Rebeca, Irmã de Isaque?

Meditação do dia 19/03/2019 

 E perguntando-lhe os homens daquele lugar acerca de sua mulher, disse: É minha irmã; porque temia dizer: É minha mulher; para que porventura (dizia ele) não me matem os homens daquele lugar por amor de Rebeca; porque era formosa à vista.”  (Gn 26.7)

 Rebeca, Irmã de Isaque? – Já vimos esse filme e é uma trilogia; esse é o episódio 3 da saga dos hebreus, os dois primeiros foram estrelados por Abraão e Sara, o primeiro tendo como cenário, o Egito, com participação especial do Faraó. O episódio dois se passou em terras dos filisteus, com as estrelas originais, e Abimeleque, rei de Gerar como ator coadjuvante. Anos mais tarde vem a versão com um novo casal no papel principal, Isaque e Rebeca, seguindo o mesmo enredo e também um descendente do rei filisteu no papel secundário. Umas poucas variações aparecem, principalmente que desta vez a mocinha não foi levada pelo vilão para o seu palácio. Tudo acabou ficando num pseudo romance virtual do soberano gentio, que ao observar melhor percebeu que estava sendo levado a cometer um erro e que poderia acontecer algo desagradável tal qual houvera com um dos seus ancestral. Por que será que os mesmos erros se repetem nas gerações de uma mesma família? Já sabemos, alguns podem afirmar categoricamente que Abraão abrira legalidade espiritual com sua conduta e a maldição se instalou na sua linhagem. Outros poderão ser mais deterministas e jogar toda a responsabilidade sobre Isaque, que estando numa situação de pressão, agiu pelo instinto de preservação, optando pela solução mais simples, ainda que contrariasse sua fé e conduta. Uns não tão espiritualizados diriam que é foi medo puro e ela caiu da graça e agiu na carne; só isso e nada mais! De propósito, não vou entrar no jogo desta vez e apenas assistir de fora; não que eu queria ficar em cima do muro, pois afinal até isso tem uma boa explicação. Os mineiros dizem que ficam em cima do muro, não por indecisão, mas para ter uma melhor visão dos dois lados do conflito! (???). Eu quero fazer perguntas, que me levem a examinar bem a questão e até por ângulos que eu mesmo não tenha visto ainda. Não tenho dúvidas quanto à ser errado induzir os outros a erros, quer por informação errada proposital ou por falta de informação suficiente para um juízo perfeito. As vezes não pecamos por comissão, ou seja, por cometer determinados atos, mas por omissão. Há uma citação no Novo Testamento sobre isso: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg 4.17). O que nos faz admirar o absurdo da situação é o fato de ser pessoas de Deus, com vida exemplar e bom relacionamento com a oração e as práticas de disciplinas espirituais. Tanto Abraão, quanto Isaque tinham larga experiência de comunhão e conversas muito íntimas e pessoais com Deus; recebiam instruções e orientações muito nítidas e em todas as etapas de suas vidas, foram guardados e protegidos de forma muito evidente. As pessoas da vizinhança os tinham em grande estima e os reconheciam como pessoas de Deus. Agora, será que não temos tanto ou até mais iluminação espiritual do que eles? Temos uma revelação escrita completa, inspirada e clara sobre a vontade de Deus e os seus caminhos a serem vividos; temos uma revelação especial em Jesus Cristo e algo que eles nunca tiveram e nem imaginavam, um verdadeiro mistério reservado desde os tempos da eternidade e agora revelado nos termos da Nova Aliança. “O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.26,27). Na nova Aliança não apenas temos o Emanuel, Deus conosco, mas Cristo em nós. Isso é um nível de revelação e intimidade que eleva em muito o nosso nível de iluminação. Se entendemos que Abrão e Isaque não tinham desculpas para pisar na bola daquele jeito, temos que rever nossos conceitos de permissividade e descuidos com práticas biblicamente firmadas como pecado. Somos e temos muito maior responsabilidade. Só para não esquecermos: “E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lc 12.47,48).

 

 

Senhor, obrigado pela iluminação que a tua Palavra e o teu Espírito Santo lança em nossas vidas. Graças pela obra de libertação do poder do pecado, que não mais tem poder de controlar-nos. Na  cruz fomos crucificados, mortos e contigo sepultados para a velha vida e contigo ressuscitados para andarmos em novidade de vida e com a promessa de que o pecado não mais terá domínio sobre nós que não andamos mais segunda a carne, mas segundo o Espírito. Louvado seja o Senhor pela redenção completa disponível a cada de todos nós, em Cristo Jesus; é no nome dele que oramos, amém.

 

Pr Jason

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