooperação, agradecemos por tudo e por todos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 06/05/2023

“Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus;” (Ex 18.15)

O Povo Vem a Mim – A síndrome do Anjo Gabriel é uma versão de ficção religiosa, criada para demonstrar atitudes assumidas por certas pessoas diante de uma realidade que não é necessariamente verdadeira. Como é de conhecimento de todos, o Anjo Gabriel aparece várias vezes nas páginas das Sagradas Escrituras trazendo mensagens de Deus para pessoas; daí ganhar a posição de mensageiro de Deus e as pessoas então já associam a presença dele com alguma mensagem ou anunciação divina. O que os religiosos criaram e que chamam de “Síndrome do Anjo Gabriel,” é para alertar que alguém, um pastor, líder ou… se apresenta diante de um público, como sempre tendo uma palavra de Deus, uma mensagem, uma revelação para entregar. Pregadores que assumem em seus púlpitos uma fachada de que todas as vezes que assumem aquela tribuna, eles trarão uma palavra de Deus. Pessoas em sua simplicidade, acabam acreditando em tudo que eles dizem, mesmo quando todas as evidencias mostram o contrário. Em algumas igrejas e denominações é prática, ter uma agenda semanal com cultos com “divina revelação.” É fato que os dons espirituais existem, estão em pleno vigor e que são legítimos e a Bíblia incentiva a busca, o uso e a validação deles. Mas quando a plateia está esperando por isso e manifestação espiritual não ocorre, alguns dessas pessoas, “fazem acontecer” com simulação é claro e assim satisfaz a demanda e mantém a clientela. Por outro lado, pregadores piedosos, acreditam que uma vez que estão sobre os seus ombros a responsabilidade de ministrar a Palavra de Deus à igreja reunida, ele “tem que receber” uma mensagem de Deus para entregar. Com essa atitude, muitas vezes eles se colocam em dificuldades emocionais e sentimento de culpa caso não tenha recebido algo novo e impactante. Moisés ao responder as indagações do sogro Jetro, sobre o porque daquilo tudo; ele passando o dia inteiro ouvindo pessoas, fazendo julgamentos, administrando situações de conflitos, apresentações soluções e validando comportamentos e acalmando corações; mesmo com grande esgotamento e cansaço para ele e para o povo. A resposta dele é que “o povo vem a mim…” no fundo ele se colocava como a única pessoa capaz de ouvir tanto a Deus como as pessoas e só ele tinha a responsabilidade de dizer o que Deus teria que dizer às pessoas. Uma legítima síndrome de Anjo Gabriel. Pastores que se vem exauridos em suas forças, por fazem todo o trabalho e não estão disposto e não acreditam que outras pessoas possam ser treinadas e habilitadas para auxiliarem e ajudarem a carregar essas pesadas cargas. O nome comum desse mal é “centralização,” tudo gira em torna dele e ninguém está autorizado a se mover sem passar por ela. Acaba se tornando manipulação e controle exagerado, desnecessário e cansativo. Pode acreditar, não é fácil convencer essas pessoas de receberem ajuda! Elas acham que são as únicas que podem ajudar!

Senhor, oramos a ti, com atitude de quem precisa se arrepender, se humilhar e aceitar que além de limitados, ainda estamos agindo fora das esferas de permissão para se fazer um trabalho dentro dos moldes do Senhor. Vemos tantos exemplos de como o Senhor tem comunhão e compartilha tarefas e delega responsabilidades e permite que muitas pessoas participem, cada uma contribuindo conforme suas capacidades, competências e fidelidade de seus corações. Não precisamos fazer tudo sozinhos e pensarmos que somos os únicos disponíveis ao Senhor para servir. A obra é tua e o governo é teu, também a ti pertencem o louvor, a honra e a glória para sempre, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 05/05/2023

“Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?” (Ex 18.14)

Por Que o Povo Está de Pé? – Em muitas ocasiões o povo se colocou de pé por um bom tempo e para finalidades mais nobres ou que justificasse a concentração. Josué se reuniu com o povo nos Montes Ebal e Gerezim para declararem as bênçãos e as maldições, pela prática ou quebra da Palavra de Deus. Salomão se reunião com uma grande multidão para celebrar a inauguração do templo construído em Jerusalém. Esdras e Neemias promoveram grandes concentrações para ensinarem a Lei de Deus ao povo e produzirem uma restauração da nação. Lv 23 regulamentou as convocações solenes que toda a nação deveria obedecer, seriam todos os sábados, como dia de descanso e adoração; anualmente a Páscoa, no sétimo mês celebravam o dia nacional da expiação e no dia 15 do mês iniciavam os festejos dos Tabernáculos, onde todos os israelitas habitariam em tendas, para relembrarem a peregrinação no deserto. Mas aqui, Jetro percebeu que a grande concentração na verdade era fruto de uma demanda muito grande para audiências de justiça e consultas a Deus ou mesmo a Moisés sobre como procederem em suas vidas diárias. Moisés estava concentrando tudo sobre si mesmo e isso o levaria ao esgotamento e o povo ao cansaço e daí decorreria muitos outros problemas. Aqui no Brasil nós temos uma instituição nacional de filas em repartições públicas e privadas e muitas delas esgotam a paciência de muita gente. Mais atualmente as filas foram adaptadas eletronicamente e são ainda maiores e mais demoradas do que as físicas que contornam quarteirões. O que podemos aprender com essas questões onde há muita demanda e pouco atendimento? Individualmente, há uma recomendação bíblica para agir com justiça e prontidão para não prejudicar as pessoas necessitadas. “Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo” (Pv 3.28). A legislação trabalhista dada aos israelitas, exigia que se evitasse reter pagamentos de trabalhadores diaristas. “Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do diarista não ficará contigo até pela manhã” (Lv 19.13). Quem lida com governo e administração precisa agilizar os processos para beneficiar quem precisa e depende da ajuda ou serviço oferecido. Não é porque é público, que precisa ser demorado, de péssima qualidade ou com uma morosidade que causa outros prejuízos e danos às pessoas. No âmbito das práticas de nossas igrejas e ações ministeriais também precisamos ser eficientes e generosos porque estamos servindo a Deus enquanto servimos às pessoas.

Senhor, agradecemos pelo teu modelo de governo e administração, porque somos contemplados e beneficiados com diligencia e nada acontece fora do tempo preciso e com a melhor proposta de serviço e bondade. Como agencia do Reino dos Céus, a igreja precisa primar por bons serviços e valorizar as pessoas pelas quais o Senhor pagou um alto preço pela redenção e providenciou tudo que precisamos para termos uma vida abundante em Cristo Jesus. Pedimos sabedoria e graça para produzirmos louvor e glória ao teu santo nome, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 04/05/2023

“Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?” (Ex 18.14)

Sentado Sozinho – Solidão é muito triste! Solitude é energizante! Mas alguém pode argumentar: Nos dois casos, a pessoa não está só? Sim e não! Solidão é um estado de estar só, isolado, voluntária ou forçosamente. Solitude é uma escolha de se separar da agitação e correria do dia a dia para se concentrar em meditar, orar, contemplar e adorar ou mesmo apenas descansar e desintoxicar dos estresses da vida moderna. Jetro percebeu que Moisés estava sentado sozinho, sem ninguém que o ajudasse naquelas longas audiências com o povo. Aquilo que para Moisés e para o povo até então parecia serem atitudes e atividades normais e que se devia fazer daquele jeito, Jetro viu de cara, que era o jeito errado de cuidar das coisas. É incrível como muitos líderes faz as coisas como elas se apresentam, se questionar se há outras possibilidades, e acabam se tornando escravos da tirania do urgente. Nenhuma pessoa da congregação de israelitas tinha ainda falado ou proposto qualquer coisa para ajudar Moisés naquelas questões. Todos estavam sendo afetados e parece que ninguém tinha foco no médio e longo prazo, estavam pensando e agindo como se existisse apenas o dia de hoje. Uma das funções principais dos líderes é antecipar o futuro através do planejamento e administração. Mesmo para alguém que estava debaixo da nuvem durante o dia e da coluna de fogo durante a noite e tendo acesso a Deus à qualquer momento, o quadro não mudou, ele precisa aprender a lidar com as questões do dia a dia. Provavelmente, o que ele aprendera e vira acontecer lá no palácio de Faraó, nos velhos tempos, era que havia dias e horários pré-estabelecidos para todos os tipos de demandas e também os períodos de folga e descanso. Haviam pessoas encarregadas das etapas iniciais e dos despachos e encaminhamentos após deliberação final da autoridade competente. Aquilo era um estado organizado. Agora ele teria que organizar o estado e a nação de Israel e tinha que começar por algum lugar. Ainda bem que Jetro estava ali, para perguntar por que ele se sentava sozinho e fazia tudo sozinho para todos em todas as áreas. Sem atirar pedras ou jogar indiretas, é muito comum encontrar pessoas cansadas, esgotadas, doentes e ocupadas demais até para morrer. Se perguntar sobre parar e descansar, tirar uma fola ou férias… elas se escandalizam e se agitam, porque entendem que não podem parar… não tem quem as substituam ou auxiliam e se não for elas, quem será? Tem alguma coisa errada nisso, aliás, muita coisa errada! Não foi isso que Deus programou, ao chamar e dar uma ordem de servi-lo e realizar a obra do seu reino. Oh! Vocês, cansados e sobrecarregados… “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28).

Senhor nosso Deus e Pai, desde o começo o Senhor ensinou e cobrou uma justa administração sábia do tempo, do serviço e das pausas para o descanso e o compartilhamento de tarefas e responsabilidades. Só o Senhor pode fazer tudo, sem precisar de ajuda, mas ainda assim, escolhes trabalhar em cooperação na Trindade, com os anjos, com a igreja e com as pessoas. Na verdade, o Senhor só administra com justiça, equilíbrio e muito amor. Conceda sabedoria aos teus filhos que estão vivendo deliberadamente fora da tua perfeita vontade, se sobrecarregando de coisas que não levarão a lugar nenhum. Peço misericórdia e graça para mim também. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 03/05/2023

“Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?” (Ex 18.14)

O Que se Faz ao Povo – Nos meandros políticos Brasil à fora, ficou famosa uma frase, que se atribuiu à ex-ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello, quando alguém lhe perguntou sobre certas medidas do governo, como aquilo impactaria o povo; ao que ela respondeu: “O povo é apenas um detalhe!” Quem lida com público, ou quem governa, o faz em nome de promover o bem em favor desse povo. Certamente, em questões administrativas, nem sempre é possível agradar a todos, ou quando beneficia uma parte, outra necessariamente não recebe a mesma porção; ou ainda o bem de uns pode ser conseguido pelo sacrifício de outros. Na administração eclesiástica, também é assim e manter o equilíbrio é o grande desafio de todo líder. É condenável a usurpação do poder e autoridade para benefício próprio ou de favorecimentos ilícitos que lesa uma maioria em benefício de uma minoria. Tantos os profetas como os sacerdotes e líderes bíblicos sempre foram alertados e repreendidos por Deus para que tivessem atitudes corretas, uma vez que eles se revelam representantes do próprio Senhor Deus e isso afetaria o testemunho diante das pessoas. “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR. Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor” (Jr 23.1,2). Jesus pegou pesado com os líderes religiosos de seus dias: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” (Mt 23.13-15). Paulo, ao ajudar Timóteo na escolha de líderes para a igreja, recomendou que levasse a congregação a honrar aquelas pessoas que se destacavam por exemplos de boa conduta e administração fiel. “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina” (1 Tm 5.17). Lá naquele deserto, Jetro visitando o seu genro Moisés, percebeu que o modo como ele estava lidando com as pessoas, não era um modelo produtivo e que iria produzir esgotamento e insatisfação, o que levaria a novas crises. O povo é importante, por o povo são pessoas, e todo o projeto de Deus termina em pessoas. Deus amou o mundo de tal maneira, se refere a pessoas; Jesus veio a esse mundo por causa de pessoas, exerceu seu ministério em benefício das pessoas, se sacrificou por pessoas, morreu na cruz para salvar pessoas; ressuscitou e voltou à glória celestial para elevar a condição de pessoas; voltará à terra para arrebatar pessoas. Então, valorizar instituições, prédios, modelos administrativos, estratégias, métodos, em detrimento de pessoas, certamente está errado. O chamado e o ministério de cada um de nós é em favor de pessoas e pastorear uma igreja é pensando no bem das pessoas e trabalhamos para crescer, desenvolver e alcançar novos alvos, se isso for atingir e beneficiar mais pessoas. Fechamos com a pergunta de Jetro: “Que é isto, que tu fazes ao povo?” Eu e você, vamos repensar o nosso ministério, à luz dessa pergunta?

Senhor nosso Deus e Pai, o povo é o teu rebanho, comprado e redimido pelo sacrifício de Jesus Cristo, o nosso Senhor, que nos chamou para servir a ele, servindo ao seu povo, suas ovelhas, sua igreja. Quero e creio que os teus filhos querem uma visão clara, de como estão desenvolvendo seus ministérios e como estão servindo ao povo do Senhor. Queremos fazer bem feito, para tua glória e engrandecimento do teu Reino, Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 02/05/2023

“Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?” (Ex 18.14)

As Observações de Jetro – Meu primeiro trabalho com carteira assinada, foi numa indústria cerâmica, uma fabrica de azulejos e pisos; entrei no setor de produção na área de escolha e classificação dos produtos. Havia ali, à disposição umas placas de aço com as medida-padrão para aferir peça por peça ao sair do forno, ainda quentes. Também havia várias peças com as tonalidades que poderiam variar e assim elas eram medidas e padronizadas para compor as caixas identificadas por esses padrões. Havia turnos de trabalho que tudo saia como programado e era muito fácil trabalhar; mas em compensação, quando algo anormal acontecia como interrupção na passagem e o forno que era rolante parava, ou uma placa quebrava e travava tudo, ou variação de temperatura ou interrupção de energia, ai ai ai!!! Bagunçava tudo, medidas, esquadro, peças entortavam, a enorme variação de tonalidades a tal ponto de nada conferir e aquela produção ser descaracterizada e classificada como refugo ou cacos. Isso me deu um olho clínico com relação a pisos e revestimentos; pois até hoje, onde entro e olho eu percebo detalhes que a maioria das pessoas não percebem e consigo criar combinações muito boas, tudo isso com o aprendizado de mais quarenta anos atrás. Isso me habilita a observar detalhes em muitos outros aspectos da vida e no ministério não é nada diferente, pois as possibilidades permitem avaliar e medir comparativamente com um senso crítico muito bom. É assim que ao ler esse versículo da meditação de hoje, eu vejo a atitude de Jetro, que para muitos era um mero expectador, alguém de folga visitando o genro e vendo-o no seu trabalho do dia a dia. Mas Jetro estava observando tudo e analisando o que estava sendo feito e onde aquilo poderia terminar. Com suas observações ele percebeu que não seria nada bom o rumo que indicava o trabalho de Moisés, tanto para ele pessoalmente, quanto para o povo e para o projeto como um todo. Sendo aquilo uma obra de Deus, com as bênçãos e a aprovação do Senhor, uma atitude de administração errada poderia colocar todo o andamento em risco. As lições que podemos aprender aqui nos mostram que mesmo sendo obra de Deus, existe a participação humana e cada pessoa tem o seu jeito, a sua expertise. Moisés fora chamado para aquela missão porque tinha sido moldado para aquilo e recebera treinamento de estadista, treinado e capacitado na melhor escola de governo que existia no seu tempo. Ele no só aprendeu estudando, mas vendo e vivendo a vida dentro do palácio, como príncipe do Egito. Depois passou quarenta anos no deserto, cuidando de rebanho de ovelhas e da família, sendo discipulado na vivencia espiritual com Jetro e por fim tivera suas próprias experiencias com Deus lá no Monte e depois na prática no Egito com o seu povo e com Faraó. Agora estava vivenciando ser líder de uma nação em formação, saindo como um ajuntamento de pessoas sem nenhuma estrutura governamental e tendo que implantar e aplicar simultaneamente. Mesmo seguindo as instruções de Deus, estando na direção certa e com a melhor das intenções, ainda podemos estar tomando decisões que não são as melhores. É oportunidade para aprendermos com outras pessoas e algumas delas podem nunca ter experimentado aquilo, mas são sábios e prudentes para tirar lições de outras áreas da vida, para nos instruir naquilo que fazemos. Pessoas que não são pastores e líderes eclesiásticos podem ensinar e nos mostrar caminhos melhores, porque estão vendo de uma perspectiva de fora, um ângulo que não temos. Precisaremos de humildade para acolher em oração e discernir se aquilo de fato faz sentido e acrescenta ao que já temos recebido de Deus.

