Meditação do dia 04/11/2017

Gn 4.1 – “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.”

 Pais de primeira viagem – Minha filha mais nova, já é adulta, já se formou em direito na faculdade. Mas me lembro bem das aflições e ansiedades e muitas perguntas quando recebemos a notícia da gravidez, e como cuidar delas quando bebês. Mas só mais tarde veio a cair a ficha, que todos os dias tinha coisa nova aparecendo e teríamos que lidar com isso e até hoje ainda estamos tendo novidades. Não deveria ser assim, não é mesmo? Só no meu caso, sou o quarto filho entre oito e presenciei o nascimento das minhas quatro irmãs e depois dos sobrinhos, fora, os muitos casos na família e na igreja, depois de pastor; mas quando chegou a minha vez, estava despreparado. Estou dizendo isso, porque praticamente todos que hoje somos pais, passamos por isso, e vemos todos os solteiros e recém casados, nessa mesma fila. Agora tente espiar pela janela do tempo e dar uma bisbilhotada em Adão e Eva, encarando todas essas etapas, sozinhos, e tudo era a primeira vez que acontecia no mundo. Eva não teve pré-natal, nem clínica, nem médico para ligar ou ir e tirar as dúvidas; nem mesmo um livro para ler sobre o que estaria acontecendo dentro dela e por quanto tempo. Se ela estivesse preocupada, imaginemos Adão, todo perdidão! Para atenuar agora o seu sofrimento, quero lembrar-lhes, que apesar de tudo ali ser novidade, o sr. e a sra. Paradisiacos, eram mais eficientes e inteligentes, ou melhor, tinham melhor capacidade de aproveitar suas habilidades e os efeitos do pecado, não os haviam reduzido tanto quanto ao nível que estamos hoje. Mas muito mais importante do que tudo isso, é o fato de que eles não estavam e não foram abandonados à própria sorte. Eles ainda tinham bem firmes dentro de si, a comunhão com Deus e sabiam que o Senhor sempre estaria ao alcance de uma oração. Gosto muito de ler esse verso e ver a declaração de Eva, após o parto: “Alcancei do SENHOR um homem.” Com certeza ela tinha muito viva em sua memória a palavra de Deus dada a eles, sobre crescei e multiplicai e enchei a terra… O filho era uma prova da bênção e da fidelidade do Senhor Deus, que mesmo tendo que aplicar uma disciplina no casal, não os abandonaram entregues a si mesmos e nem cancelou as suas promessas. Já vi e ouvi muito coisa dolorosa de se lembrar que pais ou mães e familiares disseram quando do nascimento de uma criança, que ao invés de ser acolhida e bem-vinda, é ao contrário marcada com um estigma de maldição, ou declarado como um estorvo, um impedimento à liberdade e um peso para ser carregado. A primeira criança nascido nesse mundo, foi abençoada e foi aceita e recebida como um presente de Deus. Isso deve ser a norma para todos os nascimentos.

Obirgado Senhor pela vida e pelo valor que ela tem diante de ti. Somos obras de tuas mãos e a capacidade de gerarmos filhos e prova do teu amor e compaixão e sustentar as tuas promessas. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason