Meditação do dia 19/02/2019
“E Isaque chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã;” (Gn 28.1)
Bênção sobre Bênção – Nossa proposta é meditar na Palavra de Deus, baseando-nos na história e na vida de pessoas que deixaram marcas significativas para nossa edificação. Por isso estamos trabalhando sobre a vida de Isaque, o patriarca filho de Abraão e pai de Jacó e Esaú; temos acompanhado em textos diários desde a promessa de seu nascimento e seus primeiros passos e já agora estamos numa fase bem adiantada, quando ele já está liberando seus filhos para assumirem seus postos e darem continuidade nas alianças que os levarão a formar uma grande nação e assim chegarem aos propósitos maiores e mais abrangentes de tudo que lhes foi destinado. Dos dois filhos, Isaque já sabe que apenas um seguirá dentro da linhagem da promessa e será nele que deverá concentrar sua atenção. Aqui, já podemos ver a capacidade de Isaque reconhecer na vida de Jacó, o potencial de ser uma bênção e fielmente andar nos caminhos da fé. Antes ele tentara por iniciativa própria imputar a bênção sobre Esaú, mas não deu certo e novas medidas se fizeram necessárias para prosseguir e evitar uma tragédia familiar já que Esaú não se conformara em receber uma bênção “genérica” e acirrara sua rivalidade contra o irmão e estava disposto até a se tornar fratricida. Rebeca pressentiu o perigo e sugeriu uma saída estratégica e foi acompanhada por Isaque que o chamou para uma conversa séria e transmitiu-lhe novamente a bênção e o enviou à terra da família de Rebeca, onde ele encontraria abrigo e poderia se casar dentro do ambiente de família e andar nas pisadas de Abraão e do próprio pai Isaque. Quando se pensa em futuro e em gerações que herdarão um legado, não se pode pensar nisso fora da esfera de casamento. Aqui temos que voltar a tocar na mesma tecla, da importância de seguir princípios eternos que foram estabelecidos para gerar segurança e paz interior. Tal qual em nossos dias, lá também, naquelas terras, a família também sofria ataques e os farrapos de imoralidade podiam ser vistos e sendo atrativos para mentes descomprometidas com valores espirituais, tal como acontecia com Esaú, que foi se envolvendo com a devassidão e as uniões mistas e reprováveis. Quando olhamos para o liberalismo moral e os padrões de família contemporâneos, à primeira vista dizemos que está muito ruim e muito difícil seguir firme nos moldes divinos. Como hoje, nossa sociedade e nossa mentalidade de época foge aos padrões, aliás, ela detesta padrão e configurações que não sejam as que permitam cada um ter o tipo de experiência que queira ter e as legislações vão sendo modificadas para acomodar tudo que não presta como se fosse bom e ideal e agindo irresponsavelmente, jogando para o futuro o peso das consequências dos atos inconsequentes de indivíduos, sobre uma vasta maioria que respeita o sagrado e o propósito firme, que permite viver em segurança. Sinto muito em dizer o quanto é lamentável, que muitas igrejas e líderes, acomodaram-se ao pecado da época e em nome de ministério aos socialmente excluídos e as minorias, abrem portas escancaradas à entrada de situações biblicamente reprováveis e nocivas. Alguém tem que gritar que pecado é pecado e ainda que precisamos amar os pecadores e acolhê-los, isso não pode ser feito baixando o nível das verdades doutrinárias cruciais do Evangelho da graça de Deus. Confundir propositalmente salvação do pecado, com salvação no pecado, é torcer as Escrituras para acomodar interesses espúrios.
Senhor, sobre tudo e sobre todos permaneces santo, justo e digno de todo louvor e honra. Amas a todos indistintamente, mas aborreces a iniquidade e o pecado e as tuas portas sempre estarão abertas para o arrependido e contrito que se converte de verdade. Queremos ser sal e luz numa geração corrompida e contaminada, socorre os teus fiéis que esperam forças de ti para seguirem as pisadas do mestre. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason