Deus Fez um Juramento

Meditação do dia 12/07/2017

 Am 4.2 – Jurou o Senhor DEUS, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com ganchos e a vossos descendentes com anzóis de pesca.

 Deus fez um juramento – Juramento é coisa séria! É feito para não voltar atrás e nem quebrar a palavra empenhada. O Escritor aos Hebreus, fala que se trata de uma forma para se por fim a uma demanda, porque quando alguém invoca um juramento, isso é definitivo. Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda (Hb 6.16). Ele se referia à aliança feita por Deus à Abraão, quando o chamou e fez-lhe promessas; e certamente para que a confiança do patriarca não ficasse tímida, pois o relacionamento era inicial, então o Senhor valeu-se de um artifício válido entre os homens, fazendo um juramento por si mesmo, já que não existe ninguém maior do que Ele, por quem jurasse. Já a opinião de Jesus no Novo Testamento, é que seus seguidores devem ter um caráter bem trabalhando e confiável, de forma que suas palavras sejam suficientes, sem precisar recorrer a garantias maiores como juramentos. Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna (Mt 5.33-37). No texto de Amós, Deus se interpôs com juramento pela sua santidade, que na verdade é sua essência, é ele mesmo e é algo inviolável até para ele que é Todo-Poderoso. Agora a razão de chegar a esse nível de afirmação, era a postura do seu povo, que não agradava em nada, pois adotaram um estilo de vida pecaminoso e sua religiosidade era uma formalidade vazia e de aparências. O juízo viria certamente, para corrigir a nação, porque havia um compromisso divino de fazer deles um povo abençoado e abençoador e essa promessa dada a Abraão, não cairia por terra, afinal era uma aliança eterna. Amós profeticamente aponta as questões que Deus cobrava deles, pois ostentavam uma postura de adoradores, tinham seus rituais e cerimonias, cumpriam obrigações devocionais como prescrito nos mandamentos dados a eles, mas o faziam do jeito deles e para suas próprias conveniências. Se vocês seguirem a leitura nos próximos versos, verão que aparentemente era tudo correto, mas a motivação não condizia com culto a Deus. Nada disso é privilégio só dos israelitas! Hoje, vemos as mesmas coisas, com os mesmos propósitos e as explicações são cada vez mais descaradas. As conveniências humanas, os gostos e preferencias, o conforto e bem estar das pessoas predominam sobre o que seria uma adoração em espírito e em verdade. Vão infiltrando toda sorte de novidades e algumas são cópias fiéis de ações mundanas e profanas, agora travestidas de “contemporâneas,” e se o público gosta, isso sim, tem peso na escolha. Mas certamente o juízo não tarda vir!

 

O Senhor nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre e eternamente, e digno de toda reverencia, honra, glória e louvor. Obrigado, Senhor Jesus, por distribuir dons e talentos para haver verdadeira adoração a Deus na tua igreja. Obrigado, Espírito Santo, por convencer-nos do pecado, da justiça e do juízo e nos guiar à toda a verdade. Te peço inspiração, mas também obediência àquilo que já sei em tua Palavra. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

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