Senhor, obrigado pela tua multiforme sabedoria e graça que nos permite aprender e compartilhar com outros, beneficiando a todos os que fazem parte do mesmo reino e estão seguindo na mesma direção. Todos os nossos corações estão diante de ti e  podes falar e instruir de muitas formas e assim podemos cooperar uns com os outros para sermos mais eficientes e realizarmos as tarefas com o mínimo de desgaste, para a glória de Deus e bênção ao Corpo de Cristo. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 01/05/2023

“Então Jetro, o sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus.” (Ex 18.12)

O Culto de Jetro – O que se espera de um sacerdote é que seja de fato um adorador e não apenas um ministro de confissão religiosa que atua em favor dos demais adoradores nas suas demandas diante de Deus. Na Nova Aliança, todos somos sacerdotes e todos temos o privilégio da comunhão através do sacrifício de Cristo na cruz, recebendo acesso livre ao trono da graça de Deus. Alguns de nós somos pastores, missionários, e lidamos com o ministério sagrado o tempo todo, mas isso não pode ser um impedimento para sermos adoradores que o fazem com grande prazer e alegria. Antes das funções, somos filhos, comprados, libertos, transformados, acolhidos na família de Deus e agraciados com uma santa vocação. Sendo assim, adoração faz parte da nossa essência. Jetro era e servira como sacerdote do Deus Todo-Poderoso lá na sua terra e mui provavelmente servia a uma pequena comunidade de pessoas que compartilhavam com ele a mesma fé. Deviam viver sob uma intensa pressão social e religiosa, por ser monoteísta em meio a toda uma sociedade politeísta e idólatra. Quando ele conheceu Moisés, recebeu mais um de fé monoteísta, mas de fé e experiencia muito rasa, porque fora criado na família real egípcia e mesmo sendo de origem hebraica, ele recebera as instruções de fé quando ainda era muito infante. Durante toda a sua vida e seus muitos treinamentos, toda a sua cultura e formação foi em meio à idolatria e paganismo, acrescido do fato de que o Faraó era respeitado e cultuado como um Deus. Jetro, influenciou Moisés na busca por sua verdadeira identidade e fé. Adoraram juntos e cresceram espiritualmente. Chegou o tempo de se separarem para que Moisés realizasse a sua vocação. Cerca de dois anos depois eles se encontraram e a alegria de ambos só poderia ser verdadeiramente expressa em atos de fé e culto ao Deus que lhes valera em todo o tempo e se revelara poderoso e salvador para com os filhos de Israel. Holocaustos e sacrifícios foram oferecidos a Deus e essa comunhão estendidas aos familiares e amigos próximos que também participaram da alegria deles. Quando estudamos o culto israelita, encontramos os holocaustos, um tipo de sacrifício de um animal, que era totalmente consumido no fogo do altar, para que representasse o adorador, que simbolicamente era todo consagrado, dedicado e consumida por sua devoção a Deus. Havia também os sacrifícios de louvor, adoração, votos e consagrações, gratidão e alegria por tudo que a pessoa entendia que recebera da generosidade do Senhor seu Deus. Uma boa lição para nós na atualidade, é repensar o nosso conceito de culto e servir a Deus – pode ser que o máximo que estejamos fazendo é ir a uma reunião semanal no templo e cantar alguns cânticos e participar de uns momentos poucos de oração, sem muito envolvimento de fato espiritual. Alguns entregam de má vontade os seus dízimos e alguns trocados como oferta, ou só participam de fato quando há uma convocação especial e insistente da liderança. Culto, deve ser uma experiencia pessoal, festiva, alegre e prazerosa, sempre.

Senhor, obrigado por nos alcançar com a salvação e a completa libertação através do preço que o nosso Senhor Jesus Cristo pagou lá na cruz por cada um de nós. Reconhecemos a tua bondade e justiça. Pedimos ajuda do Espírito Santo para nos guiar a toda a verdade sobre o que de fato é a obra de Deus; o que é servir a Deus em Espírito e em verdade; o que é ser adorador e servir mesmo de todo o coração ao Senhor nosso Deus. Agradecemos a ajuda para descobrirmos e ter coragem para mudar e voltar à prática verdadeira que te agrada. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason