Meditação do dia 09/04/2017
Jr 44.19 “E quando nós queimávamos incenso à rainha dos céus, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos, para a adorar, e oferecemos-lhe libações sem nossos maridos?”
Família que peca unida perece unida – Que bom que a Bíblia não esconde a verdade por trás das histórias das pessoas. Todos aqui nesse contexto estavam vivendo já no exílio, esses por escolha de irem para o Egito, e alguns como Jeremias e seu assistente por força coercitiva, imposição mesmo. Depois de verem todo o sofrimento e destruição em sua terra, com seu rei e nobres e deixarem para trás uma terra arrasada, era de se esperar que estivessem arrependidos dos pecados, socialmente abertos para a solidariedade e apoio uns aos outros e lutarem para não repetir o juízo divino. Mas, esse texto revela que não era bem assim. Eles pediram para Jeremias orar e descobrir a vontade de Deus e prometeram seguir as instruções e quando elas vieram eles disseram que não era palavra de Deus e não iriam obedecer e nem praticar, antes fariam as coisas do jeito deles mesmos. Agora confirmaram isso e ainda reafirmaram, que desde a muito tempo eram praticantes de cultos estranhos, e praticavam idolatria em completa afronta ao culto à Jeová, o Deus único crido por eles como nação. Os maridos sabiam que suas mulheres cultuavam um deusa falsa, denominada Rainha dos céus, e agora elas diziam que sempre fizeram isso e não era escondido e sem consentimento de seus maridos e familiares. Pior ainda, iriam continuar praticando esse culto. Por que Deus tem aversão tão grande à idolatria? Estou escrevendo em maioria para cristãos evangélicos e nesse caso poucas palavras explicam muito, não preciso me ater a detalhar os pormenores. Na concepção judaico-cristã, existe apenas um Deus verdadeiro, o criador e sustentador de todas as coisas. Assim sendo tudo existe é dele e para ele. Nenhum outro deus criou qualquer coisa, ou faz qualquer coisa surgir e prosperar aqui na terra; nenhum deus ou ídolo, cuida protege, sustenta e alimenta ninguém. Eles não existem, não agem e não podem agir. As pessoas, criadas e cuidadas por Deus, recebem as bênçãos e favores divinos, através da vida, saúde, inteligência, capacidade, produtividade e também os produtos da bênção de Deus, como alimentos, animais, estações propícias e etc. e utilizam para louvor e adoração a deuses e ídolos inúteis. Não é sem razão que a figura comparativamente utilizada para explicar a idolatria, é o adultério, ou infidelidade conjugal. Um dos cônjuges, está trabalhando, produzindo e sustentado a sua família e o outro está utilizando os resultados desse esforço dentro da aliança, para seu próprio prazer pecaminoso com um estranho àquela aliança. Deus dá uma abundante colheita e os agricultores fazem uma festa para fulano de tal, “padroeiro das suas colheitas.” Deus abençoa com chuvas, saúde e as pessoas fazem romarias e festas para quem não tem nada a ver com isso. É isso que aborrece a Deus e o insulta. Os cristãos evangélicos, também tem suas idolatrias e muitas delas com o consentimento da família toda e é claro, família que ora unida, permanece unida, família que peca unida, perece unida. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém” (I Jo 5.21). Por que será que João, o discípulo amado, no fim de sua vida física, escreveria para os cristãos se guardar dos ídolos? Seria que isso é possível entre cristãos?
Senhor, só tu és Deus, em cima nos céus, embaixo na terra e em qualquer tempo e lugar, para todo o sempre, o Senhor é Deus, e é assim que te conhecemos, amamos e servimos. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason