Retroceder, Nunca!

Meditação do dia 17/12/2018

 “E disse-lhe o servo: Se porventura não quiser seguir-me a mulher a esta terra, farei, pois, tornar o teu filho à terra donde saíste? E Abraão lhe disse: Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho.”  (Gn 24.5,6)

 Retroceder, Nunca – Pai Abraão tinha lá suas preocupações em relação ao filho Isaque, pois já era quase um quarentão; certamente um bom moço, trabalhador, obediente, o tipo de genro que toda mãe gostaria de ter; e naquele tempo, casamento também significava possibilidade de aumentar a riqueza da família e Isaque nesse sentido era um partidão, como filho único, herdeiro de fortuna grande suficiente para ser respeitado até pelos reis da região e trata-los com cortesia e fazer alianças. Não tenho dúvidas que alguns dos amigos de Abraão tenha proposto alguma aliança de paz e proteção mútua, selado com o casamento de alguma princesa com o solteirão mais cobiçado do Oriente Médio da época. Vendo sua idade avançando e que certas tentações deveriam ser evitadas, ele então resolveu agilizar o processo de encontrar uma esposa para o filho. Casar era preciso, mas casar com a pessoa certa era ainda mais importante, porque estava em vista as alianças celebradas e ratificadas entre Deus, Abraão e seu descendente, com promessas de grande explosão demográfica, para cumprir a demanda do propósito de Deus. Pai e filho e os mais chegados, como o mordomo Eliézer, sabiam do significado, importância e a reverencia que isso merecia e tinham disposição para serem fiéis em todo tempo. Mas um casamento com alguém alheio a essas alianças, minaria em pouco tempo o seu sentido, uma vez que os não cristãos ao nosso redor, como no caso deles lá, podem nos admirar, desejar ter a mesma firmeza de caráter e propósito e especialmente não sermos complacentes com o pecado e a impureza e desregramento sexual e matrimonial como é entre eles; assim, alguém de lá desse círculo, casar-se com alguém dos nossos é um grande achado, segurança e diferencial digno de orgulho; mas para o lado de cá, estará enfraquecendo as muralhas da proteção da aliança d fé, que protege a pessoa, a família e os filhos no futuro. É estatisticamente comprovado que filhos gerados dentro de uma aliança abençoada de um casamento legítimo, levado a efeito nos moldes de Deus, seguindo as prescrições de pureza e santidade, respeito e honra, tem sobre si um aro de proteção espiritual incomparavelmente forte e uma espécie de instinto de coesão quase inquebrável, que os filhos gerados fora de uma aliança, ou de forma infiel aos preceitos da Palavra de Deus. É uma baita mentira dos infernos, as afirmações da lassidão moral vigente no mundo e agora vastamente aceita na igreja, “que o amor é livre, se ambos são adultos e consentem, tudo é válido e o que importa mesmo é o amor.” Mesmo o contexto de I Corintios 13, estar se referindo aos dons espirituais no corpo de Cristo, quem ler ali, pode ver que as descrições e o caráter daquele tipo de amor, não tem comparação com o que se expõe por aí. Amor e paixão não são a mesma coisa; nem aqui e nem em marte! Romance e atração física também não são sinônimos. Para descrever a segurança de uma linhagem nascida sob aliança e outra fora da aliança de casamento, não tem nada comparável a figura citada por Craig Hill da proteção que oferecem, um castelo ou uma empilhamento de tijolos; numa situação de guerras e ataques ferozes, em qual dos dois você gostaria que seus filhos estivessem abrigados? Foi assim que Abraão fez seu servo jurar que faria da forma certa e mesmo em situações extremas, não era para Isaque se casar com moças locais e nem ser levado de volta para a terra das origens de Abraão. Isaque é tipo de Cristo, representante de Deus, Noivo e Senhor da igreja. Não é a igreja que é senhora de Cristo; Deus não fará concessões para a igreja, que se não for fiel à Cristo entrará nas bodas do mesmo modo. O que Abraão sabia, é que a outra ponta da aliança era sustentada por Deus e é esse lado que nunca quebra, nunca rompe, nunca falha! Quem propôs a aliança e os seus termos foi Deus; então se a moça não quiser vir, problema dela; a bênção está do lado de cá! Voltar atrás, nunca esteve nos planos. “E se não tiver outro jeito?” Existe isso com Deus, de algo não ter jeito? Se sua fé aceita uma tese dessas, me desculpe, mas ela está totalmente fora do esquadro!

 

Senhor, obrigado por tua fidelidade, que faz parte da tua essência e caráter. Não há ordens impossíveis de serem executadas e nem injustas ou mesmo que nos induza ao erro. Tu és santo, santo e santo, em tudo que fazes e nas tuas justas reivindicações. Oramos pelos relacionamentos familiares e os projetos de casamento entre os teus filhos que tem aliança contigo, para que perseverem e andem na luz e façam o que é certo, porque é certo e assim apropriem das bênçãos sem medidas que tens para os fiéis. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

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